Afterlife: Heartless

By LeandroZapata

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"A Morte tem seus planos, e sei que em nosso segundo encontro, nem tudo foi revelado. Algumas peças ainda est... More

Nota do Autor: 50k
Nota do Autor: Trailer
Capítulo 01: Segredos
Capítulo 02: Jogo de Cartas
Capítulo 03: Nós
Capítulo 04: A Alma Esquecida
Capítulo 05: A Forca
Capítulo 06: Razões
Capítulo 07: Caverna do Diabo
Capítulo 08: Señora
Capítulo 10: As Batalhas que os Esperam
Capítulo 11: A Ilha
Capítulo 12: Emboscada
Capítulo 13: Êxodo
Capítulo 14: Nativos da Ilha
Capítulo 15: Invasor
Nota do Autor - Afterlife: Póstumo
Capítulo 16: Um Quarto
Capítulo 17: O Templo de Rae'au (+sinopse e capa de Póstumo)
Capítulo 18: Guerreiro
Capítulo 19: Forças Conjuntas
Capítulo 20: O Homem da Profecia (+ Pré-venda)
Capítulo 21: Sonho
Capítulo 22: Nihon
Capítulo 23: A Batalha de Nova Jerusalém
Capítulo 24: Samurai
Capítulo 25: Notre-Dame
Capítulo 26: Vozes da Memória
Capítulo 27: Sonhos de Katayuki
Capítulo 28: Proposta
Capítulo 29: Profundezas
Capítulo 30: A Dama da Máscara
Capítulo 31: Lehetesim
Capítulo 32: Ela
Capítulo 33: Castelo em Mente
Capítulo 34: O Anjo Esquecido
Capítulo 35: Falsas
Capítulo 36: Lendas Reais
Capítulo 37: Reymocell
Capítulo 38: Corredores Sombrios
Capítulo 39: 47 Ronins
Capítulo 40: Senhora de Guerra
Capítulo 41: Rak'okë
Novidades 2019
Capítulo 42: O Lar de Um Homem
Capítulo 43: O Chamado Heartless
Capítulo 44: A Batalha Heartless
Capítulo 45: Heartless em Guerra

Capítulo 09: Saída

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By LeandroZapata

Nova York

Paraíso

Parei a moto diante da casa em que Thais, Týr e Desmond estavam morando – e eu voltando algumas noites – nos últimos meses enquanto eu treinava com os Heartless. Eu olhava para Týr, me perguntando quando ela iria se revelar para Lana, já que iriamos seguir viagem juntos em breve. Como se ela lesse meus pensamentos, Lana saltou numa velocidade sobre-humana da moto e foi para o chão; alguns raios surgiram em sua mão. Eu também desci e fiquei diante dela.

– Lana, esta aqui é Týr, a fada de quem lhe falei, lembra? – Eu disse, apresentando-as. – Foi com ela que eu fui para Godheim.

– Ah, sim. – Ela respondeu. – Desculpe. – Os raios desapareceram.

Antes de subirmos, olhei para a fada e, depois, para Lana, que estava vestindo a armadura que tinha ganhado para lutar contra os Filhos do Abismo. Týr entendeu o recado e, com um feitiço, fê-la desaparecer, deixando Lana com uma calça jeans e uma camiseta regata colada ao corpo.

– Parece que não, mas você ainda esta usando a armadura. Consegue sentir? – Týr explicou; o tom de sua voz não estava mais com compaixão, pelo contrário, estava voltando ao mau-humor convencional.

– Sim. – Lana falou, movimentando o corpo; eu não conseguia ouvir a armadura. – Também posso ouvir.

– Claro, mas apenas você. Pode confiar que, quando lutar com os Filhos, ela vai te proteger. – Antes que Lana ou eu pudéssemos fazer qualquer pergunta, ela voou para dentro da casa.

Antes de entrarmos, eu achei melhor contar sobre Thais e sobre a noite que tínhamos passado juntos, ainda em Londres. Lana não demonstrou qualquer reação, e eu apenas não sabia o porquê. Senti-me um pouco de frustrado, não que eu esperasse que ela fosse cair em prantos, mas eu meio que esperava que ela tivesse sentimentos por mim. Com o pensamento, fiz a moto voltar a ser algumas marcas em meu braço.

Ao entrarmos, eu a apresentei para Desmond e Thais, que a reconheceu do restaurante em Roma, quando estivemos lá – um tempo que parecia uma vida inteira atrás, ou morte inteira atrás. Eu me sentia completamente desconfortável com a presença das duas sentadas na mesma sala, mesmo que elas não demonstravam qualquer resignação uma pela outra.

– Então, o que você descobriu, Thais? – Perguntei, indo direto ao que mais importava, quando todos estávamos sentados no sofá da sala; Lana e eu em um deles e Desmond e Thais na outra; Týr estava sentada no braço do sofá nos encarando.

– Que nós estamos no lugar certo. – Estranhei; isso nós sabíamos desde que chegamos. – Mas no tempo errado. Jared não está mais em Nova York

– Como assim? – Perguntei, quase vociferando; ela pegou um punhado de papéis e fotos, e jogou sobre a mesa de centro diante de nós.

– Ele descobriu uma forma de sair de Nova York, sem os anjos descobrirem, é claro. E ele levou esse segredo consigo, pois em suas anotações não tinha uma localização específica.

Reclinei-me para frente, pegando algumas fotos. Contudo, Desmond tomou-a da minha mão antes mesmo de eu ter a chance de identificar o que havia na foto. Ele estava com a face franzida, quase numa careta. Eu não conhecia o cara para ter certeza, mas imaginei que aquela era a expressão que fazia quando estava investigando.

– A saída está em Shooters Island. – Ele disse, jogando as fotos novamente sobre a mesa.

Ele mostrou uma pequena ilha que estava ao norte de Staten Island; era tão pequena, que mal dava para se ver no mapa. Estava bem na divisão entre a Cidade de Nova York e Nova Jersey, em outras palavras, bem na linha do muro. Não era uma ilha habitada, mas seus arredores eram repletos de restos de embarcações. O muro passava por ela e, aparentemente, Jared havia encontrado alguns túneis por baixo da ilha que começavam em uma caverna submarina.

– Como sabe de tudo isso? – Thais perguntou. – Eu analisei todos os escritos e fotos, e não encontrei nada.

– Bem – ele se reclinou novamente para poder pegar as fotos na mesa de centro – como você pode ver, todas as fotos são únicas, exceto por essas três – ele apontou para três que estavam acima das outras, como ele mesmo tinha colocado minutos antes – são fotos do mesmo ponto, exceto que são de ângulos diferentes.

Ele tinha razão, apesar de que a maioria das fotos era parecida no geral: uma parede branco-prateada. Mas aquelas três eram particularmente parecidas, pois ao invés de cimento ou prédio junto ao muro, havia árvores.

– E se notar nessas anotações – ele apontou para alguns papéis que Thais tinha na mão – vai notar que, apesar de ele citar muitas vezes vários pontos diferentes, ele diz que o ideal seria um lugar remoto. Essa ilha é uma das mais remotas de Nova York. Acredito que ele ter encontrado uma rede de túneis subterrâneos bem ali foi um pouco de sorte.

– Como sabe que é uma rede de túneis? – Lana usou seu tom desafiador; eu saberia dizer, pois a conhecia bem.

– Está vendo esse recibo? – Desmond pegou um papel, que estava um pouco apagado e praticamente impossível de ler.

– Isso é um recibo? – Thais estranhou.

– Não sabia que as pessoas davam recibos aqui no Paraíso. – Comentei, tentando lembrar-me de algum momento desde que cheguei aqui, se eu tinha recebido algum daqueles.

– Normalmente, não dão. Mas como estamos vivendo dentro de muros, os recursos não-alimentícios não são renováveis e, portanto, eles precisam manter um controle. – Desmond falava como se dissesse a coisa mais comum do mundo. – O querubim que protege Nova York, Salazar, achou que recibos era a melhor maneira. Digo, recibos e a internet, que é a melhor invenção da Terra até agora. E antes que perguntem: Ally me contou isso; ela estava em Nova York desde antes da Guerra.

Nenhum dos presentes disse qualquer coisa diante daquela demonstração de inteligência. Eu evitei abrir minha boca de estupefação para não passar vergonha. Thais e Týr se encaravam, enquanto ela tentava enxergar o que estava escrito naquele recibo.

– Você ainda não explicou como sabe sobre os túneis. – Lana retrucou.

– Ah sim, às vezes eu faço isso. – Ele abriu um sorriso discreto. – Ele pediu uma lanterna extremamente potente e resistente à água.

– Como sabe? – Týr interveio, pela primeira vez, voando para ler o papel na mão de Lana. – Eu não consigo ler! E olha que minha visão é cinco vezes melhor do que a de humanos!

– Eu consigo ver coisas que pessoas comuns não conseguem ver. O texto não está límpido, como se fosse preto no branco, mas está aí. – Desmond olhou para todos, que o fitavam como se ele fosse um alienígena. – Que foi? Foi exatamente por isso que a Morte me escolheu! Agora me deem licença. Vou me despedir de Ally e conseguir equipamentos de mergulho. Se vocês nunca mergulharam, como eu, se preparem.

– Não é necessário. – Thais disse. – Posso fazer feitiços para nos ajudar a respirara e atravessar com mais facilidade.

– Não, obrigado. Eu não confio em magia. – Desmond falou, deixando a casa e uma Thais pronta para retrucar para trás.

– Isso por que ele me viu em ação e está viajando com uma fada. – Ela apontou para Týr, que deu de ombros.

Deixamos Lana e Týr na sala, enquanto subíamos até o quarto. Antes que Thais pudesse entrar no quarto dela, eu decidi abrir o jogo com ela. Falei que a nossa noite em Londres havia sido maravilhoso, que ela era linda, mas que eu não sentia nada por ela e não estava pronto para qualquer tipo de relacionamento – ainda mais depois do que aconteceu com Elena. Pensei que Thais iria retrucar, pois eu tinha trazido minha ex-namorada para viajar conosco, mas ela nada disse, apenas entrou em seu quarto e fechou a porta atrás de si.

Abri o armário e encontrei ali meu casaco, minha espada e a adaga que tinha ganhado em Godheim. Coloquei o casaco por cima da roupa que estava e, em seguida, coloquei a mão sobre meu peito, no centro, e pensei na armadura, que surgiu em segundos em forma de pó. Assim que ela se uniu ao casaco, ficou ainda mais perfeito. O casaco saía pela cintura e contornava minhas pernas por cima da armadura, numa harmonia perfeita de cores e epicidade. Sorri; peguei minha espada e pendurei a cintura, a adaga que coloquei na horizontal, na cintura, às costas. Tudo estava encaixado perfeitamente, mas achei um pouco demais – de fato, parecia um personagem de Final Fantasy; por isso, decidi que eu guardaria a armadura para lutar contra Ryaks. Eu tinha lutado contra Filhos comuns até ali e tinha sobrevivido graças ao feitiço de Týr na espada. Em seguida, a armadura desapareceu.

Estiquei-me para alcançar a parte de cima da prateleira do armário, onde encontrei a caixinha onde estava a folha da Árvore de Grobler – ou melhor, Árvore de eu... digo, Leonard; Árvore de Leonard –, que ficava no centro de Yarrin, que podia abrir portais entre os mundos, mas que, ao mesmo tempo, não me podia levar para casa, pois uma alma morta não tem direito de voltar ao Reino dos Vivos – a não ser que você domine a mente de uma pessoa que esteja viva, mas ainda assim, não é sua alma que vai.

Antes, eu não sabia onde escondê-la. Era um objeto inútil para mim, mas ainda assim, um objeto poderoso; mas agora, eu havia decidido que não tinha lugar melhor do que eu mesmo. Com a palavra Otkryt', fiz a folha tonar-se pó e entrar no meu braço, deixando assim uma marca no lugar, e apenas um espaço livre para guardar qualquer outra coisa.

Eu estava pronto para partir e por isso desci até a sala, onde encontrei Lana e Týr conversando sobre a jornada em Godheim. Aparentemente, Lana estava gostando muito mais da versão da fada, pois ela ria tanto que chegava a ter os olhos lacrimosos. Eu entrei na conversa, e algumas vezes discuti para manter a versão mais real da aventura na mente de Lana, que não parava de rir o tempo todo.

Quase duas horas depois, Desmond chegou dirigindo uma pick-up cabine dupla com roupas de mergulho, mochilas de borracha e tanques de oxigênio. Ele realmente esperava que nós usássemos aquele material para sair de Nova York. Ninguém disse nada; Thais apareceu apenas quando todos estavam no carro. Seus olhos estavam levemente vermelhos, e eu imaginei que ela estivera chorando durante o tempo em que nós três conversávamos na sala. Obviamente, senti-me muito mal.

– Onde está Ally? – Ela perguntou, tentando deixar tudo menos estranho entre nós.

– Ela ficará mais segura aqui, em Nova York, do que conosco no mundo lá fora. – Desmond disse. – Os anjos estão protegendo bem a cidade desde que a Guerra começou. Ela ficará bem e vai estar aqui quando eu voltar.

– Ainda tentando fazê-la se apaixonar por você? – Thais perguntou; eu passara muito tempo fora, primeiro em Godheim e depois com os Heartless, por isso estranhei a intimidade com que ela falou; eles tinham se tornado amigos, no fim das contas.

– Não. – Ele tinha um sorriso ainda maior. – Ela já está! Nós nos beijamos.

Olhei para Lana e para Týr, que estavam no mesmo barco que eu. Thais e Desmond ficaram na frente, este dirigindo e aquela no banco do passageiro. Seguimos viagem sempre conversando e especulando sobre os planos da Morte. Todos ali sabiam do meu encontro com ele e o que tinha falado, e todos concordaram que havia um interesse muito maior do que uma simples vingança.

Chegamos a Staten Island pouco antes do anoitecer, e concordamos que a empreitada se daria no dia seguinte assim que a luz começasse a reinar nos céus. Nós ficamos em uma hospedaria próxima a Shooters Island. Da janela do meu quarto eu era capaz de vê-la, cheia de mato e cercada por água limpa, apesar dos restos de barcos em volta dela – na Terra, eu imaginava, que aquela água era completamente poluída.

Cada um ficou em um quarto separado, exceto por Týr, que ficou comigo. Não conversamos, apenas dormimos, pois o dia seguinte seria um daqueles longos que simplesmente insistem em acontecer. O café reforçado nos serviu muito bem – já que agora, com exceção de Lana, todos tínhamos corpos. Nós pegamos um barco no píer e navegamos até a pequena ilha, menos de quinze minutos, graças a Deus. Não vomitei, para que fique nos registros.

Thais usou alguns feitiços fracos, que Týr ajudou escondendo-a dos anjos, para localizar as grutas. Desmond era único que tinha vestido as roupas de mergulho e colocado as suas dentro de uma mochila impermeável. Thais usou minha adaga para rasgar algumas partes das roupas de mergulho e as encantou com palavras sussurradas que eu não consegui ouvir e, mesmo se conseguisse, não entenderia.

– Coloquem isso na boca e mantenham lá, com isso, vocês serão capazes de respirar em baixo d'água. – Ela informou. – E não irão estar molhados quando sairmos do outro lado. E tentem não demorar muito, por que se minha energia acabar, vocês todos se afogaram.

– Não sabemos quais seriam as consequências disso, afinal, não estamos mortos nem vivos. – Eu lembrei que tínhamos corpos agora, graças ao Fruto Proibido, que estava em meu bolso, dentro do casaco.

Obedecemos todos, exceto Desmond, que pulou na frente com seu equipamento e logo estava abaixo da superfície. O resto de nós o seguiu. O detetive foi à frente, com a lanterna que tinha conseguido iluminando o caminho. Nós nadamos por quase vinte minutos, dobramos algumas esquinas que davam em beco sem saídas, e eu percebia, apenas de olhar para Thais, que sua magia não duraria mais muito tempo.

Felizmente, saímos na superfície do outro lado do muro. Nós subimos em restos de barcos que estavam acima da água; graças a Týr, nenhum deles não cedeu. Thais descansou durante vários minutos, enquanto Desmond desmontava seu aparato e o deixava no mar. Ele sorriu, como se dissesse "eu poderia ficar muito mais tempo em baixo da água; essa é a magia da ciência". Senti vontade de socá-lo, mas aquele não era o melhor momento para isso.

Týr usou sua magia para nos levar até a praia que estava a nossa esquerda, que era, de fato, o continente americano pertencente aos Filhos do Abismo. Quando chegamos lá, decidimos encontrar uma casa e descansar por algumas horas, principalmente por causa de Thais – aparentemente, a magia eslava, que era a sua, não tinha exatamente o intuito de nos fazer respirar em baixo d'água, o que era ainda mais cansativo. Assim que deitou na cama que encontramos, ela apagou.

O resto de nós estava reunido na sala, todos de pé, esperando que uma decisão fosse tomada do que deveríamos fazer a seguir.

– Qual o próximo passo? – Eu quebrei o iceberg que estava se formando entre nós.

– Temos que encontrar qualquer pista de Jared. – Lana falou. – Mas não temos muita noção do que ele queria, afinal, não o conhecemos.

– Na verdade, eu sei. – Desmond retrucou. – Eu disse nada antes por que, bem, não tinha certeza se iriamos conseguir sair de Nova York.

– Então desembucha. – Eu disse, demonstrando certa irritação com ele.

– Ele está indo para o Lago Erie. Lá, existe pequenas ilhas no qual ele poderia viver, afinal, os Filhos aparentemente não podem cruzar água se não houver uma ponte. – Ele respondeu.

Interrompi a mim mesmo; eu perguntaria como ele sabia disso, mas preferi evitar. Ao invés, eu disse que deveríamos procurar por suprimentos em um shopping que tinha visto que era perto do mar e conseguir transporte. Esperaríamos Thais despertar e, depois de comer, partiríamos em direção ao oeste.

***

Hey there,

Um super capítulo para vocês. Finalmente Leonard e o outros deixam Nova York, agora, o que espera por eles além dos muros, apenas o tempo dirá.

Espero que tenham gostado.

Nas próximas duas semanas estarei viajando, então, darei uma pausa com o livro. Um leve hiato não mata ninguém.

Não se esqueçam de curtir a página, votar e comentar!

Bye bye

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