O Executivo Tatuado(LIVRO NÃO...

By ErikaAlvesIce

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1ª Edição - 2014 Copyright© Erika Alves. Este livro é uma obra de ficção. Os personagens e os diálogos foram... More

O Executivo Tatuado
Prólogo
Capítulo - 01- Allyson
Capítulo- 02- Sean
Capítulo- 03- Allyson
Capítulo- 04- Allyson
Capítulo- 05- Allyson
Capítulo - 06- Sean
Capítulo - 07 -Allyson
Capítulo- 08- Allyson
Capítulo- 10 -Allyson
Capítulo- 11 -Allyson
Capítulo- 12- Allyson
Capítulo- 13-Sean
Capítulo- 14 -Sean
Capítulo- 15- Allyson
Capítulo- 16 -Allyson
Capítulo- 17-Allyson
Capítulo- 18 - Allyson
Capítulo- 19 - Sean
Capítulo- 20 - Allyson
Capítulo- 21 -Nathan
Capítulo- 22 - Sean
Capítulo- 23 -Nathan
Capítulo- 24 - Allyson
Capítulo- 25- Sean
Bônus- Agradecimento e avisos.

Capítulo- 09 - Sean

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By ErikaAlvesIce

Os olhos castanhos esverdeados me fitavam em confusão, e a boca ainda inchada pelos meus beijos se abriu várias vezes sem fazer som algum. Eu estava em pé, ao lado da cama, e devolvia-lhe atenção com os olhos frios.

Eu sabia que estava sendo rude com Allyson, mas a raiva e a frustração que me agitavam os nervos me compeliam a agir defensivamente. Eu estava muito puto. Muito confuso. Muito fissurado naquela mentirosa, para deixar algo tão sério passar despercebido.

Na verdade, eu não estava irritado, eu estava excitado pelo fato de ter deflorado aquela provocadora sem vergonha. Eu estava duramente me controlando para não arrancar o lençol sujo com seu sangue, e a possuir novamente, pelo resto da madrugada.

Mas eu estava ressabiado. Eu queria saber o que Allyson estava tramando. Porque agora nada me tirava da cabeça que ela havia me manipulado. Ela é dissimulada o bastante para isso.

Porra! Ela tinha fingindo uma atitude sensual sem experiência no assunto. Eu poderia esperar qualquer coisa dela.

Ela me confundia. Enlouquecia-me com seus jogos. E agora eu estava tão chocado com os novos fatos, que eu só conseguia ser rude. Grosseiro com ela. Pensei, analisando seu rosto corado e surpreso.

Qual seria sua intenção? Ela seria algum tipo de caça fortuna? Ou pior, alguma aliada de meus inimigos? Questionava-me. Eu não poderia deixar nenhuma possibilidade de fora. Eu sou um homem marcado. Estava exposto a qualquer tipo de golpe. Eu precisava me precaver.

Mesmo sentindo que eu podia confiar em Allyson, eu estava em conflito. Ela seria capaz de fingir tão bem a preocupação e a ternura que ela teve ao cuidar de minha mãe? Voltei a analisar. Eu tinha certeza que não. Allyson havia sido realmente perfeita nos cuidados com mamãe.

Magnânima, gentil e doce. Deixou-me até com inveja da minha própria mãe pelos cuidados e atenções. Verdadeiramente foi de toda atenção com minha mãe. E isso me balançou. Mexeu demais comigo.

Igualmente ao fato da safada ser virgem. Porra! Eu não acreditava até agora. Virgem? Eu queria ouvir uma boa explicação da boca ardilosa. Eu queria ouvir principalmente o porquê de ela ter me escolhido para primeiro amante.

Eu estava insano com esse fato. Eu fui seu primeiro. E diabos! Eu havia gostado demais disso! Eu havia adorado sentir a sensação de romper seu hímen. De fazê-la minha! Sim! Minha. Só minha. E essa história de ser somente uma “transa consensual” não tinha mais validade para mim.

Eu a queria, e a teria. Mesmo ela não aceitando o fato. Ela já me pertencia! Eu estava tão... Ligado ao fato de ter sido o seu primeiro amante que tudo mais me era supérfluo. Ela era minha!

A voz de Allyson interrompeu o fluxo dos meus devaneios.

–Porque eu sou uma fraude? – indagou com voz confusa.

–Você se comporta como uma leviana, e na verdade você... É virgem? Explique-me como isso não soa como uma farsa! – exigi duro.

– Primeiro lugar, eu não sou leviana, segundo, eu acho que a opção de entregar a minha virgindade, algo pessoal demais para lhe dizer, então não lhe devo nenhuma satisfação.

–Você acredita mesmo nisso? – indaguei cruzando meus braços. Fitando-a diretamente nos olhos.

–Sim! –afirmou firme, sentando-se na cama. Os lençóis sujos mal escondiam sua nudez gloriosa.

Tratei de não olhar para seus seios fartos mal cobertos pelo tecido rasgado, trabalho realizado pelas unhas femininas. Afastei também meus olhos das coxas roliças que também estavam expostas. Eu não queria me distrair com seus atributos.

Bastava a ereção dura e pulsante que eu já ostentava, incomodando-me. Lembrando-me de como havia sido memorável estar dentro dela. Devido ao meu estado lastimável, minha voz saiu mais dura do que precisava ao devolver:

–Você está redondamente enganada!

–Não, não estou. E eu não entendo o porquê da sua reação exagerada!

– Ah! Reação exagerada? Cacete, mulher! Você é muito cara de pau! – Eu a fitei incrédulo e prossegui:

– Quando você vai parar de jogar?

– Não estou jogando! – ela se fez de desentendida.

Ela pensa que me embromava com essa cara de santinha do pau oco que ela sempre ostentava quando mentia.

–Pare. De. Mentir! – Pontuei friamente.

–Não estou jogando... Agora, pelo menos, não estou. – confessou desviando os olhos dos meus.

Não queria perder nosso contato visual em momento algum, então eu coloquei meu joelho na cama e segurei seu queixo, cuidadosamente fazendo-a fixar seus olhos nos meus novamente. Então mandei:

– Diga-me, diga-me a verdade uma única vez, Allyson. Confesse que você planejou. Que você arquitetou me deixar tão louco a ponto de esquecer até da porra da camisinha!

–Eu... Bem... Eu... – ela gaguejou, e calou-se. Dizendo:

– Eu tomo pílula, então sossegue.

– Pelo menos é sensata com algo. – disse frio. Eu me sentia desapontado. O porquê, não sabia.

–Vá à merda! – ela xingou.

– Que boca suja. –sorri torto, ao repreendê-la.

Exigi em seguida:

– Você tem ligações com David Smith? Ou Marco Antony? Diga-me!

Ela me fitou confusa antes de responder:

–Nunca ouvi falar em Antony sei lá das contas! E bem... Eu conheço um David Smith. Ele é o... Ficante da minha melhor amiga, mas porque raios você está me perguntando isso? – a curiosidade estava impregnada nas suas palavras.

Acrescentou:

– Por que isso tem a ver com o que aconteceu com a gente?

Ela afastou minha mão do seu queixo.

– Tudo, Allyson. Tudo! – disse enérgico, liberando-a, mas não me afastando.

– Como assim? – voltou a perguntar.

– Eu sou um homem visado, Allyson. Tenho inimigos. É uma prioridade não negligenciar minha segurança. – respondi frio.

– Pera ai! – disse me fitando séria e me encarando incrédula:

– Você acha que sou alguma espécie de “espiã” dos seus inimigos?

– Não sei! Diga-me você! – devolvi grosseiramente.

– Que paranoia! – ela murmurou, desviando os olhos do meu rosto para o teto, dizendo em seguida:

– Você é insano!

– Sou, mas depois que conheci você, piorei bastante. – concordei, mandando logo em seguida:

– Agora me diga que relação você tem com o David Smith?

–Eu já disse, seu louco, ele é o ficante da minha amiga. E só. – respondeu voltando a me encarar.

– Qual é o nome dessa sua amiga? – perguntei com um objetivo em mente.

– Como é? Para que você quer saber? – questionou, me fitando desconfiada.

– Você se importa com ela? – perguntei cortante.

–Sim, muito, mas o que isso tem a ver? – respondeu-me parecendo ainda mais confusa.

– David é um cretino miserável. Sua amiga tem que ser alertada. Ela corre perigo. – disse não dando maiores detalhes do quanto perigoso o Smith é.

–Eu... Confesso que compartilho de sua opinião. David não presta. – suas palavras estavam cheias de escárnio.

Fiquei masoquistamente feliz por perceber que Allyson não suportava o talzinho. Eu a fitei seriamente por um longo instante. Olhava para sua face desprovida de máscara, de qualquer atitude enganadora, com atenção. E acabei me convencendo que Allyson era inocente.

Ela não tinha motivos para mentir sobre isso, pelo menos. Mas ainda suspeitava que houvesse um propósito escuso para levá-la a se envolver comigo. Mas qual? E isso já estava me deixando psicótico.

Então estava mais que na hora de obter algumas informações cruciais para minha sanidade. E próxima atitude. Minha pergunta foi feita suavemente. Mas firme.

– Porque você me escolheu para ser o seu primeiro amante, Allyson?

Ela corou, e desviou os olhos dos meus mais uma vez.

– Eu...é ... Sempre achei você bonitinho, chefinho. – disse tentando brincar.

– Quero a verdade. – salientei, sentando-me a sua frente na cama.

– Eu... vi você pela primeira vez há um mês. Malhando, e pensei: “Poxa, ele é tão...hum... Forte e viril”. Seria um ótimo candidato para minha primeira vez. – sua voz era baixa, até meio envergonhada. Seu rosto estava em chamas.

Ela ficava linda vermelha. Minha voz era pretensiosa ao dizer:

– Você já me conhecia antes de trabalhar para mim? Interessante...

Ela me respondeu, fitando-me de lado.

– Sim. Eu...  Nós frequentamos a mesma academia.

– Sério?  – indaguei surpreendido.

– Sim. – confirmou.

– Impossível. Eu me lembraria de você. – fato. Eu não poderia ver um rosto e um corpo como o dela e simplesmente esquecer. Eu não era cego, e não deixaria uma beldade daquelas escapar ilesa.

Mas talvez o Brandon a tivesse escondido de mim de propósito. Era bem provável. Só assim para evitar que eu a tomasse de seus braços. Safado espertinho! Pensei, sorrindo cinicamente. Eu teria agido da mesma forma.

– Pois é... Somos sim. E você nunca me olhou. – Allyson disse me fitando com o semblante fechado.

Eu sorri de lado ao dizer:

– Sua queixa foi um tanto fofa, senhorita Jordan.

– Isso foi uma observação, não uma queixa. – retrucou meio chocada pela sua baixa de guarda.

Sorri. Mas minha voz era severa ao lhe dizer:

– Eu lhe garanto que se eu a tivesse visto, você não teria tido trabalho algum para me convencer a ser seu primeiro amante. Mas você teria que ser honesta comigo. E isso é um grave defeito seu. Você mente muito facilmente.

– Eu... Sei que deveria ter dito que era virgem, mas eu... bem, eu me empolguei, você me distraiu... E esqueci... – respondeu se remexendo desconfortável.

– Isso foi um elogio e tanto, senhorita Jordan. Mas eu ainda estou muito puto com você, então não tente me agradar. – ri quando ela bufou.

– Você sabe que eu poderia ter te machucado, não é? – indaguei sério.

– Mas você não me machucou... Você foi perfeito... – disse me fitando com os olhos intensos.

Sorri torto ao confessar. 

– Pare de me bajular. Mas devo dizer que você esteve fabulosa. Eu não posso esperar para me enterrar em sua carne suculenta novamente.

–Você quer? Mas... Você parecia tão... Zangado. – indagou incerta.

–Eu ainda estou, Allyson. Mas agora que sei que seu propósito foi apenas me seduzir, para lhe prestar um favor um tanto quanto inusitado, eu estou... Como direi... – coloquei minha mão em meu queixo, ficando pensativo, então prossegui:

 – Lisonjeado. E também mais relaxado. Mas existem coisas que temos que decidir, coisas que serão essenciais para que o nosso envolvimento seja apreciado por ambos.

– Como? – quis saber.

– Eu não quero dividir você com ninguém, Allyson. – ressaltei, fitando-a sem subterfúgios.

–Você quer exclusividade, então. – disse erguendo a sobrancelha.

– Sim! Eu não quero, eu exijo. – retruquei com veemência.

– Por quê? – perguntou com um sorriso irônico.

– Porque não divido o que me pertence. – respondi sincero.

– Eu não sou sua. – salientou em desafio.

Sorri torto e devolvi no mesmo tom:

– Sério? Deixa de ilusão, você sabe que me pertence. E eu também sou seu.

– Meu... Meu...? – gaguejou incrédula. Os olhos brilhando. Parecia ter visto passarinho verde. Sorri ao pensar: Ela não é tão indiferente quanto quer aparentar.

– Você gostou do que fizemos juntos, e isso você não pode negar. Então teremos uma troca justa. Eu somente serei seu, e você me pertencerá.

– No que isso implica mesmo? – indagou, me fitando com intensidade, aceitando minha proposta.

– Em dividirmos a mesma cama o tanto quanto nos for permitido. – sorri de lado.

– Não precisa ser necessariamente uma cama, mas acho que você deve ter captado minha insinuação.

– Entendo... E o trabalho? – quis saber, ajeitando o lençol sobre os seios fartos. Eu desviei meus olhos dos dela e fixei-os naquele ponto de seu corpo respondendo neutro a sua questão:

– Continua da mesma forma. Nada precisa mudar.

– Demonstração de afeto em público nem pensar. – ela mandou.

– Eu não sei se concordo com isso. – retruquei fazendo uma careta de desagrado.

Ela parecia uma gata arteira ao perguntar.

– Por quê?

Meus olhos voltaram para seu rosto e seriamente respondi:

– Eu sou territorialista por natureza, Allyson. Eu tenho a necessidade de demarcar o que é meu.

–Você quer me marcar? – seus olhos estavam em pratos ao perguntar.

– Eu já te marquei Allyson. De uma forma imutável. Mas eu preciso que saibam que você não está disponível. – respondi prepotente.

–E o que você tem em mente? – sua voz era cheia de suspeita:

– Algo me diz que você já está maquinando...

– Você está correta. – disse sorrindo malicioso.

– Então? – incentivou.

– Vou revelar mais tarde, agora... – pisquei.

– Agora o que? – ela estava assanhadamente curiosa.

– Agora eu vou te banhar, e examinar sua bucetinha. – meu sorriso sacana ressaltava minhas palavras.

– E se você não estiver dolorida, eu vou cuidar para que você fique. Vou te foder tanto, mas tanto, que você vai pedir arrego antes do amanhecer!

Seu estremecimento foi visível, e sua voz sensual me provocou:

– Eu acho isso impossível de acontecer, chefinho...

– Então vou tratar de mudar sua opinião senhorita Jordan – respondi ainda ostentando meu sorriso safado.

Meu próximo movimento foi arrancar o lençol de seu corpo e levá-la ao box. Liguei as três torneiras da banheira, após colocar Allyson em pé no piso de azulejos brancos, então derramei alguns sais de banho e sabonete, liquido na água norma.

Allyson estava ao meu lado, fitando as minhas costas muito concentrada, mais precisamente minha tatuagem do dragão Chinês. Ela mordia o lábio inferior sensualmente.

– Pelo que percebo você tem uma tara por minhas tatuagens. – afirmei sorrindo torto entrando na banheira.

– Eu gosto muito delas. – disse dando de ombros.

– Sim, eu percebo. Venha, entre. – convidei lhe estendendo minha mão.

Ela me obedeceu, se juntando a mim na enorme banheira. Eu a acomodei a minha frente e sem demora passei a lavá-la com cuidado. Lavei seu pescoço, seus ombros, suas costas, então minhas mãos foram para os seus mamilos. Eu os ensaboei lentamente, e Allyson soltou um gemido baixo. Sorri.

Desci minha mão para seu abdômen, lavando seu umbigo, então desci ainda mais, meus dedos lavando com suavidade a carne macia de sua doce e apertada bucetinha.

–Oh! – Allyson gemeu.

–Você é tão apertada, que até meus dedos tem dificuldade de entrar em sua carne. –sussurrei, agora não mais lavando e sim estimulando seu sexo.

– Você está sentindo dor? – indaguei preocupado.

– Um pouco, mas... É bom... – murmurou se jogando em meus dedos, que ainda a penetrava, enquanto eu beliscava o bico de um de seus seios fartos. Afastei seu cabelo longo e mordisquei seu pescoço, voltei a perguntar.

– É bom?

– Sim... – confirmou com um gemido.

– Mas não seria melhor se fosse meu pau? – perguntei pressionando minha ereção em suas costas. Minha voz rouca. – Hein?

– Ah, seria sim... Muito melhor... – gemeu se contorcendo.

– Tem certeza? – insisti.

–Absoluta! – respondeu arrastando as palavras em um gemido.

– Bom saber! – exclamei arrogante.

Eu parei de estimulá-la e a girei, deixando seu corpo de frente ao meu. Eu encaixei meu pau em sua entrada a penetrando com cuidado dessa vez, mas não deixando de ser intenso. Perfeito.

Eu busquei sua boca assim que eu estava todo dentro de sua bucetinha. Sugando sua língua enquanto a ajudava com os movimentos de vai e vem, minhas mãos em sua cintura.

Em poucos minutos Allyson se contorcia gemendo alto ao gozar. Eu estava perto, mas eu queria brincar mais. Então depois de sua satisfação, eu nos tirei da banheira. Comecei a enxugar com zelo, todo o corpo sensível da Allyson.

Eu me enxuguei sob o seu olhar apreciativo. E ao olhar a área do balcão de mármore preto, uma ideia me surgiu, e eu sorri de lado. Sem que ela esperasse, eu soltei a toalha no chão, e a ergui, colocando Allyson de pernas abertas na beirada do balcão.

Ela soltou um gritinho de surpresa, quando me abaixei, e minha língua tocou seu clitóris com suavidade para logo em seguida o puxar com força entre meus lábios, sugando e lambendo logo depois.

– Deliciosa... – soprei em sua vagina. Minha boca trabalhava em sua entrada com perícia. Ela puxava meus cabelos com força para machucar o meu couro cabeludo, mas eu adorava.

–Você é um manjar Allyson. E eu já adoro sentir seu gosto em minha boca. Deixa-me tão duro! – minha voz saiu rouca.

– É viciante, assim como também é viciante foder essa bucetinha gostosa. Você não tem ideia de como eu quero te comer Allyson. Minhas bolas doem por você.  – confessei sugando com mais força seu nervo, penetrando com dois dedos sua buceta que piscava pra mim, pronta pra gozar.

Ela chiou e se contorceu, se esfregando em minha boca. Quando ela estava prestes a alcançar a liberação, eu parei as carícias, me erguendo. Allyson gemeu em protesto, que logo se tornou em um grito agudo de prazer ao sentir meu pau invadir sua bucetinha com força e profundamente.

Minhas arremetidas eram rápidas, fazendo um maravilhoso som molhado quando eu saia e entrava em sua buceta. Eu segurei o cabelo de Allyson com força, fazendo um rabo de cavalo, beijando-a com paixão.

Nossos olhares presos um no outro, nublados de tesão.

Ela deslizou as mãos pelo meu peitoral e costas me arranhando. Deslizou-as para o meu quadril, e apertou minhas nádegas, me estimulando a penetrá-la mais profundamente.

Suas unhas cravadas lá, com força me deixando insanamente mais selvagem. Minhas estocadas cada vez mais rápidas, até que Allyson cravou ainda mais as unhas em minha pele e gritou, se contorcendo, seu ventre tremendo, sua buceta me apertando. Eu a penetrei mais três vezes quando o êxtase alucinógeno me abateu.

– Porra, porra, porra! – exclamei ao gozar.

Allyson dormia sossegada. Serena entre os lençóis amarfanhados, enquanto eu estava contemplado o nascer do sol da janela do meu quarto. Eu estava nu e sem um pingo de sono. Eu estava surpreso demais pela sensação de plenitude que estava sentindo depois da madrugada de sexo explícito com ela.

E isso me assustava além da sanidade. Eu não queria me apaixonar. Eu nunca havia amado ninguém na minha vida, além da minha mãe. Mas algo dentro de mim estava diferente, e porra! Era bom!

Eu sentia uma vontade louca de gritar que havia encontrado a minha companheira perfeita, mas eu ainda estava receoso. Allyson é muito escorregadia. E eu sabia que se demonstrasse o quanto sério se transformaram os meus sentimentos, talvez ela se assustasse.

Mas eu não desistira, eu a queria, não para um caso, mas para ser minha para sempre. Não sabia dizer se foi o sexo magnífico que tivemos, ou a sensação de macho alfa possuindo sua fêmea virgem, ou se pelo carinho que ela havia dispensado a minha mãe, que fez o clique em minha mente me acordar para a verdade.

Eu somente sabia que eu estava perdido. Perdidamente apaixonado por Allyson. E que lutaria para conquistar seu amor. Com isso em mente voltei para a cama.

Para os braços de Allyson.

*****

Eu despertei com um gemido cortando minha garganta. Uma língua macia contornava a minha ereção matinal com desenvoltura.

– Que gostoso... – murmurei me deixando levar pela sensação de prazer.

Allyson assoprou meu pau e voltou a sugá-lo com força. Eu ergui meu quadril tomando sua boca até a garganta com meu comprimento, metendo com força. E em poucos minutos eu estava me derramando em sua boca.

Ela me fitou com os olhos brilhando e sorrindo sapeca quando se ergueu. Devolvi o sorriso ainda tonto pelo orgasmo recente.

– Eu poderia me acostumar a acordar assim. – disse com um sorriso torto.

– Hum... – ela soltou meio aturdida. Tratei de mudar de assunto, puxando-a para o meu peito, acariciando seus cabelos, indaguei preocupado:

 – Esta dolorida?

– Sim, você acabou comigo. – respondeu com risinho malicioso. Eu sorri matreiro. Mas fiquei sério em seguida me desculpando.

– Desculpe-me pelo tratamento hostil quando soube de sua virgindade. Eu fui um imbecil...

 –Você foi muito rude, mesmo, mas eu meio que entendo.  – disse dando de ombros e sorrindo.

Perguntei-lhe em seguida, mais aliviado:

– Está com fome?

– Faminta! – respondeu rapidamente.

– Então vamos tomar uma ducha, e tomar o café da manhã! Disse, e a arrastei até o box, onde tomamos um banho entre carícias afoitas. Sai primeiro do mesmo, e aproveitei para pedir roupas para Allyson de uma butique da minha marca, que ficava perto de casa.

Bones foi buscar o conjunto de couro preto, que solicitei a atendente. E quando Allyson saiu enrolada indecentemente em uma toalha, eu recebia das mãos do meu motorista as roupas. Eu o dispensei rapidamente.

– Para você. –disse entregando a sacola de embalagem nas cores rosa e preto para ela.

– O que é? – perguntou curiosa, secando os cabelos.

– Roupas. Também tem lingerie e calçado. – informei.

– Uau! Tudo em couro?  – ela disse após abrir a sacola, e analisar a saia justa e curta de couro escuro.

– Chefinho, você é um grande pervertido! – exclamou sorrindo.

Eu balancei a cabeça concordando, e disse piscando.

– Hoje é sábado, então decidi dar um passeio de moto, e você vai junto.

– Ta falando sério? –indagou de boca aberta.

– Sim! – disse procurando uma calça de couro, e uma camisa, assim como a jaqueta do mesmo tecido.

– Você tem... Uma moto? – quis saber parecendo estupefata.

– Tenho uma coleção delas. – confessei meio confuso com sua reação.

– Meu Deus! – exclamou levando as mãos ao coração, deixando a saia cair na cama.

– Que foi? – perguntei franzindo a testa em confusão.

– Você acaba de me deixar superexcitada. – revelou com um gemido.

– Depois eu que sou um pervertido! – exclamei me vestindo.

– Anda Allyson, se apronta, tenho a impressão que não teremos privacidade por muito tempo.

Ela riu e correu para se vestir. E assim que se aprontou ouvimos alguém bater na porta, e uma voz bem conhecida por mim, chamar.

– Ally! Quero tomar meu café com você!

Allyson sorriu e correu para a porta.

– Oi Steph, bom dia! – saudou Allyson, abraçando minha mãe com carinho.

– Bom dia! Vamos? – disse minha mãe arrastando Allyson para fora do quarto, mas Allyson fez minha mãe parar, ao segurar com força, mas com cuidado o braço dela, com sua mão livre, dizendo suavemente em seguida.

–Vamos, mas espere o bonitão do seu filho. Ele também quer tomar café da manhã com a gente.

–Tá bom! – concordou alegre. Seu sorriso era lindo. Minha mãe estava muito bonita em um vestido cinza.

– Bom dia mãe. – disse beijando-a no rosto.

– Bom dia! Vamos! – ela respondeu apressada, pegou a minha mão como fez com a Allyson. Então nos arrastou até a copa, onde estávamos desfrutando do nosso desjejum.

Allyson dava a minha mãe seu cereal predileto, fazendo até aviãozinho. Eu observava as duas com uma emoção forte latejando em meu peito.

Eu não me lembrava de uma manhã mais feliz na minha vida como aquela. E eu queria tanto preservá-la. E minha resolução de lutar para conseguir conquistar Allyson somente aumentou.

Eu queria essa sensação de felicidade para sempre. E eu a teria!

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