The law

By bechloelight

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Camila Cabello está saindo da faculdade de direito. Uma mulher observadora dos detalhes e forte promessa na a... More

Capítulo 1 - Dois caminhos
Capítulo 2 - Milagres de Veronica Iglesias
Capítulo 3 - O encontro
Capítulo 4 - Destino?
Capítulo 5 - O julgamento part 1
Capítulo 6 - A parceria
Capítulo 7 - O julgamento part 2
Capítulo 8 - Lembranças
Capítulo 9 - Pausa na rotina
Capítulo 10 - O caso de Davidson James
Capítulo 11 - Os últimos momentos
Capítulo 12 - Los Angeles part. 1
Capítulo 13 - Los Angeles part 2
Capítulo 14 - Adeus
Capítulo 15 - O início do trabalho
Capítulo 16 - Separando as peças do quebra-cabeça
Capítulo 17 - Em busca da resposta certa
Capítulo 18 - Alá Taylor Jauregui
Capítulo 19 - Percepções
Capítulo 21 - O julgamento de Sinu Cabello part. 1
Capítulo 22 - Esqueça...
Capítulo 23 - Passo 1 para esquecer
Capítulo 24 - Rebobinando...
Capítulo 25 - Deixando-a de lado
Capítulo 26 - Metáfora
Capítulo 27 - Entre nós duas
Capítulo 28 - Quase na cara da justiça
Capítulo 29 - O julgamento de Sinue Cabello part. 2
Capítulo 30 - O julgamento de Sinue Cabello part. 3
Capítulo 31 - Provações
Capítulo 32 - Final

Capítulo 20 - Perdidas

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By bechloelight

OOOOOOOI GENTE! :D

Prontos para o cap? Esse está bem leve. Desculpem a demora, eu andei um pouco enrolada. 

EU TENHO UMA NOVIDADE PARA VCS!!!!

Eu estava tentando fazer um trailer p fic a algum tempo e finalmente achei alguém p me ajudar nisso e TADAM! TEMOS UM TRAILER!

O trailer foi produzido pela @Zenitram (Spirit) e eu só tenho a agradece-la. Adorei o trailer e obviamente quero saber o que vocês acharam, então comentem aqui.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=GcOp3qykwYA&feature=youtu.be

Na duvida procurem o canal "Bechloe and Sendrick are life!" no YouTube ou esperem o link pelo meu twitter @5Hdiscreto. 

OK! Hr de aproveitar o cap! Volto no final.

...

Pov Assassino

Eram mais de meia noite. Aqueles que se atreviam ainda estar na rua, se escondiam na penumbra da noite. Da enorme janela de meu apartamento, se via um homem na rua, de baixo da pouca luz que saia do poste. O homem loiro se mexeu jogando os cabelos para o lado e levando as mãos para trás, pegando o capuz cinza e colocando na cabeça. As mãos logo depois foram parar nos bolsos do moletom. Segundos depois, outro homem chegou na esquina. O loiro tirou um pacote transparente do bolso e entregou ao homem, que tirou alguns dólares e o entregou a ele, indo embora. Por alguns minutos, o primeiro permaneceu no mesmo lugar, e depois foi embora.

Debochei em uma risada curta. Caminhei lentamente enquanto passava dois dedos pelo batente dá janela.

- Essa cidade está acabando. A cada dia eu vejo esse declínio.

Coloquei as mãos juntas para trás do corpo e caminhei pelo apartamento, cruzando a sala. Avistei o jornal em cima da mesa e li "A queda se aproxima?" Peguei o mesmo e levei mais próximo do rosto.

- Você não sabe onde se meteu. Era preferível que ficasse no seu lugar, mas você fez ela cair nas suas garras. Onde eu estava com a cabeça para confiar em você? - neguei com a cabeça. - Eu quero ver você cair!

Soltei o jornal que caiu no chão, e caminhei em direção a cozinha. Na bancada uma cenoura descascada, com uma única rodela picada. Olhei para a pedra em busca do faqueiro de onde tirei uma faca robusta, diferente das demais. A ponta da lámina estava levemente curvada, quase imperceptível de se ver. Seria errado usar essa faca na comida, mas eu tinha um lugar especial para ela.

- Pobre faca... Lamento que tenha estado em lugares tão hostis e envolvida em algo tão repugnante. - caminhei lentamente até a sala de novo. - Sabe quem é a culpada por você ter passado por isso tudo? Ela.

Joguei a faca no chão, fazendo a cravar na madeira, antes passando pela foto do jornal. Um sorriso cínico surgiu em meu rosto e minha risada ecoou o apartamento.

- Vocês vão cair, e eu vou estar lá para assistir! Cada passo que dão, estão mais no fundo do abismo, e não vão conseguir subir de volta.

Passo a passo, voltei a cozinha e peguei outra faca, voltando a cortar a cenoura.

[...]

Pov Lauren

"A queda se aproxima?" A manchete se estampava na capa do jornal. "Estará Lauren Jauregui caminhando para o seu declínio com esse novo caso?" O subtítulo dizia logo a cima de uma foto minha e de Camila retirada ontem quando saíamos da delegacia.

- "Se mostrando cada vez mais alterada, Lauren Jauregui se perde a cada julgamento. Nesse próximo ato falho se encontra jogada em meio seu coração solidário. O caso que assumiu por conta própria, é claramente seu caminho para o fundo do abismo" - li em voz alta para que Vero pudesse ouvir. - Eu odeio jornalistas! - disse jogando o jornal na mesa de centro.

- Essa é a mídia. Estão tentando te derrubar. - ela disse me entregando uma caneca e sentando no sofá comigo.

- Isso é o que se acontece quando se chega no topo. As pessoas ficam esperando você cair. - levei a caneca a boca sentindo o gosto do café. - Café Iglesias? Você vê meu estado e me dá café? Onde está a Vodka?

Ela ergueu o braço e puxou a manga longa da blusa olhando o relógio no pulso.

- São dez horas da manhã. Tome o café e eu te dou a Vodka.

Revirei os olhos e levei a caneca até a boca novamente dando um grande gole. A cafeína não surtia o mesmo efeito, mas por hora, teria que bastar.

- Como foi a reunião? - ela perguntou.

- Para mim foi boa, mas eu não diria o mesmo de Sinu. Ela não conseguia encarar as fotos da pericia. Se não estivesse de seu lado, isso poderia ser algo para usar contra ela, mas não acho que chegue ao ponto. Até o julgamento ela vai conseguir encarar as fotos.

- E Camila?

Suspirei ao ouvir seu nome.

- Ela me ajudou, mas obviamente também ajudou a mãe. Ela quer depôr, mesmo com os contras, sua família claramente é muito importante para ela.

- Lauren... Fico feliz em saber que ela tem um grande afeto pela família, mas não foi esse o ponto que queria chegar.

Claro... Iglesias não queria saber do trabalho. Queria saber como eu tinha agido perto dela, como eu tinha levado a situação em que estava.

- Vamos Laur! - ela disse me fazendo respirar fundo.

- Camila sabe que menti. Sabe que eu sei o significado da frase, mas não lhe disse. Provavelmente deve estar tentando entender tudo sozinha.

- Que frase?

- Uma maldita frase que disse antes de beija-la! "Acho que sei a resposta". - repeti em deboche.

- A resposta do que? Laur você precisa ser mais específica e contar a história toda de uma vez.

- Tem a ver com aquela tarde no Henry em que ela me perguntou sobre o motivo de ajuda-la.

- Tudo bem... E por que você a ajuda?

- Você estava lá Vero! Ouviu minha resposta. É meu trabalho ajuda-la.

- E é seu trabalho também levá-la a loucura?

- Francamente, Iglesias. - disse me levantando, deixando a sala e indo para a cozinha.

- Lauren, você a beijou porque quis! Pode não querer antes, mas naquele momento quis. E você fez. E no fundo dessa sua cabeça dura, sei que quer saber porque ela correspondeu seu beijo e se afastou, mas você precisa se entender primeiro para entender os outros. Quer saber porque ela se afastou? Saiba porque​ a beijou. Será um enigma a menos.

Iglesias tinha razão, eu precisava saber do que a frase de tratava. Mas se eu não soubesse a resposta, meu consciente não teria dito nada. No fundo,sabia do que se tratava, mas algo me dizia que eu não devesse considerar

Não! Eu só podia estar perdida. E Verônica estaria ainda mais perdida nessa insinuação patética!

Levei a bebida a boca e tomei todo o resto do café, erguendo a caneca logo depois para Vero.

- Café tomado. Onde está a Vodka? - perguntei me escorando na bancada da cozinha.

Ela pegou o objeto de minha mão e caminhou em direção ao armário.

- Uma dose?

- Me traga um copo grande e cheio de uma vez!

Eu não costumava ser assim. Não bebia com essa frequência a algum tempo, e agora eu sentia uma extrema necessidade de álcool para me acalmar. Minha cabeça latejava me fazendo levar a mão a ela. Iglesias veio me entregando um grande copo quadrado, cheio, que levei a boca sentindo minha garganta arder com a bebida.

- Desde quando afoga seus problemas em bebida? - perguntou enquanto eu tomava mais um pouco.

- Desde sempre. Eu só havia feito a Lauren do colegial adormecer com toda essa burocracia. Caso contrário, eu seria uma advogada bêbada e perdida, já que problemas não faltam nessa profissão. - disse fazendo-a rir.

- E agora ela voltou?

Dei de ombros

- Talvez ela só esteja de passagem.

Pov Camila

Estava sentada na cadeira perto da bancada da cozinha. Observava Dinah e Normani se revesarem em cada parte do lugar para fazer o almoço. Daqui, eu observava Sofia deitada no tapete da sala assistindo a um desenho na televisão e Ally ao seu lado.

- Tem mesmo certeza de que quer depôr? - a loira perguntou colocando o pano que segurava no ombro e pegando a espatula para mexer a comida na panela.

- Não... Existem riscos, mas... Se eu não depôr, quem vai depôr? - perguntei.

- Nós! - Normani disse caminhando em nossa direção e despejando bacon na panela. - Mila, nós iremos depôr a seu favor. Nosso depoimento conta!

- Sim Mani, mas das três a que conhece minha família a mais tempo é Ally. Podem dizer toda a verdade do mundo que o depoimento de vocês será questionado. - disse voltando a olhar para Sofi. - Onde vou deixar Sofia no dia do julgamento? - me perguntei levando as mãos a cabeça e escorando meu cotovelo na pedra.

- Iremos resolver isso Mila, não se preocupe. - Ally respondeu da sala.

Eu estava completamente exausta! Minha cabeça explodia em milhões de pensamentos com tudo isso. As últimas imagens de meu pai voltavam constantemente, a prisão de minha mãe tomava todo o meu tempo com pensamentos que me fizessem encontrar algo a mais, algo que a livrasse disso. Fechei meus olhos lembrando dos documentos que havia visto no avião enquanto ia para Los Angeles com Lauren.

Lauren...

Claro! Além de toda essa situação, em curtos espaços entre um pensamento e outro ela surgia em minha mente. Se aproximando de mim, me olhando de uma maneira doce, diferente do olhar que se via em seus olhos no tribunal, e finalmente me beijando.

Merda! Esse beijo me perturbava! O que ela estava pensando quando fez aquilo? Quais seriam os motivos para isso? A mulher tinha um relacionamento estritamente profissional comigo e então, em um impulso, me beija. Talvez essa seja a explicação não é? Impulso. Foi apenas um desejo momentâneo executado. Executado e correspondido...

Neguei com a cabeça tentando afastar de mim os pensamentos. Mas quando acho que espantei os fantasmas do passado... Eles voltam a me assombrar.

- Como foi em Los Angeles com a advogada? - Dinah pergunta virando o macarrão que preparara em uma grande travessa transparente.

Respirei forte colocando todo o ar para fora e esticando os braços sobre a bancada, jogando meu corpo nela também.

- Nossa, foi tão ruim assim? - ela debochou.

- O que houve? - Mani perguntou.

- Por favor não me façam lembrar,é muita confusão ao mesmo tempo! - disse de forma abafada por me encontrar naquela posição.

- Então realmente foi ruim. - a morena confirmou.

- Não, não foi! - me recompus. - Durante o voo revemos algumas coisas sobre o caso, conversamos as três e chegamos em LA.

- As três?

- Sim, Verônica, aquela amiga dela que conheceram no Good Morning, foi conosco.

- Você quer dizer a que fuzilou com os olhos? - Dinah perguntou.

Bufei lembrando da conversa.

- Pode ser... Quando chegamos em sua casa havia tempo exato para se arrumar e descer para a festa, que por sinal estava maravilhosa! Taylor sabe como preparar uma festa.

- Eu perdi alguma parte? - Ally perguntou se aproximando da bancada para comer. - Quem é Taylor?

- É a irmã mais nova dela.

- Viram só? Mila já está íntima da família! - a loira brincou enquanto colocava os pratos na mesa.

- Não brinquem com isso. - pedi. - Só me faz lembrar o que aconteceu.

- Bom, e nós já saberíamos o que é se você parasse de enrolar e fosse direto ao ponto. - Mani comentou enquanto mexia o macarrão com as garras de metal para coloca-lo em seu prato.

- Logo que encontramos Taylor na festa uma outra mulher veio a nosso encontra. Ela era ex de Verônica, um caso complicado! Saímos para deixa-las a sós e Lauren me explicava a história das duas quando... - olhei para as três que esperavam eu terminar de falar. - Quando ela me beijou.

- Ela o que? - Dinah perguntou deixando todo o macarrão cair de volta na travessa. - Mila, achei que fosse esperar mais para cravar as garras na presa!

Revirei os olhos.

- DJ, isso é sério!

- Tudo bem, tudo bem! Como foi isso?

- Conversávamos até ela parar, me observar por segundo e dizer "acho que sei a resposta", pouco antes de me beijar.

- A resposta do que? - a menor perguntou colocando o garfo cheio na boca.

- Eu também gostaria de saber, Ally. - disse me levantando para alcançar a travessa e colocar comida no prato.

- Você retribuiu?

- No inicio sim, mas recuei depois.

- Por qual motivo, o beijo não era bom? - a maior brincou novamente me fazendo corar.

- Não, ele era bom. - viajei em meus devaneios relembrando a cena. - Era ótimo... - sussurrei. - Mas, vocês não acham estranho? Só nos encontramos para trabalho, e rapidamente ela se oferece para assumir o caso de minha mãe, sem ao menos me conhecer direito. E então, ela me beija! Eu estou confusa.

- Eu em seu lugar estaria dando pulos de alegria! - Mani brincou, recebendo um olhar afiado de Dinah. - O que? A mulher é maravilhosa!

- É Mani, ela é linda. Mas não acho certo ou normal, e muito meno profissional, que as coisas aconteçam assim e caminhem para esse rumo.

- Certo, e como ela agiu depois disso?

- Conversamos ontem, antes de vir para cá. Decidimos apenas esquecer o assunto. - respondi levando o garfo a boca e degustando o maravilhoso espaguete.

- Decidiram, ou você impôs que fosse assim? 

Tentei buscar na memória o momento em conversamos. Eu dizendo a Lauren para esquecer e ela concordando. Será que eu havia a tirado de um outro caminho pela qual a situação correria?

- Mila... O que foi que você sentiu? - a menor perguntou olhando em meus olhos.

Senti vontade de continuar a beija-la. Senti que poderia permanecer ali, por horas daquela maneira, ao seu lado. Senti como se algo em mim quisesse que aquilo tivesse acontecido em outro momento. Mas é claro que isso não poderia acontecer. Não poderia e nem vai.

- Não têm importância o que senti quando se sabe que isso é um caso perdido a se tentar. Algo sem possibilidades de acontecer.

- Soube que o caso de sua mãe é considerado um caso perdido, e Lauren o assumiu do mesmo jeito.

Fechei os olhos para absorver as palavras. Ela havia usado as minhas próprias palavras contra mim. Advogadas... Mas mesmo com essas palavras meus pensamentos continuavam os mesmos.

- Isso não interessa Dinah. O "nós" não pode existir nessa história. Mesmo que ambas queiram, e eu não posso ler a mente dela.

Mas como eu queria. Se eu conseguisse ler sua mente, saberia de tudo que pensasse. Poderia saber isso, e muito mais. Inclusive descobrir o sentido daquela frase solta, que ela não me disse quando pôde.

- Sofi!

- Sim, Kaki!

- Venha almoçar. - chamei a menor enquanto colocava a comida em seu prato.

Ela veio, e se sentou do meu lado. E dali para frente, desse assunto nada mais se falou.

...

Viram? Eu disse que estava bem leve. Bom, é isso mesmo, agr aguardem o próximo cap e n se esqueçam de comentar sobre o trailer. Bj até o próximo.

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