Hey babies *--*
Eu trouxe um capítulo hj, mas as coisas vão começar a dar uma acalmada, os capítulos serão menores mas por causa da história mesmo, okay?
Espero que gostem
Love u guys 💙
––––––––––––––––––––––––––––––
Lawrence Point of View
Acordei com uma batida irritante na porta, abri os olhos devagar e assim que vi Camz deitada praticamente em cima de mim as lembranças dos nossos atos explodiram em minha mente, cada toque, cada beijo, eu queria ter sido mais delicado, mas ter Camila Cabello em sua frente dizendo “me foda Lolo” do modo mais inocente possível era realmente uma perdição.
Fui tirado dos meus devaneios por mais uma sequência de batidas na porta. Me levantei com cuidado para não acordar Camz que dormia tranquilamente, me vesti e fui até a porta encontrando Charlie, o caseiro que cuidava da propriedade.
— Olá senhor Jauregui, eu vi que chegaram já faz um tempo, querem comer algo? – meu estômago roncou como se respondesse por mim – Parece que está faminto senhor, vou pedir pra Rose fazer alguns sanduíches pra vocês.
— Obrigado Charlie, já vamos descer, preciso apresentar vocês uma pessoa.
— Mas nós já conhecemos a senhorita Camila.
— Tenho que apresentá-la de novo – disse sorrindo – Vejo vocês daqui a pouco okay?
Assim que Charlie saiu eu me sentei ao lado de Camila, observei aquela garota linda dormir, o ressonar calmo, senti culpa por ter que acordá-la, beijei seu rosto inteiro, acariciei seu cabelo, brinquei com suas bochechas e nada da Camila acordar.
— Camz? – balancei ela – Camz, acorda – balancei um pouco mais forte e nada – CAMZ! – gritei e vi ela pular.
— Acordei, já acordei – ela respirou fundo tentando acalmar a respiração – Nunca mais me acorde assim Lawrence. Céus, eu quase morri de susto.
— Desculpe – disse rindo baixo – Mas eu tentei te acordar de outros modos. Dormiu bem?
— Eu dormi maravilhosamente bem – ela sorriu e envolveu meu pescoço com os braços – Eu quero te beijar.
Ela encarou meus lábios, seus dedos adentraram meus cabelos me puxando para perto, minhas mãos foram instintivamente para a cintura desnuda, uma corrente elétrica percorreu meu corpo enquanto seus lábios roçavam os meus, ela me torturava, grudei nossos corpos e ela gemeu pelo contado da sua intimidade com o meu jeans. Grudei com força e desejo nossas bocas em um beijo caloroso. Nossas línguas travavam uma batalha gostosa, senti suas unhas arranhando minha barriga por debaixo da camiseta.
Desci minhas mãos até sua bunda e lhe dei um tapa, um gemido alto saiu de sua boca, atrapalhando nosso beijo. Lhe dei vários selinhos e afastei.
— Precisamos descer, Charlie e Rose estão nos esperando pra comer, se vista rápido ou eu não vou ser responsável pelo meus atos – disse apontando para o volume já aparente em minha calça.
— Tô indo seu tarado – ela sorriu maliciosa.
Camila virou de costas e foi rebolando até às roupas jogadas no chão, eu sentia um calor fora do normal, ela se abaixou para pegar aquelas peças de roupas empinando aquela bunda gigantesca na minha direção, senti meu amigo ficar completamente duro. Okay Lawrence, pense em coisas broxantes, você não pode agarrar a Camila agora, pensei.
Depois de alguns minutos Camila e eu descemos e fomos para a casa principal de mãos dadas, abri a porta e a deixei ir primeiro, nos direcionamos até a sala de jantar e encontramos alguns sanduíches e suco. Sentamos e comemos numa conversa animada. Camila e eu podíamos passar o dia todo juntos, mas sempre teríamos algum assunto pra debater.
Levantei e fui até a cadeira de Camila para ajudá-la a levantar e caminhamos até a casa de Charlie. Bati na porta e esperamos alguns minutos até uma Rose sorridente abri-la.
— Oh meu Deus, Lawrence quanto tempo, está tão lindo – Rose me enchia de beijos e abraços apertados até notar Camila – Camila? Minha menina, como está crescida, tão linda, muitos pretendentes?
Camila olhou pra mim e riu, cruzei os braços e fiz uma careta para a Rose que não entendeu nada. Olhei pra Camila e sorri, um sorriso apaixonado.
— Charlie, Rose, eu quero apresentar pra vocês a minha namorada e futura mãe dos meus filhos, Camila.
Abracei Camila por trás e encostei meu queixo em seu ombro. Charlie nos puxou pra um abraço de urso que quase quebrou meu braço, Rose deixou algumas lágrimas caírem mas logo veio me batendo.
— Você fez a garota sofrer todo esse tempo, eu deveria bater em você por cada vez que vi essa menina chorar por você.
Eu corri pra longe deles pra fugir da dura, vi Rose abraçar Camila e fazer um carinho em seu cabelo. Infelizmente não podemos ficar mais, já que a mãe de Camila queria jantar conosco, então com muita insistência Charlie nos trouxe pra casa.
Enquanto Camila usava um dos quartos de hóspedes pra se arrumar, eu estava sentado na minha cama tendo uma crise de ansiedade, era a primeira vez que veria tia Sinu como sogra e isso estava me assustando.
— Você não se vestiu ainda? – a voz tranquila de Camila me puxou pra realidade – Já estamos atrasados Lawrence.
— Eu tô com medo, e se ela não aceitar? Meu Deus... Eu morro se ela não aceitar
Camz segurou meu rosto com suas mãos, conectou seu olhar ao meu, eu via a tranquilidade, a paz e a felicidade naqueles olhos castanhos.
— Minha mãe sempre amou você e sempre te quis como genro, relaxe okay? Eu estou com você.
Assenti com a cabeça e me levantei para começar a me vestir, não coloquei nada muito sério, afinal, Sinu já me conhecia a anos. Apenas uma calça preta, camiseta preta, minha inseparável jaqueta de couro e um vans preto. Acho que isso é um pouco preto demais, ri.
— Estou pronto, vamos...
Chamamos um táxi e logo estávamos parados em frente a porta, eu suava frio, minhas mãos tremiam e eu estava inquieto. Camz percebia mas só fazia me olhar nos olhos e sorrir, e naquele sorriso eu percebi que eu não precisava ter medo, nós fomos feitos um para o outro e seria eu e ela contra o mundo.
A porta se abriu e nem havia percebido que a campainha já havia sido tocada. Uma Sinu sorridente e bem arrumada nos puxou pra dentro e abraçou cada um de nós com carinho.
— Finalmente chegaram, achei que teria que mandar uma viatura pra sua casa Law... E talvez uma ambulância – ela disse risonha, com certeza ela percebeu seu nervosismo, seu idiota.
— Lolo estava um pouco nervoso, não sei porque... Vocês já se conhecem faz tanto tempo e eu disse a ele que a senhora sempre quis ele como genro, não é mama?
— Camz... – abaixei a cabeça envergonhado – Não precisa contar isso...
— Venham, vamos jantar antes que a comida esfrie, fiz um banquete, se vocês não viessem eu iria fazer os dois comerem tudo outro dia.
Fomos para a cozinha e nos sentamos, nos servimos em meio a uma conversa tranquila, até demais pro meu gosto.
— Então Camila ficou toda suja, mas Alejandro e eu tínhamos avisado para ela não mexer com a gaivota – eu e Sinu riamos muito enquanto Camila ficava emburrada e com um biquinho adorável nos lábios.
— Isso não tem graça, eu levei uma semana pra tirar o cheiro do cocô do meu cabelo – ela cruzou os braços e bufou.
— Você fica linda toda emburrada – falei em seu ouvido e deixando um beijo demorado na sua bochecha.
Mais um tempo de conversa tranquila e aquilo estava me desesperando, estava tudo muito normal pro meu gosto. Mas pra minha infelicidade aquela pergunta foi literalmente jogada no meio do assunto.
— Então Lawrence, você está com Camila por amor ou apenas para transar com ela? – me engasguei com o refrigerante, vi Camila ficar vermelha e Sinu ria das nossas caras – Eu estou brincando, tinham que ver a cara de vocês.
— Sinu, eu amo Camila e a senhora sabe disso melhor que até mesmo eu, já que demorei tanto tempo para perceber – falei quando consegui voltar um pouco ao normal.
— Eu sei querido, fique tranquilo, eu apoio o namoro de vocês, sei que vai cuidar bem da minha Camilinha, até porque se não cuidar... – Sinu brincava com a ponta de uma faca, arregalei meus olhos e ouvi as duas explodirem em risadas.
Depois disso o jantar voltou a calmaria, risadas e histórias constrangedoras animavam nossa noite. Camila e eu ajudamos Sinu com a bagunça e fomos embora por já estar tarde.
— Foi um prazer jantar com a senhora tia Sinu – falei gentil enquanto fechava a porta do táxi.
O caminho foi silencioso, até porque Camila dormiu em meu ombro 5 minutos depois de sairmos da casa da minha sogra, okay isso é estranho, estranho e maravilhoso. Peguei Camz no colo com dificuldade do carro e a levei até meu quarto, tirei seus sapatos tentando deixá-la mais confortável. Me despi e me deitei ao lado da garota que virou meu mundo de cabeça pra baixo.