[ UDG ] A GAROTA DA CAPA. O C...

Galing kay UniversoDG

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"E SE A VIDA QUE VOCÊ DEVERIA VIVER, NÃO PERTENCESSE À REALIDADE ONDE ESTÁ?" Rosanne Redine é uma jovem, que... Higit pa

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C A P A
BOOK TRAILER + SINOPSE
DEDICO
QUESTÕES... QUESTÕES ( Prólogo )
Cap. I: DESPERTAR
Cap. II: INCIDENTE & AFFAIR
Cap. III: ESCOMBROS E ESTRANHA BOA COMPANHIA
Cap. IV: DE VOLTA AO LABORATÓRIO
Cap. V: AGRADÁVEL NOITE ESTRANHA
Cap. VI: EVIDÊNCIAS INSÓLITAS
Cap. VII: VISÕES: O REINO DE GELO
Cap. VIII: VISÕES: O FUGITIVO E A PRINCESA
Cap. IX: VISÕES: A ESTAÇÃO INTERDIMENSIONAL
Cap. X: AMIGOS IMPROVÁVEIS?
- VOCÊ AINDA NÃO LEU SR. CONDE? -
Cap. XI: BEM-VINDOS A BLOGWARTS
Cap. XII: DESCOBERTAS, HORRORES E FUGA
Cap. XIII: LEMBRANÇAS, PERGUNTAS, SURPRESAS
" Quem é Robert Bullen? "
Cap. XIV: ESTRANHO MUNDO NOVO
Cap. XV: FLASHBACKS DE UM RETORNO TRIUNFAL
Cap. XVI: O MESTRE E O MONSTRO
Cap. XVII: AMANHECER
Cap. XVIII: GUERRA, RELÍQUIAS E MORTE [Pte. 1]
✓ NÃO te CONTARAM?
Cap. XVIII: GUERRA, RELÍQUIAS E MORTE [Pte. 2]
Cap. XX: NEM TODOS FORAM FELIZES PARA SEMPRE
ANÚNCIO - UNIVERSO DG
Cap. XXI: SER; OU ESTAR LIVRE?
LIVRO DOIS - [Prévia]
LIVRO DOIS - CAPA [Degustação]
COMEMORANDO!!!
- AMANHÃ -

Cap. XIX: REVELAÇÕES E SACRIFÍCIOS

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Galing kay UniversoDG

- Princesa Leza! - Lebrir exclama contente.

- Chegou bem na hora! - o coelho se dirige a recém-chegada que descobre a cabeça, revelando uma longa cabeleira branca, amarrada numa trança única, presa por pingentes e uma linda tiara de gelo laminado.

Uma bela mulher, pálida e de lábios azuis agora caminha pelo meio dos professores e alunos.

- Está certo disto, Lebrir? - Ela pergunta cerrando os punhos, e abrindo as mãos, estende os braços para a água.

- Uma vez que eu tocar na água, - a mulher alerta, quando o lugar começa a esfriar e o chão; congelar sob seus pés. - ela se tornará mortal.

- É isto; - Lebrir réplica. - ou morrer nas mãos deles!

- Que assim seja! Ela murmura entrando no lago, cujas águas começam a congelar superficialmente.

- Mas que ser poderoso... - Alguns centauros perguntam uns para os outros:

- Será que ela é uma fada? - alguns grifos e bruxos adolescentes questionam atônitos.

- E se for uma bruxa? - algumas fadas perguntam desconfiadas, quando a estranha princesa, olha para a água que ainda se congela abaixo de seus pés e assopra.

Na mesma hora, dois funis de água, serpenteiam no ar, subindo do lago até que tocam as palmas das mãos dela.

- Vão! - Ela grita quando o lago começa a congelar instantaneamente - Corram!

- Não existe caminho mais rápido que este! - Lebrir grita da outra margem, quando todos os alunos e criaturas que não podem voar, começam a correr pelo leito rio que se congela sob suas patas e pés.

- Mantenham o passo! Mantenham o passo! - alguns grifos e gárgulas gritam sobrevoando os que vão por terra.

- Eu... - uma pequena aluna tróu grita chorando - eu não consigo, me deixem!

- Não! - um jovem ogro que vem correndo logo atrás dela grita agarrando-a pela cintura.

- Ninguém fica pra trás! - a fera conclui jogando a jovem para cima.

- Não! O que você... - a garota ainda berra, quando um grifo agarra-lhe os braços com as patas da frente, e leva até a margem ao longe.

Duma vista panorâmica... Ainda é possível ouvir o barulho abafado e estrondoso das águas sendo congeladas sob os pés e patas de todos que já chegam ao outro lado; quando a jovem de cabelos brancos que ajoelhada à margem mantinha as mãos sobre as águas, também começa a correr pela planície de gelo.

- Leza! - Todos gritam ao vê-la muito distante - Corra!

- Vão! - Ela grita parando; e virando-se para trás diz cerrando os punhos já apontados na direção do leito congelado:

- Alguém vai ter que atrasar estes malditos!

- Não faça isto Leza - uma centauro que já aguardava os fugitivos na outra margem grita com a voz embargada - Ela já matou sua irmã, a Lana, e seu melhor amigo, Otav!

- É um bom motivo para ficar e lutar! - Leza grita quando do leito do rio congelado, começam a brotar enormes bonecos de neve e gigantes de gelo.

- É uma pena você não estar aqui para lutarmos juntos, meu sanguessuga preferido - Leza sussurra divagando por um breve instante.
- Mas, agora... Vingarei o meu reino! - Ela murmura enquanto os monstros de neve e gelo emergem do lago; e se colocam todos em posição de ataque formando um enorme exército que se espalha por toda a superfície congelada.

- Vocês, também são meus amigos!

- Não deixe que façam com este mundo; o que fizeram com os nossos! - Ela diz deixando uma lágrima rolar de seus olhos, mas a gota logo se congela, assim como suas últimas palavras, que deixam todos confusos.

- Lebrir; tira eles daqui! - A jovem de longos cabelos brancos conclui gritando; enquanto as roupas em seu corpo se transformam numa poderosa armadura de gelo, com grandes escudos e lâminas às mãos.

- Vamos todos; agora! - Alguns professores gritam seguindo o coelho, quando bem ao longe...

Todos os gritos, urros, e uivos de monstros que ecoavam do castelo simplesmente silenciam.

- Ela já sabe! - Lebrir sussurra olhando para um ponto luminoso no meio das árvores à frente dele, e voltando-se para trás grita o mais alto que pode:

- Quem não conseguir correr agarre-se a quem possa!

- O que foi que ele disse? - Alguns ainda admirados com os gigantes que ainda emergem do rio e com a armadura da jovem que ficou para trás, perguntam atônitos, enquanto Lebrir conclui:

- Já sabem onde estamos!

- Fomos descobertos! - uma armadura encantada grita correndo quando tropeça numa ribanceira, e cai, desaparecendo nas copas espessas.

- Não! - Alguns lamentam a perda, mas já não há tempo para resgatar retardatários.

- Corram! Corram! - Todos então gritam, e correndo gritam uns para os outros; que fazem o mesmo, enquanto - deixando a jovem de cabelos brancos e seu exército de neve e gelo para trás - Lebrir, os professores e os alunos se embrenham nas profundezas da floresta, que misteriosamente também começa a se congelar lentamente.

O motivo logo se revela:

- Nenhum deles passará por nós! - A jovem e guerreira Leza ordena aos gigantes e bonecos de neve e de gelo; que desembainhando clavas e espadas enormes, urram dando um único e estrondoso grito de guerra, ouvido à distância.

Leza e seus guerreiros glaciais vão impedí-los. - Alguns professores gritam enquanto correm conduzindo os alunos por um pequeno declive, na mata cada vez mais fechada.

- É verdade! - uma estátua grita enquanto salta algumas árvores, e alguns centauros e gárgulas cortam a folhagem com espadas e facões.

- Vejam! - Um par de fadas grita apontando para o céu - Flocos de neve!

- Ela está usando toda sua energia,mágica e vital para isto! - grita um anão que monta um pônei alado.

- Estamos seguros agora! Nós poderíamos... - Grita um jovem bruxo, aquele da cicatriz, quando é interrompido por Lebrir que berra, nada otimista:

- Infelizmente... - Ele grita sacando uma pequena arma com a qual atira, abrindo um enorme buraco nos arbustos.

- Vocês não fazem idéia do que está vindo atrás de nós! - o roedor grita saltando na direção duma clareira escura que vai surgindo diante de todos que ainda correm numa subida exaustiva.

- Ela só vai atrasá-los.

- Não façam com que o sacrifício dela seja em vão! - Lebrir esbraveja enquanto corre e algumas lágrimas voam de seus olhos bulbosos.

- Lá estão eles. Mexam-se! - O coelho grita apontando para o horizonte; quando todos adentram uma enorme clareira onde um imenso portal azulado acaba de se abrir ao longe.

Em algum lugar no subsolo do castelo de BlogWarts; a mulher da capa vermelha, o grifo negro, o ogro verde e a fadinha ainda avançam na direção da luz, quando a fadinha disparando na frente de todos grita estendendo os braçinhos para a frente e girando o próprio corpo como se fosse uma bala sendo atirada:

- Vou atordoá-los! - Ela diz enquanto um redemoinho surge ao redor dela, levantando uma nuvem enorme de cinzas e poeira, que já começa a ofuscar a luz no fim do túnel.

Perto da lareira mais à frente... Alguns lobisomens, e vampiros horrendos se aproximam curiosos, quando o chão estremece, e uma nuvem enorme de cinzas e poeira, invade o lugar. A fadinha adentra o lugar escondida num furioso redemoinho que atinge vários monstros, enquanto bem atrás dela...

A mulher da capa joga a lança que tem na mão para o grifo que a agarra com o bico e lança para o ogro que a arremessa com toda a força para fora do túnel; na direção das silhuetas que vão surgindo na porta da lareira.

Na mesma hora, ainda atordoados pela nuvem negra que sai da lareira e se espalha por todo o lugar, os monstros são surpreendidos por uma flecha de metal que saindo das trevas da lareira... Atinge a cabeça de um orc; arrancando, e cravando-a numa coluna do outro lado do que parece ser uma sala imensa.

Curiosos alguns lobisomens e zumbis esqueléticos se aproximam da lareira, quando da escuridão saltam três silhuetas.

Incrivelmente veloz e corpulenta, a primeira salta de dentro da lareira girando uma espada enorme enquanto agita uma clava, que logo despedaça as cabeças de alguns cães gigantes de três cabeças.

A segunda é alada e salta da nuvem de cinzas cravando duas imensas garras de águia nas costelas de um orc, quando a última silhueta, correndo na direção da lança há pouco cravada na coluna, e salta por entre os corpos que já voam por todos os lados, até que finalmente a alcança, arranca e gira, apontando na direção de vários vampiros e múmias.

- Sss-sei o que quer! - Diz a grande serpente enrolada no cálice de boldo, quando a lança que a mulher da capa vermelha segura se transforma num machado de lâminas duplas, e ela responde decapitando todos que tentam atacá-la:

- Então também sabe que levarei o que vim buscar!

- Narguillen! - O ogro grita, reconhecendo a serpente de algum lugar.

- Senhora! - O ogro grita esmigalhando e cortando zumbis e lobisomens com suas clava e espada, enquanto corre na direção da serpente que já se desenrola armando um bote.

- Não perca seu valioso tempo com este inseto comedor de poeira...

- O que diss-sse? - o réptil sibila furioso, quando o grifo negro que golpeia vários monstros com a cauda e as asas, enquanto decapita outros usando o bico e as garras também grita saltando para cima da cobra:

- Deixe-a conosco!

- Morram! - a fadinha reaparece voando tão rápido que traspassa os corpos e cabeças de vários monstros, como se fosse uma verdadeira bala.

Várias criaturas sombrias e bruxos de roupas negras e nebulosas atingidos por ela ainda caem mortos ou agonizando; quando o ogro e o grifo finalmente se atracam com a serpente gigante, afastando-a do berço onde um bebê ainda chora.

Ainda enfrentando algumas aranhas gigantes que se colocam em seu caminho; com muito custo a mulher da capa vermelha consegue subir os degraus da escada que culmina no cálice de boldo e chegar ao berço, onde encontra uma linda bebê, que para de chorar assim que a vê!

- Oi minha vida! - Ela sussurra para a bebê, que agora sorri, e mesmo com uma batalha sangrenta ao redor, as duas, por um instante se transportam para um mundo só delas.

- A Capa da Invencibilidade! - Ela sussurra ao notar que consegue ver apenas parte do corpo da bebê.

- Minha filha não usará isto. É perigoso demais! - A mulher então retira uma estranha capa invisível que cobre sua filha, e colocando-a sobre si mesma...

- Está na hora meu amor! - Ela diz enquanto enrola a criança em sua própria capa vermelha.

- Mamãe vai viajar... - A mulher sussurra com a voz embargada, enquanto coloca o capuz da capa da Invencibilidade sobre sua cabeça e envolve a bebê em seus braços.

- Só que; desta vez... Vamos juntas! - ela murmura baixinho, quando vendo-a distraída um lobisomem e um vampiro avançam contra ela, para atacá-la pelas costas.

- Não nesta vida; fera maldita! - O ogro grita jogando sua espada que atinge certeira o peito do lobisomem, cravando o corpo do monstro no chão. O vampiro é imediatamente morto pela fadinha que atravessa-lhe as têmporas.

- Senhora! Cubra-se e mentalize! Agora! - O grifo grita ainda lutando contra os botes e golpes de cauda da serpente gigante, quando inexplicavelmente, uma voz funesta invade o ambiente sussurrando:

- Narguillen! Volte! O que queremos não está aí...

A serpente então ergue a cabeça para cima como se prestasse a devida atenção.

- Não mais! - a voz misteriosa conclui quando o réptil imenso desaparece feito um borrão.

Alguns lobisomens avançam contra a mulher da capa vermelha, quando ela se cobre completamente com a capa invisível, e simplesmente desaparece; deixando-os confusos e distraídos o bastante para serem mortos pelo grifo e pelo ogro que a defendem.

Ainda confusos, mulher, ogro, grifo e fadinha se entreolham, quando todos os monstros que os atacavam por causa da criança simplesmente ficam paralisados, como se esperassem por algum comando.

- Professora! - o ogro grita enquanto sua espada ainda corta um enorme cachorro preto de três cabeças ao meio - Deve partir...

- Agora! - Gritam também a fadinha e o grifo negro que já se aproximam de um par de portas negras ao fundo.

- Que Deus tenha piedade de nós! - A mulher da capa vermelha sussurra abraçando o bebê em seus braços, quando, a estranha capa invisível que ela acabou de colocar se torna visível e negra como a noite.

- Mas o que está havendo? - Ela murmura confusa, enquanto de fora, ogro, grifo e fadinha vêem a capa se desfazendo em incontáveis linhas negras que começam a se descosturar sozinhas e unirem-se à costura das roupas dela, e também envolver a criança.

- Que os Céus as protejam! - Grífler, o grifo negro diz pesaroso, quando virando-se para o par de portas negras à sua esquerda o ogro verde grita correndo:

- Cumprimos nosso dever meus amigos; temos que partir antes que...

Simultaneamente, acima dali... Ainda no Salão Descomunal; aquela estranha mão que apalpava um último rastro de energia deixado pela máquina de Lebrir aperta o pequeno raio de luz azulado e arroxeado, que então se transforma numa esfera de energia com tons de chamas flamejantes.

A estranha bola de fogo é jogada no ar, bem na direção do palanque, atrás do qual é possível ver o alçapão pelo qual mulher, ogro, grifo e fada fugiram - ainda aberto, quando um enorme buraco negro de contornos flamejantes se abre causando uma uma enorme explosão de energia que abala o lugar de cima a baixo.

Na mesma hora, aquele terrível dragão em brasas salta para dentro da estranha singularidade e é imediatamente seguido por toda a horda enfurecida, que faz o mesmo.

Enquanto o exército de monstros e robôs entra no portal que também suga toda a luz do ambiente...

Uma sombra misteriosa flutua pelo Salão Descomunal até parar bem acima do alçapão.

Lá fora e além do castelo de BlogWarts, a terra começa a tremer.

Escondido pelas trevas da silhueta de um enorme capuz negro de contornos incrivelmente dourados, um rosto parece contemplar o lugar pelo qual a mulher da capa vermelha, o grifo, o ogro e a fadinha fugiram outrora.

Ainda mais monstros então começam a invadir o lugar e entrar no portal, mas logo são surpreendidos por colunas, paredes e pedaços do teto que - graças aos fortes tremores desencadeados pelo próprio portal que fica cada vez maior - começam a cair.

O teto do Salão Descomunal então desaba por completo, quando um vulto mergulha velozmente na escuridão do alçapão, rumo à Sala do Cálice de Boldo...

Onde o grifo negro, o ogro verde e a fadinha vêem a mulher da capa vermelha ser envolvida pela capa negra, quando uma forte explosão sonora faz com que ela e sua filha desapareçam num estrondoso piscar de olhos.

Fechando o enorme par de portas visto outrora; os três então se retiram do lugar, quando da lareira, saem enormes línguas de fogo, e um vento fortíssimo causado pelo vácuo da velocidade com que aquele vulto mergulhou no alçapão arremessa dezenas de monstros para todos os lados.

Enquanto outros; são mortos pelas chamas...

Uma silhueta humanóide e feminina, vestindo uma enorme capa; surge flutuando à frente das chamas que ainda saem da lareira.

A figura imponente pousa suavemente, e seus pés já tocam o chão, quando as paredes ao seu redor começam a se rachar, e pedaços do teto caem à sua frente.

A aparição então se ajoelha esmurrando o chão, frustrada com algo, e cerrando os punhos se levanta arqueando o corpo como se fosse saltar.

Além dos limites de BlogWarts, Lebrir ainda guia os fugitivos que agora correm por uma enorme clareira, de onde é possível contemplar o castelo que começa a desmoronar.

Alguns dos alunos e seres míticos choram, incrédulos do que vêem, enquanto outros, os puxam de volta à corrida.

De repente um grito de fúria, muito estridente ecoa por entre as árvores e vales.

Às margens do lago onde Leza e seus soldados de neve e gelo ainda permanecem alertas, então surge um portal negro contornado por chamas.

A guerreira e seu exército ainda se admiram com o fenômeno, quando das trevas do portal... Salta aquele terrível dragão em brasas que já chega cuspindo labaredas e golpeando gigantes de gelo, com as asas e a cauda, extremamente letal.

- Aos inimigos, minha espada! - Leza grita cerrando os punhos quando estacas enormes de gelo brotam do leito do lago congelado.

- Aos amigos, minha vida! - ela então grita erguendo as mãos e gesticulando para controlar o gelo e a neve a sua volta; começa a criar armadilhas e barreiras para os demais monstros que vem logo atrás do dragão.

A turba sanguinária já salta do portal; destruindo tudo que veem pela frente.

Os gigantes de neve e gelo lutam como podem para impedir que lobisomens, orcs, zumbis, robôs e outros monstros atravessem o lago, enquanto Leza mata muitos deles, com estacas de gelo que faz brotar do leito congelado, e jatos de água que congela a fim de machucá-los e matá-los, porém dezenas deles passam facilmente alcançando o outro lado.

O dragão atropela e derrete vários gigantes de gelo que se colocam em seu caminho e ruflando as asas, rapidamente levanta vôo até a outra margem.

Leza então flutua sobre o lago congelado e estendendo os braços para cima, parece invocar uma poderosa tempestade de neve que começa a surgir acima dela e logo vai ganhando cada vez mais força.

Perseguindo os monstros que adentram a floresta atrás da turma que já corre para o portal, os gigantes de gelo saem do lago congelado para tentar impedí-los, quando Leza flutuando cada vez mais alto abre os braços, desencadeando uma poderosa onda de ventos congelantes para deter os vilões.

O dragão já consegue ver Lebrir e os alunos que correm para o portal, quando sente o ar congelando à sua volta, assim como a floresta inteira ao redor do lobisomens, orcs, múmias, zumbis, bruxos do mal, e outros monstros que já se aproximam do portal para o qual o coelho negro conduz os jovens alunos e criaturas; começa a perceber a floresta se congelar instantaneamente.

Alguns centauros e anões à retaguarda percebem o fenômeno e gritam atônitos.

- A floresta está congelando!

- Mais rápido! - Alguns bruxos adolescentes gritam desesperados, enquanto o castelo de BlogWarts desmorona ao redor daquele estranho portal que se fecha.

No mesmo instante, todos os monstros começam a se retirar do castelo, correndo ou voando, ou se teletransportando para o coração da floresta sombria que ladrilha a propriedade.

Porém, logo são surpreendidos pelo próprio ar que os congela em segundos.

Próximo do portal para onde Lebrir guia os fugitivos de BlogWarts, agora há cinco pessoas vestidas com longas capas, vermelhas e esverdeadas, como se fossem magos que gesticulam formando círculos e triângulos com as mãos e dedos.

Liderados por uma mulher careca que veste uma longa capa vermelha, os estranhos recém-chegados correm no sentido contrário ao da turma e se colocam ao redor dos professores e alunos em fuga.

Algumas criaturas como lobisomens e gigantes enormes saltam da floresta cercando os professores e alunos por todos os lados, e até chegam a matar alguns deles.

Serpentes gigantes saltam das árvores dando botes e logo se enrolam em grifos e gigantes que correm na direção do portal.

De repente, o dragão vermelho ordena a outro igual a ele que assuma o comando da orda de monstros, pois olhando acima da floresta em chamas localiza uma mulher carregando uma criança enrolada numa capa vermelha, e mergulha atrás dela.

Alguns dos bruxinhos e fadas tentam salvá-los dos abraços mortais das vilãs.

Furiosos alguns centauros partem para cima de um lobisomem que fere alguns dos alunos, mas os alunos também também se transformam em lobisomens e acabam matando eles.

Mesmo com uma formidável resistência por parte dos jovens grifos, dos monstros e seus valentes professores; as baixas aumentam cada vez mais.

- Já basta! - Uma mulher careca com roupas de monge que se movem como se estivessem sob a água; grita movendo suas mãos e todos magos poderosos repetem o movimento que é seguido por quadrados e triângulos feitos com as mãos e dedos.

Surrealmente; o chão, as árvores, a floresta ao redor deles, começam girar como grandes rolos de papel.

De repente, bruxos do mal e lobos gigantes são lançados em realidades paralelas - "caindo para cima", porém em grandes cidades futuristas, e outros lugares sem qualquer estrutura definida.

Os alunos em fuga não conseguem acreditar no que vêem, quando um velhinho, de baixa estatura, um pouco calvo, mas com longos cabelos brancos nas laterais da cabeça, e que veste um longo manto vermelho grita apontando para o portal.

- Salvem-se crianças, ou não escaparão da fúria do dragão!

- Gente! - um aluno que corre logo atrás de Lebrir parece reconhecer o ancião - É o mestre dos...

- Magos! - A mulher careca grita estendendo as mãos para o interior da floresta de onde Lebrir, os professores e alunos saíram para chegar ao portal, quando o imenso dragão em brasas se reergue, e vem seguido por uma multidão de outros seres sanguinários.

- Não deixem que passem! - a mulher careca conclui enquanto todos são cercados por um mar de robôs gigantes, orcs, gigantes, bruxos do mal, lobisomens, vampiros de todos os tamanhos e formas, múmias e zumbis, que se atropelam e devastam a floresta para chegar a clareira e destruir a todos os fugitivos.

Neste momento todos os magos cerram os punhos e começam a movimentar seus braços e mãos, em gestos sincronizados.

Magos e elfos fantasmas também surgem da floresta atirando flechas, feitiços e partindo para cima dos inimigos.

Liderados pelo  dragão gigantesco que assumiu o lugar do primeiro, o mar de monstros parece trazer a morte iminente, mas logo o fim chega para todos eles!

Os magos agora flutuam ao redor de Lebrir, e da turma atônita com tudo aquilo, quando toda a realidade diante de seus olhos muda.

O céu, vira chão, e tudo que está para cima vem para baixo, e como se o mundo todo ao redor girasse e se desfizesse em figuras geométricas.

Centenas de monstros agora caem para cima, porém em lugares totalmente estranhos, como fossem parar em mundos distantes, enquanto outros são destruídos por cópias deles mesmos que surgem por todos os lados.

Ao deparar-se com cópias dele mesmo; o dragão em brasas, desiste de atacar e foge para longe, enquanto terra e céu giram e se desfragmentam ao seu redor como se fossem enormes cacos de vidro.

- Vocês aí! - Um mago de vestes cinzentas, que usa um grande cetro de madeira e transforma árvores em correntes que agarram e despedaçam dezenas de monstros e robôs, grita apontando para o portal - Entrem logo!

- Vamos! - Lebrir grita sendo o primeiro a entrar, e é seguido por todos.
Porém, o coelho já toca o portal quando uma estranha luz o envolve, e antes de ele atravesse o portal, seu corpo desaparece.

A mulher careca que lidera os magos ainda olha para trás como se percebesse algo de errado, mas é obrigada a continuar defendendo os fugitivos.

Um dos magos, uma senhora de pele branca e longos cabelos negros, joga uma maçã vermelha na direção de uma aranha gigante que avança contra ela.

De repente, da maçã saem lagartas guerreiras que aumentando incrivelmente de tamanho, estraçalham o aracnídeo e continuam lutando contra outros monstros.

A onda de ataques dos magos cria um cenário totalmente surreal, onde nada mais do que se vê faz sentido, a não ser o fato de que os monstros finalmente são derrotados e destruídos, e os remanescentes dentre os alunos, professores e criaturas que fugiram de BlogWarts conseguem escapar da morte, entrando no portal aberto pelos magos.

Pouco abaixo dali, Leza e seus guerreiros ainda lutam bravamente contra os monstros que ainda saltam do estranho portal negro aberto sobre o lago, quando finalmente derrubam um último robô gigante.

De repente, o enorme portal ainda aberto próximo ao lago agora congelado se fecha, mas antes mesmo que as chamas se dissipem, algo muito veloz desce do céu, arrebentando o lago congelado, cujos enormes blocos voam pelos ares assim como os guerreiros de neve e gelo criados por Leza.

- Mas o que... - Ela pergunta ao ser surpreendida por uma terrível onda de choque.
Leza ainda se desvia dos pedaços de gelo, e das rochas trazidas pela onda que arrebenta sobre ela, mas...

Quando as águas baixam, seus olhos estão arregalados, e sua boca aberta, como se algo frio e horripilante acabasse de acontecer.

Não muito distante da margem sobre algumas rochas, um borrão preto aparece sob a luz do luar, e logo se transforma numa mulher com uma capa negra e que carrega um bebê em seu colo. É a mesma mulher, outrora com a capa vermelha, que de longe, consegue ver uma silhueta que também veste uma capa, levantando o corpo de Leza sobre as águas do lago que ainda voltam ao lugar.

- Não! - Ela sussurra chorando ao ver, a floresta agora ardendo em chamas enquanto uma jovem de longos cabelos brancos é transpassada por uma lâmina enorme.

- Leza! Por quê?

Sobre o lago congelado, Leza já não pode falar pois agora agoniza de dor, dor esta causada por uma imensa lâmina negra e de contornos dourados que irrompe das costas dela.
Longe dali, os magos que salvaram a turma de fugitivos já recuam entrando no portal, que logo desaparece, quando a tempestade de neve de desfaz e o ar para de se congelar, o que faz com que muitos monstros voltem a se levantar.
Nos escombros agora em chamas da escola de magia e tecnologia de BlogWarts, já não há nada além de corpos orgânicos e mecânicos; sem vida.

Leza, por sua vez ainda perde suas forças quando sua armadura de gelo se desfaz, assim como seu exército de neve e gelo, e à frente dela surge uma sombra com dois olhos dourados que cintilam na escuridão, enquanto uma voz rouca e sádica pergunta sorrindo:

- Então... - A silhueta do algoz sem rosto sussurra levantando o corpo da guerreira, quando conclui, retirando a enorme lâmina do peito dela:
- Você quer brincar na neve?
- LEZA! - a mulher da capa grita aos prantos enquanto o corpo inerte de Leza cai, já sem vida e a silhueta humana; iluminada pelo incêndio que se alastra pela floresta sombria, sacode a lâmina cheia de sangue que ainda pinga, quando a lâmina se transforma em seu braço esquerdo.

A sombra do assassino de Leza então desaparece nas chamas e ao lado da silhueta de um enorme dragão que pousa ao seu lado, enquanto a mulher se vê obrigada a fugir do incêndio que se espalha cada vez mais.

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