Depois que te conheci...

By LarryLove_Sofi

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Louis passa por situações difíceis e dolorosas e a chegada de Harry em sua vida começa a lhe dar esperança de... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28

Capítulo 10

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By LarryLove_Sofi

N/A: Ontem não consegui postar, mas aí está mais um cap. ;) E esse cap. é bem importante... Espero que gostem e, claro, comentem :)

   ***

Harry levou Louis para o banheiro e fechou a porta, tudo no maior silêncio para não acordar ninguém.

Louis tremia, de frio por ter pegado toda aquela chuva, e de medo por tudo o que tinha acontecido e pelo que ainda aconteceria. Ele sabia que tinha chegado o momento de contar tudo ao Harry, mas aquela ideia ainda o apavorava.

Harry estava tão nervoso e assustado quanto o outro, mas fez de tudo para tentar permanecer o mais calmo possível. Ele ajudou Louis a se despir e pegou algumas roupas suas para ele, que por sorte serviram. E depois dedicou toda a sua atenção ao nariz que milagrosamente parara de sangrar.

-A gente devia ir ao hospital, Lou, e se quebrou? – Harry sussurrou.

-Não, eu estou bem. – Louis disse.

-Louis!

-Parou de sangrar, nem tá doendo muito agora... – era verdade, mas o que Louis realmente não queria era ter que ir a um hospital agora e responder perguntas que não queria. –Tá torto ou algo assim?

Harry olhou com cuidado e negou.

-Não, só um pouco inchado... – ele suspirou. –Vou pegar gelo, fique aqui, eu já volto.

Louis apenas assentiu, e nos poucos minutos que demorou para Harry ir e voltar com o gelo, ele ficou se preparando psicologicamente para a conversa que precisaria ter em seguida.

Ao voltar para o banheiro, com cuidado Harry pressionou o gelo no nariz de Louis, que suspirou aliviado, aquilo realmente ajudava.

-Dependendo de como você estiver de manhã, nós vamos sim a um hospital. – Harry disse com firmeza.

-Eu odeio hospitais. – Louis resmungou. –E sou menor de idade, eles iam querer um responsável por perto, algo que não tenho no momento.

-Temos minha mãe e o Robin. – Harry retrucou imediatamente.

-Não quero que eles saibam do que aconteceu. – Louis pediu baixinho. É claro que uma hora eles veriam o nariz dele e perguntariam o que tinha acontecido, mas, apesar de estar decidido a contar toda a verdade para o Harry, não queria que mais ninguém soubesse ainda, não mesmo!

-A gente dá um jeito, você pode ir na enfermaria do colégio, dizer que entrou em uma briga. – Harry deu de ombros.

-Ok... – Louis se rendeu, aquela era uma boa ideia, de qualquer forma, ele estava um pouco mais tranquilo agora e tinha quase certeza de que o nariz realmente não tinha quebrado.

-Vamos para o meu quarto. – Harry disse e Louis apenas assentiu e o seguiu, ainda pressionando o gelo contra o nariz.

A porta do quarto foi trancada, a mochila de Louis foi deixada num canto e os meninos se sentaram no meio da cama. O conforto do lugar fez Louis suspirar aliviado, agora sim ele se sentia melhor e em segurança.

-Você vai me contar tudo, não vai? – Harry chegou mais perto dele e segurou a mão que ele não usava para segurar o gelo.

-Sim, eu vou. – Louis murmurou. –Mas não é uma história muito boa de se ouvir, Hazza...

-É a sua história, eu quero ouvir. – Harry entrelaçou seus dedos aos dele e com suavidade selou um beijo em seus lábios.

Louis sorriu pela primeira vez naquela noite/madrugada que mais parecia um pesadelo até então.

-Ok... Eu não sei nem por onde começar... – Louis disse, mas começou mesmo assim e partiu do momento em que sua mãe foi embora, fugindo das grosserias e explosões de Mark, mas deixando o filho ali sozinho e tornando-o o novo alvo do homem.

A cada palavra que era dita, Harry apertava mais a mão de Louis na sua, ele podia sentir seus olhos marejarem, mas tentava não chorar, precisava ser forte naquele momento.

Louis sempre achou que seria impossível contar tudo aquilo a alguém, mas assim que enfim começou a falar as palavras jorravam de sua boca, ou melhor, jorravam de sua alma.

-Ele é terrível, Harry... Morar naquela casa com ele é um inferno... Uma palavra errada, ou um olhar, um mínimo gesto, é o suficiente para fazer ele surtar e então ele me bate... – Louis continuou a falar. –Antes de hoje ele sempre me batia em lugares que os outros não poderiam ver os hematomas, na barriga, nas costas, nas costelas... Quando eu era menor ele usava cinto, quando eu cresci ele passou a usar os punhos...

Louis mordeu com força os lábios, mas deixou as lágrimas rolarem por seu rosto, não adiantava tentar impedi-las. E ao vê-lo chorando, Harry não aguentou mais e deixou as suas lágrimas caírem também, mas permaneceu em silêncio, apenas ouvindo.

-Enfim, você entendeu... Meu pai me bate, sempre que pode. Minha mãe simplesmente sumiu no mundo e eu não tenho mais ninguém, não sei de nenhum parente, acho que meus avós estão mortos, nunca os conheci... Só tenho o Mark e ele é um monstro.

-Você tem a mim também. – Harry disse com firmeza. –Agora você tem a mim.

-É... Eu tenho. – Louis sorriu tristemente em meio as lágrimas.

-E essa noite, Lou? O que aconteceu essa noite? – Harry perguntou baixinho.

-Não sei direito, ele surtou ainda mais. – contou. –Quando eu cheguei em casa ele estava com uma mulher na sala, mas eu não liguei para isso, fui direto para o meu quarto onde me tranquei e dormi. Até que acordei de madrugada escutando gritos e acabei indo ver o que era... Foi assustador... O Mark estava batendo na mulher, ele ia matá-la e ela pedia por ajuda, então eu tentei ajudar, mas ele acabou se virando contra mim e me socou. Foi a primeira vez que ele me bateu no rosto, e sei que pode parecer bem estúpido depois de todas as surras que ele me deu, mas isso me deixou em choque.

Louis respirou fundo e olhou nos olhos verdes de Harry.

-Pelo menos a mulher conseguiu escapar. – ele sussurrou. -Hoje eu realmente enxerguei o quão doente e assustador o Mark é... Eu tenho certeza de que ele ia matar aquela mulher, Harry... E se da próxima vez for eu?

-Shh... Não fala isso, por favor, não fala isso. – Harry implorou e em seguida o abraçou com força. –Ele nunca mais vai encostar em você, nunca!

-O que eu faço agora? – Louis deixou todas as suas armaduras caírem e expôs todo o medo e insegurança que sempre sentiu.

-Nós vamos dar um jeito. – Harry se afastou do abraço para poder olhá-lo nos olhos. –Vai ficar tudo bem, ok?! Eu prometo.

Louis não tinha certeza se ficaria mesmo tudo bem, mas queria muito acreditar naquilo, então assentiu.

-Agora você já sabe tudo... – ele disse. –É a primeira vez que eu conto tudo isso para alguém.

-Nós precisamos fazer algo, Lou. – Harry ainda sentia o seu coração despedaçado depois de tudo o que ouviu, imaginar todo o sofrimento pelo que Louis vinha passando era horrível. –Se falarmos com a minha mãe e o Robin, eles...

-Não, Harry, não podemos falar nada para eles. – Louis o interrompeu.

-Mas, Louis...

-Eu tenho 15 anos, Hazza. – Louis murmurou rapidamente. -O conselho tutelar vai acabar me mandando para um orfanato ou algo do tipo...

-Não, você pode ficar aqui em casa, eu peço a minha mãe...

-As coisas não são tão simples assim. – Louis disse. –Vai ser uma confusão e eu vou acabar sendo afastado de você... E se eu for afastado de você, eu...

-Isso não vai acontecer, ninguém vai me afastar de você. – Harry ofegou, só o pensamento daquilo o deixou sem ar.

Os meninos se encararam em silêncio, não sabiam o que fazer, só que queriam ficar juntos e Harry sabia que tinha que manter Louis afastado do pai.

-Temos que ir para o colégio em algumas horas, vamos dormir um pouco, amanhã decidimos o que fazer em seguida. – Harry sugeriu e o outro assentiu, aliviado por parar de falar sobre tudo aquilo agora.

Com cuidado eles se ajeitaram na cama, abraçados um ao outro. Demoraram a dormir e quando fizeram foi um sono inquieto e perturbado por medos.

***

Quando Louis acordou estava sozinho no quarto. O nariz ainda doía um pouco, ele podia sentir que estava inchado, mas conseguia respirar bem e aquilo era o que menos o preocupava no momento. Ele estava prestes a sair da cama quando Harry entrou, já vestido para o colégio.

-Bom dia, Lou. – ele sorriu e se sentou ao lado dele na cama, dando um beijo leve em seus lábios.

-Bom dia. – Louis murmurou, a voz saindo rouca pelo sono.

-Estamos sozinhos, Robin foi cedo para o trabalho, minha mãe foi fazer umas compras e a Gemma saiu mais cedo para o colégio porque tinha uma pesquisa para fazer na biblioteca. – Harry explicou. –Então eu nem falei para eles que você dormiu aqui.

Louis suspirou aliviado, era melhor assim, pelo menos por enquanto.

-Bom, obrigado por isso, na verdade obrigado por tudo e...

-Nada de agradecer. – Harry o interrompeu. –Agora é melhor você se apressar ou vamos nos atrasar muito para as aulas.

Louis assentiu e foi para o banheiro, ele tomou um banho rápido, se vestiu com a muda de roupas que tinha enfiado na mochila antes de fugir de casa e quando se olhou no espelho fez uma careta, seu nariz ainda estava uma bagunça.

Quando ele saiu do banheiro, Harry o fez tomar café da manhã e depois os dois saíram para o colégio.

-Vamos direto à enfermaria. – Harry falou.

-Hazza...

-Nós vamos, Lou. Seu nariz pode não ter quebrado, mas não está muito bonito de se ver, você precisa ser medicado, eu devia ter te dado algum remédio, mas fiquei com medo e...

-Tudo bem, eu vou. – Louis o interrompeu e sorriu para ele. –Você foi incrível comigo na noite passada, não sei o que eu teria feito sem você.

-Fico aliviado por você ter me contado tudo,eu já estava desconfiando de algumas coisas... – Harry disse, ele não tinha dormido quase nada, depois que Louis tinha adormecido, ele ainda ficou um tempo acordado, pensando em tudo o que tinha ouvido, imaginando todo o terror pelo que Louis passava e odiando o Mark com todas as suas forças, como alguém era capaz de ferir Louis com tanta crueldade?

-É, não era algo fácil de dizer... E eu ainda não sei o que fazer. – Louis enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans e baixou a cabeça.

Harry queria abraçá-lo, queria segurar a mão dele com força, beijá-lo e garantir que tudo ficaria bem, mas eles ainda não tinham demonstrações de afeto em público, por mais que ele quisesse.

-É por isso que você não quer que ninguém saiba sobre o que está acontecendo entre a gente, né?! – Harry disse baixinho. –Por causa do seu pai.

-É, ele me mataria se soubesse que eu sou gay... – Louis respondeu, ainda de cabeça baixa. –Me desculpa por isso. Merda, eu sou uma confusão, não sei por que você ainda quer alguma coisa comigo.

-Não fale besteiras. – Harry o repreendeu. –Eu não tenho pressa, ok?! E agora precisamos nos concentrar no que fazer em relação ao seu pai, isso é o mais importante no momento, você não pode mais viver com ele.

-E para onde eu vou?

-Você pode ficar lá em casa por alguns dias, dizemos a minha mãe que seu pai viajou e ela não vai se importar, enquanto isso decidimos o que fazer. – Harry disse.

Eles estavam quase chegando ao colégio, passavam por um beco e Louis não resistiu e puxou Harry para lá, onde ficaram escondidos de todos.

-Posso mesmo ficar uns dias na sua casa? – ele perguntou esperançoso, não era uma solução definitiva, mas era algo muito bom, uns dias sem Mark, dias e noites com o Harry, e juntos talvez eles enfim descobrissem um jeito de fazer as coisas melhorarem para ele.

-Você ainda pergunta? – Harry acariciou o rosto dele. –Estamos juntos nessa, ok?!

-Ok. – Louis sorriu e o beijou. Foi um beijo mais rápido do que eles queriam, mas o suficiente para dar aos dois esperança de que juntos poderiam sim fazer tudo ficar melhor.

  ***

Assim que chegaram ao colégio, Louis foi mesmo até a enfermaria, com Harry ao lado. Eles inventaram uma história de que Louis tinha entrado em uma briga perto do colégio, assim não teriam problema ali dentro, a enfermeira, uma senhora gentil e amável o examinou com cuidado e com a sua experiência logo constatou que o nariz não estava mesmo quebrado, o que foi um alívio. Ela o medicou, o mandou continuar a colocar gelo e até perguntou se ele queria ser dispensado das aulas, mas ele não quis, era melhor ficar ali com o Harry do que em qualquer outro lugar.

Por sorte também não tinha treino naquele dia e até o próximo jogo ele já estaria bem. É claro que alguns amigos e companheiros de time o encheram de perguntas sobre o que tinha acontecido, até o treinador do time o procurou para ter certeza de que o seu melhor jogador estava bem, mas tirando toda essa atenção indesejada, foi um dia normal de aulas.

As horas passaram rapidamente e logo eles já estavam indo embora. Harry disse a Gemma para ir sem ele porque iria dar uma volta com Louis, mas o que eles queriam mesmo era ficar sozinhos, assim conversariam melhor.

-Talvez eu devesse passar na minha casa agora. – Louis disse no meio do caminho e Harry o encarou espantado.

-Como assim?

-O Mark essa hora está no trabalho, eu preciso pegar algumas coisas para passar uns dias na sua casa, até mesmo para a sua família não desconfiar de nada. – Louis deu de ombros.

-Mas e se ele estiver lá, Lou?

-Se o carro dele estiver lá na frente de casa eu não entro. – Louis disse e depois de pensar um pouco, Harry assentiu.

-Tudo bem, mas eu vou com você.

Louis sabia que não adiantava discutir, então concordou e eles foram para a casa do Tomlinson.

Era bem perto, então eles chegaram logo.

-Viu, o carro dele não está aí... Ele nunca está em casa essa hora e quando está, geralmente, é porque está bêbado e apagado no quarto dele. – Louis deu de ombros.

-Tudo bem, mas vamos rápido. – Harry murmurou e os dois entraram na casa.

Louis parou na porta e olhou para o interior silencioso da casa.

-Mark. – ele gritou, por precaução, mas não teve resposta. –Caminho livre.

Harry entrou com cautela dentro da casa. Muitas vezes ele quis ir até ali, mas agora queria sair correndo porque para cada canto que olhava só conseguia imaginar como Louis tinha sofrido naquela casa.

-Hazza... – Louis o chamou. –Você me ajuda?

-Sempre. – Harry sorriu e segurando a mão dele o deixou levá-lo para o seu quarto.

Louis também não gostava de estar ali, não gostava de Harry estar ali, aquilo nunca tinha sido um lar, um lugar para onde ele gostava de voltar, mas precisava mesmo pegar algumas coisas e sabia que essa era a melhor hora.

Eles entraram no quarto do Tomlinson e Harry olhou rapidamente ao redor, era um cômodo pequeno e não tinha muita coisa, não parecia nada com Louis e fez o Styles querer sair dali mais rápido ainda.

-Vou só pegar umas coisas e... – Louis começou a falar, mas parou assim que chegou perto da sua cama.

-O que foi? – Harry perguntou em confusão e observou quando Louis pegou uma folha que estava jogada em cima da sua cama e a leu.

Conforme ele lia, Harry viu sua expressão mudar, seus olhos se arregalaram e ele ficou pálido.

-Louis, o que é isso? – Harry se aproximou mais dele.

-Olha só... – Louis o entregou o papel e se sentou em sua cama, em choque.

Com preocupação, Harry leu rapidamente o pequeno recado que estava anotado ali em uma letra grande e tremida.

“Pronto, garoto... Você está livre de mim. Segui os passos da sua mamãe e me mandei, você não precisa saber para onde fui, eu estava de saco cheio dessa vidinha de merda. A verdade é que não gosto de você, cada vez que te olho me lembro da vadia da sua mãe, e você também não gosta de mim, então tudo bem. Talvez um dia eu volte, talvez não... Não importa!

Mark.”

Assim que acabou de ler, Harry se sentou ao lado de Louis e o puxou para seus braços.

-Na certa ele ficou com medo de que a mulher de ontem o denunciasse. – Louis murmurou, ainda sem saber direito como reagir diante daquele bilhete.

Mark tinha ido embora. Isso era algo com o que o menino sempre sonhou, ficar livre dele. Mas o que aconteceria com ele agora?

Harry nunca odiou tanto alguém como odiava Mark... Como um pai podia tratar um filho desse jeito?! Ele desejou com todas as suas forças que aquele homem sumisse e nunca mais voltasse... Louis ficaria melhor sem ele de qualquer forma.

-Eu estou aqui. – ele sussurrou no ouvido de Louis. –E vou continuar aqui com você... Sempre.

Louis apenas assentiu porque sabia que se abrisse a boca para falar algo começaria a chorar e ele não queria, estava tão cansado de chorar.

Então os meninos apenas se abraçaram enquanto a casa, que já tinha sido preenchida por tantos gritos e choros, permanecia no mais absoluto silêncio.

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