Duologia: Curados Pelo Amor...

By MarquesYas_

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Pietra Vitale é uma jovem estudante de Design de Interiores. Por fora é uma pessoa alegre que está sempre ten... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 24

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By MarquesYas_

Voltei! Aproveitem bastante esse momentos na fazenda! Eles não ficaram lá para sempre 😊

POV Anthony

Fico olhando enquanto Pietra se afasta indo em direção a mansão, é confuso que está tão longe do horário da festa e as malucas já estão se arrumando.

Gabriela me colocou para trabalhar junto com os gêmeos, o filho mais velho dela não pôde vim da Argentina e fico pensando que ao menos seria bom que estivesse aqui para me ajudar a pegar as coisas mais pesadas. Os gêmeos só ficam enrolando e agradeço aos céus por não serem mesmo meus irmãos, senão eles já estariam ferrados, colocaria eles para fazerem tudo sozinhos.

Sem pensar muito caminho um pouco pelos arredores da mansão, o dia não está fresco como ontem mas mesmo assim está ventando um pouco.

Queria Pietra aqui comigo, prometi que iria  mostrar tudo para ela, principalmente os cavalos.

Estar na fazenda é estranho, sempre é. Eu e meu pai não somos muito próximos, não mais. Antes tínhamos uma boa amizade mas não consigo ficar muito tempo perto dele, a culpa sempre me consome, corrói.

Meu pai tenta aproximações mas eu recuo porque ainda não me sinto bem perto dele, nem sei se um dia vou sentir.

Entro na garagem da mansão e fico um tempo olhando os carros parados, um  deles é meu e está coberto com uma lona. Nem sei porque meu pai ainda tem ele, devia ter vendido a muito tempo, mas insiste em deixar aqui. Tiro a lona e o jipe se revela.

É lindo desde sempre, bem cuidado e aposto que meu pai lava ele junto com o os outros. Ele gosta de fazer essa tarefa, não paga para ninguém fazer isso, e acho ótimo que seja assim.

Não entro nele, só de pensar em ficar atrás de um volante meu coração acelera e sinto falta de ar.

Esse carro me levou em muitas viagens pela Itália, me proporcionou muita alegria e agora está só parado sem ninguém usando ele. Volto a tampar o jipe com a lona e quando me viro para sair meu pai está lá, levo um susto.

- Seu carro vai sempre ficar ai, até que um dia se sinta pronto para dirigir de novo. - ele diz com um sorriso.

- Nunca vou estar. Me conformei pai, vocês deviam fazer o mesmo.

- Não quero discutir, só estava passando e te vi aqui, quis dar um oi e perguntar se está bem.

- Eu estou.

- Fico feliz. - ele afaga meu ombro. - Anna está com o som ligado no último volume enquanto brinca de boneca com a amiga, estou com pena de Pietra.

- Eu também. - confesso sorrindo. - Mas Pietra sabe o território que está pisando, conhece a amiga e nem deve estar tão apavorada assim.

- Tomara. - ele ri. - Agora eu tenho que receber uns convidados que estão chegando e que vão se hospedar aqui.

Meu pai me deixa sozinho e depois de um tempo sou eu a entrar em casa e ir direto para o meu quarto.

Pego um dos meus antigos livros para me distrair, mas acabo dormindo e quando acordo é por causa de uma batida na porta. Me levanto morrendo de preguiça, pela janela noto que já é noite e talvez seja Pietra batendo na porta para me avisar que a festa começou. Escuto uma música calma lá em baixo.

Abro a porta e na verdade quem encontro é Anna, ela me olha de cima a baixo e faz careta.

- Você não está vestido para a festa. - ela avisa como se eu não soubesse.

- Sério? Nem notei. - sorrio irônico.

- Anthony nem pensa em ficar trancado aqui durante a festa, eu te mato! - ela me alerta e dou de ombros.

- Não vou!

- Ótimo, porque Pietra está quase pronta e esperando até que fique pronto para descerem juntos. - Seu semblante sugestivo me deixa confuso. – E ela está bem linda, então fique lindo também. Use um terno.

- Terno? Nem pensar! - resmungo e seus olhos reviram. - Meus ternos estão criando telha de aranha, e não  me obrigue a vestir aqueles ternos de três anos atrás.

- Meu namorado está de terno. - ela sorri.

- Problema dele, aposto que nem o pai está usando uma roupa tão formal. Agora me dê licença, vou tomar um banho e me vestir.

- E arruma o cabelo bagunçado também. Está feio!

- Tanto faz. - resmungo quando ela se afasta e fecho a porta.
Enquanto vou para o banho fico pensando em Pietra e no quanto deve estar bonita.

Me arrumo com pressa, ajeito o cabelo pra ver se Anna não me passa vergonha reclamando de mim na frente dos convidados do meu pai. Passo um perfume e me olho no espelho. Visto uma calça jeans, sapatos marrons escuro e uma camisa escura também. Já está ótimo.

Mando uma mensagem perguntando a Pietra se ela está pronta, passa dois minutos e ela responde dizendo que sim, mas que a Anna estragou a maquiagem e ela está a ajudando. Reviro os olhos, Anna é muito detalhista, de uma forma quase irritante.

"Te espero lá na sala" mando enquanto desço os degraus.

A sala está vazia e ainda bem que ao menos aqui eu posso ter privacidade, a festa está acontecendo mesmo é lá fora. Me encosto na janela para ficar observando e noto que ainda não tem muitos convidados, talvez umas dez pessoas no máximo. O helicóptero está trazendo convidados a todo momento, sinto até pena do piloto ter que fazer a mesma viagem um monte de vezes durante a noite. Para levar as pessoas de volta a cidade meu pai contratou um outro piloto, assim o que trabalha pra ele não fica tão cansado e ainda pode curtir a festa com a esposa.

- Anthony. - a voz de Pietra chega até meus ouvidos e me viro para vê-la.

Paraliso surpreso, meu coração dispara e me sinto meio fora de mim. Ela está linda, usa um vestido vermelho que destaca sua pele branca, é curto e justo, tem um decote bonito*. Está maquiada e acho que é a primeira vez que a vejo assim.

Eu deveria sentir ciúmes mas só consigo sentir admiração e vontade que essa festa não seja real só para eu poder ter um momento a sós com ela.

- Eu sei que é chamativo, achei muito justo e curto... - ela olha para o próprio corpo e volta a me olha com um certo humor. - E decotado, mas sua irmã não sossegou, me deu ele de presente e fez eu usar pra essa ocasião...

- Calma! Você está... - Meus olhos correm pelo seu corpo e ela suspira calada. - Linda.

- Acha mesmo? - ando até ela e entrelaço sua cintura e suas mãos vem para meu rosto.

- Acho. Está linda e se eu pudesse simplesmente largaria essa festa e te levaria lá pra cima. - minhas palavras tem um poder sobre ela, Pietra fica com a respiração mais rápida, os olhos faíscam e seu corpo se cola mais ao meu.

Trocamos um olhar que diz muito sobre o quão febril está nosso desejo, o quanto ele nos faz esquecer de todo o resto a nossa volta.

- Festa! Temos que ir agora. - Pietra nos desperta, ela sorri e faço o mesmo.

- Que tal subirmos lá para o meu quarto um pouquinho? - brinco e ela ri.

- Não se distraía! - Pietra segura minha mão e começa a me guiar para a saída, me olha sobre o ombro e acho que não tem a mínima noção do quanto está sexy. - Mais tarde nós podemos comemorar sozinhos o meu vestido novo. O que acha?

- Que quer me deixar maluco esperando. - respondo realmente ansioso para esse momento, ela ri, Pietra sempre acha graça de tudo.

A festa está animada, as pessoas conversam em meio as músicas e risos.

Conheço grande parte das pessoas, a maioria trabalha na empresa da família. Recebo muitos cumprimentos e Pietra muitos elogios. Tento não prolongar a conversa com ninguém, sei que posso encontrar um inconveniente e acho melhor afastar.

Um garçom nos oferece vinho, eu e Pietra negamos juntos, o rapaz se afasta e nós ficamos um de frente para o outro.

- Não me importo que beba Anthony, sei que não é um alcoólatra. Entendi essa parte. - ela diz me olhando, toco seu rosto e beijo seus lábios.

- Obrigado por me entender. - ela sorri. - Mas não estou sentindo vontade de beber.

Olho mais uma vez para o vestido e sorrio, escuto sua risada. - Está me distraindo. - brinco enlaçando sua cintura de lado e voltamos a andar.

Dessa vez um garçom passa por nós servindo suco e aceitamos. Pietra faz uma piada sobre sermos piores que crianças e rimos.

- Tem muito homem de terno aqui. - ela contasta depois me olha. - Do contra.

- Queria que estivesse com um também? - pergunto e ela dá de ombros.

- Não penso nisso, mas confesso que fiquei curiosa para te ver vestindo um. - nos sentamos em umas cadeiras de uma mesa vazia, só para nós dois, ela chega bem perto de mim e encosta a cabeça em meu ombro.

- Um dia vamos sair para jantar fora, em um lugar bem chique para eu poder usar um terno e você usar seu vestido novo. - ela sente minha intenções e sorri feliz.

- Agora que eu descobri que gostou do meu vestido pode ser que eu te faça outras surpresas.

- Não me atiça. - peço antes de puxa-la pela nuca e beijar seus lábios, um longo beijo.

- Olha só, não é que o galã foi fisgado mesmo! - nos separamos quando a voz chega em meus ouvidos.

Joaquim está parado em frente a nossa mesa, em pé e com um sorriso debochado no rosto. Era meu melhor amigo e ainda tem o ar divertido de sempre, fico sem saber como reagir, ele é uma das pessoas que mais afastei.

- Quando seu pai contou eu nem acreditei. - ele diz me olhando, depois volta a olhar para Pietra. - Se ele não vai me apresentar deixa que eu mesmo faço isso. Joaquim.

- Pietra. - os dois apertam as mãos e sorriem. - Sente-se conosco.

- Obrigado. - ele puxa uma cadeira e se senta. - Quanto tempo meu amigo, pareceram anos...

- Foram anos. - o interrompo segurando um sorriso, Joaquim adora fazer uma piadinha sem graça.

- É verdade. Sou distraído. - ele avisa rindo, bebe um pouco do seu vinho e suspira. - O que tem feito da vida?

- Nada... definitivamente nada. - Fico um pouco constrangido mas agradecido por ele não prolongar a história.

- Ele está sendo modesto. - Pietra diz e olhamos os dois para ela. - Foi meu guarda costas nesses últimos dias, foi assim que nos apaixonamos. Que nem no filme. Eu sou a Rachel Marron dele.

Não aguento e quando vejo estou rindo junto com Joaquim. Pietra tem esse talento de dizer coisas malucas do nada e arrancar risadas da gente.

Joaquim me olha feliz, surpreso com a minha reação e sorrio envergonhado.

- Vou deixar vocês conversarem e vou procurar minha amiga vulgo cunhada. - ela se levanta elegante depois de me dar um beijo leve.

Fico olhando enquanto sai toda linda, cumprimenta alguém aqui e ali como se os conhece uma vida inteira, então encontra minha irmã e mal se olham que já estão rindo de algo.

- Apaixonado mesmo! - a voz de Joaquim me desperta e volto a olhar pra ele, me sinto meio desconfortável por conta do modo que tratei ele mal anos atrás. - Ela parece ser demais.

- Ela é. Pietra tem feito meus dias melhores. - confesso com um meio sorriso. - Mas e você, tem alguém?

- Sim. Estou noivo. - ele sorri orgulhoso, Joaquim sempre quis encontrar uma pessoa especial para construir a vida. - Ela não pôde vir, nossa filha está doente.

- Filha? - fico confuso. - Está certo que não tenho notícias de você há muito tempo, mas se tivesse tido uma filha minha irmã me contaria.

- Talvez ela tentou e você só não quis ouvir como sempre. - seu tom acusador me deixa até sem palavras. - Quando conheci Bianca ela já tinha a Vitória, cuidou dela a vida toda sozinha. Me encantei pela pequena, tem só quatro anos. Cuido dela como pai e é assim que ela me vê.

- Parabéns.

- Caso daqui cinco meses, vou mandar um convite para você e para sua namorada. - ele diz sorrindo.

- Tentaremos ir. - respondo sem muita convicção, ele nota.

- Eu não vou insistir como antes Anthony, estou cansado de ficar tentando me aproximar. Vou ficar feliz se for, mas se não aparecer o problema é seu. - sua decepção me faz querer me socar.

- Desculpa cara, eu estou tentando melhorar... Não é fácil. - Joaquim se levanta e faço o mesmo. - Eu vou ao seu casamento.

- Ótimo, será muito bom. - ele sorri minimamente. - Agora preciso ir parabenizar seu pai, só vim aqui desejar felicitações e já volto pra Verona.

- Vai dirigir? - Não consigo esconder minha preocupação. - Está de noite já e essas estradas...
- O piloto vai me levar de volta. - ele me tranquiliza e apenas assinto. - Enfim, foi bom te ver.

- Foi bom te ver também.
Joaquim assente, sorri e então se afasta. Fico só olhando e pensando no quanto esse momento foi estranho, eu e ele éramos melhores amigos e agora agimos apenas como conhecidos, pessoas que estudaram juntos por anos e que se afastaram.

A noite vai passando e a festa vai ficando mais animada, ao menos para os convidados. Eu queria mesmo é estar no meu quarto com minha ruiva.

Não tem muita gente agora, apenas as pessoas que trabalham aqui e suas famílias, uns amigos do meu pai e os músicos. Eu só fico sentado mesmo, antigamente eu até dançava com o pessoal mas agora é diferente.

Olho para Pietra e ela está dançando junto com minha irmã em frente aos músicos, as duas segurando os vestidos curtos e só posso mesmo é rir da situação.

Conversei um pouco com o meu cunhado, ele parece um cara legal, mas tem algo nele que me deixa em alerta. Talvez seja só ciúmes, talvez seja proteção ou pode ser algo realmente de errado com ele.

Meu pai se junta as pessoas na dança, cada um fica com um par e quando minha irmã abandona Pietra para ficar com Guilhermo, ela me olha sorrindo em um pedido silencioso, nego com um movimento de cabeça. Fico pensando para qual lado eu fujo quando ela vem em passos decididos.

Está mais linda ainda, o rosto mais corado, o sorriso mais largo e agora está descalço, é a única da festa a ter tirado o salto e acabo rindo.

- Perdeu os sapatos Cinderela? - brinco quando ela se senta no meu colo, toco o tecido liso do vestido e depois enlaço sua cintura.

- Perdi de propósito, mas meu príncipe parece não ter achado e eu tive que vim correndo atrás dele. - ela devolve a brincadeira com um sorriso lindo. - Vim te tirar dessa cadeira para uma dança.

- Pietra, eu não sou muito de dançar. - aviso e ela ri me puxando para ficar de pé.

- É sim. Fiquei sabendo que era um pé de valsa nas festas da sua família. - ficamos de frente um para o outro e beijo seus lábios. - Só uma dança, por favor. Por mim. – agora e ela jogou baixo.

- Está bem, mas não exija muito de mim. - ela assente e vamos nos juntar aos outros, ganho olhares e acho que poderia me enterrar em um buraco de tanta vergonha.

A música não é tão rápida e eu danço colado a Pietra, giro seu corpo e trago de volta para mim. A risada dela preenche tudo a minha volta e só noto que estamos dançando mesmo quando começamos a fazer passos mais diferenciados.

O vestido gira e para meu alívio percebo que ela está com um short por baixo.

O tecido vermelho em sua pele é a coisa mais sensual que já vi. Desperta meu desejo e todo meu corpo, é como se estivéssemos só nós dois nesse jardim.

Trago ela para mais perto de mim, ganho um sorriso de lado e seus braços rodeiam meu pescoço. Os lábios vem de encontro aos meus, iniciamos um beijo calmo mas quente, cheio de emoções que não conseguimos dizer agora, mas que conseguimos demonstrar.

Nos afastamos ofegantes, o beijo foi longo e talvez o melhor que já trocamos. Na verdade eu sempre penso isso em momentos especiais. Um beijo superando o outro.

- Quer entrar? - pergunto em seu ouvido, sinto quando ela assente e entrelaçamos nossas mãos. - Cadê seus sapatos?

- Não sei, me esqueci onde perdi eles. - Pietra me faz rir até em um momento desses, onde tudo que preciso é de seu corpo e de seus carinhos.

Refreio meu desejo de pegar ela em meus braços, pegaria mal eu fazer isso na frente de muitas pessoas.

Quando entramos a música fica um pouco mais alta e Pietra para no meio da sala.

- Porque as melhores músicas só tocam quando estamos indo embora? -  ela pergunta e junto minhas sobrancelhas em sinal de confusão.

- Quer voltar? - pergunto torcendo para que a resposta seja um sonoro não.

- Quero ir para o seu quarto. - ela responde de um jeito sensual, acho que nem tem consciência disso. Não é uma garota boba, é uma mulher decidida.

Quando entramos em meu quarto as luzes estão apagadas e a iluminação que temos é apenas a da lua e de um dos abajures. Pietra me olha sorrindo enquanto me aproximo sorrateiro, minhas mãos seguem para seu rosto e uno nossos lábios em um beijo lento.

Nossas línguas em uma dança lenta e prazerosa. Suas mãos descem até meu peito e começam a desabotoar minha camisa de forma tão lenta que me torturam. Seus olhos buscam os meus quando nos afastamos, esta o dilatados e aposto que os meus também. É paixão.

A camisa voa longe e suas mãos tocam meu peito, descem pelo abdômen e seguem para as costas. O toque me deixa maluco, ansiando cada segundo pelo seu corpo.

Uma de minhas mãos tocam a alça fina do vestido e abaixo, Pietra suspira ansiosa para se livrar da peça. Sorrio quando meus lábios tocam seu ombro em um carinho e mais um suspiro escapa enquanto saboreio a pele delicada.

Encontro o zíper quando minhas mãos acariciavam suas costas. Desço o zíper agora olhando os olhos verdes de Pietra. O vestido desce formando uma pequena onda sobre seus pés, meus olhos desviam dos seus para observarem o corpo, é linda.

Toco um de seus seios e os lábios com inveja fazem o mesmo. Pietra geme com o toque, as mãos mergulham em meus cabelos e me sinto arder,, ela se agarra a mim. Eu a quero, talvez mais que nos outros dias, talvez menos que amanhã. Sempre vou quere-la.

O resto das roupas vão nos deixando entre olhares e beijos quentes que trocamos. Nos deitamos na cama macia, os lençóis antes arrumados se bagunçam.

Meus lábios descem ousados pelo seu corpo, beijo cada canto, sinto seu gosto e é bom, sempre é.
Pietra faz o mesmo, se entrega com mais intensidade e quando invado seu corpo ela não tem medo de mostrar que está gostando, não tem medo de  dizer que me quer mais.

- Anthony... - meu nome escapa de seus lábios como um incentivo.
O desejo fica mais urgente, Pietra fica sobre mim, as mãos espalmadas em meu peito e as minhas envolvidas em sua cintura fina guiando seus movimentos.

O rosto rosado pelo desejo, os olhos concentrados em minhas reações. Quando o prazer é saciado me sinto em casa. Ela é meu lar.

Pietra se deita sobre mim, a respiração ofegante e os olhos lânguidos, ela me encara com um meio sorriso, toca seus lábios nos meus e suspira.

- Esse vestido vai ser meu novo uniforme. - ela brinca beijando meu pescoço. - Isso foi intenso demais.

- Não foi só o vestido. - aviso a puxando para um beijo. - Foi a obra toda. - minhas mãos deslizam pela lateral de seu corpo e ela ri.

- Muito paquerador! Gostei. - ela diz antes de me beijar e quando vejo estamos de novo entregues um ao outro.

Essa mulher é minha salvação, mas também é minha perdição. Perfeita.

*****
Roupa da Pietra:


Amanhã acaba o final de semana deles na fazenda 💔
Já estou com saudades...

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