Duologia: Curados Pelo Amor...

MarquesYas_

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Pietra Vitale é uma jovem estudante de Design de Interiores. Por fora é uma pessoa alegre que está sempre ten... Еще

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 22

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MarquesYas_

Antes tarde do que nunca!
Espero que gostem! ❤

POV Anthony

Pietra separa o beijo com um sorriso lindo iluminando o rosto. Minha estrela.

Me sento no chão, abro as pernas ela se senta entre ela, se encosta em meu peito e suspiramos ao mesmo tempo, Pietra acha graça.

- Sincronizados. - Pietra brinca ligando sua câmera.

Fico observando enquanto distraída ela registra fotos de uma coisa aqui e outra ali, sem sair do lugar. Acho perfeito como ela está sempre do meu lado.

Chegar nessa fazenda hoje não foi fácil, eu senti medo de entrar naquela casa, senti medo de todas as lembranças se reavivarem em mim, mas Pietra estava lá, segurando minha mão e me tranquilizando.

Ela volta a se encostar em mim, me cutuca para que eu veja as fotos na tela da câmera e sorrio para o quanto Pietra tem talento.

- Ficaram lindas.

- Claro que ficaram, eu que tirei. - ela me faz sorrir, então a câmera é deixada de lado sem ela nem ter mostrado todas as fotos para mim. - A noite está linda!

- Muito. - concordo olhando para o céu estrelado.

- Está vendo aquela constelação? - ela aponta em uma direção e apenas olho tentando identificar algo. Nunca entendi nada disso de constelação. - É Órion.

- Legal! - respondo admirado. - Quantas surpresas você esconde ai dentro de você? Sabe até identificar constelações.

- Não, eu não sei. - Pietra diz com um riso baixo, me deixa confuso. - Só que achei que ia ser romântico eu falar algo assim.

Reprimo a vontade de dizer que ela é minha estrela, que me ilumina e me guia. A minha constelação.

- Maluca.

- Obrigada! - ela diz fingindo orgulho, me faz rir. - Eu aqui toda romântica e você rindo de mim.

- Desculpa. - peço sem qualquer sinceridade, ela sabe e apenas encosta sua cabeça em meu ombro, beijo o pescoço exposto.
- Meio surreal isso, não é? - Ela diz do nada e fico confuso.

- O que é surreal?

- Nós dois, aqui, sentados que nem um casal de namorados...

- Não é isso que somos? Eu pedi e você aceitou. - eu a lembro e só ganho uma sonora risada.

- Deixa de ser doido, nem deixou eu terminar! - Pietra se afasta para me olhar. - A poucos dias estávamos nos evitando, escondendo quem somos e agora estamos aqui, leves, rindo, beijando... Surreal.

- Surreal. - brinco puxando ela pela nuca e beijando seus lábios. - Não imaginava a gente assim Pietra, não achava que fosse possível alguém se interessar por mim...

- Apaixonar! - ela me corrige com um sorriso.

- Não achava que fosse possível alguém se apaixonar por mim. - frizo a palavra e ela assente satisfeita. - Mas você apareceu e remexeu um monte de coisas em mim. Me faz querer mudar, ser um cara melhor.

- Você já é, só não se deu conta. - ela toca meu rosto carinhosa. - Você ainda vai entender que não é culpado pelo o que aconteceu a sua mãe, vai entender que ninguém te culpa disso... vai parar de repelir as pessoas... e eu vou ver tudo de pertinho.

Fico sem palavras, não gosto de retrucar sobre o que penso sobre... sobre aquele dia. Não com Pietra, ela me deixa desarmado para retrucar.

- Hoje quando o carro parou em frente essa casa... eu me senti com medo, vontade de fugir e sem nenhuma coragem de encarar o meu pai. - conto e ela me olha atenta, fica escutando meu momento de desabafo. - Eu sinto que devo muito ao meu pai... tirei a mulher que ele amava.

- Anthony...

- Ele tem a Gabriela e ela é uma boa mulher, mas eu sei que eles não se amam como amavam os companheiros de antes... - travo um pouco, seus olhos me buscam e ela me incentiva a continuar. - A vida dele seria diferente se eu não...

- Não continua essa frase! - Pietra me alerta séria. - Não foi você. - Ela beija meus lábios de novo, fico apenas a olhando e pensando que não vale a pena estragar esse nosso momento.

- Termina de me mostrar as suas fotos que estão na câmera. - eu peço para mudar de assunto, Pietra fica satisfeita e volta a mostrar as fotos.

As fotos de hoje acabam e outras começam a surgir. Ela para em uma que foi tirada de uma janela em uma noite bem escura.

- Tenho muitas dessa, bem parecidas, praticamente todas as noites tem uma foto nova assim. - Ela conta com a voz ganhando uma certa melancolia.

- Porque? - pergunto mexendo nos seus cabelos ruivos, a tatuagem do pequeno girassol perto da orelha fica evidente, beijo o local.

- Na maior parte das vezes meu pai chega tarde em casa, sempre fazendo barulho... tropeçando ou derrubando alguma coisa. - seu olhar fica perdido na noite, sua dor me machuca também, aperto ela em meus braços. - Eu sempre vou na sala e peço para que vá dormir, que tome banho ao invés de ficar estirado no sofá, roncando e fazendo barulhos. Perco o sono e pego minha câmera para me distrair, como não tem muita beleza para ser fotografadas em minha casa eu fotografo a noite pela janela ao lado da minha cama. Registro minhas noites em claro.

Fico olhando para ela sem saber o que dizer, nunca fui bom em saber o que dizer para consolar as pessoas.

Pietra parece carregar muita mágoa do pai, mas também sente um amor por ele...

- Sinto muito linda. - faço com que me olhe e beijo sua testa. - Queria ter algo para dizer, queria simplesmente que não sofresse tudo isso. Não merece.

- Anthony, todos nós temos dificuldades e dores, então fique tranquilo, um dia tudo melhora. - sua esperança me faz sorrir. - Agora mudando de assunto, me conta como são as festas que costumam dar nesse paraíso.

- Não venho em muitas festas aqui, só as do meu pai. - Pietra fica de frente para mim e me olha atenta, minha mão segue obediente para sua perna, me acostumei.

- E como são as festas do seu pai? - Ela revira os olhos impaciente. - Estou querendo saber para eu ver como devo me comportar amanhã.

- Tem que ser do jeito que é, gosto de você assim, todos gostam.- aviso com medo dela achar que quero que mude. - Meu pai chama muitos amigos de negócio, poucos que realmente são amigos... a festa tem muita música, riso, mas é mais por conta de Anna e Gabriela, pelo meu pai seria apenas um jantar, ou nem isso.

- Anna me deixou nervosa sobre o que vestir, ela foi tão vaga. É uma chata quando a gente precisa. - Pietra brinca beijando meus lábios.

- É linda de todos os jeitos, não precisa se preocupar com o que vestir. - falo normalmente mas ela sorri feliz.

- Gosto quando me elogia sem ao menos perceber. – ela me conta antes de unir nossos lábios.

Ficamos mais um tempo conversando abraçados e trocando beijos. Pietra vez por outra fala algo engraçado que me faz rir. Ela tem um efeito bom na minha vida.

Voltamos pra mansão tarde da noite, Pietra fica um pouco com minha irmã e com o tal Guilhermo, eu vou para o meu quarto e no minuto em que me deito eu apago. O dia foi bem agitado.

Estou no escuro, perdido em uma estrada fria, sinto o asfalto gelando meus pés. Meu corpo dói e estou molhado por conta da chuva que cai fina.

Um barulho ensurdecedor de buzinas de caminhão me chama a atenção. Olho para traz e luzes de faróis me cegam, assustado demais olho na outra direção e um carro se aproxima.

Meu corpo treme, não sai do lugar e como uma mágica sombria os dois se chocam exatamente onde estou, não me machucam, não sinto nada. Então escuto aquela voz...

- Anthony! - o grito de minha mãe me corta o coração, estou chorando e as lágrimas se misturam com a chuva, ardem na pele.

O caminhão vai derrapando pela rua e o carro capota inúmeras vezes...

Á escuridão me deixa incapaz de saber onde o carro foi parar. Eu procuro, procuro em todo todos os lados mas tudo está escuro e o silêncio é assombroso.

Minha cabeça gira, sinto náuseas, sinto dores e frio... muito frio.

- Anthony! - a angústia na voz de minha mãe me faz curvar de dor. - Anthony! Aqui! - me ajoelho no chão alagado pela água. - Socorro! Socorro! - tento gritar, perguntar onde está, mas minha voz trava e a respiração fica escassa. - Me ajuda... filho... filho... filho!

- Mãe... - é inútil não sai nada mais que um sussurro, me sinto fraco. Minha culpa... fui eu! Fui eu!

- Filho!

Meu corpo treme forte, me debato e preciso encontrar ela, preciso salvá-la.

- Mãe! – grito ganhando forças em minhas cordas vocais.

- Anthony! Anthony! - meu corpo chaqualha, sinto apertos em meus braços. - Acorda, acorda por favor... - Então como se fosse tirado de um buraco escuro a claridade me atinge e a primeira coisa que vejo são os olhos assustados e cheios de lágrimas de Pietra.

Me sento na cama com dificuldade, ainda estou tonto, sem fôlego...

Olho para o quarto e me surpreendo ao ver meu pai e minha madrasta na soleira da porta me olhando preocupados, minha irmã está ao lado de Pietra e as duas choram.

Meu coração se despedaça, todas as noites que venho pra essa fazenda é a mesma coisa. O pesadelo é o mesmo, mas cada vez mais real...

Eu não queria que Pietra tivesse presenciado essa cena, eu não gosto nem que minha família veja mas eles estão acostumados, Pietra não.

Eu não sei o que pensei quando eu trouxe ela aqui! Imaginava o que? Que tudo ficaria bem? Que nada aconteceria com ela por perto? Besteira!

Um copo com água é entregue a mim, minha madrasta me olha com pena e odeio tanto esse tipo de olhar.

Depósito o copo no criado-mudo sem beber uma gota da água, sem olhar para ninguém, sinto vergonha do que fiz...

Tirei a vida da pessoa que eu mais amava...

Não posso envolver Pietra nisso, ela não precisa participar dessa droga toda.

- Pai, pede para o piloto do helicóptero levar Pietra para Verona. - peço sem olhar para ela. - E pede para que um táxi a leve até a casa dela... Eu vou embora amanhã cedo, sozinho.

- Filho... - Meu pai tenta vim até mim, mas me levanto apressado e vou para o banheiro.

Me tranco lá dentro, me olho no espelho e o meu semblante é de pura dor, raiva... Me sinto um monstro, um desses que apenas com um movimento tira tudo das pessoas...

Eu não fiz nada pra salvar minha mãe! Vi ela se afogando no próprio sangue até os olhos ficarem vazios, parados...

Eu não podia ter feito aquilo! Eu não devia ter corrido daquele jeito! Fui idiota!

Se eu não tivesse corrido, se eu não tivesse desafiado a morte, minha mãe ainda estaria viva. Estaria comemorando mais um ano de vida do meu pai, poderia ver minha irmã se formando daqui uns anos...

A raiva me domina e é sempre assim quando me lembro do que fiz!

Jogo as coisas que estavam na pia no chão, chuto a porta do banheiro e grito toda a raiva que sinto!

Nem sei oque me dá, mas atinjo o espelho com um murro forte, ele racha e sinto um líquido quente correr pelo meu punho. Sangue. Não me importo. A dor na minha alma é pior que a física.

Sento no chão e encosto a cabeça na parede sem me incomodar com a dor. Ela alivia todo o resto...

Não escuto nada do outro lado da porta, tudo está silencioso e aposto que nesse momento ela deve estar esperando pelo piloto. Deve me odiar e me querer o mais longe possível... mereço.

Limpo as lágrimas que escorrem pelo meu rosto sem nem perceber. Me levanto ainda sentindo o sangue na mão. Destranco a porta e quando pensava que não veria ninguém, lá está Pietra sentada na minha cama, abraçando as pernas, com lágrimas derramando pelo seu rosto. Ela me olha sem expressão.

- Em poucos minutos estará em Verona. - aviso e vejo a raiva que desperto nela, Pietra se levanta irritada e vem até mim com passos firmes.

- Você não decide nada por mim seu idiota! - ela aponta o dedo em minha direção, está furiosa. - Tem que parar de ficar me mandando embora da sua vida! - me assusto com os empurrões que ela vai me dando, fazendo com que eu vá para trás a medida que ela repete o ato. - Eu não vou a lugar algum sem você! Estou aqui porra! Por você e por mim! - Pietra está gritando comigo e ela parece nem se importar de estarmos na casa do meu pai. - Eu disse que vou te ajudar e é isso que vou fazer! Não é só porque eu sou apaixonada por você, é porque eu sei que não tem culpa de nada! - mais uma vez ela me empurra e sinto a pia atrás de mim, me encosto nela. - Agora deixa de babaquice que eu vou cuidar da sua mão! De novo!

Ela me faz sentar na banheira, procura algo nos armários do banheiro e ainda chora, soluça baixinho. Me dói.

- Cadê a porra dos primeiros socorros? - ela pergunta sem me olhar, acho que na verdade nem espera que eu responda. - Fica nesse maldito lugar, eu já volto!

Então ela sai pisando duro, ouço a porta do quarto se abrir e suspiro sem saber o que fazer. Nunca imaginei ela assim.

Ela está sempre lutando por mim e eu estou sempre tentando repelir sua presença. Não é o que eu quero, mas sei que Pietra merece mais do que um cara idiota como eu.

Minutos depois Pietra volta com uma caixinha de primeiros socorros, ela não me olha e simplesmente começa a limpar os pequenos machucados.

- Segunda vez que faço isso em você! - ela reclama fazendo uma pequena careta, não sei como pode ser linda e delicada até nos momentos de fúria. - E não fala nada porque eu não quero falar com você ainda. Babaca.

Quando ela termina se afasta de mim, leva a caixa de primeiros socorros de volta para sei lá onde e retorna uns minutos depois. Fica me olhando abraçada ao batente da porta, meio sem saber o que fazer.

Os olhos inchados e vermelhos, o rosto corado agora ganha um semblante triste, magoado...

Nos encaramos por longos minutos, me sinto  envergonhado, incapaz de ser um cara a altura dela.

- Vou me deitar. - ela avisa num sussurro, suspira longamente e então me deixa sozinho.

Não sei o que fazer, não sei se vou até lá e peço desculpas, ou se simplesmente saio do quarto e deixo a poeira abaixar.

Respirando fundo e torcendo para que dê certo eu caminho de volta para o quarto. Pietra está deitada de lado, olhando a noite fria pela janela, vejo quando ela limpa o rosto com as costas da mão e eu não sei o que fiz para merecer todo esse carinho por ela, mas não vou deixar que acabe. Não assim.

Me deito na cama com cuidado para não incomoda-la, seu suspiro trêmulo me corta o coração e me aproximo sorrateiro. Passo meu braço por sua cintura e a trago para mais perto de mim.

- Me desculpa. - peço beijando seu pescoço. - Não faço mais isso... quer dizer, se eu fizer pode me bater, me xingar e jogar coisas em mim... -  ela se vira e me olha brava, me diz com os olhos para parar. - Não vou mais fazer!

- Ótimo. - É tudo que ela diz antes de voltar a olhar a janela.

- Eu sinto muito mesmo... - beijo seu ombro e ela se mexe, acho que não está muito afim de muita aproximação agora. - Vou ficar acordado apenas te olhando, não quero ter aquele pesadelo de novo...

Ela aperta meus braços mais em sua cintura e vira a cabeça o suficiente para me olhar.

- Pode dormir, se tiver mais um pesadelo eu te acordo. – Pietra diz e então para de me olhar. Não discuto, apenas fecho os olhos e espero o sono vim.

De manhã acordo bem cedinho, me deparo com o girassol no pescoço de Pietra e beijo a tatuagem, ela se mexe mas não acorda. Estamos do mesmo jeito que dormimos ontem a noite.

A primeira coisa que penso é no que fazer para me desculpar pelo ataque de ontem, olho para o girassol mais uma vez e sorrio, eu sei o que fazer.

Me levanto com cuidado, visto uma roupa qualquer e saio pela casa silenciosa. Olho para minha mão ferida e me sinto um ridículo.

Nesses momentos que me lembro do acidente tenho alguns ataques de fúria.

Bato na porta do quarto da minha irmã, ela demora um século para me atender e quando abre a porta tenho o azar de espiar lá dentro e ver o tal do Guilhermo deitado na cama dela.

- O papai não tinha colocado vocês em quartos separados? - pergunto em tom de reclamação, ela revira os olhos.

- E daí? Você e a Pietra estão no mesmo quarto.

- Situações diferentes, eu tenho vinte e sete anos, você só tem dezenove. - reclamo e ela ri.

- Péssimo argumento, arrume outro. - seu tom de humor me faz revirar os olhos. - Sobre ontem, Pietra não merecia que agisse daquele jeito. Ela chorou muito depois que se trancou no banheiro.

- Eu sei. - concordo com um longo suspiro. - Ela me deu uma dura lá no quarto, brigou comigo. Ela disse que não vai me deixar.

- Que bom né? - seu sorriso é irônico. - Mas o que eu tenho haver com isso?

- Quero me desculpar com ela, pensei que podia me ajudar com uma coisa. Me acompanha?

- Tá, mas eu preciso me trocar antes e vê se não mata meu namorado quando ele for voltar por quarto dele. - Anna praticamente implora.

- Vou tentar. Não garanto nada.

****
Amanhã eu talvez não volte, é feriado e vou sair um pouquinho 😂

Beijos 😚❤

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