Capítulo 7

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Anne

Carlos pega as folhas referente aos assuntos que iria ser abordados nesta conferência. Assim que ele pega as folhas, solto lentamente e sinto sua mão que segurava as folhas ficar sobre as minhas, prolongando nosso contato.
Espantada pelo gesto, automaticamente solto minha mão bruscamente. Lhe lanço um olhar de reprovação.
- O que você pensar estar fazendo? - Pergunto enquanto estreito meus olhos e o encaro ferozmente.
Ele tem uma expressão de susto em sua face, parece que ele não estava esperando por eu estar reprovando seu gesto.
- Pensei que vo- Carlos é cortado por um estrondo vindo em direção as grandes portas.
Automaticamente todos se viraram em direção ao som ensurdecedor, era um barulho de um soco em uma madeira maciça.
Dois homens enormes estavam onde o som ensurdecedor havia sido propagado.
Se torna cada vez mais difícil ao perceber que os dois enormes homens eram nada menos que dois espécies. E ambos olhavam em minha direção. Oque me deixa em estado de choque e um frio na espinha era que um par de olhos azuis intensos se encontrava com os meus, ali havia ira e algo a mais, não consegui destinguir ao certo, pois seus olhos brilhavam tanto que era impossível de desviar de seu olhar.
Me dou em conta que estava em transe quando Carlos havia coloco suas mãos, uma em cada braços meus e me sacode violentamente, sou forçada a desviar os olhos que estava no enorme espécie de olhos azuis, para o asno que me sacudia.
- Qual seu problema? Me larga! - Rosno baixo, com um olhar de reprovação.
Carlos timidamente me solta.
- Você estava pálida, estava preocupado com você - Carlos diz enquando abaixava seus ombros de forma indefesa.
- AFF - viro-me bruscamente para o lado oposto que estava Carlos.
Que olhar intenso era aquele? Meu coração estava acelerado, minha respiração não estava normal. Eu percebo que respirava rápido para poder acompanhar os batimentos do meu coração.
- Hun - Um som sai de um Chinês que me olhava sem interesse.
Arregalou os olhos, tinha virado bruscamente para não olhar para o Carlos que acabei esquecendo que tinha uma outra pessoa ao meu lado.
- Me... desculpe-me - Falo enquanto abaixo o olhar.
Aí que vergonha! Não acredito que desviei o olhar! Aí que merda!
- Podia pelo menos fingir que sentiu minha falta? - O chinês resmunga.
O olho espantada com a boca aberta.
- Leo!? - Quase grito.
Como não tinha reconhecido o meu próprio irmão?
Léo era um chinês bem humorado, inteligente, elegante e dedicado. Seu único ponto negativo, era seus sarcasmos.
- Hun... Não. Meu nome é senhor invisível - Ele diz com uma mão apoiada a grande mesa com madeira maciça.
Suspiro não sei se é de alívio de encontrá-lo, ou de saber que cada vez que ele solta um sarcasmo ele está profundamente magoado.
- Você não havia falado que iria vir. - Falo enquanto arrumo minha postura.
Léo olha pra mim com uma cara de desdém.
- Se você ao mesmos se desse ao trabalho de ir em casa - Ele resmunga.
- Mas você não é de vir para esses congressos - Falo enquanto vejo meu irmão suspirar baixo.
- Anne, realmente, detesto estes congressos, só que estou aqui a trabalho - Ele fala casualmente como se não ligasse mesmo, por ele, estaria bem longe daqui.
Léo é psicólogo, nossa família é toda da área da saúde, nossa mãe é dentista, nosso pai é um neurologista.
- Só que você nem ao menos veio nos visitar - Ele diz olhando no fundo dos meus olhos.
Encolhi os ombros como se eu estivesse sendo pega na boca da botija.
- Léo - Olho-o com sinceridade - Eu... Você sabe que eu nunca quis deixa-lo em segundo plano - Digo encarando-o.
Meu irmão suspirar e balança a cabeça.
- Claro que sei. Relaxa, bora assistir este terrível congresso? - Ele diz em um tom de estar morrendo.
Sorrio pra ele.
Ele era o melhor irmão do mundo.
Me lembro perfeitamente enquanto estava com meus 18 anos e falei que queria fazer enfermagem, nossos pais foram contra, mas a única pessoa que me incentivou era o Léo.
Ele tinha seus 23 anos, na época. Eu sofria por nossos pais não aprovarem minha escolha, ele foi o único que ficou de boa vontade a me escutar e me aconselhar a fazer o que eu quero, logo depois ele conversou com nossos pais. Bem, eles não era a favor, mas não me impedia de fazer a graduação. Quando iniciei o mestrado via o orgulho em seus olhos que anos não via. Aí, quando conclui o mestrado, foi o dia mais feliz da minha vida.
Todos falaram que eu fiz a escolha certa e que eu os orgulhava.
Suspiro ao lembrar de 10 anos atrás.
- Terra para Anne, não me mate de vergonha aqui. - Léo fala baixinho.
Voltando para o presente, olho para o meu irmão segurar o riso e apontar para a frente e me indicar que já havia iniciado o congresso.
Arrumo minha postura e presto atenção no assunto que estava sendo discutido.

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⏰ Last updated: May 09, 2019 ⏰

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