Picture of an Alpha

Por QuaaseGay

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- Eu quero que você queira me beijar. - Mordeu o lábio inferior e olhou para o chão. - Então, quando você qui... Más

Breve Introdução
Prólogo
Lycan University
Um encontro inesperado
Você ainda me deve um beijo.
Por que você foi embora?
Conversas
Por que você é assim?
Tentando falar de sentimentos
Cuidados com quem se ama
Quero me entender com você
Detesto falar de sentimentos
Buscando ajuda
Perdidas em um mundo só nosso
Grite somente para ela
Mal entendidos
Fresco, como chuva.
Se for ficar, seja firme.
Um segredo meu, agora é nosso
O primeiro passo.
Sorrisos que durarão até a manhã seguinte
Senhor, me ensina a nadar
Contemplar a vida
Ver o mundo através de seus olhos
Minha alfa
Todos esses anos
A mais intensa sensação
E eu tentarei... Consertar você
Alegria de viver
Faz sentido sentir medo?
E para você, o que é ser bem sucedido?
Eu encontrei um amor para mim (Epílogo)

Festa, emoções, adrenalina.

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Por QuaaseGay

OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Mais um capítulo! Esse ficou um pouquinho maior do que os outros, mas não é como se vocês se importassem, não é mesmo? 

Como vocês estão? Espero que estejam se hidratando. 

Na foto, James Marchoni, o Alfa da Ashara.

DIVIRTAM-SE!

*-------------*--------------*--------------*

Camila

- Então, será uma sessão dia quinze de novembro e a próxima dia quinze de dezembro? - Perguntei para meu médico, apenas para confirmar.

- Sim. - Ele respirou fundo. - No fim seu caso se mostrou bem simples de ser resolvido. Sua mente criou janelas de escape para momentos traumáticos, é normal, por isso você não se lembra, ou confunde ou até mesmo inventa coisas, é apenas um mecanismo de defesa de seu corpo.

- Você já ouviu falar na Teoria do Caos? - Perguntou-me.

- O famoso efeito borboleta. Que diz que o bater de asas de uma borboleta no Japão pode causar um tornado no Texas.

- É... - Ele balançou a cabeça. - Teoria do caos consiste na ideia de que pequenas mudanças no início de um evento podem desencadear alterações drásticas, profundas e imprevisíveis ao longo do tempo.

- O que isso tem a ver comigo?

- Um pequeno ato, controlou mais da metade de sua vida. Quero que entenda a série de eventos que isso causou em você. Agora que sabe o que aconteceu, você teve uma melhora muito significativa. Seu caos, está finalmente encontrando a ordem.

Realmente, depois do cio com Rebecca, eu tive uma série de limitações e tudo por algo que eu sequer havia feito. Meu medo me controlou como se eu fosse uma marionete, precisei que Lauren voltasse em minha vida para que eu pudesse melhorar.

Eu evito pensar o que seria de mim se ela não tivesse aparecido novamente. Não acho que é saudável ficar pensando no que poderia ter acontecido.

- Seu nível de estresse diminuiu, seu Alpha Interior está bem controlado, dentro de dois meses, você sequer precisará tomar medicamentos. - Sorriu para mim. - Muita coisa melhorou com apenas um trauma curado.

Ouvir aquilo me fez bem, se eu tinha evoluído tanto assim, ficarei ainda melhor quando resolver todos. Era uma notícia animadora, pois significava que não perderia nada da gravidez de minha ômega e que de forma alguma isso iria prejudicar meu tratamento.

- A gravidez de Lauren veio em um bom momento para você. Será um estímulo a mais e nós iremos aproveitar bastante isso. - Recostou-se na cadeira. - Será uma mãe exemplar, Camila.

- É o que eu mais quero. Que meu filho tenha uma base familiar sólida e que cresça com muito amor.

- Tenho certeza que serão as melhores referências dele. - Cruzou os dedos em cima da mesa. - Essa criança despertará em seu Alpha o lado protetor, mas além de cuidar dele, terá que cuidar de Lauren, isso fará com que seu Interior aprenda a lidar com o equilíbrio.

Assenti, entendendo o que ele estava dizendo. Era reconfortante saber que a gravidez não seria prejudicial, ao contrário, iria me ajudar mais.

- Vai perceber sozinha que não dará para controlar as duas partes ao mesmo tempo e com isso, terá que buscar formas de balancear sua atenção da melhor forma. Perceberá que não adianta rosnar para uma criança, você trabalhará sua paciência e seu autocontrole de forma mais intensa.

- Então será algo com que eu aprenderei a lidar. - Sorri para ele.

- Só não deixe de tomar o medicamento, lembre-se que apesar de ter curado muita coisa, você ainda não está em equilíbrio e pode ter recaídas.

- Não deixarei de tomar. - Garanti. - Pode falar como será a segunda parte de meu tratamento?

O segundo passo seria somente no ano seguinte, depois das festas de fim de ano. Eu estava animada com meu progresso, era bom ver as coisas dando certo depois de tanto tempo agonizando.

- Bom, a segunda parte será nossas conversas. A partir do ano que vem não falaremos mais de seu passado, nossas consultas serão voltadas para sua família, para o seu presente. - Respirou fundo. - Isso é, se tudo der certo nas próximas sessões de hipnose. Mas acredito que não teremos problemas.

- Não pode acontecer de... - De repente a cadeira ficou desconfortável. - De remexer nessas memórias e... Sei lá, acabar agravando o problema?

- Pode sim. - Ele respondeu e um arrepio gélido percorreu minha espinha. - Mas as chances de acontecer são mínimas, nós conversaremos muito sobre sua memória, como fizemos anteriormente.

- Às vezes eu tenho medo de não conseguir lidar com Lauren. - Suspirei ao trocar de assunto. - Ela anda bem irritadiça, nunca sei se faço as coisas direito porque ela briga comigo. Tenho medo de não conseguir cuidar do meu filho.

- Isso são inseguranças normais. Ela com certeza se sente assim também, tente-se colocar no lugar dela, gravidez tão cedo é realmente algo assustador e ela é uma ômega, tem o emocional mais maleável que o nosso. Nós somos regidos muito mais pela razão. Isso é um dos motivos que precisamos tanto dos ômegas, com eles, entramos em equilíbrio.

- Eu gostaria que ela se sentisse segura comigo.

- Ela se sente. Veja, Camila, não é porque ela tem inseguranças que ela não se sente segura. Você se sente segura com ela?

- Sim. - Respondi de prontidão.

- E ainda assim tem inseguranças. - Pontuou e eu pensei a respeito. - É normal ela estar irritada, não só pela quantidade excessiva de hormônios, mas porque ela também tem dúvidas e medos dentro dela. E é por isso que Lauren precisa tanto de você.

- E como eu posso ajudá-la? - Perguntei, ansiosa para saber como acalmar Lauren, como fazê-la se sentir bem e protegida.

- Converse com ela. - Gesticulou com as mãos. - E mais do que nunca, controle-se. Preste bastante atenção nas suas palavras, nos seus atos, Lauren está mais sensível que o normal.

- Entendido.

[...]

- Caralho, Milk, pra quê tudo isso? - Machine reclamou, enquanto me ajudava a subir com telas e tintas.

- Quero fazer algo para Lauren.

- Vai pintar o quarto do alfinha? - Ele falou animado. - Quero ajudar!

- Não, seu bobo. - Dei risada de sua cara desapontada. - Mas quando eu for arrumar isso, com toda certeza te chamarei.

- Vou cobrar! - E continuamos levando tudo para dentro do meu apartamento.

Depois de alguns minutos, tudo que eu precisava já estava encostado na parede da sala, eu não queria que ele entrasse em meu pequeno ateliê, então falei apenas para encostar as telas ali que depois eu veria onde por.

- Já decidiu o nome do pequeno alfa? - O loiro perguntou ao entrar na sala, segurando um copo de suco. - Podia ser Jordan. Como Michael Jordan, ou James, de LeBron James.

- Laur e eu ainda não discutimos isso. - Respirei fundo e ele sentou-se ao meu lado no sofá. - Mas confesso que gosto bastante de James.

- E se for menina?

- Gosto muito de Angel. - Falei sorrindo e ele franziu o cenho, estranhando.

- Sabe, eu sempre achei que você colocaria o nome da sua irmã se tivesse uma filha.

- Talvez, se fosse meses atrás, eu colocaria. - Cruzei as pernas sobre o sofá e fitei o chão forrado pelo tapete. - Mas hoje... Digo... Sofi foi a minha irmã. Minha filha é minha filha... Entende? São pessoas diferentes, minha filha merece um nome só dela e não o nome que foi de outra pessoa, por mais que essa pessoa tenha sido muito importante para mim.

Machine olhou no fundo de meus olhos, como se estivesse me avaliando. Confesso que me senti estranha sob aquele olhar, não estava acostumada com meu amigo me encarando de forma tão intensa.

- É bom te ver assim. - Apoiou a cabeça em seu braço sobre o encosto do sofá. - Lauren te fez um bem enorme. Seus olhos têm vida novamente e nossa... Eu preciso agradecer aquele copo de leite.

Dei risada do apelido que ele usou para se referir à minha ômega e suspirei, realmente, aquela mulher me fez e ainda faz muito bem.

- Eu a amo muito.

- Disso ninguém mais tem dúvidas. Precisava ver a fofoca que começou quando vocês saíram da Lycan, depois daquela cena toda.

- O que falaram?

- Bastante coisa. - Ele coçou o queixo. - Uns xingaram Lauren, outros ficaram impressionados ao ver que você estava de quatro por alguém.

- Detesto saber que estão incomodando Lauren. - Bufei. - E o pior é que eu não posso fazer nada.

- Logo eles mudam de assunto, é só porque você passou quase três anos sendo a maior filha da puta né... - Ele riu e eu joguei uma almofada em sua cara. - Ah, não é como se eu estivesse falando mentiras. E aí, do nada, a única alfa que eles queriam está comprometida com uma caloura, digo... Laur chegou depois e ainda ficou com você.

- É porque ela sempre foi a melhor. - Pisquei e ele riu. - E ela não chegou depois, na verdade, ela chegou antes de todo mundo. Achei que tivesse superado, mas aí eu a vi e então tudo voltou com muita força.

Eu realmente pensei que havia superado Lauren, pois nem mesmo a playlist que eu fiz para ela, eu ouvia mais. Até cheguei a cogitar apagá-la e então, em uma segunda feira, eu chego na sala de aula e sinto seu cheiro.

Meu coração acelerou tanto que estive a ponto de pensar que teria um infarto. O cheiro dela estava diferente, obviamente pois agora ela era uma mulher, mas ainda assim, eu a reconheci de imediato, sem mesmo olhá-la.

Fiz o possível para me manter profissional e me apresentar para os calouros, tentando fortemente não a procurar com o olhar. Lembro-me de ter que sair antes da aula terminar, porque seu cheiro estava me provocando, era como se meu olfato só conseguisse se concentrar naquele aroma.

- Ow... Milk! - Saí de meus pensamentos ao notar meu amigo estalando os dedos em minha frente. - Entrou em órbita?

Não pude evitar rir de sua bobeira, ficamos por mais um longo tempo conversando sobre crianças, carros e faculdade. Ele me ajudou a organizar a casa e até levou minhas roupas para a lavanderia, antes de ir embora.

Depois que terminei de levar tudo para o ateliê e deixar tudo organizado, liguei para um colega meu, Chad Johnson e perguntei se hoje teria alguma corrida. Depois de ter planejado mais algumas coisas, corri para me arrumar, afinal, hoje era dia de PhantomSigma.

Minha ômega preferiu se arrumar com as amigas no dormitório, eu não recusei. Gostava quando ela ficava perto das amigas, que estão sempre cuidando dela. Laur precisava daquelas meninas ao seu lado.

Fiz minha maquiagem depois de um banho relaxante e vesti minha fantasia, achei melhor colocar contenção, para que o volume do meu membro não ficasse marcado na roupa colada e calcei botas de salto alto.

Admirei meu reflexo no espelho, eu estava muito sexy. Fui novamente no banheiro e abri o armário, peguei a cartela de inibidores e ponderei se usaria ou não. Bom, não teria o porquê usar, uma vez que eu não estaria em ambiente acadêmico. Fora que isso daria mais segurança à Lauren.

Até mesmo porque nossa noite não iria se limitar à uma festa de fraternidade.

Peguei a chave de um carro diferente dessa vez, acho que Lauren nunca o viu antes, pois ficava no galpão, junto com os outros dois que eu tinha. Era um camaro inteiramente preto, meu carro favorito depois do Dodge.

Arranquei para fora do prédio, indo em direção ao dormitório dos freshman. Eu levaria as outras meninas também, mas ficou combinado delas voltarem com seus alfas, já que eu levaria Lauren para uma corrida e depois iríamos para o meu apartamento.

Estacionei o carro bem em frente ao edifício e notei os olhares dos alunos que saíam dali. Sequer me importei, apenas vesti a jaqueta preta e entrei, aproveitando a distração do porteiro e fingindo ajeitar minha máscara.

Assim que adentrei o corredor do andar de Lauren, fui envolvida por uma total bagunça, tinha muita gente ali, ômegas passando com secadores e maquiagens de um quarto para o outro. Fiquei aliviada em ver a porta do dormroom delas fechada, sinal que as meninas não se envolviam naquela bagunça.

Bati na porta duas vezes e aguardei alguns minutos, até Ashara abrir. A ômega vestia uma fantasia de vampira e estava muito bonita nela. Notei o movimento de suas narinas e ela encarou-me curiosa, antes de balançar a cabeça.

- Ei, Milk! - Me puxou para dentro. - Lauren já está quase pronta e se prepare, ela está magnífica!

Minha ansiedade só aumentou depois dessa.

- Você está maravilhosa, Ash. - Segurei em sua mão e a fiz rodar. - James vai amar.

- Você acha? - Seus olhos brilharam.

- Tenho certeza que sim. - Beijei sua mão em um gesto gentil e ela sorriu.

- Espera aí então, farei sua garota se apressar. - E então seguiu o caminho do quarto de Lauren.

Sentei-me no pallet e apoiei minhas costas em uma pilha de almofadas, focando minha atenção no filme que passava na tv. Depois de uns minutos, Alice apareceu, estava linda em uma fantasia de pirata e só então entendi o porquê de Machine querer tanto uma espada de brinquedo, quando estávamos comprando tintas.

Conversamos um pouco, eu conseguia ouvir a voz de minha ômega dentro do quarto, por mais que ela tentasse falar baixo. Parecia insegura sobre eu não gostar do comprimento do vestido, o que me ocasionou uma leve risadinha. Como se eu fosse implicar com as roupas que ela veste.

Revirei os olhos para as preocupações da morena de olhos verdes e voltei a minha atenção para o filme, já que a loirinha também havia voltado para o quarto. O longa estava quase terminando quando a porta do quarto foi aberta e as duas meninas saíram.

- Gata... - Ashara apontou para mim. - Prepare seu coração.

Sentei-me de forma mais ereta, ansiosa para ver minha mulher. Alice deu uma risadinha e saiu da minha frente... PUTA QUE PARIU. Foi como se Matts tivesse me acertado no estômago. Todo o ar de meu pulmão fugiu para fora de mim e meu coração acelerou mais do que meu carro em uma corrida.

Ela estava magnífica. Nenhum outro adjetivo se aplicava melhor a ela. Lauren estava vestida de Satine, do filme Moulin Rouge. O vestido curto deixava suas curvas bem delimitadas, além de suas grossas coxas expostas.

- Camila, se babar no meu pallet vai ter que limpar. - A voz de Ashara tirou-me de meus pensamentos.

Fiquei em pé em um salto e fui para perto de Lauren, que tinha as bochechas levemente coradas. Envolvi meus braços em sua cintura e a puxei para mim, mergulhando naqueles verdes tão lindos.

- Suas pupilas estão dilatadas. - Sussurrou para mim.

- Eu estou vendo o amor da minha vida com uma fantasia maravilhosa. - Sussurrei em resposta. - Claro que minhas pupilas dilatariam.

Ela sorriu para mim e vagarosamente, encostei meus lábios nos seus, com cuidado para não borrar nossa maquiagem. Suas mãos foram em minha nuca e seu nariz correu pelo meu pescoço, arrepiando-me.

- Você está tão gostosa com essa roupa. - Falou baixinho para mim. - Muito gostosa mesmo, já vi que não vou poder sair de perto de ti.

- Ótimo, não quero que saia. - Apertei sua cintura e mordi de leve sua orelha, fazendo-a arfar.

- Seu cheiro é tão bom. - Sugou a pele de meu pescoço e foi a minha vez de ofegar, céus ela estava tão linda naquela roupa.

- Já deu né? - Ashara se enfiou no meio de nós duas. - Vamos, porque meu alfa está lá na festa e o de Alice também.

- Isso aí. - A loirinha concordou. - Vamos logo.

Com isso não tivemos escolha a não ser nos separarmos. Segurei firme na mão delicada de Lauren e saímos todas juntas para o corredor. Dessa vez, roubamos alguns olhares curiosos, mas não muitos, o que me fez agradecer internamente.

A casa da fraternidade não era longe, chegamos lá em menos de quinze minutos. As meninas no banco de trás dividiam uma garrafa de vodka que Ash havia comprado, Lauren estava ao meu lado, no banco do carona, cantarolando as músicas que tocavam na rádio.

Assim que chegamos, encontramos os alfas das outras parados no gramado em frente a casa. Elas desceram rapidamente e foram até eles, eu fiquei para ajudar minha garota descer do carro, ela estava linda demais.

Envolvi sua cintura com um braço e fomos caminhando assim até os demais. Ficamos um tempo ali conversando depois de Ashara apresentar James para as amigas. Nós fingíamos não perceber os olhares dos outros, confesso que tive que me controlar, muitos alfas que passavam por nós, devoravam Lauren com os olhos.

- Acho melhor a gente entrar, a rodinha da briga já está começando a se formar. - James falou.

Houve um tempo em que eu participava dessas rodinhas. Mas conforme eu fui treinando com Matts, foi ficando fácil demais bater no pessoal da faculdade. O soldado sempre puxou demais meus treinos, eu era agradecida por isso, hoje, somente ele era veloz o suficiente para me acertar um soco.

Assim que entramos na festa, os casais se dispersaram. Minha ômega segurou minha mão e guiou-me até a pista de dança, logo deixando-se levar pelo ritmo. Eu apenas fiquei perto dela, não queria que ela se sentisse presa, mas não demorou muito para que me puxasse para si com força.

- Não quero que fique longe de mim. - Falou brava em meu ouvido e eu franzi o cenho, eu estava a menos de um passo dela, afinal.

- Mas eu não saí de perto de você. - Respondi, sem entender o motivo de sua fúria repentina.

- Mantenha suas mãos em mim. - Falou brava novamente e virou de costas, fazendo meus braços rodearem sua cintura.

Uma música mais sensual começou e percebi que aquela seria o início de minha tortura. Laur rebolou sua bunda em mim e desceu até minhas coxas, para subir novamente. A apertei contra mim e ela tirou seu cabelo do pescoço, deixando o espaço livre para que eu pudesse beijá-la ali.

Uma de suas mãos veio em minha cabeça, bagunçando meus cabelos enquanto nossos corpos mexiam-se em sincronia. Eu estava perdida, sugando sua pele e beijando-a com desejo, sem que ela parasse de dançar em mim, para mim.

Desci minhas mãos da cintura para seu quadril, até as coxas e depois subi por baixo do vestido curto, sem parar de saborear a pele branca, agora com um leve sabor de suor. O cheiro dela ficou mais forte e mexeu completamente com meus sentidos.

A batida ficou mais forte, as pessoas ao nosso redor sumiram, para mim só havia Lauren e a música. Ela virou-se de frente para mim e me encarou com seus olhos verdes, que no momento brilhavam em luxúria.

Sem pensar mais, cobri sua boca com a minha, em um beijo apaixonado, mas cheio de desejo. Reprimi um gemido quando nossas línguas se encontraram e levei minhas mãos para sua bunda, apertando-a.

Estava tudo indo muito bem, até um cara colidir contra a gente com força. A pancada foi tão forte que Lauren mordeu meu lábio com força, fazendo-me sangrar um pouco e quase caiu de seus saltos, se eu não a tivesse segurando com firmeza.

Na mesma hora rosnei e empurrei o alfa com força para longe dela.

- D-desculpa... - Ele soltou uma risada sarcástica, completamente bêbado. - É que... Meu amigo me empurrou aqui... - Voltou a rir e eu olhei para trás dele, vendo Aaron dando risada. - Meu amigo quer pegar sua garota... - Falou para mim. - Sabe como é, você não se importa de dividir, né?

A minha vontade era de partir pra cima dele, mas os braços de Lauren estavam firmes em minha cintura. Ele tentou olhar o corpo dela por trás de mim e aquilo foi o suficiente. Me soltei de minha ômega e avancei nele, acertando-lhe um soco bem forte, de tão bêbado, ele foi direto para o chão.

- Camila! - Lauren gritou e ficou em minha frente, com as mãos em meus ombros. - Para, por favor!

Eu rosnava alto e forte, fazendo ômegas ali se encolherem, enquanto o filho da puta tentava se levantar. O desgraçado focou os olhos na bunda dela e aquilo me fez querer partir pra cima dele novamente, mas Laur envolveu minha cintura e colocou a cabeça sobre meu ombro.

Não tinha como eu passar por ela com seu corpo grudado ao meu. Então envolvi meu braço em sua cintura e nos girei, ficando de costas para ele, enquanto andava para fora da sala com Laur em meu abraço.

Na cozinha, respirei fundo e tentei me acalmar, enquanto ela me dava um copo de água. Meus olhos haviam ficado pretos, tamanha fora a fúria que me consumiu naquele momento. A forma como ele olhava para o corpo dela, só de lembrar eu voltava a rosnar.

- Amor, se acalme... - Sussurrou para mim.

- Você viu a forma que ele olhou para você? - Rosnei. - Ouviu o que ele falou?

- Não rosne para mim. – Falou brava, fechando a cara.

- Não começa, Lauren. - Desci do banco em que estava sentada e comecei a andar pelo cômodo.

Um grupo de alfas entrou ali e eu logo comecei a rosnar novamente, antes mesmo deles tentarem fazer alguma gracinha. Minha paciência já estava por um fio, não responderia por mim se alguém ousasse me provocar.

Eles perceberam que eu não estava em um bom momento e apenas se serviram saindo em seguida, sequer direcionaram um olhar para minha ômega.

- Foi uma má ideia me vestir assim. - Ela suspirou de braços cruzados e encostou na pedra preta da pia.

Caminhei até ela e apoiei minhas mãos na bancada atrás de si, prendendo-a entre meus braços. Encostei nossas testas e beijei seus lábios levemente.

- Não é culpa sua. - Falei baixinho, ela permaneceu com os braços cruzados e olhando para o chão. - São eles que não sabem te respeitar. São eles que não sabem nos respeitar. Você poderia estar coberta dos pés ao pescoço, não faria diferença.

- Sabe, quando você me disse que seria assim, eu não imaginava que seria tão difícil. - Eu beijei sua bochecha. - Pensei que aconteceria por um ou dois dias...

- Podemos pensar no que fazer quando não estivermos em uma festa. - Sugeri. - Que acha?

- Não quer ir embora?

- Não. Eu sei o quanto você esperou por essa festa. - Ela deixou um sorriso tímido escapar. - Desculpe-me por ter me descontrolado e por ter rosnado para você.

- Já passou. - Seus braços rodearam meu pescoço. - Só que... Podem voltar a fazer isso...

- Então eu lidarei com isso de uma forma diferente.

Ficamos um tempo ali ainda, namorando e curtindo um pouco apenas nós duas, até que ela queria voltar a dançar. Dessa vez, chamei os outros casais de amigos para juntar-se a nós e tudo correu bem, afinal, ninguém ousaria enfrentar Machine, eu e James.

Lauren dançou livremente e me torturou por várias músicas seguidas, até que começou a se cansar de tudo aquilo, natural, já que por estar grávida, ela não tinha mais o mesmo pique de antes e precisava cuidar do bebê.

Ashara já estava totalmente fora da casinha. A ômega foi nossa diversão quando sentamos no chão à beira da piscina para descansar um pouco e comer alguns dos lanches que James havia ido comprar para nós.

- Caralho, Ashara. - Machine falou ao ver a ômega virando outro shot. - Você não tem fígado!

Nós rimos e a garota franziu o cenho e olhou para Lauren, com os olhos um pouco marejados.

- O que acontece s-se eu não tiver fígado? - Perguntou para a minha mulher que franziu o cenho para a amiga.

Sem esperar resposta, Ash engatinhou até Alice, que estava abraçada com meu amigo e também muito alterada, mas ao contrário da outra, a loirinha ficava mais quieta e até mesmo um pouco distante.

- Al... - Ashara chamou, ganhando a atenção da amiga. - O que acontece... Se eu não tiver signo?

Explodi em uma alta gargalhada, sendo acompanhada por toda a roda, com exceção de Alice que tinha a cara fechada para a morena em sua frente.

- Eu não tenho signo... - Ash começou a chorar copiosamente por conta disso, nos fazendo rir mais.

Até que Alice levantou a mão e deu um tapa estalado na cara da outra. Todos paramos de rir na hora, James e eu já estávamos prontos para pular entre as duas, uma vez que Ashara não deixaria aquele tapa barato.

- Pare de chorar. - Alice falou brava e para nossa surpresa, Ashara parou na hora e voltou engatinhando para James.

Lauren voltou a rir da situação e nós também caímos na gargalhada. Eu queria muito ter filmado isso só para mostrar para as duas no dia seguinte e ficar dando risada da cara delas. Depois de certificar-me de que Laur estava bem, decidi ir embora.

Machine rapidamente se levantou, visto que ia para o mesmo lugar que eu. Como as meninas já estavam bem alcoolizadas e eram duas horas da manhã, todos decidiram que era hora de ir embora.

Ao chegarmos no gramado em frente a casa, Alice jogou-se no chão, dizendo que estava cansada demais. Ashara vinha logo atrás e parou em frente a amiga deitada, por um instante, pensei que ela iria chutar a loira, para devolver o tapa, mas não.

- Levanta. - Falou brava e negou com a cabeça. - Não dá pra fazer fotossíntese a noite. - E saiu andando em direção ao meu carro.

- Ei, você não vai embora comigo. - Falei sorrindo com Lauren ao meu lado.

- Não?

- Não, Ash. - James respondeu e puxou a ômega para seus braços. - Você vai comigo, lembra?

- Ah... Sim... - Ela se atirou em cima dele, beijando-o com vontade.

- Te vejo lá? - Machine perguntou para mim.

- Onde? - Lauren perguntou.

- Não. - Meu amigo franziu o cenho. - Eu vou, mas você não vai me ver lá.

- Onde? - Minha ômega tentou se intrometer.

- Ok, então. - Ele deu de ombros e foi até Alice, que continuava deitada.

- Eu quero saber onde. - Lauren voltou-se para mim com um bico nos lábios.

- Já vai saber, meu amor. - A beijei rapidamente e dei a volta no camaro.

Lauren

Passei o caminho todo tentando fazer Camila me contar aonde ela estava nos levando. Já fazia meia hora que estávamos no carro e aparentemente, não estávamos nem perto de chegar.

Era uma longa e deserta pista, mas ela não corria. Mantinha o cem por hora que era a velocidade limite indicado pela placa. Já que ela não iria me dizer nem por decreto, decidi me manter quieta, até que uma música Purple Lamborghini começou a tocar.

- Já que você não vai me contar... - Me aproximei de sua orelha.

- Lá vem você e suas ideias... - Suspirou quando eu mordi o lóbulo e passei a língua.

- Acelera esse carro... - Sussurrei, tocando entre suas pernas. - Me mostre do que é capaz.

O carro logo atingiu uma velocidade maior. Coloquei a mão em sua coxa, para não distraí-la enquanto olhava o velocímetro subindo cada vez mais. Ela mudou de marcha em questão de segundos, o carro ficou leve e acelerou mais.

Entramos em uma descida, a paisagem escura voava do lado de fora, olhei para a minha alfa que estava concentrada no que vinha à nossa frente, as vezes seus olhos iam para o espelho retrovisor, seu maxilar estava trancado e o cenho um pouco franzida, completamente absorvida pelo que estava fazendo.

Sexy.

200... 220... 240... 260... 280km/h.

Meu coração acelerava conforme a velocidade aumentava, era uma sensação boa. A fitei apreensiva quando nos aproximávamos de uma curva. A olhei rapidamente, ela não parecia querer frear.

- C-camila...

Ela diminuiu reduziu um pouco e passou a marcha, puxando o freio de mão em seguida. O carro virou de lado, o som dos pneus traseiros berrando em atrito com o asfalto me fez segurar no puta que pariu. O veículo ficou de lado e deslizou pela pista, fazendo a curva perfeitamente, sem bater em nada e logo recuperou a velocidade.

- Caralho! - Pule no banco a fazendo rir. - Isso foi incrível! Um pouco assustador, mas incrível!

Ela riu e aos poucos reduziu a velocidade, voltando para os cem quilômetros por hora, eu estava eufórica! Aquilo foi o máximo de loucura que eu já fiz em toda a minha vida, compreendia melhor agora a paixão dela por aquilo.

- Esse é o máximo de adrenalina que você terá. - Passou o dedo indicador pelo meu nariz. - Acho que você já teve emoções demais por hoje.

- Realmente... - Recostei-me melhor no banco do carona. - Para onde você está me levando?

- Já vai saber, meu amor. - Bufei com sua resposta e ela riu. - Já estamos chegando. Abra o vidro.

Fiz o que ela pediu e logo uma música alta invadiu o carro. Céus era tão alto! Pump It Up tocava em um volume tão alto que eu duvidava muito que as pessoas que estivessem perto da caixa de som não estivessem surdas.

- Onde estamos?

- Você queria saber como é uma corrida de rua, eu te trouxe.

Não soube direito como reagir. Por mais que eu realmente quisesse conhecer isso, não imaginava que ela realmente iria me trazer. Fechei o vidro do carro e o som diminuiu, passamos por alguns carros lindos que estavam estacionados pela rua, havia muita gente.

Achei que iríamos descer ali, mas Camila passou reto e virou em outra rua, passando perto de um bar que estava bem movimentado. Ela continuou dirigindo até chegar em um edifício antigo, onde entrou na garagem.

Ali dentro estava mal iluminado, mas havia outros carros ali, aparentemente, aquele era algum tipo de estacionamento. Senti um calafrio passar por mim, mas lembrei-me que estava com ela e de sua garantia de que não me levaria sem ter certeza de que fosse seguro.

- Vamos Lo, não se pode ficar dando bobeira aqui. - Puxou uma mala do banco de trás. - Vista-se.

Camila tirou a máscara, me perdi por um tempo admirando sua beleza, até ela sair do carro e eu fiz o que havia me pedido. Vesti uma calça moletom preta e tirei o vestido, colocando uma camiseta do batman em seguida.

Assim que fiquei pronta, desci do carro. Ela logo segurou em minha mão e saímos da garagem, indo para dentro do prédio, onde tinha um cara loiro tatuado sentado no balcão, bebendo uma cerveja.

- Ei Jace. - Ela chamou e o cara sorriu para ela, ele tinha um olho azul e o outro castanho.

- Fala Milk. - Eles se cumprimentaram com um toque de mãos.

- Aqui está. - Esticou para ele algumas notas, o alfa contou e depois olhou para mim.

- Arranjou uma gata, Milk. - Guardou o dinheiro no bolso. - Espero que sossegue dessa vez. Relaxa, ninguém vai incomodar vocês.

- É bom mesmo. - Em nenhum momento ela havia sorrido, estava séria demais. - Vamos.

E guiou-me para o elevador. Eu ainda não tinha entendido direito, se estávamos em uma corrida, porque ela estava me trazendo para dentro do prédio? Achei que ficaríamos na rua, perto dos carros. Minha alfa apertou o botão que dizia "rooftop".

- Vamos ver a corrida do alto do prédio? - Perguntei, finalmente entendendo seu propósito.

- Sim. - Puxou-me para si. - Não ia te deixar no meio deles, o risco seria alto demais. Aqui ninguém irá nos incomodar, nem mesmo a polícia, caso apareçam.

Chegamos no topo do edifício, mesmo de cima, dava para ouvir perfeitamente a música, de tão alta que estava, se bem que a construção não era tão alta assim. Os carros estavam espalhados pela larga rua, haviam tantos, um mais lindo do que o outro.

Tinha muitas pessoas circulando por ali, alguns casais se agarravam em cima do capô. O prédio tinha apenas sete andares, não era alto demais e ficava um pouco à frente da linha de largada, onde um carro azul e um verde já estavam à postos.

- Consegue ver o tambor lá na frente? - Ela me abraçou por trás e apontou com uma mão.

- Sim. - Falei, depois de forçar um pouco a vista, estava realmente longe.

- Tem que correr, dar a volta lá e voltar. Ganha quem chegar aqui primeiro.

- Simples. - Comentei e ela riu.

- Simples para nós que estamos de fora. - Beijou minha bochecha. - Se bem que também não é difícil para quem está atrás do volante.

- Piloto. - Brinquei e ela riu.

- Ah, Lo, para correr aqui, dar a volta no tambor é o conhecimento básico. Qualquer piloto razoável tem que ser capaz de fazer isso.

- Então qual é a dificuldade desta prova? - Inclinei um pouco mais sobre o parapeito.

- Olhe novamente para o tambor. - Fiz o que ela me pediu. - Quantos carros você acha que passam ali?

Analisei bem e cheguei a conclusão que só passava um por vez, se tentassem passar juntos, eles bateriam e ninguém terminaria a corrida. Aquela resolução me deixou apreensiva, afinal, Camila poderia sofrer um acidente de maneira bem fácil.

- Como você faz para passar? - Olhei para ela que fitava o aglomerado embaixo de nós.

- Corro lado a lado até um pouco mais da metade da pista e reduzo. - Indicou com o dedo o local. - E então ele acelera para me ultrapassar e entra na curva rápido demais. Com isso, ele abre demais e eu consigo fazer a curva mais fechada, assim que eu passo em sua frente, acelero e faltando dez segundos para chegar, eu ativo o nitrox.

- Você fala de um jeito tão simples... - Comentei e voltei a olhar para os carros, os pilotos já estavam entrando. - E sempre dá certo?

- Não. - Respirou fundo. - Quando eu sei que meu adversário é bom, eu entro na curva na frente dele e forço mais meu carro, tentando patinar o menos possível. Olhe!

Uma mulher caminhou para frente dos carros, ficando entre eles. A multidão já havia saído das ruas e aberto espaço para as máquinas. Fiquei chocada quando ela tirou o sutiã, mostrando os seios para todos ali e logo dei um tapa no ombro de Camila, por ter rido de minha cara.

- Não creio que você fica vendo peitos, Camila! - Estava realmente enciumada.

- Ela é a Cece. - Falou e eu rosnei baixinho. - Ela sempre faz isso, amor. E eu te garanto a única que está achando isso um absurdo é você, o pessoal aqui está tão acostumado que sequer liga.

- Você liga? - Afinal, era somente ela que me importava.

- Não. - Deu de ombros. - O que há de grande coisa em peitos? Além do mais, ela só faz isso antes da largada. E quando se está no volante, você só presta atenção na pista e no ponto da embreagem do carro.

- Ainda acho desnecessário.

- Realmente é. - Mordeu minha orelha e eu me arrepiei. - Mas os únicos seios que eu amo... - Suas mãos passaram por baixo de minha blusa. - São os seus. - Apertou-me de forma tão gostosa que senti minha boceta pulsar.

Assim que ela terminou de falar, Cece soltou o sutiã no chão e os carros cantaram pneu, levantando fumaça e em questão de segundos, eles já haviam percorrido metade da pista que era longa.

As mãos ousadas de minha alfa desceram para a minha barriga e por ali ficaram, agradeci mentalmente, pois queria realmente prestar atenção na corrida. O carro azul entrou primeiro na curva, cantando pneus e seu adversário logo o seguiu.

O azul estava na frente até metade da pista, quando o verde emparelhou, eles disputavam centímetro por centímetro, até o verde atingir uma velocidade altíssima em milésimos, cruzando a linha de chegada primeiro.

- WOW! - Gritei. - ISSO FOI DEMAIS! VOCÊ VIU AQUILO?

- Vi, amor. - Ela sorriu e eu pulei em seus braços. - Está gostando?

- Muito! - Beijei sua boca rapidamente. - Mas eu prefiro que você só olhe... Comigo...

- Hum... - Me abraçou com mais força e olhou em meus olhos. - Posso conviver com isso. 

*--------------*----------*------------*

Notas Finais:

O que acharam? 

Tenho que dizer, entramos na reta final da fic ;-; 

Até qualquer dia, amores ^^

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