Duologia: Curados Pelo Amor...

MarquesYas_

4.4K 749 662

Pietra Vitale é uma jovem estudante de Design de Interiores. Por fora é uma pessoa alegre que está sempre ten... Еще

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 46

54 10 18
MarquesYas_

Oi oi oi! Senti saudades ❤

****

POV Anna

Saio da faculdade um tanto preocupada com Guilhermo, ele não veio hoje e Paolo disse que era porque ele passou mal de manhã. Enxaqueca parece, não sei bem se é isso, nem Paolo soube explicar.

Saio do carro assim que encontro uma farmácia, compro um remédio para dor de cabeça, um que ele sempre toma e sei que já acabou. Guilhermo é bem desleixado com sua saúde.

Volto para meu carro e dou partida.

Guilhermo e eu estamos bem, ainda não rolou sexo, não me sinto totalmente preparada mas sinto que aos poucos as coisas vão se acertando. Tenho ganhado mais confiança em nós dois.

Os beijos tem ficado mais quentes, as mãos mais ousadas. O estranho é que quando estamos quase lá eu subitamente me retraio e acabo estragando tudo.

Guilhermo tem se mostrado bastante compreensivo, diz que está tudo bem e que pode me esperar, mas acho que no fundo ele fica decepcionado, afinal são quatro meses de relacionamento e quatro meses enrolando para me entregar a ele. Guilhermo tem seus desejos e necessidades, não deve ser fácil chegar tão perto e não acontecer nada.

Estaciono meu carro em frente ao seu prédio, desligo o som e me olho pelo retrovisor, não estou tão arrumada como de costume, não tem maquiagem em meu rosto mas mesmo assim me sinto bonita, talvez confiante e quem sabe hoje finalmente role algo. Sinto vontade de estar com ele agora, não é paixão ou amor, é desejo de sentir seus lábios e as mãos me percorrendo.

Mas calma Anna, não comece nada se for parar no meio do caminho.

- Com coisa que você segue essa regra. - reclamo de mim mesma.

Subo o pequeno lance de escada com um sorrisinho dançando no rosto, bato na porta porque esqueci da minha chave. Paolo abre, me nota e vejo sua surpresa estampada nos olhos arregalados.

- Chegou mais rápido que eu. - comento sorrindo, tento passar para dentro mas ele impede colocando o braço no batente. - Não vai me deixar entrar?

- Claro! Mas o que está fazendo aqui?

- Vim ver meu namorado. O que mais seria? - pergunto rindo dele.

- Guilhermo? - noto sua preocupação, sua tensão e sei que tem algo acontecendo.

- Sim.

- Ele está... está dormindo. Nu. - sua resposta me diz que pelo jeito até ele sabe que não rolou nada entre a gente ainda.

- Eu já vi ele nu, então não me importo. - não é mentira, já vi mesmo, muitas vezes, só não fomos além. - Deixe-me entrar Paolo.

- Anna, talvez seria melhor vir em outro momento, ele não quer visitas... - ele está acobertando algo, está mentindo e é evidente.

- Sai Paolo. - empurro seu braço e consigo entrar, algo me diz que tem muita coisa errada e caminho apressada em direção ao quarto. Paolo não me segue, fica parado e vejo sua confusão se me persegue ou apenas fica parado.

Próximo a porta escuto o barulho da cama rangendo, meu estômago se revira, me dá um sinal e sem espera eu abro a porta. A cena que vejo me dá ânsia, fraqueja minhas pernas e preciso me apoiar na maçaneta.

Uma garota morena, está sobre Guilhermo, os dois nus e se movendo com uma rapidez nojenta. Os olhos dele fechados e os dois tão envolvidos que nem notam minha presença. O barulho, os gemidos, tudo me dá ascos. É repugnante, é sujo, é só sexo que os move, desejo carnal...

Arranjo forças nas pernas, me endireito. O ódio me domina e quando vejo estou pigarreando chamando a atenção dos dois. A moça me olha assustada, Guilhemo fica surpreso e envergonhado.

- Eu sinto nojo de você! - disparo com raiva. - Falso! Você é um fraco, idiota!

- Anna... - Guilhermo tira a morena de cima dele, tenho vontade de vomitar só de olhar para os corpos nus e soados deles. - Amor...

- Não me chama assim! - grito tanto que minha garganta dói. - Você é um lixo! Um lixo!

Dou as costas a ele, não choro, não sinto tristeza, só sinto raiva, ódio, vontade de matar aqueles dois com minha próprias mãos. Nojentos!

- Anna, espera. - Paolo me segura, me deparo contra ele.

- Sai de perto de mim! - esmurro seu corpo na tentativa de me soltar, ele não se abala. - Sabia de tudo! Sabia e estava acobertando aquele idiota!

- Anna não é assim. Me ouve! - ele pede mas ignoro, só quero sumir daqui, esquecer que um dia namorei aquele traste.

- Anna! - a voz asquerosa de Guilhermo chega aos meus ouvidos como um incentivo para finalmente conseguir me livrar de Paolo. - Amor, me escuta.

Me viro e o vejo agora vestido com uma bermuda e uma camiseta, os cabelos bagunçados e o rosto corado. Meu estômago reclama, o ódio aumenta e quando vejo estou indo para cima dele, lhe dou um tapa que estrala alto pelo apartamento. Esmurro seu peito, o arranho e grito com ele enquanto o mesmo tenta me conter.

- Eu te odeio! Sinto nojo de você, sinto nojo de um dia ter te tocado, te beijado! - grito ainda com uma força descomunal tomando conta do meu corpo, a delicadeza me dando adeus.

- Me ajuda aqui Paolo! - Guilhermo pede ao amigo que me enlaça pela cintura, depois abraça meu corpo me prendendo pelos braços, eu grito, tento me soltar mas o cansaço começa a me dominar. - Calma Anna, eu posso explicar!

- Explicar o que? O que Guilhermo? Eu vi você transando com uma vadiazinha no seu quarto! - grito tentando ir até ele. - Eu não quero suas mentiras porcas!

- Amor, aquilo não foi nada. Amanda não é ninguém, é só alguém que conheci para...

- Para transar feito dois tarados? - nem acredito na raiva que estou sentindo, mas estou tão descontrolada que nem penso em nada. - Então fique com ela, porque comigo você nunca! Nunca, vai conseguir nada!

- Pelo jeito não mesmo! - ele grita em desabafo, Paolo lança um olhar sério para ele. - Você sempre recoa, nunca vai até o fim, mesmo que eu já tenha te tocado como nenhum outro homem!

- Cala a boca! - grito me debatendo.

- Queria que eu te esperasse? Sou homem Anna! Tenho minhas necessidades, não fico sem sexo!

- Você não é homem, você é um lixo! - cuspo as palavras e ele me olha irritado. Não sei de onde surgiu tanta raiva em mim. - Se fosse homem de verdade teria se separado de mim, teria terminado porque não podia realmente me esperar como disse tantas vezes!

- Eu gosto de você Anna, estou apaixonado! Não quero terminar!

- Eu quero e estou terminando! - me solto de Paolo, empurro Guilhermo que dá uns passos para trás. - Venho trazer a merda de um remédio para você e te encontro transando com uma vadia! Acha mesmo que te quero de volta? Nem em mil anos!

- Anna...

- Escuta bem o que vou te dizer. Não mencione meu nome mais, não me chame de amor, não dirija uma única palavra para mim se não você vai se arrepender! - o alerto com o dedo apontado para ele. - Sou capaz de usar as influências da minha família, coisa que nunca fiz, só para manter você o mais longe possível de mim.

- Claro! A filhinha de papai está dando as caras! - ele grita se aproximando de mim, me mantenho no lugar, ergo meu queixo, não vou temer homem nenhum, sou forte.

- Sou mais forte do que você acha! Sou mulher, não uma garotinha que vai perdoar escolhas como essas. Imundo! - desdenho com um sorriso irônico no rosto. - Se aproxime de mim e você vai descobrir do que eu sou capaz. - dou uns tapinhas em seu rosto. - Lixo, imundo, asqueroso! Quando eu me entregar para alguém vai ser um homem de verdade, um que não se esconde atrás de palavras idiotas como "Sou homem, tenho minhas necessidades".

Ele não diz nada, acho que está surpreso com a Anna que nunca viu, com a Anna mulher não a garotinha. Olho para Paolo, ele está envergonhado.

- Você não se aproxime de mim também, achei que era meu amigo, mas me enganei. - aviso séria e então me viro de volta para Guilhermo que agora tem um semblante triste, me faz sorrir com sinceridade. - Adeus, tenha uma boa vida com suas amigas, porque eu vou seguir a minha mais feliz de ter descoberto quem você realmente é. Me livrei de um traste!

Fecho a porta num grande estrondo que deve ter assustado  metade dos moradores do prédio.

Meu coração se aperta, sinto um nó na garganta, vontade de chorar, mas não por ele, por mim. Dei muito de mim a esse relacionamento, mais do que ele merecia, e isso não a dúvidas.
Não sou apaixonada por Guilhermo, no começo eu achava que sim  mas aos poucos fui percebendo que era encantamento pelo o que ele demonstrava ser.

Gostava de estar ao seu lado, me sentia bem, mas agora, depois daquela cena inesquecível eu sinto é vontade de evitar ele ao máximo, ficar longe e nunca, em hipótese alguma olhar para aquela cara deslavada dele.

Traição dói. Dói em qualquer circunstância, mesmo que eu não goste dele. Traição é traição. É uma coisa suja, que te faz menos importante.

Eu sempre sonhei com relacionamentos, alguém para estar ao meu lado e ser fiel a mim. Isso não existe, quer dizer, existe mas são raras as pessoas que não se submetem a uma escolha tão idiota. Sim, escolha porque traição não é um erro, é uma opção que a pessoa decide se escolhe ou não, é uma coisa que realmente mostra quem é você em uma relação.

Tranquei meu coração, tranquei meus  sentimentos a partir de agora e só vou realmente liberta-los se uma pessoa rara como a que imagino aparecer em minha vida, do caso contrário serei apenas uma mulher seguindo sua vida de solteira de modo natural, conhecendo pessoas sem precisar se amarrar a alguém. Essa serei eu, a nova Anna.

Me chamou de filhinha de papai e isso prova que ele é realmente um estúpido, nunca fui mimada. Tenho meu carro, um curso bom, uma pequena mesada no final do mês e boa educação, mas nunca passou disso, nunca passou de coisas que a maioria dos pais fazem por suas filhas.

Não quero que nem meu pai, nem meu irmão se meta nesse assunto, sei que quando contar eles vão fazer exatamente isso, se meter. Mas vou deixar claro que deixei tudo resolvido com Guilhermo e que não quero que ele fique realmente achando que me escondo nas asas do meu pai. Sou uma mulher que acabou de passar por uma fase que a maioria das pessoas passam. Mais uma experiência para me tornar madura, para eu descobrir quem eu realmente sou.

POV Anthony

Acordo com Pietra se ajeitando em meus braços, aperto ela mais a mim sem abrir meus olhos, escuto o barulho dos pássaros lá fora e de vozes pelo jardim. Tudo sendo preparado para o grande dia.

Foram longos dias. Um mês e quinze dias, nós dois ansiando mais do que nunca por esse momento. Fazíamos planos, Pietra me contava novidades sobre decoração e o vestido. Eu tentei ajudar ao máximo para não deixar ela sobrecarregada, ajudei nas provas dos doces e do bolo, ajudei em algumas coisas no seu trabalho e no preparatório da nova casa.

Mudamos em algumas semanas, a casa está passando por uma reforma de encanamento e todo o resto necessário, depois Pietra em ação para deixar o lugar mais bonito para nós e para nosso bebê.

- Bom dia futuro marido. - Pietra diz com a voz preguiçosa. Abro os olhos e a vejo ainda descansado, os cabelos espalhado por nós e o rosto suave. Beijo a curva de seu pescoço e ela ri quando minha barba por fazer roça em sua pele.

- Bom dia meu amor. Pronta para o sim? - pergunto e ela sorri abrindo os olhos lentamente, a imensidão verde me deixa sempre mais apaixonado.

- Sim. - sua resposta vem para me desconcertar, é tão linda. - Te amo.

- Eu te amo. - toco seus lábios com os meus.

- Quantas horas?

- Sete em ponto. - aviso depois de olhar o relógio no criado-mudo.

- Daqui a pouco tenho que me despedir de você, ai só nos veremos na hora da cerimônia. - Pietra conta tocando meu rosto. - Dia cheio.

- Muito. Agora que tal descemos para tomar café, aposto que já estão todos acordados...

- Exceto o Alonso amor. - ela me lembra e assinto sorrindo, aquele só vai acordar depois das dez.

- Como nosso filho está? - pergunto tocando a barriga ainda retinha. - Crescer bebê, foca nessa palavra.

- Ele está bem. Pronto para acompanhar a mamãe até o altar. - sorrio para suas palavras, afasto as cobertas e me abaixo para beijar sua barriga.

- Te amo bebê.

- Quer me fazer chorar toda vez que faz isso. - ela diz com a voz embargada mas feliz. - Estou bem chorona.

- Está mesmo. Mas amo de todos os jeitos. - beijo os lábios, toco a pele nua e a envolvo. - Que tal adiantamos a noite de núpcias?

- Nada disso espertinho. - ela brinca me beijando e depois se sentando, me jogo na cama sem alternativa. - Vou tomar um banho e descemos para o café.

Nos despedimos depois do café, Pietra vai se preparar. Minha irmã, minhas cunhadas e minha sogra vão juntas. Todas muito eufóricas com o casamento.

A mansão está cheia desde ontem. Bianca, a filha e Joaquim vieram juntos comigo, Pietra e dona Helena. O resto de sua família veio pela manhã. Será uma cerimônia pequena, apenas para familiares e os poucos amigos que possuímos. Pietra quis assim, tudo simples e sem muito luxo, também gosto disso, acho até melhor, é mais íntimo.

Luigi vai acompanhar ela até o altar, ele tem se comportado bem, ainda bebe muito mas evita de chegar sempre tarde em casa ou de dirigir bêbado. Alessandra e Lorenzo vão ser os padrinhos dela, acho que Antonella não viu problema em não ser convidada para madrinha, ela sabe  que a irmã do meio é mais próxima da irmã caçula.

Me sento ao lado de Joaquim na espreguiçadeira perto da piscina, reconstruímos nossa amizade, o laço família que sempre tivemos, ele é como um irmão.

Observamos um pouco sua noiva brincando com a filha, ele sorri orgulhoso, daqui um dia serei eu a dar esse sorriso em direção ao meu bebê.

- Quem diria. Você se casando antes de mim! - Joaquim diz agora me olhando, sorrio.

- Nem fale. Me lembrei do dia que nos reencontramos, você disse que faltava cinco meses para se casar e...

- E você ficou noivo só um mês. - ele me interrompe rindo. - Chegou o grande dia!

- Ainda bem, já estava ficando maluco, parecia que esse dia nunca iria chegar.

- Está nervoso?

- Um pouco, nada muito preocupante. Estou ansioso, louco para finalmente ser um homem casado. - confesso sorrindo. - Agora se levanta, temos que ajudar com a arrumação.

Passamos a manhã e parte da tarde carregando coisas, limpando mesas e rindo de coisas aleatórias. Me sinto leve, é meu grande dia, meu e de Pietra. Não tem porque eu temer, não tem o porquê ficar inseguro, eu a amo.

Subo para o quarto, tomo um banho e me visto pensando no que essas mulheres estão aprontando com minha Pietra. Foi uma movimentação maluca o dia todo, massagista, manicure, maquiadora e cabelereiro...

A porta se abre e Anna entra sorrindo, está linda e sinto raiva de Guilhermo só pelo modo que a tratou, que foi sujo com ela.

Minha irmã me abraça apertado, aceito. Quero proteger ela para sempre, devo muito a ela, nunca largou do meu pé, esteve sempre por perto para eu não me afogar na minha própria loucura.

- Está lindo! - ela diz tocando meu rosto. - A noiva então... está ficando maravilhosa, moderna como Pietra é.

- Ela comeu algo nessa correria toda? -me preocupo e Anna ri ajeitando minha gravata.

- Claro maninho, somos responsáveis. Ela comeu tudo que estava naquela sua lista detalhista. - ela faz careta e eu devolvo na mesma moeda.

- Sou um cara apaixonado, não me culpe.

- Não culpo. Quem dera ter a sorte que Pietra tem! - ela me lança um sorriso triste, a abraço de novo.

- Vai encontrar alguém perfeito para você, no caminho pode ter alguns obstáculos mas vai encontrar. Merece. - ela assente quando nos afastamos.

- Vou tentar pegar o buquê.

- Calma! Uma coisa de cada vez. - alerto e ela ri.

- Ciumento. - ela brinca me fazendo rir, acho que realmente sou um cara ciumento, na medida certa é claro.

Minutos depois meu pai entra, abraça minha irmã primeiro e depois eu, sorri orgulhoso, as duas mãos seguem para meus ombros.

- Feliz?

- Muito!

- Então podemos ir?

- Quer me levar até o altar? - brinco e ele assente. - Estou pronto. Vamos?

****
Amanhã se tudo der certo posto o ta o esperado casamento. E fiquem atentos no próximo capítulo porque sempre que eu colocar *, é uma foto sobre algum detalhe que acho importante.

Продолжить чтение

Вам также понравится

762K 35.1K 113
Imagines traduzidos do Tumblr.
𝑆 𝑇 𝐸 𝐿 𝐿 𝐴 𝒋𝒖́

Любовные романы

298K 22.8K 45
"𝖠𝗆𝗈𝗋, 𝗏𝗈𝖼ê 𝗇ã𝗈 é 𝖻𝗈𝗆 𝗉𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗈 𝗏𝗈𝖼ê." Stella Asthen sente uma raiva inexplicável por Heydan Williams, o m...
ANGELS LIKE YOU escritora_vc

Любовные романы

863K 53.6K 134
Alex Fox é filha de um mafioso perdedor que acha que sua filha e irmãos devem a ele. Ele acha que eles têm que apanhar se acaso algo estiver errado...
VIDA LOKA (2° TEMPORADA) queen

Любовные романы

62.1K 5.3K 70
Essa mina rouba minha brisa, Acelera o meu coração...