Psicose (Livro I)

By andiiep

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Melissa Parker é uma psiquiatra recém-formada que encontra seu primeiro emprego em um manicômio judiciário. E... More

Aviso Inicial
Prólogo
Um - St. Marcus Institute
Dois - A holandesa de Cambridge
Três - Inesperado
Quatro - Sutura
Cinco - Insônia
Seis - Happy Hour
Sete - Progresso
Oito - Passado
Nove - Proximidade
Dez - Embriaguez Acidental
Onze - Hormônios!
Doze - Corey vs Brian
Treze - Fotografia
Quatorze - Helvete
Quinze - Perigo
Dezesseis - Triângulo
Dezessete - Sobrenatural
Dezoito - Confusão
Dezenove - Corey vs Brian (parte 2)
Vinte - O plano mirabolante de Corey Sanders
Vinte e Um - Render-se
Vinte e Dois - Bipolaridade
Vinte e Três - Mensagem Sobrenatural
Vinte e Quatro - Intimidade
Vinte e Cinco - O inferno converte-se em paraíso
Vinte e Seis - Não Há Compaixão Com a Morte
Vinte e sete - Quebra-Cabeças
Vinte e Oito - O Passado Condena
Vinte e Nove - REDRUM
Trinta - Veritas Vos Liberabit
Trinta e Um - Plano de Fuga
Trinta e Dois - Luxúria
Trinta e Três - Preparação
Trinta e Quatro - Vai Dar Tudo Certo!
Trinta e Cinco - Um Sonho de Liberdade
Trinta e Seis - Scotland Yard
Trinta e Sete - Reencontro
Trinta e Oito - Vigilância Constante
Trinta e Nove - Corpo e Alma
Quarenta - Encontros e Desencontros
Quarenta e Um - Armadilha
Quarenta e Dois - Salvação?
Quarenta e Três - Tentativa e Erro
Quarenta e Cinco - Do Pó Vieste...
Epílogo
AUTO MERCHAN

Quarenta e Quatro - O Infeliz Retorno

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By andiiep


Há três estágios de desespero.

Número um: pânico.

Número dois: rebeldia.

Número três: melancolia.

Melissa já havia passado pelos dois primeiros estágios e passava a se afundar na profunda e aparentemente irrecuperável melancolia do estágio final. Não sabia o que viria depois dele e, àquela altura, sinceramente, não se importava. Já havia chorado o suficiente para secar toda a água disponível em seu corpo. O ar faltou tanto, que Melissa passou quase uma hora soluçando. Lutou com todas as suas forças para puxar oxigênio e levá-lo com dificuldade até seus pulmões. Quando achava já ser impossível suportar mais lágrimas, mais daquela água salgada escorria de seus olhos, lavando seu rosto retorcido em uma pura e digna de pena expressão de pânico. Tornava tudo ainda mais dramático. Chorar copiosamente era um eufemismo para a situação em que Melissa se encontrava.

A fase um chegou ao fim quando, cansada de chorar como uma covarde, Melissa se levantou do chão em que se escolhera com as pernas junto ao corpo. Seus passos fortes marcharam na direção da cadeira que havia jogado ao chão. Voltou a lançá-la na direção da porta, gritando por socorro. Tudo o que conseguia pensar era o quão injusto era estar presa ali quando Corey mais precisava dela.

Enquanto Melissa chorava como uma garotinha desamparada, Corey estava na floresta, correndo um risco que não sabia da existência. Melissa não poderia permitir que isso acontecesse. Ela devia isso a ele, afinal, a culpa de o investigador descobrir seu esconderijo era toda e completamente dela. Não conseguiria viver consigo mesma se algo de ruim lhe acontecesse.

Melissa deu pontapés na porta quando percebeu que o barulho que fazia não tinha qualquer repercussão. Àquela altura, alguém já deveria ter ouvido o estardalhaço que ela produzia, porém ninguém viera a seu encontro. E isso a deixava cada vez mais desesperada. A ponto de desistir, sendo automaticamente inserida em um torpor irresistível.

Era o início do terceiro estágio. Como se seu corpo já não mais lhe pertencesse, Melissa voltou a sentar no chão. As costas apoiadas contra a parede, as pernas mais uma vez juntas a seu corpo, enquanto ela as abraçava como se sua vida dependesse daquilo. As lágrimas não vieram mais. Apenas secavam em seu rosto, que agora não carregava expressão nenhuma. Era apenas uma Melissa catatônica encarando o papel de parede verde escuro de seu consultório.

Todos os tipos de pensamento passavam por sua cabeça naquele estágio inicial. Que Corey poderia morrer a qualquer momento. Que Corey poderia ser iluminado por alguma luz divina, então teria a sensatez de deixar a cabana. Que o investigador Josh Bethel poderia ser atingido por um raio antes de comunicar que finalmente havia localizado Corey Sanders. Que ela pudesse voltar no tempo, e então talvez fizesse as escolhas certas...

A imagem de Corey sorrindo passava em sua cabeça ao mesmo tempo em que a imagem de um Corey sem vida a levava cada vez mais profundamente à melancolia. A esperança apagou como a última chama de uma fogueira, e então nada mais aquecia seu coração.

Melissa chegou finalmente ao ponto em que um silêncio pacificador dominava cada um de seus pensamentos. Não havia nada ali. Ao ponto em que não tinha mais vontade de fazer nada, porque sabia que seus esforços seriam em vão. Estar de mãos atadas, impotente, era a pior sensação do mundo.

A parede dura torturava as costas de Melissa, que não sentia dor alguma. Seus nervos estavam anestesiados. Quase não sentia seus membros, seu coração bater. Seus sentidos estavam completamente desligados do mundo real. Por isso Melissa não percebeu quando a maçaneta de sua porta se movimentou. Não saberia dizer por quanto tempo esteve ali, mas pareceu uma eternidade.

A porta abriu e a claridade do corredor pegou seus olhos de surpresa, fazendo-os arderem. Quando sentiu que já era seguro abri-los, sem que sua retina queimasse, Melissa reconheceu de imediato a figura parada sob o batente da porta. Seu estômago revirou inexplicavelmente e teve vontade de vomitar. Voltou à vida a tempo de acompanhar a entrada hesitante de Brian em seu consultório.

Ele parou à sua frente e Melissa só viu seu rosto quando ele agachou. Seus olhos perderam consideravelmente o poder de cativa-la, Melissa percebeu, quando nada além daquela dor no estômago a assolava.

Melissa teve certeza de que não eram borboletas.

— Melissa? — Brian chamou com cautela, e ela não fez nada além de encará-lo. — Josh pediu para dizer que sente muito por tê-la trancado desse jeito...

Melissa finalmente reagiu, tomada pelo ódio repentino que criou à menção do nome do investigador Josh Bethel. Ela soltou uma risada nasalada pelo nariz, tomada de ironia. Indignação era pouco perto do que fazia suas veias queimarem de ódio.

— Claro que sente... — Melissa resmungou, e virou o rosto para o lado.

Percebeu que olhar para Brian era o que fazia seu estômago revirar. Sua voz saiu fria e sem vida, como a dos psicopatas que tratava.

— Você sabe por que está presa aqui...

— Não. — Melissa voltou seus olhos a ele.

— Josh está tentando proteger você...

— Logo se vê que essa sempre foi a intenção dele... — A doutora rolou os olhos e riu em ironia.

— Ele me prometeu que vai ajudar você, eu falei com ele, ele disse que...

— Não preciso da sua ajuda, Brian.

Brian respirou fundo e pareceu sopesar com cuidado as palavras seguintes. Não surtiram efeito algum em Melissa.

— Basta que você esteja aqui quietinha até que tudo termine ...

— A essa altura eles já devem tê-lo matado, que diferença faz? — Melissa deu de ombros.

Seu desapego a tudo era tão evidente que, se estivesse se importando com algo, estaria assustada consigo mesma.

— Eles estão indo para a cabana agora, mas não vão matá-lo, Melissa. Só irão trazê-lo de volta ao lugar a que pertence.

Melissa aprendeu naquele instante, por experiência própria, e não apenas na teoria dos livros que já havia lido, que pessoas em estado de desespero crônico não eram capazes de raciocinar com lógica. Não havia sentido pensar que oficiais da polícia assassinariam Corey sem motivo aparente. A não ser que ele resistisse e fosse o burro o bastante para arriscar sua própria vida. Melissa não achava que ele seria capaz de qualquer estupidez desse tipo.

Sua perspectiva do mundo deu uma reviravolta completa a partir dali. O que havia se distorcido em tons desinteressantes de cinza começava a ser colorido novamente. A chama da esperança trepidou e reacendeu com força total em seu coração. Ele voltou a bater e a bombear sangue por todo seu corpo, de modo que Melissa não pensou duas vezes antes de dar impulso em seu corpo dolorido e se levantar.

Corey ainda estava vivo.

Ainda respirava e, se tivesse uma sorte de tamanho absurdo, talvez conseguisse chegar a ele antes dos policiais. Melissa começou a andar decidida na direção da porta, ao mesmo tempo em que Brian voltava a ficar em pé.

— Aonde vai? — Ele perguntou, e sua voz soou urgente.

— Aonde acha que estou indo?

Brian bufou, num misto de irritação e decepção.

— Por que é tão difícil deixá-lo? Por que é tão difícil pra você ficar aqui? Ficar aqui comigo? — Sua urgência se transformou em dor.

Melissa podia sentir o golpe do sofrimento que causava nele, mas seu Corey precisava dela mais do que o coração partido de Brian.

— Porque eu o amo. — foi o que Melissa disse, antes de virar as costas e sair em disparada pelo corredor.

Melissa estava disposta a sacrificar a própria vida para que a de Corey saísse daquele inferno intacta. Era um bom preço a se pagar, afinal. A culpada de toda a confusão era apenas ela.

Os passos rápidos de sua corrida ecoavam pelos corredores de um modo que parecia estranhamente mórbido. Deixava sua espinha tomada de arrepios e sua cabeça infestada de pensamentos infelizes, que insistiam em destruir a mínima chama de esperança que ainda conseguia flamejar em seu peito.

A verdade era que a polícia sabia que ela estava ajudando Corey, e ela estava muito encrencada por isso, não havia meio de fugir da acusação que provavelmente teria que enfrentar. Mas não estava nem aí, precisava ajudar Corey da melhor forma que pudesse. Ainda era uma mulher livre.

Quando chegou ao andar térreo, passou como um raio pela recepção, arrancando um grito assustado da recepcionista do chiclete. Não parou nenhuma vez sequer para recuperar o fôlego. E somente foi impedida de continuar por Kate, que vinha saindo da floresta, disfarçadamente. Quando viu Melissa, ela se assustou, então entrou em sua frente, bloqueando sua passagem.

— Sai da minha frente, Kate! — Melissa gritou em desespero, e tentou empurrar a outra.

— Não. — Kate fincou pé e agarrou os ombros de Melissa com força. — Fique aqui.

— Por quê?! — continuou a gritar — Não! Tenho que avisar Corey! Preciso salvá-lo! — Não estava se importando se alguém poderia ouvir seus gritos.

O desespero a deixava cega demais para enxergar qualquer coisa ao seu redor, além do fato de que precisava, a todo custo, chegar àquela cabana a tempo.

— Você não vai querer entrar aí agora... Não é seguro para nenhuma de nós. Principalmente para você, que teve a incrível habilidade de perder o mapa para Josh. — Kate balançou a cabeça e apertou os braços de Melissa com mais força. — Temos que fazer de tudo para que não seja incriminada, Melissa, e não é se embrenhando nesta floresta que vamos conseguir isso. Precisamos deixar Josh trabalhar, para que eu possa tentar convencê-lo de que você não fez nada de errado.

Melissa não conseguia se mover. Apesar da motivação desesperada, seus músculos pareciam moles e fracos, como se feitos de gelatina.

— Pode ter certeza que eu quero entrar aí sim! O que está acontecendo, Kate? Você deveria estar me ajudando, não me impedindo de ajudá-lo!

— Acredite, essa é a melhor ajuda que eu posso dar no momento. Não vá lá.

— Você só está conseguindo me deixar mais nervosa e enquanto estamos aqui discutindo, Corey está lá sozinho correndo perigo sem saber... — Uma pequena lágrima escapou pelo canto de seu olho direito.

Kate sorriu maternalmente, daquele modo que fazia Melissa se sentir de volta aos braços aconchegantes de sua própria mãe, então limpou a lágrima com a ponta do dedo indicador.

— Você confia em mim? — Foi o que Kate perguntou.

Melissa cerrou os olhos em confusão, tentando entender aonde Kate queria chegar com aquela pergunta. Sua cabeça não era capaz de raciocinar em qualquer direção distinta de Corey e o perigo que corria.

— Sim. — Melissa confirmou, dispersa, ainda em desespero.

-Então fique satisfeita com o fato de que eu encontrei Josh no corredor mais cedo, assim que ele roubou o mapa de seu consultório.

— E o que isso tem de positivo, Kate?

— Apenas aguarde os próximos acontecimentos. — Kate piscou.

Parecia tranquila demais para o gosto de Melissa. E tinha feições de quem havia aprontado alguma travessura. Melissa, para seu próprio espanto, acalmou-se um pouco.

— Eu... Não estou entendendo...

— E é melhor você não entender nada, até que seja seguro. Confie em mim, vai dar tudo certo. — Kate completou, conseguindo puxar Melissa na direção da entrada do St. Marcus novamente.

Quando elas cruzaram o portão principal, três oficiais da polícia passaram por elas correndo. Melissa ainda ouviu um "encontramos o Sanders" empolgado de um dos oficiais, antes que corressem pela estrada que levava à floresta. Embora a notícia fosse previsível, Melissa sentiu o baque com força total. Suas pernas se recusaram a continuar levando seu corpo, que pareceu pesar muitas toneladas. Sua cabeça girou, assim como seu estômago. A confirmação da triste suposição pareceu um terrível pesadelo. Todo o esforço que ela e Kate tiveram para ajudá-lo a fugir não havia sido recompensado. Corey estava voltando para o St. Marcus Institute, para o inferno do qual queria tanto se livrar, e já não havia mais nada que pudesse ser feito para contrariar isso.

— Vamos, Melissa, você parece estar precisando de um descanso. — Kate falou em seu ouvido, tentando continuar a puxa-la.

Melissa não moveu um músculo. Sua visão estava turva e embaçada, assim como seus pensamentos. Nada parecia ter lógica alguma.

— Não... — Melissa resmungou.

— Por favor, vamos, não quero que esteja aqui quando ele chegar. Não vai fazer bem para você.

— Não. — Melissa recusou novamente, dessa vez com uma firmeza impressionante na voz. — Quero estar aqui. Preciso estar aqui.

— Eu não acho que seja sensato, Melissa. Não será favorável à sua situação se Josh a vir aqui fora, eu já disse para você, precisamos fazer alguma coisa para que Josh acredite na gente. Além do mais, Brian jurou que iria convencê-la a não se meter mais nessa história.

Melissa, naquele instante, acordou do transe, e foi capaz de controlar seus músculos novamente. Sua cabeça girou de imediato na direção de Kate.

— Brian?! — Seu tom de voz foi indignado.

— Sim. — Kate confirmou com a cabeça — Nós conversamos. Acho que posso fazer algo por você. Mas, se eu não conseguir, ele pode falar com Josh, dizer que você pode ter sido influenciada por Corey Sanders, que pode fazer uma avaliação psicológica sua e atestar que sofreu uma lavagem cerebral ou qualquer coisa desse tipo...

— Eu não sofri uma lavagem cerebral! — Melissa protestou.

— Eu sei que não. — Kate respondeu, baixinho, gesticulando para que Melissa baixasse seu tom de voz também — Mas Brian e Josh não precisam saber disso. Por favor, supere seu orgulho e aceite a ajuda de Brian, se quiser continuar em liberdade.

Melissa bufou, tentando controlar toda a irritação e indignação que passaram a se acumular, juntamente com a decepção de ter que ver Corey novamente preso pelos muros do St. Marcus Institute. Por falta de lágrimas, Melissa não chorou, porém o torpor da passageira melancolia foi inevitável.

— Se eu pudesse convencê-los de que Corey é inocente... — Melissa resmungou.

Kate balançou a cabeça em negação, conseguindo finalmente arrastar Melissa junto consigo para dentro do prédio administrativo.

— Impossível fazer isso e você sabe. Já pedi para confiar em mim. Fique tranquila.

Melissa assentiu com a cabeça, enquanto subiam as escadas do prédio administrativo. Tentava com custo acreditar na verdade das palavras de sua amiga. Era difícil, no entanto. E se tornou mais difícil ainda quando foi obrigada a presenciar a entrada de Corey pelos portões do St. Marcus.

Algemado.

E rodeado de policiais.

Os esforços de Kate para tentar fazer Melissa continuar foram em vão. Suas pernas se fixaram no concreto que formava as escadas do prédio administrativo, e ali Melissa ficou, observando em uma espécie de transe o caminho que Corey fazia naquela direção.

Conforme ele ia se aproximando, Melissa via com cada vez mais nitidez como sua expressão antes tão vitoriosa, havia se transformado em uma injustamente abatida. Corey já não mais trazia o sorriso debochado nos lábios, que se curvavam para baixo, em um claro gesto de decepção. Seus ombros largos e sempre imponentes, naquele momento, estavam arqueados em derrota.

Em seguida, Melissa se permitiu deixar de observar a imagem deplorável que Corey havia se transformado, para focar seus olhos no homem que o havia trazido de volta para o inferno na Terra. Melissa sentiu o gosto amargo da bile chegando à sua boca, resultado do ódio doentio que passou a fazer seu sangue ferver. Suas mãos fecharam em punhos, e uma vontade absurda de causar dor no investigador Josh Bethel teve que ser contida com muito esforço. Ele sorria vitorioso e satisfeito e Melissa quis quebrar todos os dentes da boca nojenta dele. Seu corpo começou a tremer. Kate, ainda paralisada ao seu lado, percebeu a situação e abraçou Melissa pelos ombros, na clara tentativa de acalma-la. Nada no mundo seria capaz de fazê-la se acalmar naquele momento, contudo.

Não demorou muito para que toda a tropa que rodeava Corey subisse as escadas do prédio administrativo, trazendo-o junto. A tensão que se instalou quando passaram por Kate e Melissa, foi insuportável. A cabeça de Melissa latejou. E seu coração se partiu em milhões de pedacinhos quando Corey passou por ela, empurrado por um dos oficiais. Estranhamente, apesar da decepção clara em seu rosto, seus olhos azuis ainda sustentavam o brilho encantador e sarcástico que lhe eram peculiares. Como se, embora preso novamente, Corey soubesse que tudo estava sob controle. E que daria certo, no final, como Kate garantira com tanta veemência.

Em um passe de mágica, Melissa sentiu o alívio lavar cada centímetro de seu corpo, e a estranha ideia de que tudo se resolveria se instalou de maneira inesperada em sua cabeça. 

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