Jonas Narrando:
Entrei no quarto e meu destino era de quebrar tudo, mas mantive a calma e fui para o banheiro tirando o meu calção e entrando debaixo do chuveiro, passo um bom tempo de olhos fechados só sentindo aquela água morna cair sobre meu corpo. Depois do banho eu enrolei uma toalha na minha cintura e escovei meus dentes, sair do banheiro e dei de cara com a Lyandra a mesma estava de braços cruzados e me encarava.
—O que foi? -Falo e saio da sua frente entrando no closet.
—Não se faça de desentendido Jonas, ela queria apenas conversar e te pedir desculpas. -Ela fala atrás de mim.
—Melinda só estar fazendo isso para sair do castigo. -Falo enquanto vestia uma cueca.
—Não Jonas, Melinda realmente quer as suas desculpas ela quase ficou doente. -Ela fala ao parar na minha frente.
—Mas pra mim ela estava ótima. -Falo e saio do closet já vestido.
—Ela está bem porque eu estou cuidando dela, Melinda estava sem comer e sem beber água… Ela estava praticamente morta naquele quarto. -Lyandra fala e engolir seco. —Será que isso não dói em você Jonas? Deixar a própria filha trancada um mês em um quarto, privando ela de ver os amigos, os avós até mesmo de ir a escola. -A sua voz saiu embargada.
Eu fico calado, um nó se formou na minha garganta e minha respiração ofegante. É… Talvez peguei pesado com Melinda, às vezes penso em tirá-la do castigo mas aquela cena dos dois na praia faz o meu sangue ferver e a raiva me consome.
—Claro que dói Lyandra, mas só de pensar que ela pode ficar se encontrando com o Enzo de novo… Por isso eu acho melhor ela ficar trancada no quarto mesmo. -Falo encarando ela.
—Você é um idiota Jonas, que só pensa em si, que não se preocupa com o seu próximo. -Ela fala enquanto batia no meu peito.
—Para Lyandra… -Seguro seus pulsos. —Se eu estou fazendo isso é para o bem da Melinda… Ou você quer que a nossa filha sirva de idiota para aquele Filho da Puta?! Enzo pode até assumir ela como sua fiel, mas sempre vai tá comendo as putas do seu morro enquanto Melinda fica dentro de casa chorando, você quer isso para a nossa filha Lyandra? -Encaro seus olhos azuis que estão marejados.
Lyandra fica calada apenas chora baixinho, eu puxo a mesma para meu peito, ela ainda tenta sair mas logo me abraça forte.
—Eu vou conversar direito com ela, só estou esperando que as coisas entre os dois morros se acalme de vez. -Falo e ela me abraça mais forte, pego no seu queixo e levando o seu rosto. —Logo a nossa família vai ter paz de novo… Te prometo. -Falo e beijo seus lábios.
Sair dos seus braços, peguei as minhas chaves e minha carteira dei um selinho em Lyandra e sair do nosso quarto, caminho pelo o corredor até parar em frente do quarto de Melinda me aproximei da porta e ouço o seu choro baixo, engoli seco e sair dalí o mais rápido possível.
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Já iria dar Meio-dia, LR estava no meu escritório enquanto nós dois fazia umas contas e conversava.
—Então, como estar Melinda? -Ele pergunta e o olho.
—De castigo… -Falo e volto a olhar para o caderno.
—Ainda?! -Ele fala e nega com a cabeça.
—Ela vai ficar lá até eu matar o Enzo… -Falo sério e volto a fazer as contas.
LR não falou mais nada, mas vejo pela a expressão do seu rosto que ele não estar gostando nada disso. Eu não duvido nada que ele estar me xingando de todos os nomes possíveis mentalmente, LR sempre foi louco por Melinda e desde quando ela era pequena que às vezes fazia algo de errado, ele sempre assumia a culpa para Lyandra ou até mesmo eu não brigar com ela, mas tinhas coisas que era óbvias que tinha sido Melinda como Por exemplo; Riscar as paredes de casa com giz de cera, mas mesmo assim ele assumiu a culpa.
Logo percebo uma movimentação estranha, vou até a janela e vejo uma mulher correndo com seu filho nos braços a mesma parecia estar com medo ou algo do tipo, logo uma gritaria começa e pessoas correndo para dentro de suas casas.
—O VIDIGAL TÁ INVADINDO… -Passa um moleque correndo pelo o corredor da boca.
—Puta Merda. -Falo e pego o meu fuzil. —LR, reúne os Meninos… Não quero ver nenhum desses vermes vivos. -Falo entre dentes.
Saímos do escritório e LR foi encontrar os meninos, mas os mesmos já estavam todos armados e com seus coletes. Depois de dar as instruções para eles, saímos para fora já com as armas em punho mas o estranho é que não tinha tiros e nem nada, olhei para o LR e o mesmo dei ombros.
—Chefe… -Um dos meninos da entrada vem correndo. —O Dono do Vidigal estar na praça, ele quer falar com o Senhor. -Ele fala ofegante.
Não falo nada, apenas passo pelo o menino e sigo até a praça em passos largos e firmes, eu apertava o fuzil com tanta força que os meus dedos estavam brancos a raiva estava me consumindo. O que esse filho da Puta quer comigo?
Ao chegar na praça junto com a minha tropa, eu vejo Enzo e um grupo pequeno talvez uns Dez. Ele quando me viu deu uns passos pra frente o LR logo apontou a arma pra ele.
—Calma, eu só vim conversar… -Ele levanta as mãos em forma de redenção.
Olho para o LR e faço um sinal para que o mesmo baixe a arma, vou até Enzo em passos calculados e fica frente a frente com ele.
—O que você tá fazendo aqui? -Falo entre dentes.
—Eu vim conversar em paz e para provar isso, não estou armados e nem os meus companheiros. -Ele fala me encarando.
—Guto… Revista eles. -Falo sem tirar os olhos dele.
Guto começa a revistar um por um, Enzo não tirava os olhos de mim enquanto era revistado depois Guto vem até a mim.
—Estão limpos Chefe. -Ele fala e assentir.
—Viu… Antes que você queira me matar JN, quero que saiba de uma coisa, a Melinda não tem culpa de nada e se eu estou aqui no seu Morro e sem armamento é porque eu amo a sua filha de verdade, tudo o que mais quero nessa vida é ficar com Melinda mas para isso nós dois precisamos fazer um acordo de paz. -Ele fala firme e eu rir com deboche.
—Acha mesmo que vou acreditar em você?! Eu nunca vou deixar a Minha Filha se envolver com você. -Falo e me aproximo do mesmo.
—Mas ela já tá envolvida, Eu amo Melinda assim como ela me ama… Eu não vou sair daqui enquanto não tê-la de volta. -Ele fala entre dentes.
Garoto abusado, eu já estava explodindo de raiva pego o meu fuzil e aponto para a cabeça daquele Filho da Puta.
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Melinda Narrando:
Eu estava sentada na minha cama escrevendo qualquer coisa no meu bloquinho de notas, tinha parado de chorar agora os meus olhos estão inchados e meu nariz entupido.
Minha Mãe já tinha vindo deixar o meu café da manhã, ela teve que ir na casa da Vovó Márcia e deixou a Maria cuidando de mim. Ralph estava comigo no quarto e não me sentia tão sozinha, logo ouço alguém me chamar e a voz era conhecida, levantei e vou até a varando do meu quarto e Vejo o Wesley.
—Wesley… Que bom te ver. -Falo sorrindo.
—Também estou feliz em te ver Linda. -Ele fala e olha para trás.
—O que foi? -O olho preocupada.
—Melinda me escuta, você tem que sair daí… O Enzo tá aqui no Morro e seu Pai estar em tempo de matar ele. -Wesley fala rápido. —Tenta sair daí… -Ele fala e sai em passos largos.
O Enzo aqui?!
Sentir minhas pernas trêmulas e meu coração acelerado, as minhas lágrimas já escorria pelo o meu rosto e me sentir fraca. Eu chorava sem parar saio da varanda e vou até a porta do meu quarto batendo na mesma com força.
—MARIA… MARIA ME TIRA DAQUI POR FAVOR. -Eu choro enquanto forçava a maçaneta. —POR FAVOR MARIA, ME DEIXA SAIR… -Bato na porta desesperada.
Parece que não tinha ninguém em casa mas mesmo assim eu não parei de bater na porta, logo a mesma é aberta e vejo Maria eu abraço a mesma com força.
—O seu Pai vai me matar por tá te tirando do quarto, mas vai Menina… Só você pode acabar com essa maldita guerra. -Maria fala segurando o meu rosto.
—Obrigada Maria. -Falo com a voz embargada e desço as escadas correndo.
Abrir a porta e sair correndo o mais rápido possível até a praça, eu estava tão desesperada as minhas lágrimas escorria a todo instante pelo meu rosto. Ao chegar na praça me deparo com uma roda formada pelo os meninos daqui, vou empurrando todos até chegar no meio vendo Papai apontando seu fuzil para a cabeça de Enzo.
—PAI… -Grito e os dois me olham.
—Melinda?! O que você tá fazendo aqui? Quem te soltou? -Papai vem na minha direção.
—Papai por favor não faça isso… -Peço chorando. —Eu amo o Enzo. -Falo e olho para o mesmo.
—Não ama nada… LR segura ela. -Ele fala e o Tio LR segura meus braços.
—Não espera, não faça isso com ela. -Enzo se aproxima mas Papai o empurra.
—Eu tive que trancar a Melinda por sua culpa, seu merda. -Papai fala e aponta a arma de novo pra ele.
Enzo não pensou em duas vezes e segurou a arma tentando tomar a mesma, logo os dois começaram a brigar pela a arma e eu gritava sem parar e pedia para o Tio LR me soltar.
—ME SOLTA… PAPAI PARA. -Grito enquanto me debatia nos braços do LR.
Logo ouço um diparo o meu coração parecia que iria soltar pela a boca, vejo seu corpo cair no chão e tudo fica em silêncio.
—NÃÃOOOOO. -Grito chorando.
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Desculpas pelos os erros!
Tiro, porrada, bomba e Tombei… Isso tudo em um só capítulo, XABLAU
( ͡° ͜ʖ ͡° )
RETA SUPER FINAL!!!
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Bjs 💋 K.S ❤