Atenção: por favor, ao acabar de ler, leiam as notas finais da escritora!
Obrigada!
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-SEU FILHO DA PUTA!! - grito ao presenciar aquela cena.
- Ma-mary, eu... - diz se aproximando
- Não chega perto de mim! - O empurro, e secando as lágrimas, corro até o impala.
- Mary?! O que aconteceu? - Dean pergunta quando eu entro chorando e desesperada no carro.
- Ah... quele... nharaha desgraça... cof cof me traiu! Anagajoradoaaaa!
- QUÊ? - os dois perguntam em voz alta.
- O Sam... - dou uma fungada - me traiu. Achei ele atras do restaurante com uma ruiva pintada.
- O quê? Não pode ser, Mary. Ele não faria isso.
- Pois bem, Dean, eu vi com os meus próprios olhos. Se não é ele, quem seria então?
Eles não respondem.
- Podemos ir embora dessa merda agora? - pergunto encostando minha cabeça no vidro.
- Vamos. - Dean dá partida no carro e nos leva para fora daquele lugar.
Voltando ao bunker, vou ao banheiro e ligo o chuveiro e me sento no box de roupa mesmo, me ponho a chorar agachada.
"Sua ridícula, chorando embaixo do chuveiro por um homem que te traiu, claramente deve estar rindo da sua cara" Penso.
Uma coisa que eu não entendi é: depois de tantas promessas, como ele foi capaz de me deixar?
Eu não sou boa o suficiente?
- Mary! - ouço a voz de Castiel gritando e batendo loucamente na porta do banheiro.
- Privacidade! - grito
- É URGENTE! Abra a porta!
Como estou de roupa, abro a porta assim mesmo, ele me pega no braço e me leva até a sala.
- Castiel! - tento me soltar dele lo mas o anjo é forte demais.
- Olha! - Dean aumenta no máximo a TV, e vejo um rosto conhecido nela.
- Sam? - pergunto, desentendida.
- "autoridades dizem que esse é o segundo caso em um mês que um casal furta um banco, seguranças estão por toda parte tentando procurar um homem, e uma mulher não identificados, os ladrões..."
Era Sam e a ruiva tingida na TV.
- Puta merda. Aquele não é o Sam. O metamorfo se transformou nele... como que eu não tinha pensado nisso antes? Estúpida! A gente não pode perder tempo, vamos! - corro ate meu quarto e me troco rapidamente, arrumamos nossas armas e vamos.
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Voltamos até o restaurante onde o vimos por último e dessa vez, vestidos de FBI.
O estabelecimento estava fechado, mas as luzes de dentro estavam ligadas e a porta destrancada então entramos.
- Oficiais? O que posso fazer por vocês? - o gerente vem até nós.
Mostro minha identidade falsa ao gerente enquanto Dean e Cass vasculham o lugar.
- Olá, sou a agente Baker e estou aqui para investigar o caso do casal que roubou o banco, aqui foi um dos últimos lugares onde pessoas viram o casal não identificado, então senhor, conte- nos o que sabe.
- Senhorita, infelizmente não sei de nada, muitos casais frequentam aqui.
- Algo me diz que você está mentindo. - me aproximo.
- Algo me diz que a senhorita está errada.
- Mary! Corre aqui! - Dean grita
Merda, Dean, estragou o meu disfarce!
Corro até Dean.
- Tem escadas aqui que vão para o sótão, mas a porta está trancada... vou ter que arrombar, você vai ter que me ajudar.
- Okay. - nós dois damos alguns chutes até a porta quebrar e subimos mais escadas, que levava a uma sala escura.
- Sam? - Digo baixinho com a arma na mão, mas Dean é derrubado por algo que não consigo ver direito o que é, então corro até a parede em busca do interruptor e depois de algum tempo eu acho e consigo acender uma luz (a única que não estava queimada) o quarto ainda continuava escuro, porém eu conseguia enxergar muito melhor.
Consigo ver com quem Dean estava brigando.
Era Sam Metamorfo.
O tiro de cima de Dean e aponto minha arma para o metamorfo Sam, mas a ruiva tingida de antes se joga em cima de mim, me fazendo errar o tiro.
- Filha da puta! - grito
Ela me enche de tapas e murros, mas eu consigo empurrá- la com meus pés e pegar minha arma e ela sai correndo descendo as escadas, pego minha arma e começo a atirar nela, mas não consigo acertá-la pois ela corre até eu a perder de vista.
Tenho que achar Sam.
Corro pela sala escuta e o encontro desacordado e amarrado em uma cadeira e com um pouco de sangue na testa, corto a corda que usaram para o amarrar.
- Sam, acorde! - grito, mas ele continua desacordado.
Dou um tapa na sua cara e ele finalmente acorda.
- Mary? - ele diz meio confuso e eu o puxo o mais rápido que eu posso.
- Vamos, temos que dar o fora daqui.
Falei cedo demais.
Logo alguém me empurra me fazendo cair com Sam, que já estava ferido, e saio rolando com aquela coisa até batermos na parede.
Reconheço quem me derrubou.
Era eu mesma.
A ruiva metamorfo tinha se transformado em mim.
A coisa mais estranha do mundo é lutar consigo mesma, embora eu saber que aquilo era um metamorfo, eu estava me sentindo ridiculamente estranha e desconfortável com aquela situação.
Ouço um barulho de tiro e vejo que Dean finalmente matou o metamorfo de Sam, ele então logo chega até nós e nos separa.
Dean então dá sua arma a Sam e nos deixa sob a mira dele.
- Escolha a sua garota, cara. - Dean diz. - E de preferência, a certa.
Rio com o que ele diz.
- Tá rindo do que, monstro? - Dean diz olhando pra mim.
Puta merda.
Eles realmente não sabem quem é quem.
- Sammy, sou eu! Eu sou a menina certa, a Mary! Eu estava te procurando faz tanto tempo, você não sabe o quanto! Estava tão preocupada contigo... não consigo viver sem você, meu amor. - Eu sei que parece estranho, mas quem disse isso não fui eu. Foi o metamorfo.
Sam então aponta a arma pra mim.
- Sério? Tu vai acreditar mesmo no que aquele metamorfo diz? Eu esperava mais de você, Sam Winchester. Vai, puxa o gatilho. Já estou morta por dentro mesmo. - Digo em um tom debochado e ergo as sobrancelhas e ele aponta a arma para o metamorfo.
- Meu deus! - o Metamorfo começa a chorar - você vai mesmo me matar? Arriscar matar o amor da sua vida? Você está realmente disposto a me perder? Depois de tudo o que passamos juntos?
- Eu já sei quem é a verdadeira Mary. - Sam tira a arma do metamorfo e aponta pra mim, se aproximado da minha cabeça.
- S-Sam... - ergo as mãos e fecho os olhos, apertando bem forte. Serei morta pelo meu amor, que ridículo.
Ouço então o barulho do tiro e dou um pulo.
Hã?
Abro um olho de cada vez, e vejo Sammy com a arma ainda levantada, e o metamorfo morto no chão.
- Acho que nós dois estamos mortos por dentro, afinal. - ele dá uma piscadinha e abre um sorrisinho pra mim.
- Seu filho da puta! Como... como ousa! - começo a avançar nele chorando e batendo seu peito, mas ele apenas vai para trás e me abraça na cintura. - Eu realmente achava que você iria atritar na minha cabeça! Como ousa! Eu ainda estava preocupada com você, achando que você estava me traindo! Eu sou uma idiota! - ele tenta me abraçar, ainda com o sorrisinho no rosto - E você trate de me largar, e tira essa porra desse sorriso do rosto! - continuo o dando tapas no peito.
- Quer casar comigo?
- Cala a boca que eu estou falando! Eu estava tão preocupada com você e...
- Mary, quer casar comigo? - pega a minha cabeça com as duas mãos e me olha nos olhos.
- QUÊ?
- Você quer casar comigo?
- Você tá de brincadeira comigo?
- Não. - ele sorri ainda mais.
Fico com a boca em formato de "o" e simplesmente não consigo responder á pergunta, apenas o beijar com toda a minha força, ele me agarra e acaricia a minha nuca, sinto as lágrimas escorrerem no meu rosto, mas somos interrompidos por Dean.
- Com licença, casal... será que podemos dar o fora daqui?
- Com toda certeza.
Saímos do estabelecimento e encontrarmos Cass encostado no Impala.
- Então, o que eu perdi? - o anjo pergunta
Rimos.
- Muita coisa. Onde você estava?
- Eu me perdi no restaurante, então achei melhor ficar aqui fora esperando vocês.
Rimos mais ainda.
- Cass, Cass... - pego no seu ombro e o abraço.
- Nossa, quanto amor... que animação é essa? - o anjo pergunta no meio do nosso abraço.
- É a animação de quem sabe que "vai ter" hoje á noite. - Dean diz com tom de deboche.
- Dean! - Eu e Sam o repreendemos.
- Desculpa, gente, mas é verdade! - ele ri. - Cass, Sam pediu a mosca angelical em casamento.
- Ai meu deus... que máximo... que lindo... que fofo... - Juro que até vi umas lágrimas saírem de seus olhos.
- Ai meu deus, Cass, vamos embora logo antes que você desabe.
- Gente, espera aí. Se o gerente do restaurante disse que nunca tinha visto os metamorfos antes, por que eles estavam no porão com Sam? - pergunto, e a feição deles muda.
Corremos de volta ao restaurante e vemos o gerente correndo, e Dean consegue o derrubar.
- Por favor, senhores, eu sou só um velhinho gerente de um restaurante falido... eu sei que não era legal o que eu estava fazendo, metendo com esse tipo de bicho, é que o restaurante estava indo muito mal e eles me ofereceram uma quantia de dinheiro em troca de abrigo e esconderijo no porão. Eu juro que nunca me meto com vocês novamente.
- Tá bom. - Dean o larga. - Vamos embora, gente.
No caminho até casa, surgiu a dúvida.
- Sam, como você sabia que era eu?
- Simples. Você abre as narinas quando está nervosa, coisa que o metamorfo não fez.
Rio
- Eu não faço isso!
- É claro que faz!
- O Sam tem razão, Mary. - Cass se intromete.
- Cala a boca, anjo chorão! - digo s todos no carro riem.
- Eu odeio vocês. - Castiel faz drama.
- Nós também te amamos. - Dean responde, e nós vamos rindo até chegarmos ao nosso lar.
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Yesss, finalmente um capítulo!
Eu peço minhas sinceras desculpas por não postar ultimamente.
Enfim, se vocês gostarem do capítulo, votem, comentem e mostrem pros amigo, tá?
Eu estou muuuuito feliz de como a história está ficando, de verdade.
Ah, e obrigada pelas 10.000 visualizações!!! Yey, conseguimos!
Enfim galera, era só isso mesmo.
Até o próximo capítulo!