Depois que te conheci...

Por LarryLove_Sofi

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Louis passa por situações difíceis e dolorosas e a chegada de Harry em sua vida começa a lhe dar esperança de... Mais

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28

Capítulo 6

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Por LarryLove_Sofi

N/A: Oii :) Espero que estejam gostando da fic e, por favor, não deixem de comentar :) Semana que vem entro de férias e aí terei tempo para postar mais capítulos por aqui e começar a postar outras fics também :) beijos

   -X-

Os meninos continuaram a se beijar, só paravam quando ficavam ofegantes demais, mas logo em seguida não resistiam e retomavam os beijos com ainda mais intensidade.

Foram apenas as vozes e risos da família de Harry lá embaixo na cozinha que os despertaram para a realidade e fez os dois se afastarem.

Louis se recriminou mentalmente por ser tão descuidado, afinal de contas se alguém os flagrasse ali e de alguma forma aquilo se espalhasse até chegar aos ouvidos do seu pai sua vida se tornaria um inferno maior do que já era.

Harry, pelo contrário, não temia verdadeiramente ser flagrado, logicamente seria constrangedor se a mãe, o padrasto ou a irmã o visse se agarrando com o Louis no banheiro, mas não por ser o Louis, um menino, e sim porque a situação em si seria constrangedora demais.

-É melhor descermos, sua mãe pode ficar preocupada. – Louis disse apressadamente, descendo da bancada.

-Tudo bem. – Harry assentiu, mesmo estando desapontado.

-Hum... Obrigado pelo curativo, Harry, nem está doendo mais. – Louis sorriu um pouco sem graça.

-Não foi nada. – Harry deu de ombros, mas assim que Louis abriu a porta do banheiro para sair, ele segurou sua mão boa, mantendo-o ali.

-O que foi? – Louis engoliu em seco, se sentindo imediatamente nervoso, ainda não sabia o que fazer com todos aqueles sentimentos e desejos que o outro despertava nele.

-Eu queria que a gente conversasse sobre isso... Sobre os beijos e... E como eles são bons. – Harry sussurrou, envergonhado, mas decidido a não deixar o assunto para lá, não ia agir como se nada tivesse acontecido.

A última coisa que Louis queria era conversar sobre aquilo, mas ao olhar para os olhos verdes e brilhantes em sua frente e ao sentir a mão quente e macia ainda segurando a sua, ele acabou assentindo.

-Conversamos mais tarde, ok?!

-Ok. – Harry sorriu muito mais aliviado agora, e os dois desceram e foram para a cozinha aproveitar o café da manhã.

Assim que os viu, Anne se prontificou para ver como tinha ficado o curativo na mão do Louis e sorriu, parabenizando ao filho pelo bom trabalho... O que, instantaneamente, fez Harry e Louis corarem ao se lembrarem do que mais estiveram fazendo no banheiro além daquele curativo.

O café da manhã foi tranquilo e descontraído. Louis já se dava muito bem com toda a família Styles, ele e Robin conversaram sobre futebol e o padrasto e a mãe de Harry prometeram irem ao próximo jogo do time, o que deixou Louis animado, já que geralmente não tinha ninguém na arquibancada torcendo não só pelo time, mas também especificamente por ele.

Quando acabaram de comer, os meninos disseram que iriam dar uma volta e depois de se despedirem de Anne, Robin e Gemma, saíram.

-O que acha de irmos naquele prédio abandonado? – Harry perguntou ansiosamente. -Acho que lá é um bom lugar para conversarmos sem ninguém nos atrapalhar, né?!

Louis não queria ainda ter aquela conversa, isso o deixava nervoso, mas também não queria desapontar ao Harry de alguma forma, então apenas assentiu e os dois rumaram para o mesmo lugar onde tinham dado seu primeiro beijo.

Não demorou a chegarem até lá, estava tudo deserto novamente e se acomodaram no mesmo lugar da noite passada, o que trouxe aos dois lembranças ainda tão frescas em suas mentes.

-Isso te incomoda muito? – Harry perguntou abruptamente, não suportando mais o desconfortável silêncio. Ele tinha percebido como Louis ficou mais retraído e quieto depois dos beijos trocados no banheiro.

-O que? – Louis murmurou, concentrando seu olhar na mão machucada.

-Você ser gay. Isso te incomoda tanto assim? – Harry foi mais direto do que pensou que conseguiria ser e isso surpreendeu ao Louis, que o olhou assustado.

-Harry...

-Você está estranho desde que saímos do banheiro lá de casa. Não falou praticamente nada no caminho até aqui. – ele desabafou. –Está arrependido?

-Não é isso. – Louis se apressou em dizer. –Não é questão de arrependimento.

-Então o que é?

-Não sei, eu só não consigo ficar muito confortável ainda com isso...

-Com ser gay?

-E você... Você é gay, Harry? – Louis se virou de frente para ele, que deu de ombros.

-Talvez, ou talvez eu seja bi, não sei, nunca fiquei com nenhuma garota antes, mas isso não me importa... Nós dois nos beijamos e eu gostei, na verdade eu gostei muito, muito mesmo... – ele começou a falar, ficou um pouco envergonhado de repente, não sabia exatamente como expressar tudo que estava sentindo e o que queria.

-Eu já fiquei com garotas antes e não gostei... – Louis voltou a olhar para a mão ferida. –Eu vinha tentando me enganar esse tempo todo, mas sabia como os garotos me atraíam, eu só...

-Você não quer ser gay. – Harry sussurrou.

-É complicado... – e toda a complicação era, novamente, o pai dele, mas Louis não disse isso, apenas deu de ombros sem conseguir encarar o amigo de novo.

-Então esqueça essas complicações e se concentre apenas em nós dois. – Harry sugeriu.

Isso despertou a atenção de Louis que o olhou curiosamente.

-O que você quer dizer?

-Você também gostou de me beijar, não é? – Harry sussurrou.

-Sim, muito. – Louis confessou, não podia mentir sobre isso.

-E, sendo bem honestos, a gente sabe que isso vai acabar acontecendo de novo, né?! – Harry corou, mas não ia parar de falar, a ideia de deixar aquele assunto mal resolvido o incomodava profundamente.

Louis se lembrou de como era gostoso ter a boca de Harry na sua, de como seus lábios eram macios e como suas mãos o acariciavam e... Sim, ele sabia que aquilo acabaria acontecendo de novo.

-Sim, eu sei que vai. – admitiu.

-Eu gosto muito de você, Lou, muito mesmo. E gosto muito de te beijar também.

Louis não pode deixar de sorrir e voltou a olhar o outro nos olhos, concordando com o que ele dizia.

-O que fazemos, Harry?

-Eu não quero que isso atrapalhe a nossa amizade, mas também não quero parar de te beijar. – Harry decidiu, apesar da vergonha, ser bem direto, era o melhor jeito de lidarem com a situação. -Então não fique preocupado com nenhum tipo de complicação, ok?! Só vamos fazer o que tivermos vontade e deixar as coisas acontecerem.

-Isso significa que vamos ser amigos que se beijam? – Louis deu uma risadinha e Harry o acompanhou.

-Porque não? Se queremos, não tem nada de errado com isso.

Louis invejou essa tranquilidade do Styles, também queria ser livre para não se preocupar com seus desejos e sentimentos, fazer o que tivesse vontade sem se preocupar com o pai.

-Eu quero isso. – Louis admitiu. –Mas também não quero que ninguém saiba, é que...

-Ninguém precisa saber. – Harry disse rapidamente. –Ninguém mesmo, é algo que só diz respeito a nós dois.

-Isso vai ser um tipo de amizade colorida? – Louis começou a se tranquilizar um pouco, Harry parecia saber exatamente o que ele precisava ouvir.

-Acho que sim. – ele riu. –Sei lá, não precisamos nomear nada, gostamos um do outro e também gostamos de nos beijar... E podemos fazer isso quando quisermos.

Louis assentiu. Ele tinha razão, aquilo tudo era novo para os dois, poderiam ir com calma, ver o que aconteceria... O que importava é que eles realmente se gostavam imensamente e os beijos eram incríveis.

-Acho impressionante como você lida tão bem tudo isso, sabia?! – Louis deixou escapar.

-Você é que complica demais as coisas, pensa demais... – Harry revirou os olhos e o Tomlinson apenas deu de ombros, não tinha como explicar porque sempre se preocupava tanto com tudo, não queria que Harry sentisse pena de sua vida infeliz. –Sabe, Lou, estou sentindo aquilo de novo...

-O que? – ele arqueou uma sobrancelha.

-Aquela estranha vontade de te beijar. – Harry suspirou dramaticamente e em seguida os dois se beijavam de novo entre sorrisos bobos e a esperança e incerteza do que aconteceria com sua amizade de agora em diante.

***

Os dias passaram e o trato que os meninos tinham feito estava funcionando muito bem. Eles ainda eram os melhores amigos, inseparáveis, mas sempre que estavam sozinhos, em qualquer oportunidade que surgia, não resistiam e acabavam se agarrando. Os beijos ficavam cada vez mais intensos e as carícias também, mas nenhum dos dois tinha coragem de ir além daquilo... Ainda não.

Louis continuava a frequentar a casa dos Styles com cada vez mais frequência, mas Harry, para seu desapontamento, ainda não tinha sequer passado em frente a casa do Tomlinson.

O corte na mão de Louis cicatrizou, deixando apenas uma leve cicatriz como lembrança, mas desde então Mark já tinha perdido o controle outra vez e Louis tinha mais uma mancha roxa na barriga, que ele mantinha escondida de todos e torcia para sumir de uma vez.

Por causa desses hematomas que vez ou outra apareciam, ele raramente tinha ficado sem camisa na frente de Harry, mesmo em seus mais quentes amassos, só quando não tinha nada a esconder, mas até então ele conseguia driblar bem essa situação. Para seu alívio, se é que se podia falar assim, Mark nunca o acertava em um lugar que pudesse ser visível para os outros, quando acontecia era sempre na barriga ou nas costelas. Essa situação toda deixava Louis cada vez mais frustrado e quanto mais enfrentava o pai, pior era a reação dele.

Mas hoje era sexta-feira, as aulas tinham acabado e era véspera de mais um jogo de futebol, que aconteceria amanhã, sábado. O último treino ia começar, mas ainda restavam alguns minutinhos e Louis aproveitava para fazer o que mais lhe dava felicidade ultimamente: beijar Harry Styles.

Os meninos estavam no lugar mais afastado do campo, debaixo das arquibancadas, bem escondidos de todos. Louis sentava no chão e Harry já estava no colo dele. O beijo era urgente e fugaz. As mãos não paravam quietas, Louis adorava agarrar na cintura e nos quadris de Harry e adorava ainda mais enterrar os dedos nos cachos macios e rebeldes.

Com o passar dos dias Louis admitiu para si mesmo que era definitivamente gay e ponto final, não que fosse mais fácil para ele aceitar ou lidar com isso, mas não fugia mais do que sentia. Os amassos que tinha tido com algumas meninas antes não eram nada perto dos que tinha agora, ele amava sentir as mãos fortes, o corpo maior e mais duro e delirava quando as coisas ficavam intensas demais e sentia o membro do amigo, mesmo que coberto pelos jeans, roçar em seu corpo, lhe mostrando que Harry estava tão excitado quanto ele. A cada noite seus sonhos ficavam mais ousados e ele acordava de madrugada excitado e sussurrando o nome do Styles.

Para Harry não era diferente. Ele estava cada vez mais envolvido com todos aqueles sentimentos e desejos que eram tão novos e tão incríveis ao mesmo tempo. Ele achava que sua mãe e irmã até desconfiavam de que algo vinha acontecendo, mas elas não perguntavam nada e ele continuava a manter o que tinha conversado com o Louis, então não contou nada a elas, aquele era um segredo só dos dois e, ao menos por enquanto, ambos gostavam das coisas assim.

-Eu tenho que ir para o treino. – Louis arfou entre um beijo e outro.

-Tudo bem. – Harry assentiu. –Só mais um beijo, ok?!

Louis riu, mas em seguida o beijou vorazmente.

No calor do momento Harry deixou suas mãos adentrarem por baixo da camiseta que Louis vestia, apesar de todos os beijos e carinhos, eles raramente ficavam sem camisa ou algo assim, mas ele amava quando isso acontecia e podia sentir a pele quente contra a sua.

Louis estava tão entregue e envolvido que só se deu conta do que acontecia quando sentiu Harry subir sua camiseta, tentando tirá-la e isso o despertou.

-Espera... – ele tentou afastar as mãos do amigo de si, mas percebeu que era tarde demais.

Assim que Louis tinha interrompido o beijo, Harry abriu os olhos e viu a mancha roxa estampada na barriga dele.

-O que foi isso? – ele murmurou, passando os dedos suavemente contra o machucado.

Se sentindo envergonhado, Louis se levantou rapidamente, antes tirando Harry do seu colo com o máximo de delicadeza que conseguiu, e voltou a abaixar a camiseta, escondendo o hematoma.

-Não é nada demais, machuquei esses dias em um treino. – tentou disfarçar. –Falando em treino, é melhor eu correr para o campo, me espera para irmos embora juntos, tá?!

Antes de Harry poder sequer pensar direito, Louis lhe deu um selinho rápido e correu para longe dali, indo em direção ao campo onde o treino já começava.

Harry ficou sozinho, a testa franzida enquanto tentava entender o que tinha acabado de acontecer, porque Louis tinha reagido daquele jeito por causa de um machucado que ganhou durante um treino? E, aliás, ele assistia a todos os treinos do time e não se lembrava de Louis ter se machucado em nenhum deles!

Cada vez mais confuso, ele saiu dali e se acomodou na arquibancada, observando atentamente enquanto Louis se aquecia com os outros jogadores. 

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