Enzo Narrando:
Me despertei e passo a mão no rosto, olho para o lado e vejo Melinda dormindo lindamente.
Não, não rolou nada tá? Quero deixar isso bem claro. Bem que eu queria, mas fazer o que né se ela não quis…
Me aproximo dela e beijo o seu pescoço, depois de assistir três filmes e comer várias borcarias, Melinda acabou ficando com sono e dormirmos juntos.
—Melinda? Acorda… -Falo no seu ouvido.
Ela se mexe mais não acorda, a chamo mais uma vez e Melinda resmunga e se encolhe mais ainda.
—Acorda logo sua Marrenta… -Falo e ela se vira séria.
—Marrenta é a sua Madrinha. -Ela fala e tenta bater na minha cara.
—Opa! -Seguro a sua mão. —Acordou estressada? -Subir em cima dela.
—Eu não sou Marrenta. -Ela fala entre dentes.
—Você fica mais linda quando tá estressada. -Falo sorrindo e ela se debate.
—Enzo me solta… -Ela fala já se rendendo.
Eu me inclinei e beijo os seus lábios macios, Melinda pega na minha nuca e puxa os meus lábios. Saio de cima dela e pego a mesma no colo e desço as escadas, coloco ela no sofá e vou para a cozinha preparar uns sanduíches para nós.
Depois de preparar o nosso lanche eu vou para a sala, quando vejo Melinda calçando os seus tênis e pegando as suas coisas para ir embora.
—Aonde vai? -A olho e ela sorrir de leve.
—Pra casa, já são Cinco horas e se Eu não chegar em casa o meu Pai me mata. -Ela fala vindo na minha direção. —Oba comida… -Ela pega um sanduíche e morde.
—Será se você ficar só mais um pouco, eles vão perceber a sua ausência? -Pergunto e coloco a bandeja na mesinha do centro.
—Sim… -Ela fala de boca cheia. —Você tem o meu número, podemos marcar outro encontro, quem sabe uma festinha que tenha um funk muy loko. -Ela fala e sorrir.
—Tudo bem, deixa eu só pegar a minha blusa. -Falo e subir as escadas.
Pego a minha blusa que estava em cima da cama e depois volta para a sala, peguei as minhas chaves e saímos do apartamento. Entramos no elevador e o mesmo estava vazio, ficamos em silêncio e a olho de relance Melinda me olha e depois desvia o olhar, puxo ela pela a cintura e dou um beijo feroz na sua boca.
—Enzo… Aqui pode ter câmeras… -Ela fala ofegante.
—Foda-se… -Falo e a pego no colo.
Melinda entrelaça as suas pernas na minha cintura e volta a me beijar feito louca, Ela puxava os meus cabelos enquanto dava chupões no seu pescoço. Logo as portas do elevador são abertas e coloco Melinda no chão, uma senhora entra e aperta o botão para o térreo.
Olho para a Melinda e a mesma prendia o riso, chegamos no estacionamento e vamos até o meu carro e entramos no mesmo. Dei a partida e seguimos viagem, Melinda pediu para ser deixada no calçadão do Leblon, não entendi do porque disso mas tudo bem.
—Quarta-feira Lorenzo vai dar uma festa na casa dele, se você quiser ir comigo… -Falo e a olho de relance.
—Na casa do Lorenzo? Não acho uma boa idéia. -Ela fala e paro o carro no sinal que fechou.
—Por que?
—Eu não sei se você sabe, mas Eu e Lorenzo não se damos muito bem. -Ela fala sem olhar pra mim. —Ele estuda comigo desde da Quinta série e Eu sempre fui o alvo para as suas chacotas… -Ela fala baixo.
Eu vou Matar aquele Filho da Puta…
—Mas ele não vai mais fazer isso com você… -Falo pegando na sua mão e a mesma me olha. —Eu não vou deixar… -Falo e ela sorrir de lado.
O sinal abriu e seguimos até o Calçadão do Leblon, encosto o carro e desligo o mesmo Melinda tira o seu cinto e puxo a mesma para o meu colo.
—Então, você vai comigo na festa? -Encaro aqueles seus olhos azuis.
—Eu não sei Enzo… Não vou me sentir à vontade lá e Lorenzo vai ficar zoando comigo. -Ela fala e fica cabisbaixa.
—Vamos fazer assim, você vai comigo na festa e se não gostar, vamos para outro lugar que quiser. Que tal? -Coloco uma mecha do seu cabelos atrás da orelha.
—Tá Bom, mas você pretende ficar a noite toda? -Ela me olha e sorrir.
—Se você quiser… -Falo e ela sorrir.
—Vou dar o meu jeitinho. -Ela fala sorrindo.
Pego na sua nuca e beijo os seus lábios rosados, as minhas mãos vão na sua cintura e aperto a mesma. Oh Meu Deus, se Eu não provar desse corpo Quarta-feira, vou ficar louco.
—Vou ter que ir… -Ela fala parando o beijo. —Te vejo Quarta… -Ela beija os meus lábios mais uma vez e sai do meu colo.
Melinda pega as suas coisas e sai do carro, vejo ela subir no seu skate e sair pelo o calçadão até sumir da minha vista.
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Chego no Morro e vou direto para a boca, aquilo ali deve tá um inferno sem mim. Estaciono o meu carro em frente da boca e saio do mesmo, falo com alguns moleques e entro até o meu escritório, me sento e encostei as minhas costas na cadeira e fecho os olhos lembrando da minha tarde com Melinda.
—Onde tu tava Cuzão? -Alan entra e abrir os meus olhos.
Nem aqui posso ter Paz…
—Isso é jeito de entrar no escritório do seu Chefe? -Olho para ele sério.
—Ah, cheira o meu Peido… -Ele fala se sentando na minha frente. —Então, onde estava? -Ele me olha e reviro os olhos.
—Eu estava no meu Apartamento… -Falo dando um sorriso forçado.
—E por que diabos estava fazendo lá? -Ele se inclina para frente.
—Oras Alan, eu estava lá porque quis ficar um tempo sozinho. -Me levanto e vou para a janela.
—Sozinho? Naquele enorme apartamento? Conta outra Enzo… Agora diz o nome da Puta. -Ele solta uma risada baixa.
—Ela não é Puta… -Falo entre dentes e o encaro.
—Aahh então tem uma Mina ai… -Ele rir e rosno com os dentes trincados. —E ai? Ela é gostosa? Já comeu a Mina… -Não deixo ele terminar.
Pressiono Alan contra a parede e aperto o seu pescoço com força, ele tenta tirar as minhas mãos do seu pescoço e faço apertar mais.
—Nunca mais fale desse jeito com uma pessoa que você nem conhece… Melinda não é Puta e Eu não tive relações com ela por respeito. -Falo entre dentes e depois solto ele.
Alan começa a tossir e me olha amedrontado, ele se levanta com a mão passando no pescoço o mesmo estava vermelho e tinha a marca dos meus dedos.
—OK… Eu nunca mais falo dessa tal Melinda. -Ele fala ofegante. —Nunca te vi assim irmão, esse Menina é tão bonita assim? -Ele me olha e tossiu.
—Ela não é bonita e sim Linda… Melinda tem um brilho que nenhuma outra menina tem. -Falo e encarando ele. —Foi mal irmão… Talvez amanhã fique um pouco roxo. -Falo batendo de leve no seu ombro.
—Um pouco? Isso aqui vai tá roxão Irmão, vai parecer que levei uma chupada de uma vaca. -Ele fala e rir baixo.
—Bom, eu vou ter que ir em casa, Dona Camille teve tá doida com esse meu desaparecimento. -Falo já indo para a porta. —Ah outra coisa, esse assunto sobre a Melinda é bom ficar só entre nós, porque se Eu ouvir o nome dela na boca desse povo… Eu Te Mato, valeu irmão. -Falo dando um sorriso de lado e saio do meu escritório.
Saio da Boca e entro no meu carro, dou a partida e saio em alta velocidade até chegar em casa. Coloco o meu carro na garagem e entro em casa, vejo que a sala estava vazia e tento passar para o meu quarto sem minha Mãe perceber.
—Onde estava Enzo? -Ela fala atrás de mim.
Paro de subir as escadas e respiro fundo, me viro e vejo a minha Mãe me olhando super séria com uma mão na cintura e a outra segurando uma colher de pau.
—Mamãe… -Sorrir descendo as escadas.
—Você não me respondeu Enzo, onde estava? -Ela me encara e sorrir.
—Eu estava… Por ai. -Falo e ela taca a colher na minha cabeça. —Ai Mãe, isso dói. -Passo a mão na cabeça.
—É pra doer mesmo, Eu passei a tarde toda te esperando para almoçar junto comigo, fiz até uma feijoada que tanto gosta mas você NÃO VEIO. -Ela grita chega os meus ouvidos doem.
—Tá Mãe, desculpas pelo o meu “Sumiço” mas tive que resolver uma coisa com… Urgência. -Falo e ela me olha séria.
—Urgência?! E que coisa é essa de tão urgente que fez você passar o Dia fora SEM ME AVISAR. -Ela grita de novo.
Minha Mãe tem essa mania de gritar nas suas últimas palavras. Oxente.
—Olha aqui Enzo, se você aparecer com uma Mulher aqui e se ela tiver grávida, pode ter certeza que EU NÃO VOU CRIAR NENHUM BEBÊ. -Ela grita e reviro os olhos.
—Mãe, Eu não tenho nenhum bebê tá? E ver se para de gritar porque estou bem na sua frente e não precisa desses gritos. -Falo e ela levanta a colher para me bater e me Encolhi.
—EU NÃO ESTOU GRITANDO… AGORA PASSA PRO SEU QUARTO E TOME UM BANHO… Pois vou fazer um prato de comida para você Meu Amor. -Ela fala passando a mão nos meus cabelos e vai para a cozinha.
Respiro fundo e subir as escadas. Como Papai aguentava os gritos da Mamãe?! Me tranco no quarto e tiro as minhas roupas e vou para o banheiro tomar banho.
Ligo o chuveiro e entro debaixo do mesmo, aquela água morna me deixava mais relaxado, fico uns minutos parado e me lembro de cada minuto que passei com a Melinda naquele apartamento.
—Oh Melinda… Você está me deixando totalmente fora de si… Minha Marrenta. -Falo sorrindo sozinho.
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Desculpas pelos os Erros!
Monas desculpas por estar postando um Capítulo por dia, mas é que Eu começo a escrever e paro, ai volto e acabo dormindo e com isso as horas vão passando e acabo postando um por dia. Mas agora vou me esforçar para postar mais de um por dia, combinado?!
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Hora de divulgação!!!
Essa Mona pediu para que o seu livro fosse divulgado aqui, então peço para vocês darem aquela olhadinha e forcinha para ela. Conto com vocês Monas, a autora é a Brankinha19
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Música: Oh Meu Deus ≈ Projota
Aahhhh Adoro essa Música ❤❤❤ Na minha opinião super combina com o casal do livro.
Votem e Comentem**
Bjs 💋 K.S ❤