Novas Espécies - Hope

By Stefani-ni

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Anne uma enfermeira que está no seu segundo ano do mestrado. Em sua viagem para o exterior sua amiga Brenda d... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6

Capítulo 7

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By Stefani-ni

Anne

Carlos pega as folhas referente aos assuntos que iria ser abordados nesta conferência. Assim que ele pega as folhas, solto lentamente e sinto sua mão que segurava as folhas ficar sobre as minhas, prolongando nosso contato.
Espantada pelo gesto, automaticamente solto minha mão bruscamente. Lhe lanço um olhar de reprovação.
- O que você pensar estar fazendo? - Pergunto enquanto estreito meus olhos e o encaro ferozmente.
Ele tem uma expressão de susto em sua face, parece que ele não estava esperando por eu estar reprovando seu gesto.
- Pensei que vo- Carlos é cortado por um estrondo vindo em direção as grandes portas.
Automaticamente todos se viraram em direção ao som ensurdecedor, era um barulho de um soco em uma madeira maciça.
Dois homens enormes estavam onde o som ensurdecedor havia sido propagado.
Se torna cada vez mais difícil ao perceber que os dois enormes homens eram nada menos que dois espécies. E ambos olhavam em minha direção. Oque me deixa em estado de choque e um frio na espinha era que um par de olhos azuis intensos se encontrava com os meus, ali havia ira e algo a mais, não consegui destinguir ao certo, pois seus olhos brilhavam tanto que era impossível de desviar de seu olhar.
Me dou em conta que estava em transe quando Carlos havia coloco suas mãos, uma em cada braços meus e me sacode violentamente, sou forçada a desviar os olhos que estava no enorme espécie de olhos azuis, para o asno que me sacudia.
- Qual seu problema? Me larga! - Rosno baixo, com um olhar de reprovação.
Carlos timidamente me solta.
- Você estava pálida, estava preocupado com você - Carlos diz enquando abaixava seus ombros de forma indefesa.
- AFF - viro-me bruscamente para o lado oposto que estava Carlos.
Que olhar intenso era aquele? Meu coração estava acelerado, minha respiração não estava normal. Eu percebo que respirava rápido para poder acompanhar os batimentos do meu coração.
- Hun - Um som sai de um Chinês que me olhava sem interesse.
Arregalou os olhos, tinha virado bruscamente para não olhar para o Carlos que acabei esquecendo que tinha uma outra pessoa ao meu lado.
- Me... desculpe-me - Falo enquanto abaixo o olhar.
Aí que vergonha! Não acredito que desviei o olhar! Aí que merda!
- Podia pelo menos fingir que sentiu minha falta? - O chinês resmunga.
O olho espantada com a boca aberta.
- Leo!? - Quase grito.
Como não tinha reconhecido o meu próprio irmão?
Léo era um chinês bem humorado, inteligente, elegante e dedicado. Seu único ponto negativo, era seus sarcasmos.
- Hun... Não. Meu nome é senhor invisível - Ele diz com uma mão apoiada a grande mesa com madeira maciça.
Suspiro não sei se é de alívio de encontrá-lo, ou de saber que cada vez que ele solta um sarcasmo ele está profundamente magoado.
- Você não havia falado que iria vir. - Falo enquanto arrumo minha postura.
Léo olha pra mim com uma cara de desdém.
- Se você ao mesmos se desse ao trabalho de ir em casa - Ele resmunga.
- Mas você não é de vir para esses congressos - Falo enquanto vejo meu irmão suspirar baixo.
- Anne, realmente, detesto estes congressos, só que estou aqui a trabalho - Ele fala casualmente como se não ligasse mesmo, por ele, estaria bem longe daqui.
Léo é psicólogo, nossa família é toda da área da saúde, nossa mãe é dentista, nosso pai é um neurologista.
- Só que você nem ao menos veio nos visitar - Ele diz olhando no fundo dos meus olhos.
Encolhi os ombros como se eu estivesse sendo pega na boca da botija.
- Léo - Olho-o com sinceridade - Eu... Você sabe que eu nunca quis deixa-lo em segundo plano - Digo encarando-o.
Meu irmão suspirar e balança a cabeça.
- Claro que sei. Relaxa, bora assistir este terrível congresso? - Ele diz em um tom de estar morrendo.
Sorrio pra ele.
Ele era o melhor irmão do mundo.
Me lembro perfeitamente enquanto estava com meus 18 anos e falei que queria fazer enfermagem, nossos pais foram contra, mas a única pessoa que me incentivou era o Léo.
Ele tinha seus 23 anos, na época. Eu sofria por nossos pais não aprovarem minha escolha, ele foi o único que ficou de boa vontade a me escutar e me aconselhar a fazer o que eu quero, logo depois ele conversou com nossos pais. Bem, eles não era a favor, mas não me impedia de fazer a graduação. Quando iniciei o mestrado via o orgulho em seus olhos que anos não via. Aí, quando conclui o mestrado, foi o dia mais feliz da minha vida.
Todos falaram que eu fiz a escolha certa e que eu os orgulhava.
Suspiro ao lembrar de 10 anos atrás.
- Terra para Anne, não me mate de vergonha aqui. - Léo fala baixinho.
Voltando para o presente, olho para o meu irmão segurar o riso e apontar para a frente e me indicar que já havia iniciado o congresso.
Arrumo minha postura e presto atenção no assunto que estava sendo discutido.

Hope

Estava do lado de fora do congresso, pois Justice, me retirou do salão por eu ter batido na mesa de madeira, por ter deixado passado minha ira, de ver a morena ser tocada por aquele homem. Estava claro para qualquer um, que ela não estava confortável com a presença dale homem.
Indignado por estar aqui fora não consigo controlar meus pés.
Estou ficando maluco, o que está acontecendo lá dentro? Eu quero vê-la. Aí, eu não estou no meu pleno juízo.
Paro de andar em círculo e olho para a enorme porta de madeira masisa com duas cobras esculpidas na porta. Rosno enquanto cruzo os braços.
Se Justice quer que eu espere, então irei esperar.
Que saco! Minha mente estar a mil, junto com meus instintos.
Minha vontade é de pega-la aos meus braços e esconde-la somente para mim.
Não! Balanço a cabeça para afastar este pensamento.
Ela não é minha, como posso ter tais pensamentos?
Me questiono, devo ser louco.
- arrr - Resmungo enquanto volto a andar em frente a porta, de um lado para o outro.
- Está ficando chato de vê-lo andar que nem um condenado - Um dos membros da força tarefa diz enquanto fica encostado em uma parede.
- Fique na sua - Rosno frustrado.
Aperto os olhos encarando as enormes portas em minha frente.
- Você mereceu, como você pode se descontrolar daquele jeito? - Ele pergunta enquanto suspirava.
Parei de andar e me viro para encara-lo.
- Mereci? - Levanto a sombrancelha enquanto um sorriso cínico escapa.
O membro da força tarefa me encara atentamente esperando qualquer movimento meu.
- Descontrolar? Eu? - Pergunto rindo.
- E não está? Pois é oque me parece - Ele disse enquanto se desencosta da parece, se sentido desconfortável.
O sorriso se desfaz e o olho atentamente, estou perdendo o controle?
Como se buscando uma resposta, olho para a enorme porta que me separa da morena.
Por que não sou eu mesmo, quando estou tão perto de você?
Por que você mexe tanto comigo? Me sinto perdido, mas ao mesmo tempo não estou perdido.
Passo as mãos em meus cabelos, estou louco!
Meu celular toca me tirando da minha conversa mental. Colocando a mão para dentro do terno pego o pequeno aparelho que tocava.
Olho para a tela que piscava o nome de Ryan. Sorrio e logo atendo.
- Diga - falo alegre sabendo que alguém iria me tirar desses questionamentos meus.
- Como foi? Você viu ela? Conversaram? Se abraçaram? Se declararam? Se beijaram? O mais importante! Estão usando prote - Corto Sprint que soltava pergunta atrás de pergunta.
- Poderia ser menos curiosa? - Pergunto suspirando enquanto olho para a enorme porta.
- Não! - Ela diz praticamente gritando.
Afasto o aparelho de meu ouvido piscando várias vezes, acho que acabei ficando surdo.
Meus ouvidos estão zumbindo enquanto tento me orientar.
Alguém tira o pequeno aparelho da minha mão, olho para aquele que estava sorrindo e colocando o aparelho próximo a sua orelha.
- Os seus poderosos gritos acabou de nocautear nosso Hope - Fury diz entre gargalhadas.
Logo olho para o macho que ria sobre o comentário de Sprint.
Meu ouvido para de zumbi aos poucos e faço um sinal para que Fury me entregue o pequeno aparelho.
Antes de ter o aparelho de volta em minha mão, ele diz alguma coisa para Sprint.
- O que vocês estavam conversando? - pergunto para o macho, antes de colocar o celular próximo a minha orelha.
Fury sorri para mim.
- Você terá uma surpresa quando voltar - Ele diz me dando as costas e indo em direção ao membro da força tarefa.
- Hope? - Escuto a voz de Ryan que me trás de volta a ligação.
- Sim? - Digo prestando atenção.
- Está tudo bem? - Preocupação estava em seu tom de voz.
Sorrio sem graça.
- Não como gostaria - Comento.
- Como assim? - Sua voz estava mais atenta e um pequeno silêncio se estabeleceu para eu respondê-lo.
- Não estou no salão do congresso, mas do lado de fora - suspiro.
- Por que? - Ryan pergunta.
Era isso que eu também gostaria de saber.
Justic resolveu me tirar do congresso, porque pensou que aquele estrondo de mesa caída, foi minha culpa. E pior que foi.
- Longa história, depois te conto - Resmungo.
- AFF, escutei essa mesma história 4 anos atrás - Ryan comenta. - Você a viu? - Ele pergunta, sua curiosidade era que nem a de sua companheira.
Sorrio como bobo.
- Sim - Respondo me lembrando que naquele incidente nossos olhos se encontraram e que mesmo que em questões de segundos, poderia jurar que o tempo parou alí para nós dois, ou pelo menos para mim.
Escuto Ryan comemorar.
- Como ela estava? - Ele queria saber se ela era como nas fotos que havia lhe mostrado.
Suspiro.
- Linda - Respondo eufórico.
- Como gostaria de ter ido para ver a sua cara - O macho ruivo responde entre risos.
- Aposto que está medonho de tão - sua esposa comenta.
- Não sinta ciúmes - Comento dando risada.
- Quem está com ciúmes? - Ela pergunta.
- Você - Respondo sorrindo, como era bom estar em contato com os dois.
- Bem que você queria - Ela responde rosnando.
Me racho de rir
- Hope, pode contar sempre conosco- Ryan fala tranquilamente, iguinorando sua parceira que rosnava no fundo da chamada - Sempre meu irmão - Após essa última frase, mesmo que os dois não estivessem comigo neste momento, eu sei que posso contar com os dois onde quer que eu vá.
- Pode deixar - Respondo olhando para Fury que me chama ao longe, para eu ir até ele - Tenho que desligar, falo com vocês mais tarde.
- Ok, até daqui a pouco - O Casal responde na mesma hora.
Encerrando a ligação, guardo o pequeno aparelho no bolso da calça, me dirijo ate Fury.

Anne

- Daremos continuidade em 15 minutos - O palestrante diz se levantando e os outros fazendo os mesmo.
Olho para Léo.
- Gostaria de ir tomar um café? - Pergunto sorrindo enquanto me levanto da cadeira.
- Huun - Leo resmunga.
O encaro.
- Anne - Ele fala meu nome com receio. - Estou a trabalho - Ele me encara esperando uma resposta.
- A Claro - Sorrio - Deixo para a próxima.
- Obrigado - Ele diz com um sorriso Franco e um olhar de agradecimento.
Devia ter me tocado que o motivo dele estar aqui hoje, era sobre seu paciente, ele mesmo disse.

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