New security ❄ Im Jaebum

By yOverthrow

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Nalu Holyn Wright é uma garota mais que astuta. Filha do tão reconhecido prefeito da cidade e ainda no início... More

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Qual o desafio?

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- Se não quer responder, apenas diga que prefere um desafio - disse, sem me deixar abalar.

Óbvio que eu desejava saber seu nome, mas obrigá-lo a tal ponto estava totalmente fora de mim.

- Não sei se escolher desafio é uma coisa segura a se fazer, quando a pessoa que irá me desafiar é você.

Revirei meus olhos e cruzei meus braços. O frio estava começando a surgir aos poucos.

- Vou levar esse seu comentário como um elogio. Então, quer o desafio ou não?

Alguns segundos se passaram, e ele disse, com um pequeno sorriso nos lábios:

- Eu deveria ter pensando que essa seria a primeira pergunta que você iria me fazer, caso ganhasse.

- Para ser sincera, essa era a segunda - dei de ombros, ainda de braços cruzados. - Mas fiquei com medo de não conseguir acertar mais outra bola e perder a chance de saber ao menos isso.

- Por que descobrir meu nome é tão importante pra você? - erguendo uma sobrancelha, ele perguntou.

Ao perguntar isso, pensei em varias respostas possíveis para dar-lhe. No entanto, todas eram falsas demais, como se fossem apenas desculpas idiotas, tentando mascarar minha curiosidade. Por isso, ao invés de tentar agir como uma garota insensível, eu apenas fui sincera.

- Porque é frustante olhar nos seus olhos e não saber de nada. Você sabe tudo sobre mim, mas quando eu olho pra você... tudo o que vejo é o rosto de alguém que eu desconheço, e odeio essa sensação. Ela é triste.

Não saber de nada sobre ele... para mim, isso significava que a qualquer momento ele poderia ir embora e me deixar sozinha. Significava que ele poderia simplesmente seguir em frente com o meu passado, enquanto eu sequer sabia seu nome. Enquanto eu ficava apenas com as lembranças, que embora importantes, não seriam capaz de me fazer achá-lo uma outra vez. Isso me desesperava.

Mais alguns segundos se passaram, e antes que eu voltasse a falar outra vez, ele disse:

- Você não precisa saber meu nome para me conhecer.

- Tem razão, mas preciso saber seu nome pra conseguir conversar com você de igual para igual.

- Tem certeza que isso não é apenas uma tentava de conseguir me achar nas redes sociais? - provocou.

Soltei uma risada descrente.

- Poxa vida amigão, você acabou de estragar meu plano infalível! Como adivinhou? Era exatamente isso o que eu iria fazer! - ironizei, com uma voz inocente.

Meu segurança soltou uma leve gargalhada e, naquele momento, eu não consegui evitar o sorriso bobo que saiu de meus lábios. Até quando fazia coisas simples como essa, ele parecia incrivelmente apresentável. Parecia incrivelmente belo e... espera, o que diabos eu estava falando agora?

- Tudo que posso dizer é que sou um ótimo adivinha.

- Se é tão bom assim, porque não tentou ganhar a vida jogando?

- Porque fui expulso de todos os bares e casas de jogos possíveis.

- Por ser bom demais?

Outra leve gargalhada.

- Não mesmo.

- Então por que?

- Não sou perfeito igual você, Nalu. Fui expulso por eu ser um péssimo jogador. Nem roubar direito eu sabia. Mas ainda assim eu gostava bastante de jogar, então continuava tentando, até que se cansaram de mim.

- Isso é tão...

- Triste? - ele murmurou e eu acenei, surpresa. - Não fique com pena de mim por algo assim. Isso não foi triste. Na verdade, me fez ser a pessoa quem sou hoje.

- Um segurança carrancudo com aparentes quase noventa anos de idade que leva tudo a sério e não se permite relaxar nem mesmo quando possui a oportunidade? - provoquei.

Dando um passo rápido para frente e ficando a centímetros de mim, ele respondeu, com um sorriso nos lábios:

- Um segurança carrancudo que não se deixa enganar pela garota esperta que precisa proteger todos os dias e dá o seu melhor, mesmo que isso signifique fazê-la sair sempre do sério. Mesmo que isso signifique fazê-la pensar que sou um idiota. Mesmo que isso signifique não sentir nada - falou.

Desde a primeira vez que nossos olhos se encontraram no escritório do papai, junto a todos outros momentos seguidos... de alguma forma, eu meio que sentia como tudo iria terminar: eu me apegando a uma pessoa que logo precisaria ir embora de uma forma ou outra. Eu começando a gostar de um pessoa, que talvez não sentisse o mesmo por mim. Eu me iludindo.

- Sabe... as vezes é divertido estar com você - falei, sorrindo.

Sempre achei que o motivo das minhas atitudes irresponsáveis e meus atos imprudentes ao lado do meu segurança fossem unicamente pelo fato de eu ser uma cabeça dura irritante. Mas não era. O único motivo verdadeiro para eu agir sempre como uma criança mimada, era somente porque eu sabia que se me aproximasse demais dele... se o deixasse chegar perto das minhas feridas e inseguranças... eu iria acabar me apegando a isso. Ao seu sorriso. Ao seu modo irritante se ser. Ao seu temperamento sempre inconstante, porém centrado. Ao seu "eu" verdadeira

- Pensei que me odiasse - ele falou, olhando nos meus olhos.

Tão próximos um do outro... será que ele estava se dando conta disso?

- Fui tão idiota assim? - eu perguntei, sem saber ao certo o que falar.

O frio começando a me fazer tremer um pouco mais, ou talvez fosse meu nervosismo, dado originalmente por meu segurança.

- Digamos que você me disse coisas que nenhuma outra garota tinha dito antes. - falou, calmo. - E isso me fez pensar no quanto você mudou.

- É claro que mudei, amigão. Isso acontece constantemente com as pessoas. Faz parte da natureza humana.

Sorrindo, seus olhos foram de encontro a enorme janela de vidro, mas logo voltarem para mim.

- Acho que ainda não entendeu onde estou querendo chegar.

- Então me explique - pedi.

Meu segurança encarou o bracelete em minha mão, assim como no dia anterior. Note um pequeno brilho surgir diante de seus olhos sempre inexpressivos continuei encarando-o.

- Você vive me dizendo que não sabe nada sobre mim, Nalu, e talvez seja verdade, mas isso não quer dizer que você não me conhece. Ou que nunca me viu antes - explicou, mas ainda assim, eu não conseguia entender onde exatamente ele desejava chegar. - Por acaso fui tão insignificante assim na sua vida ao ponto de não conseguir mais se recordar de mim?

Por acaso fui tão insignificante assim na sua vida ao ponto de você não conseguir mais se recordar de mim?, repeti sua frase mentalmente, sem conseguir entender exatamente onde ele queria chegar.

Por acaso eu já o conhecia?

- Sobre o você que está falando? - eu perguntei, confusa.

- Não importa. Qual o desafio?

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me desculpem a demora pra atualizar, bloqueio criativo é uma droga. mesmo que eu quisesse escrever o capitulo de tal forma, eu não estava me sentindo bem com o rumo que tava tomando, então nada me agradava. por isso, refiz o capitulo varias e varias vezes até ficar de um modo que eu considerei "bom", para vocês lerem. além disso, vou tentar manter as atualizações aqui mais frequentes e espero do fundo do meu coraçãozinho que não desistam da fic!!! eu te amo vcs. desculpem qualquer errinho. ❤️

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