Depois que te conheci...

Por LarryLove_Sofi

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Louis passa por situações difíceis e dolorosas e a chegada de Harry em sua vida começa a lhe dar esperança de... Más

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28

Capítulo 11

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Por LarryLove_Sofi

N/A: Oii :) A situação do Louis não é nada fácil aqui tadinho, mas o Harry vai apoiá-lo muito e as coisas vão começar a mudar em breve *-* Espero muito que vocês gostem e comentem :)

   ***

Os meninos permaneceram na casa do Tomlinson por incontáveis minutos. Harry manteve Louis em seus braços, mas não sabia direito o que dizer, devia consolá-lo porque o pai, que o maltratou por anos tinha enfim ido embora? Aquilo devia ser um alívio, mas ao mesmo tempo, Mark era a única família que Louis tinha e Harry não conseguia imaginar como ele se sentia naquele momento.

Louis não se sentia triste por Mark ter ido embora, mas foi tão repentino que ele precisou de um tempo para se recuperar do choque. Depois de minutos de silêncio, ele se afastou um pouco do abraço de Harry para poder olhá-lo melhor.

-O que faço agora? – ele sussurrou, se sentindo perdido como nunca antes.

-Vamos seguir com o nosso plano de você passar uns dias lá em casa. – Harry respondeu. –E aí decidimos o que fazer em seguida, mas vamos fazer isso juntos, ok?!

Louis se sentiu tão aliviado ao ouvir aquilo que apenas assentiu e se inclinou em direção a Harry, lhe beijando demoradamente.

Louis agarrou com força na cintura do Styles, fazendo-o arfar em meio ao beijo, que só foi encerrado quando ambos ofegavam por ar.

-Vamos sair logo daqui, então. – Louis pediu, encostando sua testa na de Harry e roçando de leve seus lábios nos dele.

-Sim, vamos. – Harry concordou.

Louis rapidamente arrumou sua mochila com tudo o que precisaria para ficar alguns dias na casa dos Styles.

-Leva as coisas que você vai precisar para o jogo no sábado também. – Harry disse, enquanto o ajudava.

-Sua mãe e o Robin não vão estranhar se eu ficar a semana inteira lá? – Louis questionou.

-Não, pode ficar tranquilo. – Harry garantiu.

Louis confiou nele e assentiu, pegando seu uniforme, chuteiras e tudo o mais que precisaria para o jogo.

-Bom, é isso. – ele disse. –Se eu precisar de mais alguma coisa busco aqui, a casa vai estar vazia de qualquer forma.

-Ok, vamos. – Harry disse e os dois começaram a sair, mas ao passar na frente do quarto de Mark, Louis parou e abriu a porta devagarzinho e entrou.

Harry ficou apenas o observando.

O quarto estava uma bagunça, fazia muito tempo que Louis não entrava naquele cômodo, mas não o espantou toda aquela baderna, só podia esperar algo assim de Mark. Ele viu de imediato as portas do armário abertas e não tinha mais nenhuma roupa ali, o pai tinha mesmo ido embora.

-Não importa que ele tenha ido, é até melhor assim, você vai ficar muito melhor sem ele. – Harry sussurrou o abraçando por trás e apoiando seu rosto no ombro dele. –E você não está sozinho.

-Eu sei. – Louis murmurou, mas não conseguia deixar de se sentir sim um pouco sozinho no mundo.

Tentando afastar esse sentimento de solidão e vazio, Louis se virou de frente para Harry e lhe beijou.

-Vamos, Lou. – Harry disse e eles saíram da casa.

Louis deu uma última olhada ao redor antes de fechar e trancar a porta, jogando a chave em sua mochila. Ele ainda sentia um tormento de emoções naquele momento, era tudo muito confuso e incerto para o menino.

Enquanto caminhavam para a casa dos Styles, Harry tentava pensar em uma solução para toda a situação, ele queria poder resolver tudo para Louis, tirar aquele semblante triste de seu rosto e fazê-lo rir novamente, queria protegê-lo, abraçá-lo com força e nunca mais soltá-lo, mas não podia nem mesmo segurar a mão dele na rua porque o que acontecia entre eles ainda era um segredo, talvez isso mudasse agora que Mark não estava mais por perto, mas eles ainda precisariam conversar sobre isso e ele sabia que não era o momento.

Quando chegaram, Anne estava na cozinha com Gemma, as duas terminavam de arrumar a mesa para o almoço.

Anne não tinha sido avisada que Louis iria para o almoço, mas não demonstrou surpresa ao vê-lo, apenas sorriu e pediu para Gemma colocar mais um lugar à mesa. Mas quando ela prestou mais atenção nele, percebeu o nariz machucado do garoto.

-Louis, o que aconteceu com o seu nariz, querido? – ela logo se preocupou.

-Oh, não foi nada, uma briga idiota, mas eu estou bem. – Louis respondeu apressadamente.

-Eu o levei na enfermaria do colégio e está tudo bem, ele foi medicado e tudo, e a enfermeira lá deu uma cartela do remédio que ele precisa continuar a tomar, caso tenha dor. – Harry completou.

-Tem certeza? Posso levá-lo ao hospital. – Anne insistiu.

-Ele está bem, mãe, de verdade. – Harry falou.

-Ok, mas talvez seja bom você colocar um pouco de gelo aí. – Anne foi até a geladeira e Louis não discutiu, apenas agradeceu.

-Mãe, tudo bem o Lou ficar essa semana aqui em casa? – Harry perguntou de uma vez porque já sabia que a resposta seria positiva. –O pai dele teve que viajar à trabalho e ele vai ficar sozinho na casa dele.

-Claro, não tem problema nenhum, você pode ficar o tempo que for preciso, Louis. – Anne sorriu lhe entregando o pano com gelo.

-Obrigado, Anne, obrigado mesmo. – Louis sorriu agradecido, aquela semana ali era tudo o que ele precisava no momento.

-Não precisa agradecer, você sempre é mais do que bem-vindo aqui. – Anne disse. –Mas é frequente o seu pai ter que viajar e você ficar sozinho?

-Às vezes. – Louis disfarçou, sem conseguir olhá-la nos olhos enquanto mentia.

-Bem, você pode ficar aqui sempre que isso acontecer. – Anne declarou.

Louis sentiu os olhos marejarem com todo aquele carinho, coisa que ele nunca tinha tido antes. Harry foi o único que percebeu e foi ao seu auxílio.

-Obrigado, mãe, você é a melhor. – ele depositou um beijo na bochecha de Anne, tirando a atenção dela de cima de Louis. –Eu sabia que você ia deixar, por isso até falei para o Lou trazer logo as coisas dele.

Harry pegou a enorme mochila de Louis, fazendo Anne rir.

-Ok, agora vão se trocar e desçam para o almoço, Robin hoje não vem porque ficou preso no trabalho.

Com mais agradecimentos, Louis deixou o pano com gelo com ela, e seguiu Harry para o quarto dele.

-Eu disse que ela ia deixar você ficar. – Harry sorriu quando entraram em seu quarto e fecharam a porta.

-Não me canso de dizer o quanto a sua mãe é incrível, Hazza. – Louis disse, indo se sentar na cama do outro.

-Ela é sim. E te adora. – Harry se sentou ao lado dele e acariciou seus cabelos, embrenhando seus dedos neles e virando seu rosto para que ele olhasse em seus olhos.

-Que loucura, né?! – Louis suspirou pesadamente. –Minha vida é uma grande loucura. Estou me sentindo tão perdido agora.

Harry entendia o que ele estava dizendo, devia mesmo ser horrível viver numa situação daquelas.

-Eu vou te ajudar, prometo que vamos dar um jeito nisso. – Harry afirmou e lhe deu um selinho. –Mas agora vamos almoçar, tudo bem?

-Ok. – Louis concordou.

Os dois se trocaram e desceram, onde se juntaram a Anne e Gemma e almoçaram, fingindo que nada tinha acontecido, mas sempre que podia, Harry segurava a mão de Louis por baixo da mesa e entrelaçava seus dedos aos dele.

   ***

O dia passou rapidamente, quando Robin chegou em casa foi tão receptivo quanto Anne sobre Louis passar a semana ali com eles.

Depois do jantar, os garotos disseram que estavam cansados e foram para o quarto, onde se trancaram, se despiram, ficando apenas de cueca, e se enfiaram debaixo das cobertas, abraçados fortemente um ao outro.

-Você acha que o seu pai vai voltar? – Harry enfim perguntou.

-Não sei, ele nunca fez algo assim, então eu acho que não. – Louis respondeu. –Eu estou aliviado por ele ter ido, é claro, mas me assusta pensar o que pode acontecer comigo.

-Talvez devêssemos falar com a minha mãe, Lou.

-Eu já disse por que não podemos. – Louis retrucou. –Só tenho 15 anos, vão acabar me levando para algum lugar.

-Você pode ficar aqui, eu peço para a minha mãe não procurar a justiça nem nada assim e...

-Não posso arriscar. – Louis o interrompeu. –Não posso, Harry... Não quero ser levado para longe daqui, para longe de você.

-Eu sei, também não quero isso. – Harry murmurou.

-Eu estive pensando... – Louis o olhou e acariciou os cachos que caíam na testa dele. –Se semana que vem, quando eu voltar para casa, meu pai não estiver mesmo voltado, dou um jeito de trocar a fechadura e posso ficar lá numa boa.

-Sozinho?

-É, vai ser perfeito ficar lá sem ele, acredite em mim. – Louis sorriu tristemente.

-Mas e se alguém descobrir?

-Ninguém vai. Meu pai não têm amigos, Harry... Nossos poucos vizinhos também não são próximos, nem os conheço direito, ninguém precisa saber que eu estou morando sozinho, e serão só por dois anos, até eu ir para a faculdade. – o plano começou a parecer muito bom para Louis, ele achou que podia mesmo dar certo.

-Vão sentir a falta do seu pai no trabalho dele, não vão? – Harry ainda hesitava.

-Ele não parava em um trabalho porque vivia bêbado, ele era demitido, arrumava outro, aí era demitido de novo. Sério, ninguém vai sentir falta dele, nem mesmo no colégio, já que ele nunca apareceu para nenhuma reunião, nem nada assim... As pessoas já estão acostumadas a me verem sozinho por aí e se alguém perguntar, eu posso dizer que ele está viajando ou algo do tipo, eu consigo me virar.

-E você vai ficar sozinho naquela casa, Lou? Como vai pagar as contas? E comprar comida? Isso é loucura.

-Eu vou tentar arrumar algum emprego, qualquer coisa, sei que não é fácil por causa da minha idade, mas alguma coisa eu vou conseguir. – Louis estava ficando mais confiante. –É melhor do que me levarem para longe, não é?

-Sim, claro que é. – Harry teve que concordar. –Bom, e você pode ficar aqui em casa sempre que quiser também, só precisamos tomar cuidado para ninguém desconfiar de nada.

-Sim, nós podemos fazer isso. – Louis sorriu sinceramente pela primeira vez naquele dia.

-E eu recebo mesada todo mês, então posso te ajudar com isso também... E comida, você pode comer aqui e levar algumas coisas. – Harry também começou a se empolgar.

-Eu não quero o seu dinheiro, você já está me ajudando muito...

-Deixa de bobeira. – Harry o interrompeu. –Eu vou te ajudar em tudo o que puder.

-E você pode ir lá pra casa sempre que quisermos... A casa será só minha. – Louis riu. –Por anos eu escondi de todo mundo o monstro que o meu pai é e a vida infernal que eu levava, vou conseguir fazer isso também.

-Sim, você vai. – Harry disse. –Nós vamos!

Louis o abraçou com mais força.

-A gente vai agindo conforme as coisas forem acontecendo. – Harry sussurrou no ouvido dele.

-Sim. – Louis concordou. –E agora que o meu pai não está por perto... Bem, podemos começar a pensar em deixar os outros saberem sobre a gente.

-Sério? – Harry não conseguiu esconder a felicidade que isso lhe causou.

-É... – Louis assentiu. –Você é a melhor parte da minha vida, Hazza, a única parte boa. Eu sei que falei sobre deixarmos as coisas irem rolando, mas o que existe entre a gente já é muito mais do que isso... Eu...

Louis corou um pouco e Harry sorriu, era a primeira vez que o via sem jeito.

-Você o que? – ele o incentivou a continuar.

-Eu quero que você seja o meu namorado. – Louis disse. –Você quer ser o meu namorado?

Harry não conseguia acreditar no que estava ouvindo, era bom demais para ser verdade. O coração dele quase saltava do peito de tão acelerado que batia.

-Sim, eu quero, é claro que eu quero ser o seu namorado. – ele enfim respondeu. –É tudo o que eu mais quero.

Louis riu, também sentindo seu coração quase explodindo em seu peito, ele rolou, ficando por cima do corpo de Harry e o beijou demoradamente.

-Assim que as coisas se acalmarem, que eu ter certeza de que o Mark não vai mesmo voltar e conseguir colocar em ação meu plano de ninguém descobrir que ele foi embora, nós contamos a sua família sobre a gente e deixamos os outros irem descobrindo também, pode ser? – Louis sugeriu e antes mesmo de ele terminar de falar, Harry já estava assentindo entusiasmadamente.

-Claro. – ele concordou e segurou o rosto de Louis com carinho, aproximando sua boca da dele. –Vai dar tudo certo, eu tenho certeza. Mas você não se importa com o que os outros vão pensar? Eu não me importo e sei que a minha família não vai ligar, mas e os seus amigos no colégio? O seu time...

-Não me importo com eles, só com você... Eu só mantinha em segredo por causa do Mark. – Louis deu de ombros.

-Ok. – Harry não conseguia parar de sorrir.

-Eu espero que o Mark nunca volte, eu não quero vê-lo nunca mais. – Louis disse e desejou de todo o coração que aquilo acontecesse mesmo.

-Eu também. – Harry suspirou. –Eu te amo, Lou.

Louis sentiu os olhos se encherem de lágrimas, pela milésima vez naquele dia, tinham sido emoções demais, era tanta coisa acontecendo.

-Eu também te amo, Harry... Amo tanto. – ele sussurrou e o beijou.

Eles permaneceram acordados por horas, às vezes ficavam apenas se beijando, trocando carícias e abafando os gemidos com beijos, para que ninguém os ouvissem, ou então falavam sem parar, fazendo planos e imaginando como tudo seria a partir de agora.

A esperança dominava os dois e, apesar do dia tumultuado, a noite foi perfeita. 

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