|PARTE DOIS |
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DE TODAS AS GAROTAS que cruzaram e caminharam na enorme Hogwarts, nenhuma parecia tão talentosa quanto Athena. Naquela escola não existia ninguém com um talento parecido com o da Rodwen.
Uma das características mais marcantes da personalidade da garota de fato era ser aleatória. Um fato estranho e curioso. Athena poderia ajudar pessoas e na mesma hora fingir que nunca as tinha visto.
— O que acham que ela seria se jogasse quadribol? — O Weasley questionou pela décima vez naquela manhã. Minerva revirou os olhos.
Charlus Potter parecia curioso. Mal sabiam que Athena não era fã da idéia de ficar em cima de uma vassoura de um lado para o outro.
A Rodwen preferia estudar e ganhar conhecimento apesar de entender que saber aquele esporte pudesse a ajudar. — Apanhadora ou Batedora — Respondeu Potter pensativo então o ruivo pigarreou com aquilo.
A Mcgonagall resolveu dar um ponto final na conversa que estava quase assumindo a mesa inteira.
— Seria bom se ela virasse logo e fizessem vocês pararem de falar a mesma coisa ! — Esbravejou. Athena sorriu vendo o Weasley abraçar a amiga carinhosamente.
— Minnie, não fique chateada, só queremos saber o que nossa querida Thena de poderia ser — Timmy sorriu enquanto o Potter fitava a Rodwen terminar de ler seu livro favorito.
A morena soltou um suspiro pesado, fechou seu livro. Estava pronta para começar sua jornada na biblioteca. Athena percorreu os corredores com uma pressa maior do que o normal.
Mal percebeu que havia batido contra alguém, e quase caíu. Athena prendeu o sorriso ao ver quem era. Parecia ser um terceranista. Era mais alto que eu mas tinha a feição de alguém mais novo. — Oh! Me desculpe! Deveria ter olhado para onde andava! — O garoto exclamou. Athena prendeu um sorriso com aquilo.
— Não se incomode! Eu também nem estava olhando para o caminho, me chamo Athena Rodwen — Disse de maneira simpática. A garota estendeu a mão e foi respondida.
— Rubéo Hagrid, mas pode chamar só de Haggie — Disse então Athena quis o colocar dentro de um pote. A fofura do garoto era enorme.
Por alguns segundos teve um medo aparente. Era naquele ano que Tom Riddle abria a câmera secreta e achava o Basilisco. Certamente também incriminava Hagrid por ter assassinado os nascido-trouxa.
— Qual nome dela? — Athena interrompeu o garoto de sair. Sorriu ladina. Hagrid olhou confuso mas uma onda de medo percorreu seu corpo como nunca.
Se alguém descobrisse sobre Arargogue nada iria terminar muito bem para a mesma. — De quem?
— Não seja bobo, Haggie, eu já vi ela algumas vezes! — Disse animada então Hagrid arregalou os olhos, estava nervoso.
Athena percebeu. Interrompeu antes que o moreno tivesse algo alí mesmo com um sorriso calmo.
— Não se preocupe, será nosso segredinho — Disse Athena sorrindo de lado. Hagrid agradeceu enquanto pode ver a morena andar pelos corredores com certa animação.
Charlus Potter ainda não havia desistido da idéia de ensinar Quadribol para Athena. Talvez espera na Biblioteca com um dos seus livros favoritos tenha sido uma boa escolha.
Athena percorreu os olhos no loiro. Sorriu fraco. — Demorou mais que o normal — Disse e a Rodwen arqueou a sombrancelha com aquilo, desde quando ele sabe qual é o normal?
— Por que está aqui? — Perguntou Athena sendo direta. O Potter suspirou. Uma parte de sí torcia que para que não fosse difícil a convencer de tentar aquele esporte.
— Quero realmente te ensinar a jogar quadribol, por isso vim aqui e..— Athena o interrompeu. — Vamos
O Potter olhou sem entender. A explicação da garota era simples. Nunca iria deixar de aprender algo por seu pequeno revertério.
— Escutei direito? — Perguntou Charlus com deboche e Athena soltou um sorriso daquilo. — Cale-se, idiota
O loiro sorriu com aquilo. Na opinião de Athena quase nada havia mudado no campo de Quadribol desde que era em seu tempo. — São muitas coisas, eu acho que..— Athena fez uma feição pensativa e olhou para a vassoura.
— Você não sabe andar em uma vassoura? — Charlus parecia exaltado. Athena revirou os olhos.
Mal percebeu quando um sonseriano se dirigia na direção de ambos. Foi quando estava tentando ficar em pé na vassoura do Potter que Malfoy impediu Charlus.
— Se precisa de ajuda, poderia te ensinar, Charlus é um idiota — Abraxas soltou um sorriso de lado. Athena revirou os olhos, estava meio banba na vassoura.
Charlus respondeu algo que Athena mal escutou, estava concentrada na vassoura. Por vez, acabou caindo da mesma, sentiu sua costas baterem contra a grama.
— Thena, está bem? Se machucou? — Perguntou Abraxas que fez uma feição brava em seguida.
— ISSO É CULPA SUA! — Gritou então o Potter quase cuspiu suas palavras com raiva do Malfoy.
— Você me interrompeu, seu enorme bastardo! — Respondeu Charlus e Abraxas iria avançar se não fosse pela interrupção de Athena que parecia extremamente brava.
— SE RESOLVAM LOGO! EU FUI MACHUCADA, ESTAVA NO CHÃO E VOCÊS SÓ SABEM BRIGAR! — Exclamou Athena e Abraxas riu suspirando pesado.
— Como espera que resolvamos isso? Um abraço e um pedido de desculpas? Ah, Thena..— Malfoy suspirou e Athena sorriu sacana.
— Exatamente — Disse a Rodwen.
— O QUE? — Os garotos gritaram em uníssono. Por vez Athena olhou brava e ao ver a cena se concretizar quis sorrir e gritar em todas as línguas.
Talvez no futuro, Harry Potter poderia não ser inimigo de Draco Malfoy. Bom, todas as mudanças são definitivas e Athena entendia aquilo.
A aula de porções sempre era uma das aulas favoritas de Tom Riddle. Depois de anos detestando a presença de grifinória, parecia o agradar quando sua favorita estava alí.
Os olhos de Tom Riddle percorreram todos os alunos da casa dos corajosos até encontrar um sorriso nos lábios na Rodwen.
— Não seja tolo, Potter, todos sabem que eu sou melhor, não é mesmo Timmy? —Indagou Athena antes de dar um sorriso charmoso para ambos os garotos e deixar o espaço.
Tom sentiu uma parte de sí irritada por a ver sorrir de maneira tão aberta para o Potter. Nem mesmo ligava quando ficava perto do Weasley ou Malfoy mas detestava Potter.
— Quem é a próxima pessoa que está tramando matar? — Athena brincou. Fazendo Tom rir fraco com aquilo. Voltou a observar sua porção.
— Talvez Charlus Potter, nunca se sabe, não é mesmo? — Devolveu na mesma maneira. Estranhou ao ver a reação da garota. A Rodwen travou o olhar então riu fraco em seguida.
Athena Rodwen de fato possuía traços estranhos. Tom nunca conseguia entender se era o mistério da personalidade da morena ou se a morena era louca.
— Hoje tentei jogar quadribol, foi um pouco terrível, nem mesmo joguei — A Rodwen dizia enquanto preparava a porção junto de Tom que sorriu com aquilo.
A idéia de que Quabribol era inútil não saía da mente do moreno. Aquilo parecia constatar ainda mais.
— Eu soube — O Riddle fez uma pausa antes de falar. Encarou seu colega de classe, Abraxas Malfoy por alguns segundos em seguida Charlus.
— É incrível que tenha os feito se abraçar — Admitiu Tom. Entendia a influência da garota. Athena realmente poderia ser um chave de influência.
— Quando eu quero algo, sempre consigo, foi engraçado — A morena deu uma piscadela o fazendo sorrir.
Slughorn observou de relance os dois alunos sorrindo. Sem se dar conta, a aula havia se escorrido assim como pó. Era uma das que Athena era apaixonada.
— Senhorita Rodwen! — Chamou Slughorn. A morena saía junto com Tom. O moreno acabou por prestar atenção inconscientemente.
— Amanhã, teremos uma reunião a noite, um jantar, devo pedir para estarem apresentaveis — Disse Horácio sorrindo animado. Athena sorriu de volta. Por vez, pegou a mão de Tom Riddle para fugir da sala.
O moreno deixou uma risada percorrer. Achava hilário como a Rodwen tentava se mostrar sempre compreensiva. — Cale-se — Reclamou Athena. Ambos se encamiavam para a sala precisa, era um costume.
Tom não deixou de rir. Estava gostando de voltar a irritar a garota que ficou levemente vermelha.
— Você ficou louco!? Eu mandei você parar de rir! — Exclamou Athena enquanto entravam na enorme sala fazendo Tom revirar os olhos.
Da maioria das coisas que eram ditas para Tom ele ignorava. De todas as coisas que escutava, se alguma possuísse Athena poderia ganhar total atenção.
Já a Rodwen, quando era menor, escutava falar sobre a crueldade de Voldemort mas parecia se interessar.
Athena sempre quis mudar o mundo, como se fosse escolhida. Desejava deixar sua marca no mundo. Sem dúvidas deixaria.
— Você não manda em mim, Athena Rodwen — Disse infantilmente. A garota iria responder mas sentiu os lábios do moreno nos seus. Athena com mais intensidade, o puxou para mais perto.
Aqueles beijos a faziam ficar quente. Eram longos e intensos. O corpo de Tom Riddle entrava em combustão e Athena gostaria de ter todo aquele fogo em contato consigo.
— O que estamos fazendo ? — O Riddle questionou baixo. Menos percebeu ao ver que a maior parte das roupas de ambos havia sumido.
Athena sorriu maliciosa. Nem mesmo entendia como nada funcionava. O desejo de ter Tom Riddle a preenchia por completo. — Não faço a menor idéia Tom — Disse Athena, então Tom sentiu um desconforto no meio de suas pernas e arfou baixo.
— Eu só sei que...— Riddle parou de falar. Soltou um suspiro pesado sobre o pescoço gélido da garota. Tom era frio mas seu hálito era quente.
— O que? — Incentivou Athena. Ansiosa, a selvageria fazia parte daquele humor exaltado.
— Quero fazer coisas estranhas e muito erradas com você, Rodwen — Disse Tom perto de seus lábios. Athena sorriu satisfeita, mais uma vez se viu em uma tentação.
Tom Riddle era a maçã da tentação e Athena era a perfeita Eva.
— Faça coisas estranhas e erradas comigo, agora — A alternância de voz da Rodwen deixava Tom louco.
De uma vez por todas as mãos do garoto foram até o sutiã da garota que arfou, as coisas prosseguiam de maneira rápida. Foi ao escutarem um som que pararam rapidamente.
— Me diga que isso é mentira — Athena gemeu frustrada. Tom se escondeu com a garota. Nenhum dos dois estava completamente vestidos.
Na verdade, mal tinha roupas em seus corpos. — Isso é estranho! — O Riddle revirou os olhos ao escutar a voz de Druella Black.
— Nada é estranho, agora me diga, qual foi a besteira que você falou para Septimus? — Dorea parecia aflita. Athena olhou para Tom que sorriu irritado. Não acreditava que aquilo estava acontecendo.
Athena passou o resto do dia tentando aceitar de que haviam sido interrompidos. Certamente mal conseguia se concentrar nas suas tarefas. Minerva havia percebido.
— Se você continuar assim vai acabar deixando a comida cair para todo lado — Mcgonagall sorriu de lado. Sua imaginação rolava tentando imaginar o que havia ocorrido com a melhor-amiga para a deixar aquele jeito.
A Rodwen tentava entender aquilo. Tom Riddle a deixaria completamente louca e Athena não iria se incomodar.
Do outro lado do castelo, com a mente extremamente confusa. Tom Riddle caminhava pelo Castelo "monitorando".
— Que estranho — Disse o moreno baixo colocando a não no peito.
Exista um formigamento incomum desde o incidente do dia. O Riddle deixou aquilo de lado apesar da frustração de não conseguir fazer o que desejava seguiu seu caminho.
Tom voltou a escutar os sussurros que se tornaram cada vez mais claros. Dessa vez Tom Riddle soube que precisava entender o que era tudo aquilo. No momento em que conseguiu abrir o basilísco as coisas se tornaram mais claras.
— Ser Herdeiro da sonserina significa isso? — Tom sorriu satisfeito. Era como sentisse um peso de alguma responsabilidade.
Tom Riddle gostava daquela sensação. Ser único o fazia ter êxtase. Se sentir poderoso mais ainda. Ser poderoso era a combinação fatal.
— Vamos dar um fim logo disso
Foram com tais palavras de Tom Riddle para a enorme cobra que a vida de Athena Rodwen iria mudar.
Riddle havia feito a pior decisão que poderia para sí mesmo.
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oioi, não deixem de votar e comentar.
tudo bem com vocês meus amores?
gostaram do capítulo?
eu to voltando na paz do senhor a atualizar, mano, basicamente já terminaram as provas de matemática e as difíceis então o tempo fica bem favorável.
beijinhos e até a próxima atualização.