I (don't) Need a Hero!

Door MyDearCherry

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Imagine como seria perder o emprego, encontrar o bilionário Tony Stark conversando amigavelmente com sua mãe... Meer

Notas Iniciais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Bônus

Capítulo 33

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Door MyDearCherry


6h. O despertador tocou impiedosamente, como fazia todos os dias. Levantei, sentindo o peso de meu corpo arrastando-se pelo chão. Após estar vestida, com o cabelo decente para sair na rua e de ter tomado café, saí rua afora a caminho do colégio.

Apesar de não ter dormido nada na noite anterior, não sentia sono, apenas cansaço físico, o corpo pesado.

Cheguei no colégio e percebi uma grande agitação nos corredores. Sem entender nada, fui até meu armário como todos os dias, não dando muita importância para a algazarra a meu redor.

— Bom dia, Lena. – Disse Sofia, chegando ao meu lado.

— Bom dia. Que bagunça toda é essa?

— Não ficou sabendo? Parece que o pai do Tyler Watson foi atacado por uma gangue e desapareceu! A galera tá falando que ele foi sequestrado, mas até agora ninguém ligou pedindo resgate.

Sequestrado? Essa história me cheirava a outra coisa...

Passei a manhã relutando contra a tentação de dormir nas aulas, enquanto me esforçava para manter o foco. As aulas se arrastavam uma após a outra, e nada do que os professores diziam parecia fazer sentido. Eu realmente precisava dormir.

Sofia iria para a Itália nesse mesmo dia, pois a confusão de sua família parecia ter cessado, e ela finalmente poderia voltar para seus passeios e seus crushs italianos loiros de olhos azuis. Esse foi o assunto durante toda a aula.

Quando cheguei na empresa, havia gente andando para todo lado.

— Hoje é dia... – Falei para mim mesma, sentindo que a movimentação parecia me perseguir.

Fui para minha sala, esquivando-me de funcionários apressados que andavam com tablets, pastas e grandes montes de papel. Assim que fechei a porta de minha sala, lembrei do que diziam a respeito do garoto de meu colégio. Eu tinha certeza de que havia sido obra daquela gangue. Estava separando alguns arquivos, quando bateram na porta.

— O Sr. Stark pediu os arquivos sobre o ataque do dia 15... – Disse Peter, abrindo a porta.

Sem responder, peguei a pasta com os documentos e estiquei o braço para entregar a ele. Peter veio até a mesa, pegou a papelada e ia saindo, quando parou e virou-se para mim, perguntando:

— Helena, qual é o problema?

— Problema nenhum. – Respondi, sem olhar para ele.

— Para, Helena.

Olhei para ele, séria. Não estava com cabeça para discutir. Peter encostou a porta e continuou, aproximando-se novamente de minha mesa:

— Tava tudo indo tão bem! A gente tava trabalhando junto, e agora que finalmente resolveram agir no caso, você tá estranha. Eu não tô entendendo.

— Você conseguiu o que queria. Pode parar de fingimento agora. – Respondi, seca.

— O quê? Como assim?

— Para de se fazer de tonto, Peter! Deu certo. Você conseguiu chegar onde queria. Vai logo e para de ser falso! – Irritei-me.

— Falso? Por que eu seria falso com você? – Ele realmente parecia confuso.

— Continua fingindo que não entende, não é?

— Eu realmente não tô entendendo mais nada, Helena! Você se fecha do nada! Fica brava comigo e eu nem sei por quê! Eu nunca sei!

— É, Peter. Você nunca sabe de nada. – Ironizei, brava.

— Lógico que não! Você nunca me deixa saber! Tudo o que sei sobre você tive que descobrir por mim mesmo!

— "Tudo" o que sabe? Você não sabe nada sobre mim!

— Eu posso não saber tudo, Helena. Posso não saber seus segredos ou o que se passa aí dentro. Mas eu sei algumas coisas sobre você, sim.

Balancei a cabeça negativamente, olhando para o lado.

— Eu sei que você fica mexendo no pingente da sua correntinha quando tá nervosa. Sei que se inspira no Sr. Stark porque antes de ser um herói ou um bilionário, ele é um inventor e nunca se acomodou no que faz, sempre buscou saber mais. Sei que suas bochechas ficam rosadas quando você recebe um elogio, e que você geralmente não sabe como reagir. Sei que você desvia o olhar quando esconde algo, porque não aguenta mentir olhando nos olhos de alguém. Eu sei que você é linda, Helena, e tem um caráter incrível, mas que tenta esconder quem é por insegurança, porque acha que não é boa o suficiente. Mas você é.

Olhei para ele, perplexa. Ele havia reparado em todas essas coisas? Eu estava confusa, agindo na defensiva.

— Isso não significa nada.

— Ah não? Bom, talvez eu realmente não saiba nada sobre você, não é? Talvez o cara da lanchonete te conheça bem melhor que eu. Talvez seja por isso que você tem me evitado tanto.

— O quê? Que cara da lanchonete?

— O loiro que estava com você e uma garota ontem. Que pegou na sua mão.

— Charlie é meu amigo, Peter. Isso não tem nada a ver com ele.

— Não tem como saber, não é? Eu não sei nada sobre você. – Ironizou ele, irritado.

Sentindo o sangue subir, exclamei:

— Para com isso! Você não me conhece, Peter! Não sabe nada da minha vida, não sabe pelo que eu passo! Você não tem o direito de falar assim de mim!

— Então por que você não fala? Hein? Me fala o que você tanto esconde, Helena! Me fala! O que pode ser tão ruim na sua vida a ponto de te fazer ser assim tão fria? – Ele já estava quase gritando, nervoso.

— Você quer mesmo saber? Ótimo! A minha mãe tá com câncer e ontem eu recebi a notícia de que o tumor se espalhou pelo corpo! Ela tem pouquíssimo tempo de vida! A minha mãe tá morrendo! Ela tá morrendo e eu não posso fazer nada! – Gritei.

Eu já estava segurando as lágrimas. Peter olhava para mim sem reação.

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