Segredos ✔

By PricaWenzel

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Só pra você saber onde está se enfiando isso não é uma história de amor. É a história de alguém que teve a vi... More

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Capítulo 117
Capítulo 118
Capítulo 119
Capítulo 120
Capítulo 121
Capítulo 122
Capítulo 123
Capítulo 124
Capítulo 125
Capítulo 126
Capítulo 127
Capítulo 128
Capítulo 129
Capítulo 130
Capítulo 131
Capítulo 132
Capítulo 133
Capítulo 134
Capítulo 135
Capítulo 136
Capítulo 137
Capítulo 138
Capítulo 139
Capítulo 140
Capítulo 141
Capítulo 142
Capítulo 143
Capítulo 144
Capítulo 145
Capítulo 146
Capítulo 147
Capítulo 148
Capítulo 149
Capítulo 150
Capítulo 151
Capítulo 152
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 61

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By PricaWenzel



"Bom dia, meu amor!"



Anahí

Acordei de madrugada com Alfonso fora da cama. Preocupada, me levantei e assim que vi que ele não estava no banheiro, sai do quarto. A luz saindo por debaixo da porta branca chamou minha atenção e me aproximei. Abri a porta com cuidado e espiei lá dentro.

Meus olhos marejaram quando vi Alfonso pintando um quadro de Verônica, mas ao contrário da menina adormecida naquela cama, nesta Verônica estava de pé e sorrindo. Entendi na hora que essa é a imagem que Alfonso acredita que teria da irmã se não fosse o passado dele.

Quando fui fechar a porta pra voltar pra cama, a porta rangeu, me denunciando. Alfonso se virou na mesma hora. Achei que ele fosse ficar furioso comigo, mas tudo o que ele fez foi sorrir e estender a mão pra mim. Envergonhada e um tanto sem graça, me aproximei e segurei sua mão.

- Acho que minha esposinha, sentiu minha falta. - sorriu.

- Sim, senti. - envolvi os braços em torno da cintura dele e o abracei.

Alfonso apoiou o queixo no topo da minha cabeça e suspirou.

- É um bonito retrato. - sorri me afastando dele e admirando a pintura.

- Em raras exceções sonho com ela assim. - Alfonso suspirou, olhando o desenho.

- De verdade? - sorri, surpresa com suas palavras.

- Sim... É como eu queria que ela fosse.

- Está tarde, há quanto tempo você está aqui pintando?

- Não conseguia dormir, então assim que você adormeceu vim pra cá.

- Entendi, você não quer voltar pra cama? - perguntei preocupada com ele.

- Tudo bem vamos, não quero que minha esposinha fique preocupada comigo.

Meu sorriso aumentou de tamanho consideravelmente. Sem resistir fiquei na ponta dos pés e o beijei. Quando voltamos pra cama, Alfonso me abraçou e em segundos ele apagou e eu enfim adormeci.



Sophie

Encarei Verônica na cama, enquanto esperava a transferência de chamada.

- Por que vocês têm que ser tão lerdos às vezes? - suspirei entediada.

- Gutierrez na linha.

- Oh finalmente, aqui é Sophie Herrera quem está falando.

- Olá Sophie, como tem passado? Por que está me ligando tão cedo?

- Preciso dos seus serviços. - sorri.

- Em que posso ajuda-la dessa vez Sophie? - o detetive respondeu, quase podia vê-lo sorrindo.

- Preciso que encontre uma moça. Uma jovem prostituta que se envolveu com meu filho alguns anos atrás.

- Você sabe o nome dela?

- Não, mas tenho uma foto da época em que se envolveu com meu filho, acabei de enviá-la a seu e-mail. Preciso que a encontre o mais rápido que conseguir. - respondi.

- Há quanto tempo ela se envolveu com seu filho?

- Há alguns anos, não sei bem quantos ao certo. Em torno de quatro anos. - respondi.

- Está bem Sophie, farei o possível para encontrá-la, o mais rapidamente possível. - respondeu.

- Ótimo, farei a metade do pagamento hoje à tarde e o restante quando você encontrá-la e eu me certificar de que é a pessoa que estou procurando.

- Como quiser Sophie.

- Ótimo, aguardo seu telefonema. Conto com sua ajuda para encontrá-la e também com sua discrição. Boa tarde. - respondi e desliguei.



Anahí

Acordei mais uma vez com a sensação da cama vazia, sem Alfonso perto de mim. Sentei na cama e a porta do quarto se abriu. Meu marido entrou só de cueca e trazendo uma bandeja de café da manhã.

- Bom dia, meu amor.

- Bom dia! - sorri ainda sem acreditar que esse homem era meu marido. - Como você está, amor?

- Eu estou bem, não se preocupe. - Alfonso se inclinou na minha direção e beijou minha testa.

Meu sorriso aumentou quando ele sentou e colocou a bandeja no meu colo.

- Morangos?

- Sim, morangos com chantilly como você gosta. - sorriu, pegou um com o garfo e estendeu na minha direção.

Não pensei duas vezes antes de abocanhar o morango e sorri. Meu celular na mesinha começou a tocar e fiquei tensa ao ver o nome na tela.

- É sua mãe.

- Mas logo cedo? - Alfonso bufou.

- Oi sogrinha, tudo bem? - atendi e coloquei no viva-voz.

- Olá minha norinha preferida, onde você está? No apartamento de Alfonso?

- Isso, mas ele está no banho agora, você quer falar com ele?

- Na verdade, gostaria de te convidar para almoçar hoje, em compensação à ontem à noite que não deu certo. Alfonso melhorou da dor de cabeça?

Alfonso cerrou o punho e tentei manter o tom da minha voz o mais neutro possível.

- Ah sim está bem sim, perfeitamente bem e acho que não vai haver problema algum almoçar com você.

- Ótimo, passo na empresa que horas para irmos juntas?

- Meu almoço é da meio-dia há uma e meia. - respondi. - Passa na empresa esse horário.

- Combinado, vamos sozinha certo? Não que eu tenha algo contra almoçar com meu filho, mas é que gostaria de lhe conhecer melhor, pelo jeito que a coisa está indo, logo você será minha nora.

Encarei a aliança que Alfonso havia me dado e isso arrancou um sorriso dele. Me perguntei se Sophie ia ficar feliz se soubesse que já nos casamos.

- Tudo bem, Alfonso está cheio de trabalho e não poderá ir com a gente. Nos vemos então na hora do almoço. - sorri, como se ela pudesse me ver.

- Combinado. - Sophie sorriu e logo desligou.

- Já vou te avisando que Jhon vai com você.

- Contando que ele não se sente à mesa com a gente. - dei de ombros e peguei mais um morango.

- Você está tentando me provocar? - Alfonso estreitou as sobrancelhas.

- Eu? Claro que não. - menti, negando com a cabeça.

- É bom pra você que não. - ele sorriu com malícia se inclinou na minha direção e me beijou.

Suspirei, envolvendo os braços em torno do pescoço dele e quase perdemos a hora de ir pro trabalho.



Alfonso

Assim que chegamos na garagem do prédio, quase atrasados, avistei Jhon e fui direto até ele.

- Vou ter que lhe pedir uma coisa hoje.

- Pode dizer senhor. Bom dia, senhora Herrera. - ele cumprimentou Any rapidamente.

- Bom dia, Jhon. - Any sorriu.

- Minha esposa, irá almoçar com.... A minha mãe. - respondi sentindo uma bola se formar na minha garganta ao dizer aquilo. - Preciso que você a acompanhe, mas observe as duas de longe, com discrição.

- Sim senhor.

- Qualquer coisa que acontecer você entra em contato comigo. - avisei.

- Sim senhor, entendi. Mas não se preocupe, não vai acontecer nada com sua esposa.

- Agradeço Jhon. Agora vamos direto pra empresa.

- Sim, senhor! - ele assentiu.

Assim que nos dirigimos até o carro Any me encarou.

- Jhon tem o próprio automóvel dele?

- Sim, melhor um veículo a mais em caso de emergências. E não se preocupe com ele, nem vai parecer que ele está no restaurante com vocês. - respondi.

- Eu não me importo, só não quero que a sua mãe desconfie de algo.

- Não se preocupe ela não vai desconfiar. - pisquei pra ela e beijei seu rosto.

- Espero mesmo que ela não desconfie. - Any suspirou, era nítido que ela estava nervosa.

- Foi você quem quis assim, meu amor. - abri a porta pra ela e entramos.

- Não fui eu quem quis assim, sua mãe ta me obrigando a agir desse jeito. Mas não se preocupe comigo ta?

Assenti sabendo que não ia conseguir não me preocupar com ela, mas como não tinha escolhas, liguei o carro e fomos em direção à empresa.



Anahí

Quando dá o horário do almoço quase dei um pulo quando a porta se abriu e Sophie apareceu. Estava usando um vestido vermelho justo e decotado que ia até a altura de seus joelhos. Seus cabelos estavam ondulados e chegando à altura dos ombros. Estava linda e potencialmente perigosa.

- Como está sogrinha? - sorri me levantando.

- Bem, vamos ao nosso almoço? - sorriu.

- Claro, vamos sim. - sorri, assentindo.

Sai da minha sala e entrei no elevador com uma sensação estranha de pé atrás. Quando chegamos ao hall do prédio, atravessamos a catraca e vi que um táxi nos esperava.

- Onde vamos almoçar?

- Não se preocupe, será aqui perto. - sorriu, colocando os óculos de sol.

Olhei pra trás, fingindo que admirava as ruas e fiquei aliviada quando vi o automóvel de Jhon, vindo discretamente atrás de nós.

- Algum problema, querida? - Sophie sorriu.

- Não, nenhum. - respondi forçando um sorriso.

Quando chegamos ao restaurante, fomos direto pra mesa. Assim que nos sentamos, um garçom veio nos oferecer o vinho. Deixei Sophie escolher um de sua preferência.

- Querida vou ao banheiro e já volto está bem?

- Ok! - assenti e sorri.

Sophie se levantou e foi na direção do banheiro, atraindo inúmeros olhares masculinos enquanto passava. Será que na idade dela eu faria sucesso assim também?

Encarei a bolsa dela, pendurada na cadeira. Dei uma espiada e quando não a vi, peguei a bolsa antes que perdesse a coragem. Abri o zíper da bolsa e vasculhei dentro dela, em busca de alguma coisa, mesmo sem saber o que. Foi quando vi três frascos de remédio. Os frascos eram de vidro e não tinham nomes, apenas comprimidos, cada um de uma cor.

Dando mais uma conferida, peguei um comprimido de cada vidro, puxei o guardanapo e embrulhei os remédios ali. Devolvi a bolsa de Sophie à cadeira e guardei os comprimidos que tinha roubado dentro da minha bolsa.

Assim que me ajeitei, ela ressurgiu vindo do banheiro e acenou ao me ver. Sorri e acenei de volta.

- Vamos fazer um brinde querida? - ela sorriu, sentando em sua mesa.

- Um brinde à que? - perguntei curiosa.

- Há nós duas. Tim-tim? - ela ergueu sua taça.

- Tim-tim! - entrei na dela e brindamos.

Ela sorriu e fiquei me perguntando se deixar a bolsa na cadeira foi um descuido ou uma armadilha.

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