Mark estava rumo a um lago, para isso ele só precisava ultrapassar os matos.
A felicidade de ter lembrado o caminho até este tal rio acabou quando um grito se fez ouvir. Nem mesmo as águas transmitiam calma.
--AISH, esse povo só sabe gritar.-fala indignado.
Fatos são inexplicados quando não são vistos. Porém, para que serve os sentidos se não para lhe alertar? Se alguém estivesse perto, não necessariamente se precisaria ver; a presença de alguém é sentida. Mark só não tinha essa capacidade.
--O que você disse?-uma pessoa surge atrás de Mark, assustando-o.
--O q-que?.-ele fala trêmulo.
--Você nos insultou?
--Nos?-Mark pergunta, fazendo com que o homem assobiasse e umas 6 pessoas aparecessem.
As palavras morreram na boca de Mark e reviveram na boca do homem.
--Eu estou procurando minha noiva, você viu alguma jovem andando por aí?
--Noiva?
--É surdo? Minha N O I V A!!!-ele soletra.-Mais ou menos por volta da noite ela fugiu.
--Ela teve motivos para fugir? O que exatamente aconteceu?- Mark perguntou desconfiado.
--Digamos que...quando a mulher desobedece as ordens do homem, ela merece uma liçãozinha. Não acha?
--Que tipo de lição?-ele perguntou com receio.
--Hematomas, pauladas, murros, sangramentos, cortes, etc.
Entoou as palavras tão naturalmente que Mark engoliu seco.
Mark rapidamente teve um flash da visão que tivera de Sun. Ao encontrá-la ensanguentada, exatamente como o homem tinha dito.
--Você mora perto de mim, certo? Somos visinhos. Por acaso, você viu minha noiva?-perguntou com uma paciência direta.
--Não v-vi.-gagueja.
--Gaguejando assim, parece até que você está mentindo.-o homem se aproxima de Mark e fixa seus olhos.
Obrigada se vc deixou ou vai deixar sua estrelinha, saiba que eu fico muito feliz mesmo.
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Muito obrigada mais uma vez e até o próximo capítulo S2.