~Leah On~
~ Vou precisar da ajudinha de vocês no final do caps. Deixe seu voto. Meta 800, curto mas vai ter mais no fds~
Okay. Eu sei que eu fiz besteira. Na real, nem sei onde estava com a cabeça quando simplesmente me comuniquei com o ex da Olivia. O que eu estava pensando? Que poderia simplesmente fazer tudo ser do jeito que eu queria? Sim. Mas óbvio que não deu certo e eu me ferrei.
Perdi as contas de quantas vezes fui na casa da Olivia. Segundo Sam, ela está sofrendo com o fim do relacionamento e muito magoada comigo. Claro, eu também ficaria puta. Sam me aconselhou a dar um tempo. Esperar as coisas se acalmarem.
As semanas foram passando e eu só me sentia mais perdida. Até mesmo fiquei encrencada com minha atividade extracurricular no jornal do colégio. Caleb pediu para trocarem a acompanhante de campanha dele. E o que aconteceu? Eu desci mil níveis de novo, fiquei encarregada de tirar fotos de vários nada, já que nada mesmo acontecia naquele colégio que não fossem os eventos esportivos que eu por ser novata, ainda não era encarregada, nem mesmo os treinos eu conseguia capturar.
Estava na merda. Não tinha mais o que dizer. A situação de Sam e meu irmão era tão estranha para mim. Charlie me disse que não era gay e nem pretendia dizer nada a ninguém. Oi? Okay, mas e aí? Eu estava morrendo de medo dele machucar meu melhor amigo. Eu conhecia meu irmão, óbvio que não nessas condições mas em outras ele fez questão de ser o babaca dos relacionamentos.
Recebi um email do Centro Veterinário. Finalmente os cachorrinhos, filhotes da cadela que Caleb e eu encontramos na rua, conseguiram alta. Agora eles estavam mais fortes e preparados para encontrar uma família nova. E eu precisava urgentemente de uma companhia.
Quando cheguei na clínica, fui encaminhada para uma salinha. Estava tão empolgada que acabei esbarrando feio em alguém.
- Oh desculpa. - eu e a pessoa falamos juntas. E na hora meu coração se contraiu. Olhei diretamente para seu rosto. Por que essa cena ridícula de esbarrar justo naquela pessoa tem que acontecer? Só faltava ser no Starbucks.
Caleb estava com os cabelos maiores e jogados para frente. Acho que nunca tinha visto ele com aquele penteado.
- Desculpa. - Repeti desviando meu olhar.
- Nem sempre as desculpas resolvem. - Ele disse em um tom seco. Mandando aquela indireta. Eu sei que eu errei. Mas sim, eu mandei várias mensagens pedindo desculpas e dizendo que eu era uma idiota. Ele visualizou todas e nunca respondeu nenhuma. O que mais ele queria? Que eu fosse mandada para a forca? Qual é?
A veterinária surgiu com dois cachorrinhos no colo.
- Essa lindeza é de quem? - Perguntou olhando para a cachorrinha com um laço rosa no pescoço. Eu não sabia qual deles era o meu. Os dois eram extremamente fofos.
- Minha- Caleb respondeu primeiro. A mulher entregou o filhote, que ele recebeu afagando. A cachorrinha pareceu amar o colo dele.
- Então esse garoto é o seu. - A Veterinária me entregou.
Eu mal segurei o filhotinha e já senti minha roupa se molhar. Meu Deus. Isso não está acontecendo.
- Ihh, acho que ele gostou de você- A mulher riu. E eu juro que ouvi Caleb rindo de deboche atrás de mim, mas estava tão desnorteada que nem virei para olhar- Aqui estão as orientações, qualquer coisa, podem voltar aqui. - Ela disse e entregou uma caderneta à Caleb e outra para mim.
Fui andando pelo corredor.
- Ah seu danadinho, é assim que você me dá as boas vindas? - Falei com o cachorrinho.
Senti Caleb passando na minha frente e continuando a caminhar. Apressei um pouco o passo. Precisava falar com ele.
- Caleb. - Chamei ele quando chegamos na calçada da clínica. Ele parou e virou-se para mim. - Podemos conversar?
- Acho que não temos mais nada para falar. - Black falou sem olhar direito para mim.
- Pode parar de ser infantil? Eu já pedi mil desculpas. Por que não pode aceitar? Por que envolver o jornal nisso? Aquilo foi algo pelo qual batalhei. - Falei nervosa. E ele riu ironicamente.
- Eu sou infantil? - Balançou a cabeça rindo- Sobre o jornal, eu só pedi para trocarem minha acessora. Achou mesmo que depois do que aconteceu, ia dar para você me acompanhar na campanha? Por favor.
- O que eu fiz foi tão horrível que nunca vai me perdoar? Esqueceu o que disse antes da Olivia chegar? Esqueceu mesmo de tudo? - A essa altura eu já estava a ponto de explodir. Eu queria voltar no tempo e tirar tudo que eu estava sentindo de dentro de mim.
- Olha Leah, eu odeio que mintam para mim- interrompi ele.
- Eu fiz aquilo porque eu queria ficar com você, será que não deu para entender? - Gritei na rua, sem me importar se alguém ia ouvir ou não. Ele ficou em silêncio. - Como você diz que gosta de mim e depois simplesmente passa a me ignorar como se eu fosse ninguém.
- Eu achei que você era uma pessoa e é outra. Só isso. Na verdade Leah, eu nem ao mesmo sei quem você é.
Nem sei quanto tempo fiquei na rua vendo o corpo dele se afastar, o meu cachorrinho se remexia em meu colo. Aparentemente ele era a personificação da minha vida. Uma bagunça em forma de vida.
Quando cheguei em casa, preparei o cantinho para o Mess, é assim que vou chamá-lo porque desde que peguei ele no colo, só o que fez foi bagunça.
Sam me chamou para tomar sorvete. Aceitei porque precisava. Contei para ele sobre o encontro desastroso que tive com Caleb na clínica.
- O Caleb também é muito zzz. Ele é perfeito? Nunca mentiu? Nunca trapaçeou no Uno? Nunca comeu brigadeiro escondido da mesa de aniversário? Aff- Sam reclamou.
- É amigo. Eu desisto dessa vida. Acho que não nasci para ficar com ninguém. Talvez eu vire freira. Esses negócio de amor não é comigo.
- Eu super já te perdoei Leah, você deu close errado? Deu close errado. Mas nem foi tudo isso. Você foi apenas naja.Quem nunca?
- Eu fui naja com quem não merecia. A Oli... Nossa, eu fui uma péssima amiga. Ela não merecia, eu acho que ela realmente estava apaixonada, eu estraguei tudo.
- Hum, não sei. - Sam disse de um jeito estranho.
- Não sabe o que?- Perguntei comendo mais uma colherada de sorvete de pistache.
- Se ela gosta tanto assim do Caleb. Acho que ela ficou meio deslumbrada por ser ele. Sabe, popular, atleta revelação, inteligente para caramba, totalmente sexy. Mas ela pode se interessar principalmente pelo tipo atlético...- Disse meio sarcástico.
- Que? O sorvete congelou seu cérebro? Do que está falando? Samwell, seja claro. - Fiquei séria e aproximei meu rosto do dele.
- Não sei se devo dizer...
- Desembucha. - falei séria.
Mas depois que ele me contou fiquei meio atônita. Não pareceu encaixar. Olivia e meu irmão. Okay, eu sabia que ela tinha uma quedinha por ele desde que começamos a ser amigas. Só que daí se tornar realidade? Não. Ainda mais com ela namorando Caleb.
- Meu irmão é muito babaca. Caleb é o melhor amigo dele. - Falei emburrada.
- Ele disse que foi tudo muito rápido e blah blah blah. Mas é papo fiado.
- Que horror. Se Caleb descobrir não vai ser nada bom. - Meu telefone vibrou no meu bolso.
Olho para a tela. É minha mãe. Provavelmente perguntando se eu viria jantar em casa. Atendi sem muita expectativa mas logo tudo foi se afundando. Sua voz chorosa mas tentando ser forte me baqueou logo nos primeiros segundos.
- O que aconteceu, mãe? - Falei nervosa sem nem conseguir me concentrar mais no que ela falava.
E quando ela disse. Meu coração acelerou. Fiquei gélida. Sam percebeu e pediu licença para tirar o telefone da minha mãe.
- Em que Hospital? - Ele perguntou - Okay. Estamos indo.
Em um minuto eu estava comendo sorvete e falando de coisas tão fúteis e em outro, minha vida para e nada mais dessas pequenas coisas faz sentido. Existem tantos outros aspectos mais importantes. Nossa família. Nossos momentos. Nosso tempo.
Sam segurou em minha mãe e entramos em um táxi e seguimos para o Hospital, que ficava a uns bons minutos de onde nós estávamos.
Eu só conseguia pensar em um monte de coisas terríveis. Quando cheguei na sala de espera, logo vi minha mãe, corri para abraçá-la. Para ela devia estar sendo tão pesado.
- Ele está na sala de cirurgia. - Ela disse nervosa.
Sentada na cadeira com os olhos cheios de lágrimas e o rosto carregado de preocupações está vovó Anne. Só de imaginar sua dor, a minha só aumenta mais.
Fui abraçar minha avó e fiquei sentada ao seu lado. Aquela família não estava preparada para uma perda como aquela. Mais alguns segundos se passaram e Charlie chega nervoso acompanhado de Caleb.
- Meu Deus, como isso aconteceu? - ele chegou perguntando.
- Ele sentiu essa dor muito forte no peito. Corremos para cá. - Vovó disse tentando não chorar demais enquanto falava.
Eu estava tão preocupada que minhas mãos tremiam e as lágrimas caiam silenciosas. Vovô George era uma das melhores pessoas que eu conhecia. Sempre me tratou como uma princesa. E sempre acreditou em mim. Como eu estava assustada. Não ia conseguir perdê-lo.
Meu irmão levou vovó para tomar um ar depois de algum tempo. Eu estava de cabeça baixa quando um copo de chocolate quente surge diante de mim.
- Beba isso, você vai se sentir melhor. - A voz de Caleb apareceu suave. Sua mão entregou-me a bebida e tomei tudo. Ele ficou do meu lado. Ficamos em silêncio mas de alguma forma mesmo estando uma situação estranha entre nós dois, era bom tê-lo ali.
Esperamos umas duas horas e nenhuma notícia tinha vindo ainda.
Ouço passos no corredor. E logo vejo a figura preocupada do meu pai entrando na sala de espera, agitado, com seus cabelos desgrenhados para trás. Até aí, eu já estava esperando ele chegar. Mas então outra figura vem logo atrás dele. Os olhos dele continuavam tão azuis com os do oceano.
Meu Deus. Ben está aqui.
Continua...
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E aíii????
ESSE FINAL É EXCLUSIVAMENTE PARA VOCÊS ME AJUDAREM A ESCOLHER UM NOME PARA ESSE LIVRO (No quarto ao Lado-3ª temporada), não sei se alguns de vocês viram mas estou em processo de publicar No Quarto ao Lado aaaaaaaaaaaa. Então preciso separar os livros.
Queria um nome legal que representasse a 3ª temporada, de preferência em português
HELP HELP
PFVRRRR
All the love
Drica
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