Dante : A história de um assa...

By Anne_SantanaOF

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Ela só queria chegar em seu bloquinho de alvenaria do outro lado da cidade e descansar ouvindo um bom jazz, e... More

E s c l a m e n t o
Prólogo
Patrões nada confiáveis.
O crime compensa
A barraca dos salgados
Ela é intrigante demais
Assassino sequestrador
Péssimo sequestrador
Olhares
Minha diarista
Vestida para jantar
Seja minha
Dele? Não sei...
#maratona
Um pouco ansioso
Meu coração se mudou
Estraguei tudo?
Mentiras e Planos
Magoada
Situação inusitada
Chinelo X9
Provocante
Ele não vai me seduzir!
Plano iniciado
Completa
Minha esposa!
Salvador improvável
Ela me ama...?
Amor incondicional
Conversas
Não sei amar direito
Os refugiados
Exposta
Reconciliação
Casada?
Corre!
Desolado
Bebê
Ironia
Susto e Surpresa
Minha esposa e um bebê
Brilhante
A última cartada
Família
Destino dos inimigos
Desejos
Será hoje
Audácia
Luta sangrenta
Imprevisto
Amor de verdade
Bônus
Pedidos e Respostas
Sim!
É menin...
Sentimentalismo e Compras
Casei com uma terrorista
Algumas verdades reveladas
Um cochilo de cinco minutinhos?
Dúvidas
Demissões?... Amassos... Calcinha...
Personificação da minha felicidade
Enfim!
Quem eu sou.
Epílogo

Liberdade?

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By Anne_SantanaOF

16 de julho de 2017
19:15hrs

Daisy

Ouvi-lo dizer isso, tão sério e verdadeiramente sincero, faz meu coração acelerar e a certeza do meu amor por ele se concretizar. Seus olhos brilham e eu queria muito beijá-lo agora, tocar seu corpo e deixar ele tocar o meu. Ele volta a prestar atenção à estrada mas ainda segurando minha mão junto ao seu peito.

Me sinto também arrependida por ter o ignorado durante todo o dia. É seu aniversário...e ele não me disse nada. Não fiz seu café da manhã com boas intenções mas ele acredita que sim e ainda disse que foi muito importante. Nossa, como me sinto mal por ter agido assim.

Aperto sua mão e penso em algo que eu possa fazer para me redimir. Eu não tenho como lhe comprar um presente, não sei o que vou fazer.

_Chegamos.

Acordo de meu devaneio ao ouvir sua voz. Eu amo sua voz.

_É bom saber disso.

A merda! Eu verbalizei isso? Help God! Dê-me um filtro, Jesus! Dante ri tirando o cinto. Faço o mesmo ainda constrangida, me preparo para abrir a porta mais sou interrompida.

_Fica, vou abrir a porta pra você.

Coro. Ele dá a volta no carro e abre minha porta. Uau, que cavalheiro. Ponho uma perna para fora segurando em sua mão, o vestido sobe até quase aparecer minha calcinha. Droga, me arrependi de usar esse vestido no momento em que o pus. Nunca usei algo assim, eu quase nunca uso vestido ou saltos. E agora sei exatamente porque. Dante rosna me puxando.

_Mas que inferno de vestido.

Concordo mas agora não tem jeito. Me equilibro nos saltos segurando nos braços musculosos desse homem raivoso.

_Você nunca mais vai usar isso, nunca mais.

O ignoro e olho para onde estamos. Nossa, é lindo aqui. Árvores projetadas e bem alinhadas fazem um caminho largo até a entrada de um restaurante muito requintado porém com um aspecto reconfortante. Em letras douradas caprichadas lê-se: Alaim Eélo. Analiso tudo e concluo que seja bem intimista mesmo. Luzes de papel iluminam charmosamente a lugar todo. Não há muitos carros nem se ouve barulhos que não o das árvores agitadas pelo vento gélido. Sou abraçada e um sussurro me faz arrepiar.

_Você gostou?

Suspiro confirmando. Me lembro que queria abraçá-lo então o faço. Passo meus braços pela sua cintura e aperto pondo a cabeça em seu peito. Ouço o som frenético de seu coração e isso é o bastante para o meu próprio se acelerar.

_Parabéns, querido. Desejo muito que você seja feliz e que viva por muito, muito tempo. É de todo o coração, eu juro.--Beijo meu polegar e o pressiono em seus lábios macios. Dante me esmaga com seu abraço e dizima a distância entre nossas bocas.

_Obrigado. Mas eu ainda lembro que tinha um beijo nesse desejo, baby.--Sorrio encarando o aro verde metálico que se mistura ao castanho de suas íris. Encurto ainda mais a distância e o beijo lentamente. Sou guiada pela excitação do momento e passo minha língua em seu lábio inferior mas não fecho os olhos. Mas Dante está com os dele fechados e respirando irregularmente. Gosto de vê-lo assim, entregue a mim. Termino e espero ele me encarar. Pupilas dilatadas. Um olhar muito predatório e...e apaixonado? Não, Dante não é capaz disso.--Você é tão boa nisso.

_Nisso o quê?

_Me render.

Engulo em seco e não tenho coragem de encará-lo agora. Olho para a entrada do restaurante e digo.

_Aqui é lindo. Parece ser tão natural.

_É exatamente isso.--Frazo o cenho.--É exclusivamente para vegetarianos e veganos.

_Ah.

_Vamos entrar.

Seguimos de mãos dadas até as portas envidraçadas do lugar. Por dentro é mais lindo ainda. Mesas transparentes estrategicamente posicionadas no salão para garantir certa privacidade, pequenos lustres no teto, cadeiras vermelhas acolchoadas, e mas ao fundo umas cabines separadas como blocos com mesa e cadeiras também. Resumindo, tudo muito singular e bonito.

_Por aqui.

Dante para com uma moça loira vestida de terno atrás de um balcão.

_Boa noite, senhores.

_Boa noite.--Sorrio ao responder.

_Boa noite.-- Dante mostrar um cartão a moça sorrir.

_Sejam bem vindos.

Sem mais uma palavra ele me guia até uma das cabines ao fundo. As poucas pessoas que estão aqui nem parecem nos notar. Estão concentradas demais em suas respectivas conversas. Gostei disso. Puxa uma cadeira e eu, um pouco envergonhada, me sento. Muito confortável mesmo. Já sentado a minha frente eu aproveito para contemplá-lo melhor. Cabelos em desalinho, a camisa social preta dobrada até os antebraços favorecem o tom da pele a as tatuagens intrínsecas. Expressão facial relaxada e serena. Solto um suspiro. Ele sorrir com malícia.

_Fique a vontade.--Meu rosto esquenta. Desvio o olhar. Suas mãos alcançam as minhas por cima da mesa.--Pode olhar sem se constranger. Eu sou seu.--Arregalo os olhos sentindo meu coração retumbar nos ouvidos. Santo Deus! Ele disse que é meu?--Sou. E você é minha, só minha.--Isso eu não posso negar.--Para sempre.--Essas últimas palavras me arrepiam, não sei se é por causa da forma na qual ele disse, sério e veemente, ou se é por me dar conta da enormidade da sentença.

_Boa noite.

Um senhor de cabelos grisalhos nos interrompe suavemente e põe copos com água e umas forminhas com alguma coisa. Em seguida pergunta.

_O que vão jantar?

Fico confusa. Não era pra ter um menu ou cardápio aqui? Como vou saber o que tem? Fico aflita e busco socorro em Dante, este sorrir minimamente.

_A especialidade da casa.

_Sim senhor.

_A senhora também, eu creio?

_Ela também.

O homem se vai e eu me seguro para não perguntar qual é a especialidade da casa.

_Relaxe, é apenas sopa, ravioli de queijo e sorvete.

_Ah.

Parece que é só o que eu sei dizer hoje.

_Costuma vir sempre aqui?

_menos do que eu gostaria, certamente.

Bebo minha água.

_Por causa do trabalho?

_Também.--Acho que ele não quer conversar.--Eu tenho uma notícia deveras importante para te dar.--Tem toda minha atenção agora.

_Qual?

_Só posso lhe contar depois do jantar, baby.

Vou morrer de curiosidade. Abaixo mais o vestido.

_Não pode me contar agora?

_Não. Mas quero te dar algo.--Dante enfia a mão no bolso e a mantém fechada em cima da mesa.

_O que é?--Tento ver mas não dá.

_É só algo pra você lembrar de mim sempre.--Ele abre a mão e na palma está um aro dourado e fino. Franzo o cenho.

_É um anel?

_É sim.--Pega minha mão esquerda e enfia o aro dourado no meu anelar.--Gostou?

Trago a mão para mais perto afim de analisar melhor o anel. É fino e delicado, parece ser bordado com infinitos traçinhos mais finos ainda. Muito bonito e elegante.

_É muito bonito. Mas por que me deu? É um pouquinho pesado, é ouro?--Pergunto ainda confusa. Dante sorrir.

_Não importa, é seu.--Sinto seus lábios no dedo onde está o anel e uma expressão de pura satisfação em seu rosto. Não entendo.

_Eu acho que não posso aceitar...-- Sua expressão muda de repente, fica nublada. Continuo.--Digo, o aniversário é seu, não tem porque me presentear.--Falo baixinho um pouco intimidada com seu olhar perigoso. Engulo em seco.

_Eu quero te dar e você só precisa aceitar. Por favor?--Acho tudo muito estranho mas, pela maneira como está falando, sei que ele está a ponto de se irritar profundamente então apenas assinto. Ele volta a sorrir.--Ótimo. Ficou perfeito no seu dedo.

_É lindo. Obrigada.--Agradeço.

Conversamos o jantar inteiro sobre coisas aleatórias, Dante estava muito feliz e sorria a todo o estante. Apesar da desconfiança que estava me rondando a mente eu me permiti aproveitar sua companhia tão agradável. A cada sorriso, toque ou palavra de carinho destinados a mim meu coração transbordava de amor incondicional por ele.
O jantar estava quese no fim quando Dante me surpreendeu.

_Está livre.

_O quê?

_Está livre, Daisy. Não é mais minha prisioneira. Não precisa esperar os três meses. Você está livre.

O mundo para.

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