Duologia: Curados Pelo Amor...

By MarquesYas_

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Pietra Vitale é uma jovem estudante de Design de Interiores. Por fora é uma pessoa alegre que está sempre ten... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 04

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By MarquesYas_

POV Anthony

Vou direto para o meu sofá quando entramos no loft. Anna me olha com uma expressão séria e depois olha em volta. Não é possível que ela esteja vendo algo de errado, arrumei tudo.

- O quê? - pergunto quando ela cruza os braços no peito.

- Só agora tive tempo de ver o quanto está magro. Parou de comer de novo?

- Eu como todos os dias Anna, só não é muito.

- O combinado era que você comeria três vezes ao dia. - Seu olhar agora é triste. - Quantas vezes tem comido?

- Eu não sei Anna. - confesso fechando meus olhos, não quero olhar o quanto ela sente pena de mim. - Acordo tarde, lancho alguma coisa e depois janto.

- Duas refeições Anthony?

- Acho que sim.

Escuto seu suspiro e seu choro.

- Comeu hoje?

- Sim. Uma maçã.

- Maçã? Uma maçã? Que droga cara! - ela reclama bufando. - Vou pedir uma pizza, não devia comer algo tão pesado mas é o máximo que posso fazer a essa hora.

- Não quero comer. - me sento no sofá há tempo de ver ela indo para o telefone. - É sério Anna.

- Eu também estou falando sério. Você vai comer.

- Estou com sono.

- Tem muito tempo pra dormir, então para de drama pode ser?

Resignado eu calo a minha boca, me jogo no sofá e suspiro. Por isso eu não queria ela aqui, Anna acha que tem o direito de me exigir coisas. Acha que é o dever dela cuidar do irmão mais velho.

Quando a pizza chega nos sentamos em frente a mesa de centro. Anna me faz comer dois pedaços inteiros e um suco de laranja. Depois me faz lavar a louça que sujamos.

Pau mandado da irmã mais nova, isso sim. Ela não vai me deixar em paz nunca mais!

- Boa noite irmãozinho. - ela acena indo para o meu quarto.

- Só se for pra você.

Vou para a varanda, me sento em uma espreguiçadeira que eu nem sabia que existia e fico olhando a noite estrelada e quente.

Uma culpa me invade quando lembro do modo rude que falei com Pietra, ela realmente não tem culpa de nada que acontece nessa vida de merda.

Ela tem tanta alegria, meu coração meio que acelerou fora do normal quando a vi sorrindo para mim.

Nunca vi tanta alegria em um olhar. Duvido que essa garota tenha ao menos uma preocupação na vida.

Acordo com o sol queimando meu rosto, abro os olhos com dificuldade por conta da claridade e só então vejo que ainda estou na varanda, acabei pegando no sono.

Um bilhete está ao meu lado na espreguiçadeira, o pego sabendo que é de Anna. Óbvio.

"Preparei um café da manhã reforçado. É pra comer e não adianta bufar nem revirar os olhos".

Amasso o papel e jogo em qualquer canto. Tenho que cortar essa liberdade que a Anna acha que tem comigo.

No balcão da cozinha tem um suco laranja, umas maçãs, café preto, torradas, patês e uma Pizza. Pizza?

- Ela preparou um café da manhã reforçado. Estou vendo mesmo. - reviro os olhos me sentando em um dos bancos.

Como apenas um pedaço de pizza e uma maçã. Depois tomo um café que por um acaso está bem forte e guardo as coisas.

Me deito em meu quarto e apago de novo.

Quando acordo vou tomar um banho. Já são quase onze da manhã.

O jeito indignado que Pietra me olhou não sai da minha cabeça e só vejo o que estou fazendo quando estou na porta da faculdade onde ela e minha irmã estudam.

Então a vejo, ela caminha distraída, acena para alguém no caminho e coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha. Acho que não tem noção no quanto isso é bonito.

Eu vim aqui no modo automático, só pensando que não queria uma garota como ela me odiando.

Caminho para perto de Pietra que está de costas e não me vê. Eu poderia apenas ir embora mas não consigo ela é como um grande ímã.

- Pietra. - chamo por ela sem precisar gritar e vejo o exato momento em que se vira surpresa em minha direção.

- Anthony. - gosto como ela pronuncia meu nome. - Veio buscar sua irmã?

- Não. - desvio meu olhar para não acabar fazendo merda. Tá decido que olhar pra ela é perigoso.- Eu vim... vim...

- Veio... - o incentivo vem e continuo.

- Vim me desculpar por ontem. Fui um babaca, não que isso seja novidade, sou sempre. - meu tom de armagura a entristece. - Mas não devia ter te tratado daquele jeito, tínhamos acabado de nos conhecer então... - me atrapalho feio. - Eu sou assim, mas não devia ter sido assim com você... O que eu quero dizer é que... É que...

- Tá tudo bem Anthony, mesmo, na entendi. Eu te desculpo, não se preocupe. - fico agradecido por ela me interromper.

- Tá bom. Anna me mataria se eu não pedisse perdão. - imbécil, cala a boca!

- É por ela então? - mágoa passa por seu olhar e me sinto um babaca. Eu sou.

Eu não estou aqui por Anna, mas ela não precisa saber.

- Não precisa responder. - vejo seu desconforto.

Dois garotos passam perto dela, um deles assobia baixo e o outro toca seu cabelo. Eles não estão vendo que ela está comigo?

Fico irritado, uma raiva me domina e quero socar a cara desses idiotas, mas então ela segura meu braço e sentir seu toque me faz parar.

- O que está fazendo? - ela pergunta de frente para mim. Esses olhos...

- Eles não podem fazer isso com você. - cala a boca babaca.
- Porque se importa?

- Não me importo. - quem eu quero enganar com essa mentira? -Só odeio caras como esses, se vejo um fazendo isso com minha irmã...

- Estou bem.

- Você gostou daquilo? - alguém me faz calar a porra da boca!

- O quê? Não! Está maluco?

- Desculpe. - peço um tanto constrangido.

- Tudo bem. - ela desvia o olhar e queria que continuasse me encarando, parece que meu coração gosta demais disso. - Tenho que ir, antes que eu perca o ônibus.

- Ônibus? - fico confuso.

- Sim. Meu carro está estragado, se é que posso chamar aquilo de carro. - ela resmunga com uma cara emburrada, preciso me segurar para não sorrir. - Vai encontrar sua irmã, ela vai ficar feliz.

Pietra diz dando um jeito de se livrar de mim, lógico que ela iria querer algo assim.

- Eu... eu vou. - me afasto do nada, nem olho para trás.

Mentira, eu nem chego a procurar pela minha irmã, não quero mais aproximação do que ela já conseguiu em um dia. Apenas pego um táxi e volto pra casa.

O dia passa mais lento que de costume, acho que a cada dia que se passa estou ficando cada vez mais só. Meu telefone tocou bastante por dois anos, mas depois parou, as pessoas desistiram de mim. Consegui o que eu queria, afastar a todos.

Joaquim, meu melhor amigo na época foi o que mais insistiu, ele chegou até a aparecer na porta da minha casa mas eu fiz questão de ser um idiota e espantei o cara. Nunca mais tive notícias dele, o que é horrível porque ele é uma cara legal, companheiro...

De noite decido dar um volta pela redondeza, só saio mesmo se for assim. E não vou em bares ou algo do tipo, prefiro me isolar. Caminhar durante a noite me lembra solidão e isso deve ser bom para uma alma morta.

Hoje não está tão quente, dá até pra usar uma jaqueta jeans. Está ventando e isso é bom, mas aposto todas as fichas de que amanhã vai estar bem quente.

Passo em frente ao restaurante que minha irmã estava com a amiga, olho para o lugar e todo meu corpo paralisa com a cena que vejo.

Pietra está servindo uma mesa de amigos, ela sorri educada e então como se em um alerta ela me olha.

Ela trabalha aqui? E eu que estava imaginando que ela estava no bar apenas pra se divertir.

Vejo quando volta apressada para dentro e sei que é hora de me esconder porque vejo em seu olhos que ela quer falar comigo, quer se aproximar. Sem aproximações, Anthony, reforce os muros em sua volta!

Me escondo em um beco perto do restaurante e agradeço por ser escuro o suficiente para ela não me ver.

Então lá está ela, do lado de fora, me procurando em todos os lado.

Sinto uma coisa estranha quando vejo uma certa decepção passar em seu olhar. Bobagem, eu tenho que parar de ser idiota, nunca que alguém como ela, alegre, cheia de vida vai sentir qualquer coisa por um cara como eu frio, sem esperança e muito menos alegria.

Não consigo sair do beco, sinto uma necessidade de ficar olhando para ela e é isso que eu faço. Vejo Pietra servir outras mesas mas agora não muito feliz como antes.

Como eu ia imaginar que ela trabalhava aqui?

Às sete e meia vejo ela sair do bar agora com um calça jeans, camiseta e uma blusa de frio. Fica sexy com a calça colada no corpo.

Jesus! Será que não vou parar nunca?

Ela desce pela rua, vejo quando vira em outra escura e então some, só então vou embora. E vou pensando no quanto fui idiota de ter deixado ela ir sozinha, devia ter seguido ela de longe para o caso de algo acontecer.

Aqui é Verona, Itália e todos idealizam um lugar seguro mas não é bem assim. Como toda cidade aqui também existem assaltantes e todo tipo de verme.

Eu nem consigo dormir direito, só fico pensando se ela está bem.

No dia seguinte acordo cedo, nem sei como consegui pegar no sono, acho que foi mais por culpa da exaustão mesmo.

Fico na cama pela manhã, não como nada, apenas fico preocupado pensando em Pietra. Fui tão otário, eu devia ter acompanhado de longe, ela não precisava me ver. Não devia me preocupar mas acontece que é meio inevitável.

Sei que ela deve estar acostumada a sempre fazer aquele caminho mas pensar que de alguma forma Pietra pode estar exposta chega a doer na alma.

De tarde decido comer algo, mas é só porque meu estômago está doendo de tanto que está vazio. Olho na geladeira e deve ter coisas aqui de um ano atrás, não tem nada que eu possa fazer com os alimentos que tem aqui. Os congelados não estão tão atraentes hoje.

- É, parece que alguém vai ter que fazer compras. - resmungo irritado.

Tranco o loft e me deparo com a vizinha da frente, ela é loira e tem olhos castanhos, sorri pra mim e acena, eu apenas dou um boa tarde enquanto desço os degraus da escada.

Nunca namorei, nem quando eu era consideravelmente feliz. Eu saia com umas garotas da faculdade, ou umas que eu conhecia em saídas com amigos, ficávamos um tempo juntos e cada um seguia seu rumo. Nunca me apaixonei ao ponto de me prender a alguém.

Depois do acidente fiquei com uma ou duas garotas, foram só sexo mesmo depois de uma bebedeira na balada para tentar esquecer os últimos acontecimentos, mas vi que era inútil e com o tempo fui perdendo a vontade de sair com os amigos, de pegar mulheres e só transar.

Quando estava quase entrando em uma venda próxima a minha casa vejo Pietra caminhando distraída com uma mochila nas costas.

Ela sorri pras pessoas enquanto passa, acena aqui e ali. Me sinto um idiota parado olhando pra ela feito um babaca.

Sinto todo meu corpo se arrepiar quando ela me percebe a encarando, seu sorriso se expande e ela caminha lenta em minha direção, é como numa tortura.

- Anthony. - meu Deus é muita covardia a forma que ela pronuncia meu nome. - Está passeando?

- Não. - nego olhando para seu corpo vestido em mais um jeans.

- Ah! - ela me olha sem graça, depois olha ao redor e suspira. - Ontem...

- Eu estava só olhando. - corto ela que fica vermelha feito pimentão. - Tendo certeza de que minha irmã não estava mais naquele bar de novo.

- Aquele bar é seguro e pessoas decentes frequentam aquele lugar! - seu tom de raiva me deixa um tanto triste, mas sei que mereço.

Olho para seu rosto, vejo raiva e mágoa estampados nele. Parece que eu desperto coisas ruins nela e isso me machuca, não devia ser assim.

- Desculpa te incomodar com minhas perguntas, pode deixar que se eu ver você de novo não vou nem cumprimentar. - ela diz passando por mim e seguindo seu caminho em passos lentos.

Eu sou um otário completo!

- Pietra! - Eu a chamo e ela se vira para mim.

A luz do sol reflete em sua pele e nos cabelos, é como se eu estivesse diante de uma estrela.

- Me desculpa de novo. - caminho até ela e vejo confusão em seu olhar. - Eu falo que não vou te tratar mal e quando vejo...

- Quando vê já disparou toda sua amargura em mim. Tchau Anthony, espero que melhore esse jeito de tratar as pessoas. - ela se vira de novo.

- Já almoçou? - pergunto e ela volta a me olhar confusa.

- Não.

- Almoça comigo? - mas que diabos eu estou fazendo? Alguém me cale por favor!

- Você é meio doido né? - Pietra me olha com um ar risonho. - Sim, eu almoço com você.

- Ok.

Pietra sorri, olha em volta e pega as alças da mochila para disfarçar seu desconforto.

Me prendo um pouco a ela, observo cada detalhe. É tão linda.
Tem sardas, olhos verdes, uma pele delicada e a boca sempre esboça um sorriso com covinhas que me deixa meio tonto.

- A gente vai agora? - sua voz me faz sair do meu transe momentâneo. Que vergonha.

- Claro. - assinto olhando em direção há um pequeno restaurante do outro lado da rua. - O que acha de ir naquele?

- Perfeito. Já comi lá uma vez, a comida é muito boa.

Seguimos lado a lado para o outro lado da rua, não falamos uma palavra e não ouso nem olhar para seu rosto. Vai que faço uma besteira?

- Boa tarde. - uma garçonete aparece, ela nos olha e sorri. - Já querem fazer os pedidos?

- Queremos ver o cardápio por favor. - peço e a moça assente.

- Espera. - Pietra faz a moça parar. - Qual o melhor preto da casa?

- Temos dois que sempre saem muito. O Bucatini all'amatriciana é o prato preferido dos casais.
- ela diz e me envergonho, Pietra também parece se envergonhar porque me olha super vermelha aponto de quase explodir. - E temos Tortellini de Bolonha, que particularmente eu acho o mais gostoso do menu.

- Pode trazer o Tortellini.- decido antes que isso nos deixe mais sem graças ainda.

Ela assente, se retira sorrindo ainda e olho para Pietra que agora está encarando a paisagem lá de fora pra disfarçar o desconforto.

A moça que nos atendeu pensou que éramos um casal e nem sei como me sinto em relação a isso. Só sei que meu coração deu uma acelerada quando ela disse a palavra casais.

Pietra ficou toda sem graça, acho que não gostou da ideia e posso imaginar o porque.

- Estava indo para o trabalho? - decido perguntar para disfarçar o quanto estou sem graça.

- Não. Hoje não trabalho no bar. - ela responde com sua voz leve que me faz sentir tranquilo como não sinto há anos.

- Folga?

- Mais ou menos isso, apenas não trabalho quatro dias na semana no bar. Hoje estava fazendo um ensaio fotográfico de um casal.

- Então é fotógrafa?

- Mais ou menos, eu gosto como um hobbie mas quando preciso de grana acabo usando a fotografia ao meu favor.

- Entendi. Então não cursa fotografia?

- Não. Estudo Design de Interiores. - ela diz e vejo o quanto ela sente orgulho em dizer.

- Legal.
- E você, já se formou? - Pietra pergunta meio insegura.

- Sim. Engenharia da produção. - respondo desconfortável. Detesto falar sobre meu passado.

- Então trabalha na fábrica da sua família?

Olho para ela de uma forma nada boa que até vejo o quanto fica sem graça.

- Eu não gosto de tocar nesse assunto. - controlo meus sentimentos porque não quero chatear ela de novo.

- Tá. Me desculpa.

Não falo nada, não consigo, apenas fico olhando para seu rosto e assinto. Há muito eu perdi a capacidade de me interagir com alguém. Na verdade nem sei o que me deu para convidar Pietra para almoçar, eu meio que faço besteiras perto dela.

Vejo o quanto ela está incomodada e olha para todos os lados mas evita contato visual comigo.

A comida chega e nem reparo muito como está, só quero fugir daqui e ver se paro de passar vergonha um pouco.

Continuamos no mais absoluto silêncio, hora ou outra vejo ela me olhar, depois voltar sua atenção para o prato e repetir isso várias vezes.

- A comida estava ótima. - Escuto sua voz delicada e me sinto tão bem.

- Estava. - mentira, eu nem reparei, só comi.

- Obrigada por me convidar mas agora tenho que ir, me desculpe. - sinto ódio por ter a deixado tão desconfortável.

Seus olhos buscam a garçonete e quando pretendia levantar a mão para pedir a conta eu a seguro.

Uma corrente elétrica passa por nós e nossos olhares se encontram. Sua pele é tão macia, delicada...

Me afasto rápido com medo de estar sendo invasivo, ela me olha triste e queria tanto entender o porquê. Não posso me envolver e não vou, mas mesmo assim a necessidade de saber o que está passando em seus pensamentos é constante.

- Deixa, o almoço é por minha conta. - falo pegando minha carteira no bolso da minha calça.

- De jeito nenhum, eu comi também e mais do que você, só pra constar. - ela diz bastante séria enquanto abre a bolsa.

- Pietra, para. Estou falando sério, vou pagar. - aceno para a moça e ela vem rapidamente. - Pode trazer minha conta por favor.

- Claro. Com licença. - ela se retira e volto a olhar para Pietra que revira os olhos.

- Isso de não me deixar pagar a conta foi um ato bem machista.

- Não foi machista Pietra, não vejo mal algum em mulheres quererem pagar a conta mas eu que te chamei então eu que pago. Só isso. - mentira eu não deixaria ela pagar nem se fosse ela a me chamar.

A funcionária aparece com a conta, deixo alguns euros a mais como gorjeta, nos levantamos em silêncio e saímos do restaurante.
Do lado de fora Pietra me olha séria, ela parece estar tão incomodada que só queria correr pra longe logo.

- Anthony, obrigada pelo almoço. Gostei. - mentira, eu sei e ela sabe. -Tenho que ir, até mais.

Não consigo nem dizer um tchau porque ela já está andando para o mais longe possível de mim. Posso entende-lá, ninguém quer um cara arrogante por perto.

****

Antes tarde do que nunca não é mesmo? Nem ia postar hoje mas não consigo deixar esse casal de lado. Estou apaixonada na história que estou desenvolvendo sobre eles!
Quem estiver gostando comenta, curte, faz o que quiser mas deixem eu saber se está bom! Aceito opiniões sempre!

Me desculpem se houver algum erro, eu sempre leio duas vezes antes de públicar mas sempre fica uma ou duas coisas.

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