Meu Dominador Chefe

By lhell_

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Assim que termina sua faculdade, Elizabeth Sullivan se vê tentada a novas oportunidades em seu ramo. Para pro... More

Recado
Vaga De Emprego.
Estranho E Confuso.
Pesquisas Surpresas.
Dono Dos Sonhos.
Comandante Prepotente.
Sonhos Inapropriados.
Arrogante Sexy E Os Vestidos.
Amostra Grátis.
Mudanças De Comportamento.
Perseguição?
Um Por Cento.
Aproveitando O Momento.
Fugitiva.
Cuidados.
Negociações Prazerosas.
Café Da manhã.
Tarde Frustrante.
Convidada Inesperada.
Diversão E Acidente.
Brigas E Auto-controle.
Castigada.
Uma Chance Baunilha.
Protegendo A Propriedade.
Curiosidades.
Menina Levada.
Dor Em Junção Ao Prazer.
Nível De Bebida Alterado.
Coração Psicótico.
Preso Em Culpa.
Misturas Complicadas.
Conversas Na Tela.
Apenas Contrato?
Telefone Indisponível.
Viagem Ao Refúgio.
Lembranças Amargas.
Envolto A Escuridão.
Prosseguir Ou Não?
A Bênção De Elvis.
Prólogo - Bônus.

Casados E Insaciáveis.

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By lhell_

Mecho em minhas mãos na tentativa de controlar meu nervosismo e ansiedade olhando a janela fora do estabelecimento. O lugar estava calmo para uma quinta-feira, havia poucos fregueses comendo de seu café da manhã matinal. Rodando o café devagar, sopro de leve espantando o frio de minhas mãos observando o ar quente sair da xícara.

— Eliza. — Levanto minha cabeça para Louis que me encara amargamente se sentando na cadeira a minha frente. — Quando ligou para Katheryn avisando que estava casada em Vegas tive que processar o que realmente estava acontecendo.

— Bom dia pra você também. — Paro de mexer no café tomando um gole que desce quente pela garganta dando um pequeno choque em meu corpo numa espécie de despertamento sobre o frio que fazia.

— Quando chegou de viagem?

— Terça, Harry está resolvendo algumas coisas na empresa para voltarmos a Boston amanhã.

— Porque não foi em casa quando eu estava? Sabia que estava trabalhando e mesmo assim foi visitar nossa mãe e Mark...

— Acho que sua expressão e a maneira como está dialogando comigo responde sua pergunta não é mesmo? — Soltando um suspiro pesado Louis ajeita sua jaqueta sobre o corpo. — Não vim aqui para tacar sete pedras em mim e dizer que estou errada.

— Mas você está, sabe que este casamento não irá dar certo.

— Não deveria julga-lo tanto. —Mantenho minha voz neutra apesar de meus neurônios indicarem irritação em minha pronúncia. — Você não sabe pelo o que ele passou. — Abaixo o tom de minha voz o encarando

— E você sabe? — Louis rebate sem intimidade me observando veemente — O que sabe sobre seu querido matador de crianças e destruidor de vida de garotas? — Não aguento e começo a rir mordendo meus lábios negando, tomo mais um gole do café que se esfriava rapidamente. — O que há de tão engraçado nisso? — Louis me repreende sério franzindo sua testa.

— Ela não te contou nada, não é mesmo?

— Ela?

— Alisha. — Respondo friamente. —Provavelmente não fizeram nem exames nela para saber do tal bebê.

— Pra que se a criança estava...

— Morta? — Completo sua frase recebendo uma mensagem no celular, mas decido ignorar. — Não havia criança. Sua irmã estava tão alucinada que fez este teatro para ter Harry ao lado dela. Styles sofreu com isso, sofreu com a perda de uma suposta criança que nem existia em seu ventre. Quem você acha que bancava os custos dela no hospital? O melhor quarto, o melhor tratamento... E os enfermeiros sempre diziam a nós que todos eram tratados daquele jeito. Nossa renda era baixa para aquele tratamento todo. Harry estava pagando por ela, até Alisha fugir e desaparecer. Mas adivinha, mesmo assim, ele gastou mais dinheiro para encontra-la preocupado com a saúde dela. Ele pode ter errado, mas nunca se mostrou um ser desprezível a este ponto.

— Não acredito que está o protegendo depois de tudo. Eu vi as marcas em seu corpo, o que ele é capaz de fazer! Você mal o conhece Eliza! — Louis extrapola aumentando sua voz fazendo com que os outros clientes nos olhem curiosos. — O que sabe sobre o passado dele? Ou quantas garotas podem ter sido...

— O conheço bem o suficiente para saber que seu monstruoso passado não precisa vir à tona, que não preciso bancar a psicóloga de um homem, que só quer esquecer tudo o que ele passou na adolescência com a mãe dele. — Respiro fundo controlando minha língua antes que acabaria falando por demais. — O passado não é necessário ressurgir, ele escolheu passar o presente e o futuro ao meu lado, assim como o escolhi. Não estou pedindo sua benção Louis, apenas vim para dizer que me casei e estou muito feliz com minha escolha. — Deixo o dinheiro em cima da mesa me levantando.

— Espere. — Segurando meu braço olho para Louis que respira fundo como se estivesse soltando um peso de suas costas. — Me desculpe.

— Tudo bem. — Sorri singela e Louis se levanta me dando um abraço forte.

— Todos estão seguindo em frente, não vou te impedir de fazer o mesmo. — Retribuo seu abraço sorrindo sentindo todos os meus nervos, medos e tensões se dissiparem. — Não estou dizendo que será fácil engolir, mas se ele te faz feliz...

— Obrigada. — Nos separamos e ajeito a touca em sua cabeça o fazendo rir. — Isso é muito importante pra mim.

— Percebi. — Louis sorri negando apontando pra fora. — Tenho que ir trabalhar ou serei despedido, ao contrário de certas pessoas eu tenho que manter um serviço. — Franzo a testa batendo em seu braço saindo do estabelecimento, rimos.

— Eu estou trabalhando, junto com Liam. Tecnicamente estou só pelo notebook, mas mesmo assim não deixo de trabalhar.

— E o... Como Liam o chama mesmo? Sr. Poderoso, deixou? — Ri cruzando os braços sobre meu corpo me mantendo aquecida.

— Este é outro assunto para se tratar mais tarde. — Pisco para ele parando em frente ao carro. — Viajarei amanhã de volta.

— Então, acho que isso é uma despedida.

— Pode se dizer que sim. — Puxando-me para um abraço retribuo automaticamente. — Até Tomlinson.

— Até Sullivan. — Entrando em seu carro, Louis dá a partida me deixando só. Andando pela calçada pego o celular de meu bolso visualizando a mensagem.

De: Harry Styles

Para: Elizabeth Sullivan

Vá para o departamento de Lingerie.

O que?

— Sra. Styles.

— Tristan?. — Me viro para trás vendo um sorriso torto em seus lábios. — O Sr. Styles me pediu para buscá-la.

— Okay. — O encaro meio incerta o seguindo até o carro. — Desde quando está aqui?

— Não faz muito tempo. — Assenti em concordância.

Não demora muito e logo estamos em frente á uma loja com vários manequins seminus. Adentrando a loja sou rapidamente notada pelo os olhares das vendedoras que me olham de cima embaixo vindo três ao meu encontro rapidamente.

— Diria que preto.

— Rendas

— Seu corpo é lindo será fácil achar algo que lhe agrade. — Olho para elas que me encaram em expectativa me fazendo erguer uma sobrancelha confusa.

— Vermelho fica melhor nela.

— O que significa isso? — Sorri olhando para Harry que traz dois conjuntos de lingeries muito sexys me fazendo rir. — Não irei usar isso.

— Não se preocupe, logo estará fora de seu corpo. — Abaixo minha cabeça envergonhada das mulheres o ter escutado, negando. Levantando minha cabeça sigo em sua direção tirando as peças de sua mão. — Quero ver como ficará em seu corpo, experimente.

— Se logo não o usarei depois, eu poderia muito bem estar sem lingerie debaixo da roupa para te ajudar, o que acha? — Mordendo seus lábios Harry se aproxima de meu corpo.

— Que tipo de mostro eu criei?

— O tipo, insaciável. — Dou um leve beijo em seus lábios provocando passando por ele indo direto ao provador de roupas. Ao contrário das outras lojas o provador ficava numa área especifica afastado de todos, como se fosse uma sala protegida de olhares intolerantes de outros clientes. — Porque estamos numa loja de lingerie?

— Não estraga a surpresa, Sra. Styles. Apenas faça o que te pedi. — Reviro os olhos terminando de colocar o sutiã saindo do provador. Do lado de fora não havia ninguém, apenas Harry sentado no estofado de frente a minha cabine. — Não.

— Não? — Negando, ele sai voltando com um corselet vinho escuro com detalhes pretos por ele todo com uma calcinha quase que da mesma tonalidade. — O que está querendo, Sr. Styles?

— Experimente. — Curiosa de seu mistério pego as peças entrando novamente na cabine fechando a porta. — Pronta? — Me atrapalho colocando o corselet encaixando no fecho. Subo de uma vez o zíper vendo o resultado final.

Eu estava... Sexy? Ri com meu pensamento destrancando a porta feliz com o resultado.

— Será este. — Sorrindo orgulhoso de sua escolha, Harry dedilha a peça com seus dedos passando levemente sobre o tecido. — Só usará quando eu mandar.

— Okay. — Sorri.

— Eu te amo. — Me beija. correspondo intensamente, respondendo aos seus comandos, nos separando por falta de ar.

— Eu te amo, Sr. Controlador. — Me viro de costas recebendo um tapa na bunda e o olho repreendendo voltando ao provador.

— Quantos apelidos você tem para mim? — Ouço sua risada me fazendo sorrir de lado enquanto colocava a roupa.

— Não queira saber. — Saio do provador entregando a peça. — Já que está decidido, podemos ir?

— Certamente.

(...)

— Para de gritar, Mel. Até Liam se deu melhor com á noticia que você! — Bufo escutando seus resmungos irritadiços pelo telefone.

— Onde você está? Cadê o tal do seu marido? Casar assim? De repente?! Ta achando que tem quantos anos? 17? Meu deus, eu sabia que era louca mais não a este ponto!

— Respondendo a sua pergunta, assim como você acabei de chegar a Boston, e no momento não faço ideia para onde estou indo. — Olho para Harry que dirigia o automóvel sem dizer uma palavra, apenas escondia seu sorriso mordendo seus lábios de vez em quando. — Irei à casa de Liam amanhã e nos falamos, tudo bem?

— Tenho escolha?

— Não.

— Tá, até amanhã e se estiver gravida me avisa de uma vez.

— Não estou. Minha novidade é só o casamento, não exagere Melanie.

— Nem pra isso você serve. — Reviro os olhos rindo

— Tchau, Mel. — Desligo o telefone observando Harry parar o carro em frente á uma mansão. O portão e o muro que o rodeava eram enormes, em apenas um clique o portão se abre revelando seu esplendoroso jardim, entrando devagar olho os detalhes das flores aos cantos. — Onde estamos Harry?

— Quer dar uma olhada? —Estacionando o carro assenti saindo do automóvel vendo o portão se fechar sozinho. Segurando em minha mão Harry pega a chave de seu bolso destrancando a porta. Os móveis estavam em ótimo estado, o ambiente era claro contendo em alguns pontos escuros, equilibrando com as cores dos móveis em sutilezas.

— Harry, é lindo...

— Gostou?

— Claro, mas de quem... — Balançando outra chave ele a me entrega sorrindo de lado

— Ela é nossa.

Como?

Engulo em seco não acreditando em suas palavras pegando a chave meio incerta e totalmente confusa.

Quando ele a comprou?

— Trouxe a lingerie? — Mostro a sacola do departamento que compramos em Londres vendo seu sorriso crescer. — Se troque, suba as escadas terceira porta a esquerda.

— Mas...

— Agora. — A empolgação estava presente em sua face. Derrotada, subo as escadas trocando de roupa não contendo meu olhar de curiosidade para o quarto.

Provavelmente aquela era a suíte...

— Eliza? — Harry aparece á porta me observando de longe prontamente vestida com o lingerie que escolhera.

A camisa de instantes antes agora estava fora de seu corpo, me permitindo ver suas tatuagens com facilidade pela claridade da tarde que entrava pela janela do quarto. Apenas a calça estava sobre seu corpo, seus cabelos rebeldemente bagunçados pendidos num meio topete de lado. Sua mão direita estava ocupada com uma taça de vinho, tomando um gole do liquido Harry caminha lentamente em minha direção, então, observo uma venda preta em sua posse.

— Vire-se de costas. — Obedeço e logo o macio da venda escurece minha visão.

— Harry...? — Me calando com um leve beijo sinto seus lábios mais gelados que o normal tomado pelo gosto doce do vinho.

— Seja bem-vinda a nossa casa, Srta. Styles.

Igualmente, Sr. Styles.

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