E no fim será Lutávio...

By fpalcantara10

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Essa fic se passa cinco anos após o casamento de Mariana e Brandão e do romance entre Luccino e Otávio. Aind... More

Cinco anos. Meia década.
Uma casinha no meio do nada...
A pequena motociclista e o nem tão bom motorista
Você poderá ser o que você desejar ser
Pessoas que virão depois de nós...
O poder de persuasão de uma mama italiana
A ideia de Brariana

Sono innamorato di te, amore mio.

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By fpalcantara10

Notas do Autor

Um capítulo maior dessa vez. Bem soft. Espero que gostem. Ah, se preparem: cenas de ação (e MUITO perigo) estão para chegar. 

P.S.: Tomem cuidado Luccino, Otávio e Brariana.

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- Mamãe, papai. – Brariana correu para os seus pais assim que tudo estava pronto para partirem. – Não esqueceram de que eu irei dormir na casa do tio Lu e do tio Távio, não é mesmo? E que só volto amanhã à noite.

Mariana abraçou a filha e Brandão a beijou na testa.

- Claro que não esquecemos, meu amor. – Respondeu a mãe.

- Só temos de ir em casa pegar algumas roupas para você. – Completou Brandão.

- Minha pequena motociclista. – Se aproximava Luccino e Otávio, agora sem a necessidade de fingirem que não eram nada além de dois amigos que dividiam uma residência, já que todos os convidados já haviam partido.

- Tio Lu! – Brariana correu para o colo do tio e, logo depois, estendeu a mão para tocar no rosto de Otávio. – Tio Távio, o sr não está mais com frio.

- Não, meu amor. – Otávio beijou a testa da sobrinha e falou num sussurro, como se fosse um grande segredo. – Seu tio Lu me contou a respeito da sua ideia. Obrigado.

Brariana sorriu.

- Eu fiquei triste quando vi que meus tios iam ter de ficar afastados. E logo no meu aniversário.

Luccino e Otávio olharam para a sobrinha, expressando toda a preciosidade que ela era para eles e como a amavam como a uma filha.

- Eu acho que alguém tomou meu posto como incentivadora número 1 de vocês dois. – Mariana riu.

- E quem diria que há 5 anos você queria fugir, major. – Brincou Brandão.

- Nem me fale, coronel. – Disse Luccino, balançando a cabeça. – Agora esse major aqui não vai embora nem se quiser. Não sem mim.

- Vocês não nos deixariam, não é, tios? – Brariana olhou de um para o outro, assustada.

- Jamais, minha pequena esgrimista. – Respondeu Otávio, apertando de leve a bochecha da sobrinha. – Sempre estaremos todos juntos.

A menina suspirou, se acalmando.

- Bom, então, vamos indo. – Brandão pegou a cesta de piquenique.

- Vou voltar com vocês, mamãe e papai. – Disse Brariana saltando dos braços de Luccino e correndo até os pais, segurando nas mãos de ambos. – Nos encontramos em casa, não é mesmo? – Ela olhou para Luccino e Otávio.

- Estaremos logo atrás de vocês, pequena. – Respondeu Otávio.

- E quando chegarmos em casa, - continuou Luccino, - adivinha o que vamos fazer?

Brariana abriu um sorriso e disse:

- O melhor chocolate quente do Vale do Café.

Brariana era louca pelo chocolate quente que os tios faziam. Ela adorava porque ambos faziam tudo do início e juntos. Raspavam as barras de chocolate, compradas na casa de chá, colocando-as direto na chaleira junto com o leite, amassavam folhas de hortelã até extraírem todo o sumo das folhas verdes e acrescentavam, para finalizar, canela. No final, enquanto a bebida fervia, Luccino e Otávio muitas vezes treinavam esgrima assistidos pela pequena.

Após todos acomodados nos respectivos carros, Mariana deu a partida, enquanto Brandão terminava de acomodar a filha no banco de trás e se sentava no banco do carona. Assim que saíram, Luccino e Otávio os seguiram. Dessa vez Luccino sendo o motorista, porquê, deixar Otávio dirigir durante o dia, na claridade, era uma coisa. Mas a noite, ele não ia arriscar a sorte.

- É impossível vir a esse lugar e não lembrar da 1ª vez em que você me trouxe aqui. – Disse Otávio, recordando.

- Eu acho que causei uma boa impressão, não foi? – Disse Luccino, rindo, também se lembrando.

Na época em que Luccino ainda se sobressaltava ao ver a aliança que o seu major havia lhe dado e que estava pendurada em seu pescoço, lugar de onde nunca haveria de sair. Naquele dia, Luccino tinha preparado uma surpresa para Otávio e não queria que a surpresa fosse dada na oficina, lugar no qual eles raramente tinham privacidade. Então ele se lembrou da cachoeira, onde havia ido tantas vezes. Com a ajuda de Mariana, que ainda nem cogitava a possibilidade de ser mãe, ele preparou um belo banquete, com tudo o que sabia que Otávio gostava. Ele também queria conquistar o major pela barriga, diga-se de passagem.

Luccino buscou Otávio na antiga casa do major que aceitou o convite prontamente.

- O que anda planejando, sr, Luccino Pricelli? – Perguntou Otávio, desconfiado, após verificar se não havia ninguém por perto quando entrou no carro, beijando os lábios do mecânico. – Você está com aquela cara de bom-moço que apronta.

Luccino fingiu estar magoado, logo depois rindo.

- Ora, Otávio. – Disse o italiano, piscando. – Eu sempre sou um bom-moço. Você sabe.

- Já pensou em ser ator de teatro, carcamano? – Brincou Otávio. – Quase me enganou com essa frase.

Luccino sorriu e seguiu caminho.

Chegando próximo à cachoeira e da área onde tudo estava preparado, embalado e guardado em três cestas de piquenique, escondidas enroladas dentro de panos para que as formigas não atacassem a comida; Luccino tirou do bolso da calça uma flanela limpa.

- Agora, major. – Feche os olhos e deixe-me vendá-lo.

Otávio estremeceu.

- Vendar-me? Para quê?

- Ora, não quero estragar a surpresa.

- Q-que sur-surpresa? Gaguejou o Major.

Luccino riu.

- Está andando muito com o capitão Randolfo. Já está até começando a gaguejar.

Otávio continuava tenso.

- Para q...

- Vamos, pare de bancar a Chapeuzinho Vermelho, como naquele dia na casa do Brandão. – Disse Luccino com uma expressão maliciosa. – Como já disse, eu não sou o lobo mau. Pelo menos não tão mau.

Otávio finalmente cedeu, ainda nervoso, e deixou ser vendado. Luccino então o conduziu até o local, próximo às margens da cachoeira, e o deixou alguns poucos minutos esperando enquanto pegava a comida.

- Pronto, pode tirar a venda. – Disse Luccino.

Assim que o major arrancou a venda dos olhos, deu um suspiro ao ver tudo o que o seu mecânico havia preparado. Havia de tudo um pouco do que Otávio gostava: doces em compotas, geleias, pão francês, sucos, frutas e um bolo confeitado lindo que o major já havia visto na casa de chá.

- O que é tudo isso, Luccino? – Perguntou Otávio boquiaberto.

- Ora, uma surpresa para você. – Luccino fez uma expressão de expectativa. – Gostou?

Otávio não respondeu. Não com palavras. Abraçou o italiano com força e o beijou com todo o amor que sentia.

- Acho que isso responde a minha pergunta. – Disse Luccino envolvendo as costas do major, com um sorriso largo. – Mas, vamos. Aproveite. É tudo seu.

- Tudo nosso. – Disse Otávio, já se sentando no chão, sendo acompanhado pelo italiano.

Luccino cortou uma fatia do bolo e entregou para Otávio. – Espero que você goste. Deu muito trabalho fazer com que a dona Ágata não me seguisse para saber o motivo de eu comprar um bolo inteiro. Ela perguntou por você, falando nisso. – Disse Luccino, com aquele olhar de ciúmes mal disfarçado que Otávio tanto gostava.

Otávio riu.

- Dê um desconto à ela. Ela não faz ideia de que eu já sou compromissado. – Assim que terminou de falar, ao morder uma garfada do bolo que Luccino lhe ofereceu, sentiu algo duro. – O que é isso? – Otávio se levantou assustado, tirando o que quer que fosse de dentro da boca.

- Essa é a 2ª surpresa do dia. – Disse Luccino com um sorriso.

Otávio então percebeu o que era. Um anel. Não, não um anel qualquer.

- Uma aliança?

- Sim. – Respondeu Luccino, tirando de dentro da camisa a aliança que Otávio havia lhe dado. – Para mostrar que também sou seu. Um símbolo do meu amor por você, assim como a que você me deu.

Otávio pegou um pouco de água fresca de uma das jarras que Luccino havia trago e lavou a peça. Era uma aliança de prata, um tanto rústica e leve.

- Eu sei que é simples. – Disse Luccino, um tanto envergonhado. - Não é nenhuma peça ornamentada, ou chique, ou do valor que você merece.

- Quando você comprou? – Perguntou Otávio, surpreso.

- Há algum tempo. – Respondeu Luccino, com aquele ar tímido. – Logo após você ter me dado essa aliança, eu pensei que também tinha de lhe dar algo para lhe mostrar o meu amor por você.

- Você não prec...

- Eu sei que não precisava. – Disse Luccino, acariciando a face de Otávio. – Mas eu queria, então, surgiu a oportunidade de Mariana ir até São Paulo, então lhe pedi que me fizesse o favor de comprar esse anel. Foi o que deu para ela comprar com o dinheiro que a entreguei.

Otávio não sabia o que dizer, então as lágrimas transbordaram.

- Ei! – Luccino se assustou. – Otávio, você está bem? Não foi do seu agrado? Me desculpe, eu posso te dar outra, uma de ouro, é só esperar e...

- Luccino, - Foi a vez do major, ainda em lágrimas, interromper o italiano. – Como eu poderia não gostar? É a joia mais linda que já vi.

- Então, - Começou o mecânico, ficando ansioso. – Então, agora nós somos...

- Somos. – Completou Otávio, beijando os lábios de Luccino. – Somos companheiros, somos amantes. Somos um só.

Luccino não sabia se ria ou se chorava, ou se fazia as duas coisas ao mesmo tempo.

- Leia a inscrição dentro do anel. – Disse ele.

Otávio com o anel nas mãos, apertou as vistas para ler as pequenas palavras escritas ali, as quais não havia reparado antes:

"Sono innamorato di te, amore mio."

O major não respondeu. E nem necessitava de dar nenhuma resposta. Pela expressão dele, Luccino sabia o quanto ele havia gostado.

- Eu sei que você também não poderá usar a aliança no dedo, mas...

- Assim que chegar em casa, irei colocar num cordão e usá-la pelo resto dos meus dias.

- Dias esses que passaremos juntos. – Luccino completou. - Nessa vida e em todas as outras que vierem. Agora venha. Vamos tomar um banho, o dia está tão quente que a cachoeira está mais do que convidativa.

Otávio guardou a aliança no bolso da sua calça e tirou a roupa, toda a roupa, juntamente com o seu italiano e ali, naquela cachoeira de água gelada, o major e o mecânico se uniram em um só ser feito puramente de amor.

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