Capítulo 2

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Anne

- E por que não aceitaram? - Pergunto indignada para Brenda.

Estávamos conversando sobre nosso trabalho enquanto nos levavam para casa de carro.

- Falaram que a formatação não estava no padrão - Brenda suspira.

Já imaginava que ela deu um show daqueles. Pois fomos nós duas que fizemos a formatação. E felizmente estava dentro do padrão.

- Mas para a infelicidade deles, eu tive que mostrar que estava certa. E adivinha? - Brenda fala com um tom de inocência. - Eu estava certa e eles errados. Se não são capazes de fazer um Banner se quer, não me culpem - Brenda fala virando o rosto para a janela do carro.

Não pude de deixar de rir. E vi um sorriso escapar de Brenda pelo reflexo da janela.

- Já te falei que você é perigosa quando está certa? - Pergunto sorrindo.

- Sou a mulher dinamite - Brenda fala virando o rosto pra mim.

- Você é um estouro de patada. - Falo vendo Brenda fingir está lisonjeada. - Quando crescer quero ser que nem você - Brenda ri.

- Primeiro tem que crescer. - Brenda cai na risada.

- O que me receita farmacêutica? - Pergunto.

- Tome muito todinho e largue o crack - Caímos na risada.

As pessoas que estavam nos acompanhando, não entendeu muito o motivo de estávamos rindo tanto, também nem era um assunto que os interessavam.

- Estou cansada - Falo deitando minha cabeça em seu ombro.

- Somos duas baby - Brenda fala passando a mão em meus cabelos - Mas você não vai escapar dos artigos tão cedo - Brenda fala sorrindo.

- Me compra um todinho? - Pergunto fechando os olhos.

- Compro sim. Mas primeiro o dever de casa mocinha - Brenda fala como se fosse uma mãe.

- Ok mamãe - Sorrio.

Do nada o carro breca com tudo. Praticamente me arrancando do ombro de Brenda e me levando quase ao banco da frente. Sorte que eu estava com o cinto de segurança.

- Que porra é essa? - Brenda fala com um tom alto para o motorista.

- Não estão deixando com que a gente passe. Bloquearam o caminho. – O motorista fala aprontando para um carro que estava parado na nossa frente impedindo que prosseguíssemos.

- De a volta então - Brenda resmunga olhando para as portas do carro a nossa frente que se abrem.

Um frio na espinha percorre meu corpo.

- Volta para Homeland. - Falo para o motorista que me olha no retrovisor.

- Que?- Brenda resmunga apontando para 4 homens armados indo em nossa direção. - Caraio, de a porra da ré agora. - Brenda tira o cinto de segurança e coloca suas mãos nas machas do carro para dá a ré.

O motorista pisa no acelerador e o carro vai disparando na ré. Meu coração batia desesperadamente.

Os homens a pé solta alguns palavrões. Eles correm para dentro do carro que acabaram de sair.

- Se mantenham abaixadas - O motorista fala.

- Só faz a porra da manobra e nos tira daqui. Eles vão nos seguir para terminar o que começaram. – Brenda responde rispidamente para o motorista.

Estremeci, eu sabia muito bem que eles queriam nada mais do que nossas vidas, pois 4 homens com armas apontadas para nosso carro. Ou era exterminação ou sequestro. E vamos ser sinceras. Eu e Brenda não tínhamos um tostão no bolso ou no banco para sermos levadas como refém.

Novas Espécies - HopeWhere stories live. Discover now