Titulo: Nothing else matters
Imagine: Imagina que salvas o Klaus trocando de lugar com ele e após quase morreres ele confessa-se.
Avisos: Nenhum.
Há alguns anos atrás conheci a família Mikaelson quando me vieram pedir para realizar um feitiço que podia salvar a vida da irmã e depois desse episodio acabei criando amizade com eles que me acolheram quando mais precisei e até hoje nunca os abandonei. Aquele que me afeiçoei mais foi o Klaus, mas entendido por todos e nunca desejado por perto. Ele sempre me despertou uma certa curiosidade e com o continuar do tempo acabei por me apaixonar por ele.
Hoje havíamos combinado pintarmos juntos, mas ele nunca apareceu no atelier, na verdade ele não se encontrava em lado algum e ninguém o havia visto desde a visita da Camille. Era normal o Klaus desaparecer quando se sentia mais sufocado com o ambiente em casa, mas ele nunca faltava com a sua palavra muito menos quando se trata de arte.
Comecei a ficar preocupada, mas antes que os nervos tomassem conta de mim por completo realizei um feitiço de localização e sai correndo alertando o resto da família sobre o meu destino. Quando cheguei ao lugar e entrei sem cerimónia fiquei horrorizada ao encontrar o Klaus preso numas madeiras sangrando e cheio de verbena. (Cena na descrição)
Era algo que realmente fazia o meu coração arder e sem pensar duas vezes lancei um feitiço que nos trocou de lugar transportando o Klaus de volta para a mansão enquanto eu tomava o seu lugar presa nas correntes que se ligavam a um tronco de madeira.
Duas horas se passaram e com a tortura que a vampira me fazia, zangada por ter tirado dali o seu brinquedo favorito, ia ficando fraca a cada minuto que passava. Os meus sentidos começavam a desaparecer, mas antes de desmaiar totalmente ouvi a porta a rebentar seguido de um grito.
- (T/N)! – O Klaus havia voltado por mim... E com este pensamento apaguei completamente.
Quando voltei a acordar já não estava mais naquele lugar horrível, haviam me trazido de volta para a mansão e ao observar o ambiente em volta encontrei o Klaus dormindo com a cabeça na cama mesmo ao meu lado. Provavelmente estava cansado de tudo o que havia acontecido durante o dia e não fazia intenção de acordá-lo, mas quando me mexi para ficar mais direita a sua cabeça disparou. Uns olhos azuis, contento um enorme medo, encaravam-me.
- K-klaus, estou contente por ver que estás bem. – Sorri, mas a sua careta não desapareceu.
- O que é que raio tinhas na cabeça para fazeres aquilo. – Ele retorquiu por entre dentes.
- Eu...Tu estavas a sofrer! Só q-queria ajudar-te. IDIOTA! – Acabei já gritando à beira de lágrimas.
- (T/N)... - O Klaus murmurou baixando a cabeça. Ele parecia encontrar-se numa pequena batalha interna, mas acabou por me voltar a encarar. – Desculpa, mas eu não posso perder-te...Eu amo-te (T/N).
Eu encarei-o completamente chocada tentando processar as palavras que ele acabara de dizer. Nesses segundos de silêncio as suas bochechas adquiriram um tom rosado e os seus olhos espelharam medo. A minha mente continuou em branco e a única reação que consegui ter às suas palavras foi puxar o seu rosto na minha direção plantando os meus lábios nos seus num beijo doce e apaixonado.
O Klaus correspondeu num piscar de olhos pondo uma das suas mãos no meu pescoço tirando todo o meu folego fazendo-nos separar pelo ar. Ambos com um sorriso estupido no rosto.
- Eu também te amo Klaus, mas não te escapas tão facilmente da nossa aula de arte.
- Nem me atrevo a pensar nisso. O que está combinado fica combinado. – Ele disse sorrindo com malicia.
Demos o dia por terminado e a nossa aula de arte acabou sendo remarcada para outra ocasião, mas isso não me importou. Nada mais importa desde que possa estar com ele.
Beijos Doces.