DOMINATE | hiatus

Von DECALCOMANlA

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[EM HIATUS E CORREÇÃO] A dor relacionada ao prazer. Algo que para uns instiga, assusta e para outros excita. ... Mehr

intro: puer si obvium habueris temptationem
[00] prologue: attraction
[01] discooperio
[02] apex
[03] partum
[04] tange
[05] praxi
[06] sadist
[1K] vitae
[07] dolor cordis
[09] sic palpabunt
[10] mentis naufragii
[11] scintillam
[12] glacies

[08] corpus

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Von DECALCOMANlA

Todo o acontecimento daquele dia fatídico e a voz de Yugyeom insistiam em vagar pela mente cansada de Jeon Jungkook. Tudo aquilo o pertubara durante a semana inteira, deixando-o disperso nas aulas.

Afinal, o que a Jeon queria tanto lhe falar?

O que mais o deixara surpreso era que o maldito Park Jimin mesmo não estando presente, conseguia o relaxar.

Ele lia, as mensagens de texto ansiosas com a voz do mesmo, sentia o timbre, bem próximo de sua audição, vibrando de acordo com a fala, também, a elevação do pomo de adão enquanto ele ingeria a saliva de acordo que dialogava. Não, Jeon não estava reparando demais; de fato ele só apenas percebera que o garoto havia clareado os fios para um loiro escuro, e que o corte havia mudado para uma franja longa, perfeitamente raspada nas laterais (o clássico tigelinha, porém mil vezes mais moderno e despojado). Droga, ele realmente estava reparando demais.

E durante o caminho para a casa de Park, o mesmo riu ao pensar que; Jimin aparentava ser um ótimo disciplinador, não só na área de psicologia, mas também no BDSM.

Se sentia inseguro pois, sua vontade era de se aproximar, envolvê-lo em um abraço e sussurrar em seu ouvido: Por favor me ensine logo de vez. Estava farto de tanto estudar sobre e não praticar logo de vez, mas por um lado entendia o que Park já havia o explicado.

Querendo ou não, era algo novo para si. E deveria ser feito aos poucos, e quando menos percebesse já estaria totalmente adepto.

E quando finalmente chegou em frente a casa do garoto, que parecia logo de cara algo supreendente.

Jimin possuíra um ótimo salário, o esperado era que ele morasse em algum edifício, assim como 80% da população coreana. E bom, fazendo parte dos 20%, Jimin morava em uma casa de dois andares e aparentemente aconchegante.

O gramado era bem cuidado e cortado, e era possível ver pequenas flores distantes atrás do imóvel, denunciado que sim, ele tinha um jardim.

Jungkook sorriu bobo, por imaginar Jimin passeando por tudo aquilo com um óculos de sol, bermuda, camiseta e chinelos com uma máquina de cortar grama em um dia ensolarado, ou até mesmo regando as flores do jardim atrás de sua casa.

— Pensei que tinha desistido — O então loiro abriu a porta sorrindo de maneira radiante.

— Me desculpe por ter demorado.

— Sem problemas, entre! — Deu espaço para que o mais novo entrasse.

— Sua casa é muito bonita, hyung. — Disse enquanto mexia os dedos dos pés divertidamente sob o extenso tapete macio.

O piso era o mesmo na casa inteira; amadeirado escuro, e as paredes eram revestidas por uma tintura bege. Um sofá pequeno  e logo a frente uma televisão média em um suporte, e logo embaixo, uma pequena estante que nela haviam quadros até engraçados de Jimin quando era criança.

— Obrigada. — Sorriu — Meu amigo que me ajudou em tudo, mas a melhor parte é o quarto! Venha.

Arrastou o mesmo até pequenos degraus que levavam diretamente até o único quarto da casa. Abrindo a porta deslizante,  e dando de cara com uma decoração totalmente diferente do resto do imóvel.

— Bem vindo ao meu QG — Riu.

E Jungkook realmente não sabia como responder, tudo aquilo era maravilhosamente perfeito.

As paredes foram perfeitamente pintadas com noite estrelada¹, de Vicent Van Gogh, os lençóis amarelos delicadamente esticados sob a cama de casal e a decoração tão delicada davam um ar mais maravilhoso ao cômodo. O mais novo estava surpreso pela capacidade que Park tinha de ser tão maravilhoso ao seus olhos.

— Foi você quem fez tudo isso?

— Vante, e eu. — Olhou para o mesmo — Bem, eu dei uma ajudinha, mas os  devidos créditos são dele. — Riu.

— Isso é tão lindo. — sorriu — Tão lindo quanto você — Soltou sem pensar.

Jimin jurou que iria explodir. Não só pelo elogio mas também pela perfeita visão de ter Jeon Jungkook corando aos poucos e retornando a posição acanhada.

— Ei, não é preciso ficar assim — sorriu bobo. — Você é fodidamente lindo demais. Me dê um motivo pra não me apaixonar por você.

— Eu sou muito comum Jimin —  observou o mesmo que se sentou em sua cama — E pessoas comuns terminam sozinhas.

— Mentiu feio. — Virou os olhos. — Quantas vezes eu vou ter que ficar lhe repetindo que você é perfeito?

E Jungkook pode perceber o quanto estava sendo um otário, pois seu olhar estava fixado aos lábios que (maldosamente) hoje estavam desmasiados convidativos.

— Acontece que... — Sentou ao lado do outro que o encarava curioso — Eu sempre vou negar e dizer que você que é. — Sorriu — Ah hyung, é uma tarefa tão difícil deixar a timidez de lado para mim, e eu só queria entender, o porquê de que isso se torna tão fácil quando eu estou com você. Ela parece sumir em questão de segundos.

— Intimidade, sim?

— Não é uma simples intimidade Jimin, você sabe disso. — sentou sobre o colo do outro e o empurrou pelos ombros, fazendo o corpo deitar na cama — Essa é a questão Jimin, você me deixa dominar você?

Aproximou o rosto e Jimin, tomando a iniciativa, tomou para si os lábios necessitados que beijavam-se de maneira calma, porem intensa. Ambas as línguas se entrelaçaram; e o mais velho então rebolou descaradamente contra o membro do garoto que arfava durante o ósculo.

Intensificando o beijo, o mais velho apoiou as mãos nos ombros do garoto, caussndo assim uma sensação de estar preso a aquela posição; e o Park assim, apertou o quadril do outro dando apoio.

Uma sensação gostosa se espalhava por ambos os interiores. Os neurônios entravam em festa, especulavam entre si que algo acontecia pelo lado de fora, enviando assim as sensações para os corpos que se expalhavam. E malditas sejam aquelas sensações que os faziam sentir o mais perfeito ecstasy; entrar em combustão, enlouquecer.

Os lábios úmidos se tocavam e proporcionavam estalos que ecoavam no ambiente. As pequenas mãos de Jimin deslizaram-se, adentrando pela calça de Jeon e apertando de maneira firme as nádegas pálidas do menor que soltava pequenos gemidos sôfregos e prazerosos, reagindo ao ato.

Ah, Jimin-hyung. — Murmurou ao sentir o Park separar as nádegas e soltá-las logo depois.

— Eu não quero ir longe demais... — sofregou — Merda, por que tão gostoso?

— Eu poderia até dizer que nós deveríamos parar por aqui hyung. — O encarou. — Mas nem sempre o que a boca diz é o que realmente o corpo quer.

— Corpo? — Sorriu — Sei o que podemos fazer hoje, Jeon.

— Sim? — Endagou curioso.

Bem, e Jungkook realmente estranhara o fato de Jimin ter demorado cinco minutos revirando coisas de uma gaveta no canto de seu quarto até vê-lo se aproximar com duas vendas nas mãos.

— Levante e tire a roupa. — Ordenou e estranhou pelo fato do mais novo tê-lo acatado. — O BDSM, é movido em confiança, toques, conhecimento de seu parceiro e etc, mas, acima de tudo vem a confiança. — Sorriu — E o conhecimento sobre o corpo de seu submisso.

— Isso me parece interessante.

— E é. —  sorriu leviano enquanto tirava as peças de seu corpo lentamente. Uma maldita tentação. — O dominador possui uma difícil tarefa, qualquer erro vindo dele, pode ser prejudicial para ambos, a dominação exige muita responsabilidade.

Aproximou-se nu. A silhueta marcada era tão perfeita quanto pinturas renascentistas e Jungkook pode jurar de pés juntos que poderia ficar observando aquilo a vida toda, até o mesmo amarrar o tecido em seu rosto,  tirando sua visão.

— Você também colocou? —  Tateou o rosto de Park que grunhiu.

— Você enfiou o dedo no meu olho!

— Meu deus Jimin me perdoa pelo amor de deus eu não fiz por querer eu... — Falou desesperado.

— Ei, calma! — Riu — agora também estou vendado. Onde você está? — O puxou pelo braço até que colou ambos os corpos.

As respirações quentes chicoteavam ambos os rostos que estavam perigosamente perto um do outro, Jimin então mordeu o lábio e se preparou para falar.

— Você já pode começar — Sussurrou e apertou os ombros do outro.

Dali em diante os toques começaram, não havia algo libidinoso, apenas ações curiosas.  Jimin espalmara o peitoral do mais velho, a deslizando pela epiderme sedosa lentamente, logo após, subindo para o pescoço, apalpando lentamente.

Jeongguk, então, decidiu tomar uma atitude indo diretamente para sua parte favorita e tão almejada, tocando os lábios fartos do mais velho com a ponta dos dedos, sentindo a textura macia e grossa, ele jurou ter sentido seu interior se remexer violentamente de acordo com que tudo aquilo se itensificava.

Cabelos, braços, torso, costelas, tudo fora explorado e memorizado ali.

— Jungkook. — Sussurrou quando pressão em sua clavícula sendo delicadamente contornada pelo indicador do mais velho.

E Jimin pareceu ter dado espaço para a insanidade dominar o seu corpo agora; desamarrando as vendas  de ambos e tomando novamente os lábios do moreno para si, empurrando Jungkook contra a cama e subindo em cima do corpo torneado novamente e o beijando com posse e cautela, como se aquilo fosse a última vez. E não seria.

— Qualquer um que entrar aqui irá pensar que nós transamos. — Disse enquanto dedilhava o peitoral do mais velho que respirava ofegante.

— Digamos que quase — Sorriu.

Ah, e aquela imagem era tão perfeita de Jeon Jungkook, com a franja negra caída rente aos olhos marcantes sorrindo com os lábios estranhamente inchados, era fofa, miraculosa e perfeitamente inesquecível.

— Eu gosto de você. — Sorriu — gosto de sua compania, espero levar isso adiante. Por mais que tenha sido por apenas um mês, eu já me sinto de alguma forma, mudado.

Por mais que aquela frase pudesse ter sido um pouco estranha de se processar, Jeon o compreendia, pois ele sentia exatamente a mesma coisa.

— É errado eu me sentir mal por não saber o respoder?

— Claro que não — O abraçou. — Isso mostra que... Minhas palavras lhe fizeram sentir algo, por ter ficado sem jeito.

— Obrigado por me compreender hyung.

— Não foi nada, todos deveriam ser assim.

E aquele sol de sábado forte das três da tarde que invadiu as persianas amarelas daquele quarto decorado de noite estrelada, de Van Gogh, deu cor e maravilhou mais ainda a imagem das duas silhuetas que pareciam se fundir em uma só enquanto trocavam carícias tímidas e castas.

Divinamente.

¹noite estrelada/starry night: é uma pintura de Vincent van Gogh de 1889. A obra retrata a vista da janela de um quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence, pouco antes do nascer do sol, com a adição de um vilarejo idealizado pelo artista.

OI me desculpem caso não tenha ficado TÃO maravilhoso o quanto vocês esperavam, eu espero que sim.

eu simplesmente tenho um carinho enorme por dominate estar levando mais em conta o romance, pode até parecer enrolação (e ATÉ EU quero que vá logo) mas é algo bastante demorado e que requer paciência, e eu acho que isso já foi o engate para que as coisas aconteçam.

gente: eu tenho esse beijo escrito DESDE ABRILKKKKK mas aí eu decidi alterá-lo para ficar do jeito que eu REALMENTE queria.


eu sou muito otaria mesmo.

GENTE SABE O QUE ACONTECEU TAMBEM?

esse capítulo foi TÃO complicadinho que eu demorei uma semana pra conseguir escrever ele, até que eu: a jumenta ontem, dormi em cima do celular e simplesmente POSTEI antes da hora e eu acho que teve gente que conseguiu ler a

mas de resto eh isto

amo muito vocês ♡

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