Duologia: Curados Pelo Amor...

By MarquesYas_

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Pietra Vitale é uma jovem estudante de Design de Interiores. Por fora é uma pessoa alegre que está sempre ten... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 10

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By MarquesYas_

Oi meninas, aqui está mais um capítulo, espero que gostem!❤

********

POV Anthony

Chegamos no restaurante de mãos dadas e fico me perguntando porque não agarrei a mão dela desde o começo. Me sinto bem assim, confiante e ganho até um pouco de esperança.

Gosto de como sua mão é macia e de como é delicada.

Sentamos em uma das mesas do lado de fora, as mãos infelizmente se soltam e só posso me conformar.

A garçonete que nos serviu no primeiro dia em que estivemos aqui nos atende, ela sorri educada e espera pelo nosso pedido.

- Hoje vamos querer experimentar o Bucatini all’amatriciana. - Pietra diz ficando corada.

Lembro de quando a garçonete disse que esse era o prato preferido pelos casais e uma coisa boa me toma a alma e sorrio de novo. Isso tem ficado cada vez mais incontrolável, começou com sorrisos escondidos e agora, perto dela parece que eu não consigo controlar a vontade de sorrir cada vez que ela diz algo engraçado ou bonito.

Pietra me olha assim que a moça nos deixa, ela sorri minimamente e pisca pra mim. As mãos estão apoiadas na mesa e sem pensar direito coloco a minha sobre a dela.

O sorriso que vem em seguida compensa qualquer coisa, aquece meu coração e a vontade de me curvar sobre a mesa pra beijar seus lábios é grande.

Senti tanta falta dela ontem, mais do que qualquer outro dia, era como se eu precisasse dela como alguém ansioso precisa de um remédio para se acalmar.

Passei o dia, a tarde e a noite contando os segundos pra hoje chegar e eu poder vê-la de noite, mas Pietra me surpreendeu, me trouxe alegria no momento em que olhei pra ela pela varanda.

Eu estava confuso, não sabia se devia beijar ela ou conversar sobre oque aconteceu enquanto andávamos até o destino dela, mas quando eu a vi lá, sorrindo e com o rosto afogueado eu não aguentei, não pensei um segundo e só a beijei. E foi a melhor escolha que fiz.

Estamos nos encarando no mais absoluto silêncio, ninguém diz nada e o silêncio que devia ser desconfortável me parece tão aconchegante. Seus olhos e seu sorriso já são o bastante.

- Está sabendo da mais nova novidade? - ela pergunta com uma risada fraca.

- Nunca sei de novidades. - respondo dando de ombros.
- Do tipo desatualizado então. - Pietra brinca acariciando minha mão, isso é tão bom.

- Qual a novidade?

- Anna está namorando. - franzo o cenho não gostando muito da notícia.

- Como assim? Anna minha irmã? - decido confirmar e ela assente. - Não converso com minha irmã tem uns três dias Pietra, ela não me contou nada. - sinto uma certa raiva disso, Anna sempre me liga pra perguntar como estou e some por três dias mesmo tendo "novidades".

- Talvez ela queira contar pessoalmente. - Pietra dá de ombros com um sorriso tranquilo.

- Tanto faz, de qualquer modo não é da minha conta. - finjo não me importar. - Minha irmã tem de fazer as próprias escolhas, eu só posso torcer para o cara ser legal com ela.

- É, eu também. - Pietra desvia o olhar e já sei que está escondendo algo, não pergunto por não querer estragar esse momento nosso.

- Como está as aulas? - mudo de assunto e vejo quando ela suspira frustrada.

- Não muito bem como eu achei que séria mas estou confiante de que eu consiga me formar.

- Você vai. É inteligente demais.

- Obrigada Anthony. - ela sorri minimamente.

A moça que nos atendeu chega com nossos pedidos e soltamos nossas mãos.

Comemos agora em um clima mais leve do que dá primeira vez, até trocamos sorrisos e elogios a comida e ao ambiente.

- Infelizmente tenho que ir, está quase no meu horário e nunca chego atrasada no serviço. - Pietra diz entrelaçando sua mão na minha. - Vou pedir a conta.

- Eu pago Pietra.

- Ele deve ter algum problema de memória, só pode. - ela diz como se estivesse falando com alguém, depois me olha e sorri. - Disse que eu ia pagar e então é isso que vou fazer. - ela ergue suas mãos de um jeito elegante e a moça volta com um sorriso. - Pode nos trazer a conta, por favor?

Fico vermelho de vergonha, nunca saí com uma garota que pagasse conta alguma, me deixa desconfortável e só queria que ela parasse de ser cabeça dura e me deixasse pagar.

Quando está tudo acertado saímos do restaurante de mãos dadas.

Gosto da forma em que simplesmente unimos nossas mãos e nem compreendo muito de quem é a atitude.

- Vou te acompanhar até o seu trabalho. - ela assente sorrindo, se estica e me dá um beijo leve.

- Cuidado, está me acostumando mal. - sua resposta faz um coisa estranha surgir no meu peito.

- Gosto disso. - confesso fazendo seu sorriso se expandir.

Ela para no meio do caminho e fica de frente pra mim, enlaça seus braços em meu pescoço e me beija os lábios levemente. Quando se afasta ela beija meu rosto e fico meio sem reação, ela me desarma por completo.

Quando chegamos em frente ao bar o tal chefe musculoso está atrás do balcão, ele nos olha e sorri para a Pietra. Uma coisa esquisita me remexe e só queria ir lá é dizer pra ele tirar os olhos da minha ruiva.

Minha? Até parece que tenho a sorte toda de ter essa mulher pra mim.

- Bom trabalho. - falo antes de puxar ela pra mim e colar nossos lábios que estão ficando cada vez mais íntimos.

Minhas mãos entram em seu cabelo aprofundando o beijo, sua mão faz o mesmo e sinto nossas línguas dançarem um ritmo lento.

Nos afastamos com relutância, Pietra sorri com a boca marcada pelo beijo. Seu rosto cora levemente e acho bonito que seja um pouco tímida.

- Até mais tarde. - ela me dá um beijo e se afasta apressada, fica olhando para trás e quando não a vejo mais eu volto para casa.

Eu não sei o que dá em mim quando estou com Pietra, é como se tudo em mim se iluminasse, como se ela pudesse transformar o meu medo em esperança, em vontade de viver...

Nos conhecemos só tem três semanas, mal conversamos, mal sabemos um do outro mas meu coração se sente confiante sobre ela. É como se nela eu pudesse me desafogar do passado, me salvar.

Antes eu nem me importava se o tempo demorava a passar, eu apenas vivia no automático, confirmado com quem eu sou e com o tempo.

Minha mãe sempre me disse que eu encontraria alguém, que talvez não seria fácil mas eu teria de lutar.

Acontece que não sou mais aquele garoto de três anos atrás, que viajava pelo mundo, que era esperançoso, que sentia sede de viver intensamente.

Eu não devia deixar Pietra se aproximar de uma pessoa como eu, o que eu sou pode estragar quem ela é também, pode dilacerar ela até a alma mas acontece que sou um pouco egoísta, um egoísta que não consegue afastar, que quando diz que não vai mais ligar já está procurando pelo nome dela na agenda do celular querendo ouvir sua voz.

Quando chego em casa vejo toda aquela bagunça, garrafas de cerveja e refrigerante no chão, roupas e toalhas jogadas por todo lado, resto de comida e muita coisa suja. Sinto vergonha disso, vergonha de ser o que sou agora.
Começo catando as coisas pela casa, limpo aqui e ali, lavo roupa, o banheiro e o chão da casa, até a escada.

Hoje me sinto bem. Bem como não me sentia há anos, tão bem que posso sorrir só de lembrar do começo de tarde perfeito que tive hoje.

Pego o livro que comecei a ler na semana passada e me sento na varanda que só tem uma espreguiçadeira, sorrio.

Ela tem um olhar de artista, olha tudo ao redor, flores e muros marcados pelos anos.

Eu preciso procurar outra coisa para fazer, não aguento ficar parado mais.

Talvez eu devesse voltar a praticar exercícios, fazer algum outro curso. Não sei, qualquer coisa, menos voltar a trabalhar na fábrica.

Aquele lugar me trás lembranças demais.

Quando me encontro com Pietra as sete e meia da noite, ela está sorrindo como sempre, mas vejo seu cansaço por conta da casa cheia e só andamos até o seu destino de mãos dadas.

Nos despedimos com um beijo longo e só volto pra casa quando o ônibus vira a esquina.

No loft mando uma mensagem perguntando se chegou bem e quando ela responde conversamos um pouco, então eu vou dormir. Parece que a cada dia uma coisa se encaixa em minha rotina.

O toque do meu celular me desperta e preciso me segurar pra não cair da cama de tanto susto.
Olho para a tela e vejo que é uma ligação da minha irmã, atendo porque sei que ela não vai desistir nunca.

- Alô? - me jogo de volta na cama.

- Oi irmão! - sua voz soa animada. - Como você está? Tem comido?

- Sim, sim... - resmungo ainda com sono. - Tchau.

- Hey! Espera! - ela fala alto ou grita, não sei bem. - Pra sua informação eu estou bem também.

- Bom... - meus olhos pesam e ela ri. - Agora, tchau?

- Não! Que fixação é essa com despedidas? - ela reclama. - O que você tá fazendo?

- Dormindo Anna, são só sete horas da manhã. - falo depois de olhar as horas no celular. - No planeta em que você vive não existe relógio?

- Olha só quem está fazendo piada! - ela comemora e eu me arrependo no mesmo segundo.

- Pra quê ligou a essa hora?

- Quero marcar de nos vermos. Que tal um almoço hoje? - nem pensar, tenho outros planos.

- Hoje não.

- Porquê hoje não? Como assim Anthony? - ela fica confusa.

- Só não estou a fim Anna.

- E amanhã?

- Amanhã é sábado, vai sair da fazenda só pra vim almoçar comigo?

- Claro! Além do mais eu estou louca pra te contar uma novidade! - travo minha boca para não dizer que já sei sobre o namorado.

- Pode ser no sábado. Agora tchau Anna, vai estudar. - desligo antes que ela queira prolongar o assunto e então volto a dormir.

Acordo de novo às nove horas, faço um café preto e como torradas com queijo.

Sem pensar muito vou a um médico fazer uns exames e descobrir se está tudo bem com meu corpo, não demora muito e antes das onze estou de volta pra casa.

Amanhã me matriculo na academia, não gosto de malhar mas é só pra matar o tempo.
Pietra chegou na minha vida pra mudar minha rotina e minha paciência, porque desde que ela chegou umas coisas tem mudado. Antes eu nem ligava pra como o tempo passava, se demorava, se era rápido. Agora eu sinto tédio o tempo todo e fico contando os segundos pra ver ela.

Pego meu celular e sem pensar muito dígito uma mensagem chamando Pietra para almoçar.

Ela responde de imediato e meio que me preocupo se ela está prestando atenção nas aulas.

Desde quando você tem alguma coisa haver com isso Anthony?

Almoçamos no mesmo restaurante, na mesma mesa, a mesma moça nos atende e pedimos de novo o tal prato preferido dos casais, não sei o que isso pode significar pra ela, nem pra mim mas eu gosto demais.

Depois nos despedimos com um beijo na porta do bar. Busco ela como todas as noites e agora os beijos estão fixados na nossa rotina.

Gosto da companhia dela mais do que qualquer coisa, me sinto livre com ela apesar de não nos conhecermos bem.

Nossas conversas giram em torno de coisas aleatórias, nada sobre vida pessoal e talvez essa seja uma barreira futuramente, mas agora não importa, só quero estar ao lado dela.

Eu não preciso saber da vida dela e ela não precisa se afundar na minha.

É sábado e só de pensar que vou vê-la só na segunda meu coração reclama. Se eu fosse uma pessoa diferente talvez eu a chamaria para sair, jogar conversa fora...

Minha irmã manda uma mensagem dizendo que está esperando lá embaixo, pedi pra que ela fizesse isso quando chegasse.

Eu nem sei porque aceitei o convite pra almoçar com ela, sempre é a mesma coisa, Anna acha que tem o direito de mandar em mim e fica fazendo mil e uma recomendações sobre eu comer, sobre minha saúde e toda a chatice que só ela sabe dizer.

Anna está encostada em seu carro quando chego a rua, ela abre um sorriso gigante, descruza os braços e vem em minha direção. Meu reflexo não é muito rápido e quando vejo ela já está me abraçando.

Retribuo todo desajeitado, não me sinto muito a vontade com minha irmã. Antigamente era o contrário, quem vivia roubando abraços dela era eu e isso irritava ela em algumas vezes.

O jogo virou.

- Você está diferente! - ela diz me olhando surpresa. - Parece muito bem.

- Você não mudou nada. - Anna ri com gosto. - Vamos?

- Claro. Que tal comermos naquele restaurante? - ela aponta o lugar que costumo ir com Pietra.

- Melhor não, vamos em outro. - peço desviando meu olhar do dela.

- Quero ir naquele. Por favor Anthony. - ela junta as mãos num ato infantil. - Lá é perto e estou com preguiça de dirigir, estou na estrada tem uma hora.

- Anna...

- Então se quer ir em outro restaurante vai ter que dirigir. - ela arqueia a sobrancelha sabendo que perdi essa guerra.

- Vamos de uma vez pirralha. - reclamo começando meu caminho.

Chegamos no restaurante e a moça loira que sempre me atende vem até nós, me olha confusa e volta a olhar pra minha irmã. Acho que agora ela deve estar achando que sou um galinha que sai com várias mulheres. Ótimo.

- Querem fazer o pedido? - ela pergunta olhando para o bloco de notas.

- Agora não, vou esperar minha irmã se decidir. - falo a palavra "irmã" propositalmente e a moça assente se afastando.

- Porquê tenho a impressão que você frequenta muito esse lugar? - Anna pergunta me olhando curiosa.

- Só vim algumas poucas vezes. A comida daqui é boa. – minto fingindo olhar o cardápio.

- Deve ser mesmo porque o cheiro é maravilhoso. - sua atenção está totalmente voltada para o menu também.

A moça retorna, fazemos o pedido e Anna pede um vinho para acompanhar a comida.

- Qual a novidade que queria me contar? - pergunto só pra ela achar que não sei de nada.

- Ah, é verdade! Havia me esquecido do porque vim aqui. Além de ver você é claro. - ela se apressa em explicar e eu reviro os olhos. - Conheci um cara, um bem legal, ele se chama Giilhermo, me trata bem, é um amor...

- Resume logo Anna. - peço querendo fugir dos detalhes, ela ri e me mostra sua mão com uma aliança.

- Estou namorando com ele. - seus olhos brilham e eu fico sem saber o que fazer.

- Parabéns?

- Você e a Pietra combinaram de dizer isso? - ela reclama me fazendo engasgar com a água que estava bebendo. - Se vocês tivessem qualquer contato eu bem que acreditaria que combinaram isso.

- Como o papai está? - mudo de assunto no mesmo segundo.

- Bem, ontem ele foi comprar mais um cavalo, sabe como é apaixonado por animais. - seu sorriso é orgulhoso. - Ele está pensando em voltar a trabalhar na fábrica, na verdade vai ficar se revezando entre a fábrica e a fazenda.

- Quanto tempo ele não aparece na fábrica?

- O mesmo tanto que você. - seu olhar se entristece. - Devia ir também, Anthony, talvez...

- Não estou preparado pra voltar naquele lugar. - confesso sem olhar pra ela. – Nem sei se um dia vou estar.

- Tudo bem. - ela suspira longamente. - Eu que estou fazendo as visitas no lugar do papai, adoro aquela fábrica. Me lembra a mamãe.

- Eu sei. - por isso não estou preparado pra voltar, não sou tão forte quanto Anna.

A garçonete caminha até nós, uma bandeja está em sua mão e ela vai colocando nossos pedidos na mesa.

- Hoje a moça ruiva não quis vir? - A curiosa pergunta pra mim, que beleza! Ótimo!

- Não. - é tudo que consigo responder, não olho pra ela nem pra minha irmã. - Obrigado, qualquer coisa chamamos.

- Tudo bem, com licença.

Quando olho pra minha irmã ela esconde um sorriso, me olha confusa e só queria mesmo fugir daqui.

- Tá namorando Anthony? - ela pergunta.

- Não! A moça deve ter se confundido.

- Confundido nada, deu pra ver que ela te conhece e você respondeu a pergunta dela. - Anna diz agora sorrindo mesmo. - Ruiva em?

Anna não parece ter sacado nada sobre ser a amiga dela, acho estranho. Que lenta!

Se ela não sacou eu que não vou dizer, afinal existem outras ruivas por aí.

- Quem ela é Anthony? - sua empolgação me faz querer esganar ela. Maluca. - É bonita? Gosta dela?

- Anna, pode por favor calar a boca um pouco e comer? - pego meus talheres e finjo estar bastante interessado na refeição.

- Ainda descubro! - ela cantarola me fazendo revirar os olhos.

Joguei pedra na cruz pra merecer uma irmã que adora cuidar da minha vida! É castigo, certeza.

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Amanhã tem mais! Se gostaram votem por favor! ❤

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