so let's cross the lines we l...

By iluvlavie

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Louis vive uma vida não tão tranquila em uma rua não tão tranquila. Começar a universidade deveria ser fácil... More

so let's cross the lines we lost
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Epílogo

Capítulo 5

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By iluvlavie

Harry continua checando seu celular.

Ele continua checando seu celular enquanto ele está dirigindo, e Louis está ficando particularmente cansado de golpear a mão dele.

"Você está tentando nos matar, não é?"

"É claro, é exatamente isso que eu estou fazendo." Harry diz, uma curva minúscula em sua boca, mal fica lá por um segundo, a van diminui enquanto eles passam por crianças entrando em um ônibus escolar. "Desculpa. Eu sou- é... não é importante."

Louis olha-o mais um pouco, mas ele fica quieto depois disso.

Ele está sentado no banco do passageiro da van, enquanto Harry os leva para a uni. Harry, com seus estranhos olhos distantes e sobrancelhas franzidas, uma das mãos agarrando-se frouxamente ao volante e a outra apoiada no câmbio de marcha, seu corpo flexível, mas rígido de alguma forma. É tudo muito estranho, para dizer o mínimo, por uma infinidade de razões, mas a única em que Louis pode realmente se concentrar é que ele está lutando para realmente se concentrar completamente. Há música a partir do rádio de merda, mas ele não é capaz de prestar atenção suficiente para ouvir a música que está tocando, não antes de seus pensamentos ficarem selvagens e nebulosos.

Ele não pode parar de pensar, essa é a coisa. Sua cabeça ainda está ligeiramente tonta e enrolada na noite anterior, ele não acha que deveria ter significado nada, mas é claro que significava tudo, e ele ainda pode sentir as palavras de Harry em sua pele e seus ossos, nos espaços onde eles não deveriam estar - os espaços onde há apenas lugar para Harry.

Eles não disseram muito mais enquanto estavam nos balanços, a noite estava se estabelecendo sobre eles e Liam estava chamando seus nomes - Louis se levantou e acenou com a cabeça em direção a casa e Harry seguiu, ambos com olhos pesados, corações pesados, tanta coisa não dita, e tanto que Louis não sabia como dizer.

Quando ele e Zayn voltam para o apartamento, Zayn se apoia contra seu ombro, cheirando a álcool e murmurando alguma coisa sobre querer saber o que ele e Harry de fato eram "naquela época". Ele não parecia muito satisfeito com Louis dizendo: "Bem, nós éramos amigos... então nós simplesmente não éramos mais", mas o garoto estava cansado e exausto e franzindo as sobrancelhas por alguma razão, e Louis duvida que qualquer um dos últimos acontecimentos da noite vai permanecer com ele.

E então houve esta manhã.

A qual, Louis não tem certeza se ele pode lidar com como as coisas estão se tornando confusas, tipo. Há uma multidão de pessoas que Louis teria preferido ver quando acordou, mas Harry, ali, sentado na poltrona no canto de seu quarto, folheando um livro como algum psicopata. Que porra é essa? (Louis ignorou completamente o breve momento de pânico que teve ao pensar que Harry tinha ficado a noite sem o seu conhecimento, mas não, o rapaz estava completamente vestido, expressão composta, pés de botas cobertas cruzadas na borda da cama).

"Há quanto tempo você está aí?" Louis murmurou suspeitamente, sonolência ainda proeminente em sua voz. Ele fechou os olhos novamente.

Harry fechou seu livro, deixando-o na prateleira de Louis. "Não muito", disse ele - como se isso fosse de todo tranquilizador - e balançou as pernas dele, vagueando para Louis. "Vim para te acordar, Liam disse que eu deveria te dar uma carona."

Louis abriu um olho. "Ele não vai para a aula?"

"Ele é um peso leve", foi tudo que Harry respondeu, e Louis lembrou-se das quantidades copiosas de álcool que Liam tinha se banhado enquanto eles jogavam seus jogos bobos e conversavam besteira, tropeçando para fora da cama insistindo que o quarto estava girando, segurando em objetos de valor até que os quatro deles tinham se apressado em dar-lhe uma mão.

Louis fez um barulho descontente, afastou as cobertas e saiu da cama, imediatamente caindo para trás quando o quarto balançou. Ou talvez ele estivesse balançando. Não, é definitivamente o quarto. "Uau."

Sua cabeça estava queimando, o que não era surpreendente dadas as circunstâncias, e ele apertou os olhos fechados, sentindo a mão de Harry em seu ombro, estabilizando-o. "Você está com ressaca. E você parece um porco-espinho morrendo."

Louis não teve a energia para responder, escolhendo um olhar irritado ao invés.

Ele fez outra tentativa de se levantar, com a mão de Harry segurando-o no lugar, e então forçou Harry a fazer chá enquanto ele colocava um par de calças. Ele estava no meio do caminho colocando uma camisa quando Harry voltou com uma xícara fumegante, seus olhos caindo tão sutilmente na cintura de Louis, se demorando ali, e Louis tentou não pensar em nada disso enquanto abaixava sua camisa.

Eles nunca mencionaram a noite anterior, e Louis está tolamente esperando que Harry tivesse de alguma forma esquecido completamente, apesar de tudo ainda queimar cristalinamente em sua própria memória. Como sempre faz. Ele não é bom nessas conversas, ele é bom nelas com as pessoas que ele conhece por duas semanas, porque ele pode mentir e fazer a merda e ninguém pode dizer-lhe o contrário, mas com Harry é como se sua língua ficasse presa em sua garganta e se ele tentar dizer muito, ele sufocará. Ele não pode fodidamente mentir quando tudo que ele quer fazer é falar com ele. E isso é só -- não.

Então, sim, ele espera que Harry não se lembre. Especialmente a coisa toda do pedido de casamento, sério, o que mesmo foi aquilo?

Deslizando-se em seu moletom, eles caminharam tranquilamente através do quarto de Zayn --onde ele provavelmente vai ficar dormindo pelos próximos cinco anos-- e para a cozinha, e ele estava decididamente não observando a maneira como Harry o observava do outro lado da sala, os quadris arqueados para frente, os ombros contra a parede onde Zayn deixa o post-its de coisas para se lembrar de fazer, coisas domésticas como lavanderia e mantimentos - "comprar mais escovas", "URGENTE: sem café!!" - Harry tinha seus ombros largos por todo o lado.

Ugh.

"Eu me sinto doente." Louis finalmente conseguiu dizer, encostado na ilha da cozinha, e Harry revirou os olhos e fez ovos em torradas. Eles comeram juntos, em uma conversa estranhamente confortável - menos silêncio enquanto o rádio zumbia pelo ambiente. Harry virou o nariz para a horrível pilha de pratos ao lado da pia depois, e não deixou Louis sair sem arrumar. É claro que Louis recusou, e acabou sentando na bancada de café balançando as pernas e inconscientemente comendo com os olhos o traseiro de Harry enquanto ele colocava os pratos longe, incomodando-o com perguntas bobas e provavelmente sendo um pé no saco. Harry não se queixou, tanto quanto parecia que ele queria. Louis olhou-o balançar a toalha sobre seu ombro enquanto guardava alguns copos de café, e ele pode imaginar que, em teoria, isso seria uma coisa agradável de se fazer com alguém todas as manhãs.

Em teoria. Ou em algum universo alternativo distante onde fazer estas coisas não deixe espaço para supor qualquer outra coisa, para esperar qualquer coisa adicional.

Ele retrocede para a triste realidade quando eles chegam a uni, o celular de Harry ainda está tocando, mas ele não tentou verificar novamente.

É um dia tão bonito, e não há nada além da amargura auto-imposta de Louis que traz seu humor para baixo. A manhã foi boa, foi bom, nada de especial. Ele está um pouquinho ansioso sobre como as coisas estão ficando confortáveis com Harry? Sim, claro que ele está. Mas isso era esperado, realmente. E ele tem tudo sob controle.

Ele sai da van, respirando fundo e exalando uma pluma preguiçosa de ar para o mundo frio.

. . .

O resto do dia é, na humilde opinião de Louis, a porra de uma bagunça estranha.

A palestra deles é como sempre --discussões irrelevantes, slides de novos estudos, colônia de Harry, seus braços se tocando, sofrimento quieto-- ela termina com uma pergunta de um estudante infeliz que coloca o professor Reynolds em uma tangente longa de uma hora. Sem precisar dizer, Louis agora sabe mais sobre suricatos do que ele já sequer se importou.

[tangent/tangente: Uma linha de pensamento ou ação completamente diferente.]

[meerkats/suricatos: Um pequeno mamífero africano da família herpestidae.]

Ele segue Harry depois. Por quê? Ele não sabe, meio que pareceu um convite não dito quando Harry disse que queria ir ver Niall, e Louis teve algum tempo antes de sua próxima aula, então ele o seguiu para as salas de música. Eles encontram Niall, sentado em um sofá perto da parte de trás da sala, cabeça para baixo em um caderno, escrevendo com caneta. Seu rosto fica totalmente iluminado quando ele os vê, mas há uma borda para seu sorriso, e Louis finge que não percebe.

"Rapazes!" Niall chama, se ajeita um pouco para acomodá-los, Harry sentado no meio e Louis na outra extremidade, tentando controlar seu rosto, algo que aparece como compostura. "Graças a Deus, eu precisava de uma desculpa para procrastinar."

"Você não deveria estar procrastinando, Niall. Isso é pra tipo, dois dias." Greg diz do nada, colocando uma guitarra no chão enquanto ele entra na sala, sorrindo para eles e puxando uma cadeira ao lado de Louis. "Hey, Louis."

"Hey." Louis diz, notando que Niall está fazendo Harry ler algo em seu caderno. "Como você está?"

"Estou muito bem, é bom ver você aqui."

E Louis apenas encolhe os ombros, porque tipo, o que ele está mesmo fazendo aqui? "Harry queria ver Niall, então."

"Certo. Certo, sim." Greg diz. "Então amanhã. Você está livre?"

Oh.

Louis pôde tomar um momento para responder. Mas hey, ele é a pessoa mais casual na sala. Totalmente.

"Harry e eu temos que trabalhar em uma tarefa de manhã, mas... eu estou livre na parte da tarde?"

"Legal. Eu adoraria te levar para sair."

"Me levar?"

"Sim, como um encontro? Eu prometo que será divertido, eu peguei essa vibe de que você está um pouco apreensivo com tudo isso, então nem sequer temos que chamar assim. Vamos só ver um filme. Vai ser bom?"

Louis limpa a garganta. "Certo, eu estou esperando por isso."

E Greg sorri. "Certo. Te mando uma mensagem?"

"Sim." Louis responde, enquanto Niall está indo pegar um copo monstruoso de creme e cobertura de caramelo da Starbucks na mesa. Ele não está usando sapatos, observa Louis, apenas meias, meias coloridas cobertas de abelhas pretas e amarelas.

"Vocês deveriam ficar, estamos ensaiando nosso set em alguns minutos." Greg diz, trazendo seus braços acima de sua cabeça enquanto ele se estende, arqueando as costas, a bainha de sua camisa subindo.

"Eu ficaria" Louis diz. "Mas eu tenho aula daqui a pouco."

Niall e Greg então inclinam-se para Harry, que prontamente responde "Prometi a Liam que eu lhe daria uma carona para trabalhar."

Os ombros de Niall caem, o lábio caindo ainda mais quando ele se inclina contra a mesa, a boca em seu canudo verde.

"Você pode mostrar suas habilidades em seu aniversário." Harry diz sinceramente.

Louis fica momentaneamente aturdido, antes de ser arrastado de volta para a memória da noite anterior, enquanto ele e Zayn estavam saindo pela porta, Niall bêbado tagarelando algo sobre sua própria festa - em algumas semanas ou alguns dias, Louis perdeu essa parte. Tanto faz. Ele tem certeza de que pode lidar com outro aniversário, embora tenha dúvidas de que será tão silencioso quanto o de Liam.

"Isso é verdade." Niall comenta, apontando para Harry. "Greg, você irá, certo?"

"Sim, se estou sendo convidado."

"Claro que está, companheiro."

"Todo mundo está, aparentemente." Harry fala, quase quietamente, e Louis sente um arrepio. Harry se vira para ele. "Então, tudo bem. Louis, nós provavelmente deveríamos..."

"Sim. Certo."

"Te vejo amanhã, Louis." Greg diz enquanto ele está saindo pela porta.

"Sim. Até logo."

"Então," Harry diz, uma vez que eles estão fora da sala. "O que tem amanhã?"

"Filme. Com Greg. Apenas saindo." Ele não sabe porque ele precisou esclarecer esse último ponto.

"Huh? Como um encontro?"

"Não é realmente um encontro-"

De repente ele está sendo puxado para uma sala de aula vazia, a porta se fechando às costas deles, suas costas sendo pressionadas contra uma parede, as mãos de Harry sobre ele em um piscar de olhos. Louis deveria empurrá-lo. Ele deveria pelo menos tentar.

Mas ele não o faz, e antes que ele possa sequer imaginar o que está acontecendo, Harry está pressionando sua boca quente no pescoço de Louis, não mordendo, apenas sugando beijos molhados em sua pele, enviando solavancos impossíveis de calor abaixo da espinha de Louis até que ele está praticamente contorcendo sob seu toque, incapaz de recuperar o fôlego, ele nem sequer se sente acordado, mas parece meio... okay. Estranhamente ok. Isso deveria se sentir okay? Provavelmente não. Mas Louis definitivamente perde isso, sentindo a língua de Harry deslizar sobre seu pescoço, os lábios sugando suavemente a pele sensível, as mãos enroladas em torno da cintura de Louis, corpos pressionados juntos, os quadris moendo suavemente, perto, perigosamente perto.

"Um. O que você está fazendo?" Louis pergunta desconfiado, um pouco ofegante.

Harry levanta a cabeça, lambendo os lábios, olhos meio fechados e encapuzados. "Me foda."

A respiração de Louis prende-lhe a garganta, o seu peito congelando-se da maneira que sempre parece ao redor de Harry - mesmo que ele não esteja inteiramente surpreso, ou, além disso, ele está a esperar isto de Harry - ele não pode simplesmente saltar sobre ele do nada. Louis tenta bater as mãos de Harry longe de sua cintura, mas elas simplesmente deslizam para baixo em direção a sua bunda.

"Eu juro por Deus, Harry." Louis solta em um suspiro áspero. "Sem mais sexo em público com você, eu ainda tenho que te devolver por isso." Ele toma uma respiração longa e instável e tenta com determinação ignorar as mãos se movendo sobre a metade inferior de seu corpo. "Além disso, como já foi dito, eu tenho outra aula em breve."

Harry não parece estar prestando atenção no geral, mordendo seu lábio inferior enquanto seu olhar desliza para baixo, os olhos pousam no rosto de Louis, apenas olhando para ele com uma estranha espécie de intensidade.

"Por mais divertido que pareça" Harry diz, quase sussurrando as palavras em respirações quentes contra a boca de Louis, pressionando seus quadris contra ele uma última vez antes de deixá-lo ir e dar um passo para trás. "Vou estar na minha van pelos próximos vinte minutos", ele diz, retrocedendo em direção à porta.

"Bom para você." Louis murmura, ainda sem fôlego, seu corpo formigando todo enquanto ele tenta recuperar alguma compostura, seu interior sente como se ele estivesse desfiando.

Harry faz uma careta, irritantemente, fazendo um coração com os dedos, a borda da boca curvando-se para cima quando sai da sala.

Louis realmente não deveria. Se alguma coisa, ele deveria pelo menos esperar mais de dez minutos antes de aparafusar para fora do edifício e se dirigir para a van artisticamente decorada. É absolutamente terrível - ele está agora matando aula por este menino, murmurando "você é uma péssima influência", enquanto ele sobe.

Harry inclinou o assento traseiro, deitando-se de costas, sem camisa, as pernas estendidas e cruzadas nos tornozelos e ele mal levanta a cabeça para olhar para Louis quando ele entra, olhando Harry suspeitosamente só porque.

"O que? Está quente", é tudo o que Harry diz. E isso é. Então essa é a única razão pela qual Louis decide escapar de sua própria camisa também, ao mesmo tempo em que ele continua a trabalhar Harry fora de sua calça jeans incrivelmente apertada.

. . .

Zayn está apenas acabando de se levantar da cama quando Louis chega em casa, ele tem uma xícara de café na mão, seu cabelo escuro, geralmente imaculado, ele está apontando para cima e para os lados e há bolsas embaixo de seus olhos. Ele cumprimenta Louis com um grunhido, o que é suficiente, depois desaparece de volta em seu quarto.

Louis passa uns bons dez minutos se perguntando aonde toda sua comida foi parar, antes de abrir a porta para a casa de seus vizinhos. Niall está sentado no tapete, as pernas cruzadas, de costas encurvadas enquanto ele digita algo em seu laptop, sua guitarra descansando ao lado dele, e ele nem sequer parece se incomodar o mínimo por Louis entrar sem aviso prévio (ou muito consciente disso) e Louis o cumprimenta com: "Não temos comida, então... oi", invadindo sua cozinha, terminando com uma tigela do sorvete de Harry banhada em molho de chocolate e arrumando um espaço ao lado de Niall.

Niall acaba pedindo sua opinião sobre algumas demos nas quais ele está trabalhando, apesar dos protestos de Louis insistindo que ele tem literalmente zero conhecimento sobre produção musical, "mas", Niall diz enquanto tira um pouco de sorvete na ponta do dedo (instantaneamente virando o nariz para a falta de "doce") "você é meu amigo e sua opinião é importante", e Louis não sabe o que diabos ele mesmo diz como feedback, mas Niall garante que ele é útil enquanto digita em seu laptop.

Uma hora ou algo assim passa, e Niall bate a tampa do laptop para baixo, "Eu realmente não sinto vontade de cozinhar esta noite, quer me ajudar a pedir pizza?"

Louis concorda, pulando o assento do passageiro enquanto Niall explode uma de suas canções, queixando-se de certas partes e vangloriando-se sobre outras, e enquanto ele vai dentro e pede, Louis bisbilhota, naturalmente, e encontra algumas fotografias soltas de Harry, Niall e Liam no porta-luvas.

Ele as puxa para fora lentamente, como se ele estivesse segurando uma relíquia delicada, e ele se sente estranho - como se ele não devesse estar olhando, mesmo sabendo que eles não se importariam. Eles estão em alguma praia nas fotografias, Niall tirando as selfies com todos eles, pele bronzeada beijada pelo sol, Liam em uma roupa de mergulho e Harry em uma camisa havaiana desabotoada coberta de palmeiras, menos tatuagens do que ele tem agora, mas ainda o suficiente para sua pele parecer arte. Ele tem óculos de sol empurrando seu cabelo para trás -ele provavelmente tem outro par escondido em algum lugar para propósitos reais de óculos de sol como o bastardo pretensioso que ele é - e tipo, ele está sorrindo. Certo. Ele está sorrindo corretamente. E claro, ele sorriu assim desde que eles se re-conheceram, mas não é a mesma coisa. Ele não sabe porque, mas não é.

Harry costumava estar com todas as covinhas e entusiasmado com a vida e o futuro, jogava pipoca no ar e tentava pegá-la na boca, mas sempre perdia, e fazia piadas terríveis, literalmente as piores, mas Louis ria como se fosse a coisa mais engraçada que tinha ouvido. Tolo e ingênuo, mas sempre com as melhores intenções.

Ele não mudou muito, mas Louis não pode fingir que as coisas não são diferentes, que nada disso o machuca. Ele gastou muito tempo construindo a parede protetora em torno de si mesmo, ele não pode deixar este menino entrar - este garoto nas fotografias, sorrindo, protegendo os olhos do sol mesmo que ele tenha um par de óculos escuros na cabeça - ele é demais. Ele é sempre apenas demais.

Louis coloca as fotos de volta, ele precisa recuperar o fôlego.

Niall senta-se no assento dos motoristas enquanto aguardam seu pedido, abrindo uma lata de Coca-Cola que ele deve ter comprado enquanto ele estava lá e tomando um gole, segurando-o para Louis que o toma entre seus dedos, uma fria condensação contra a pele.

"Então." Niall fala, estendendo a mão e desligando o rádio enquanto Louis passa a Coca-Cola. "Vou lhe perguntar uma coisa, e você pode totalmente escolher se quer ou não responder."

"Atire."

"Você e Harry... Eu sinto como se estivéssemos deixando algo passar."

Louis definitivamente para de respirar. Ou. Tipo, ele não se lembra como.

"Tipo, de volta ao colegial. Vocês não apenas odiavam um ao outro por razões estúpidas, era outra coisa, certo?" Niall continua a dizer, e Louis exala um suspiro de alívio, a tensão em seu peito se expandindo um pouco.

"Algo assim." Louis responde inquieto.

Niall olha para o pára-brisa, para as famílias que pegam seus próprios pedidos de pizza, ao sol que aparece através das nuvens. "Você não tem que me dizer, eu suponho que ambos estão quietos por um motivo. Eu só queria esclarecer que as coisas estão melhores entre vocês dois agora, certo?"

"Sim." Louis diz. "Eu suponho."

"Porque tipo, eu não gosto de enfiar meu nariz nas coisas do Harry, mas ele tem muita coisa acontecendo, bem aqui." Ele bate o dedo em sua têmpora. "E eu sinto que, tipo, é importante que sejamos cuidadosos. Ele não é um bebê, eu não estou tentando ser superprotetor, mas ele é família, yeah? E você está passando muito tempo com ele, e eu... eu quero ter certeza de que ele está bem."

Louis olha pela janela. "O que você quer dizer com isso?"

"Quero dizer, ele é frágil. Ele se importa muito, o que você provavelmente sabe, e que ele coloca um rosto corajoso, porque ele sempre teve que se proteger, eu acho. Digo, quando o conheci, estava claro que ele estava fugindo de alguma coisa, e eu nunca pressionei porque acho que ele vai me dizer quando ele estiver pronto. Ele mantém tudo engarrafado e, só... Louis, eu te amo parceiro, mas se as coisas ficarem ruins entre vocês dois de novo-"

"Niall-"

"Eu só... Eu realmente acho que está ajudando ele ter todos nós lá, tipo, nós estamos todos nos dando bem e se ele está usando isso como uma distração, eu não sei, mas eu acho que ele tem sido mais feliz. Deus, ele provavelmente iria me odiar por dizer tudo isso, especialmente quando eu não sei muito sobre isso, eu só - eu quero dizer isso, Louis. Se você o machucar, não podemos ser amigos."

"Isso é contundente, mas tudo bem."

"Louis."

"Sim, eu entendi. Eu gosto de ser seu amigo e não tenho a intenção de machucar o Harry, não tenho, eu prometo."

"Bom." Diz Niall, respirando com firmeza, segurando o ar ainda entre eles. "Desculpe, isso soou um pouco como o tipo de conversa que um pai daria a um futuro genro."

Louis bufa. "Você é um maldito cabeção."

"Eu também te amo." Niall diz, parecendo estar relaxando em si mesmo. Ele aperta o joelho de Louis. "Acho que as pizzas estão prontas."

Louis acena com a cabeça, observa Niall sair da van e usa a solidão para recuperar o fôlego. Ele jura que não fará mais nada nessa situação de Harry, mas está confuso mais do que tudo, não faz sentido. Harry era sólido, sua vida doméstica era sólida, tanto quanto Louis sabia. Ele não sabe quando ou como isso poderia ter mudado.

Sim, o dia está se transformando em uma grande merda de bagunça.

. . .

Quando eles chegam novamente em casa, com pilhas de pizzas dentro de suas respectivas caixas gordurosas de pizzas, Zayn e Liam estão sentados nas extremidades opostas da mesa de jantar, Harry no meio, seus olhos piscando entre os dois intensamente, ambos os meninos com um copo de vinho tinto na frente deles.

Louis despeja as caixas de pizza, os olhos seguindo todo esse cenário divertidamente. "Isso parece interessante", ele diz lentamente, afundando ao lado de Harry.

Harry interrompe um grande sorriso quando percebe sua presença. "Nenhum deles tinha tomado um copo de vinho antes, e ambos tentaram alguns antes e pareciam estar prestes a vomitar. Foi muito engraçado."

"A determinação é real."

"É fodidamente nojento, mas vou aprender a gostar, certo?" Liam pergunta ceticamente.

"Por que isso está acontecendo, exatamente?" Louis pergunta curiosamente.

"Bem," Zayn começa a dizer, "porque é o aniversário de alguém em breve-"A alegria de Niall vinda da cozinha o interrompe, e seus lábios se levantam ligeiramente. "E nós entramos no assunto de aniversários e no que Harry e eu queremos fazer nos nossos, e Harry foi muito específico."

Louis se vira de lado, observando o perfil de Harry. "Uma degustação de vinho?"

Harry aperta os lábios, lutando contra um sorriso. "Não."

Louis bate em seus lábios, contemplando. "Você quer se banhar em piscinas gloriosas de vinho tinto rico com sacrifícios virgens?"

Harry solta uma risada. "Que merda, Lou?"

"Eu posso vir com mais."

"Por favor, não." Harry pede, e há uma pequena peculiaridade em seus lábios. "Se você quer saber." Seu tom é melancólico, e como isto é uma inconveniência. "Há este lugar que eu costumava dirigir para casa, é apenas uma colina velha na borda da cidade, com vista para tudo e em torno do meu aniversário, em um determinado horário da noite, o nevoeiro cobriria a cidade e as luzes brilhariam sob ele, o que é realmente mágico. Então. Eu quero dirigir até lá em uma merda de um caminhão alugado, com vocês obviamente, e sentar-se na traseira em ternos chiques, bebendo vinho tinto sob as estrelas."

Louis engole, seu peito doendo em algum lugar profundo. "Elegante, Styles."

"Este sou eu."

"Além disso, o caminhão alugado tem que ser uma merda?"

"Sim. Essencial, para a sensação disso."

Louis sacode a cabeça, resmungando, "Bom Deus."

Liam redemoinha o copo, olhando fixamente para ele. "Então, para cumprir os desejos de Harry, temos que nos levar a beber vinho, e é vil."

"Mas é necessário." Harry lembra.

Liam assente, olhando para Harry com uma espécie de carinho que torna o coração de Louis inchado. "Absolutamente necessário."

Louis volta sua atenção para Zayn, e ele está sentindo uma sensação estranha de familiaridade com Zayn virando o nariz afastado em desgosto, já faz um tempo desde que ele viu Zayn desinteressado em qualquer coisa relacionada a esses meninos. "Zayn, qual é, eu pensei que você era elegante? Não é isso que os artistas hipster bebem enquanto você se inclina para trás em suas poltronas de retalhos e discute esse cara de Kadinsky-"

Kandinsky, e nós não- Eu queria que você não me estereotipasse assim. Além disso... isso é mais uma espécie de discussão de cidra de maçã quente", ele quase parece irritado consigo mesmo por ter que adicionar essa última parte.

"Oh, meu Deus."

Liam levanta tentativamente o copo para a boca e toma o menor gole que o homem conhece, e Louis solta uma gargalhada pelo modo como seu rosto se arrepia. "Você é fofo", ele diz, batendo na mão de Liam pela mesa. "Olha, eu vou fazer isso com você. Harry?"

"Sim, por favor."

Louis volta com taças, colocando um na frente dele e Harry, os quais Harry generosamente enche, e todos eles se mudam para a varanda enquanto o céu fica listrado em roxos escuros, nuvens espalhando-se sobre a lua e envolvendo as estrelas, a luz da varanda cintilando, as mariposas batendo nela cegamente. Eles comem pizza e ouvem alguns dos vários discos que Harry e Niall adquiriram ao longo de suas viagens em um gravador empoeirado, falando alto e cansadamente, vagando em um suave silêncio até que não haja nada além de taças manchadas de vermelho na mesa e olhos pesados.

Os outros vão para a cama, mas Harry fica com Louis e eles comem sorvete no sofá e assistem aos talk shows noturnos. A preocupação lentamente o devora, preocupando-se com Harry, sobre o que Niall disse, preocupando-se de que Harry pudesse dizer coisas, pudesse trazer coisas das quais ele não está pronto para falar. Mas ele não o faz. E Louis promete-se que ele vai falar com ele sobre isso, em breve, ele vai.

. . .

"Ele definitivamente fez isso." Harry diz pela terceira vez, apontando para um cara na tela enquanto eles assistem Criminal Minds na sala.

Louis tem os pés enfiados no sofá, a cabeça apoiada no punho, uma tigela de pipoca entre eles. Zayn, Niall e Liam tinham saído há uma hora, Zayn puxando-os por toda a cidade para algum evento de arte de rua, e ele e Harry decidiram ficar em casa e estudar porque a data de entrega deles é amanhã. Claro, o tempo está sem vida, o que levou Harry a insistir que era uma espécie de dia de maratona de série em vez disso, e Louis não estava prestes a reclamar quando Harry deixá-lo escolher o que eles iriam assistir, enrolando-se no sofá e cutucando seus pés frios contra as panturrilhas de Harry sem motivo especial.

O dia passa rapidamente, e da mesma maneira completamente platônica, o que é surpreendente, estar sozinho com Harry geralmente não inclui muito disso. Eles fazem tacos desleixado para o almoço, Harry trazendo ingredientes de sua casa porque Louis e Zayn são terríveis e nunca têm qualquer comida. Eles comem de pernas cruzadas no chão para não derramarem nada no sofá, Harry leva os pratos para a pia, jogando-lhe uma bebida quando ele volta e deslizando o próximo disco uma vez que eles terminaram a oitava temporada (Louis teve que começar a partir de onde Harry estava, o que era bastante inconveniente em sua opinião.)

É muito mais tarde no dia quando Harry finalmente vai embora, dizendo que ele tem "coisas" para fazer, e é cronometrado perfeitamente, realmente, porque o celular de Louis vibra enquanto ele está esquentando as sobras no microondas, Greg, lembrando-o sobre seu compromisso.

Seu encontro (que não é um encontro) com Greg vai bem, tipo - ele é legal, sim, e ele é engraçado, e Louis poderia definitivamente fazer pior - mas ele ainda não pode deixar de se sentir meio subjugado sobre toda a situação, o que não é justo com Greg, mas até agora não há nada que sugira que é realmente um encontro, e isso o deixa um pouco mais à vontade. Não há jantar à luz de velas, eles vão para um filme, uma espécie de filme de ação estilo Liam Neeson, falta de romance e piadas suficientes para Louis se sentir mais como quando ele assiste a filmes com seus amigos, além do sangue adicionado para realmente definir o humor, obrigado Senhor.

Greg compra o jantar depois, o jantar é peixe e batatas fritas, e Louis sente-se quente por dentro quando eles voltam para o apartamento dele e comem em volta da mesa de café e só conversam e ouvem música e sim, ele realmente pode ver a si mesmo sendo amigo de Greg, ele definitivamente poderia. Todo o resto é muito confuso.

Ele não diz isso, no entanto, quando Greg o deixa em casa, ou quando ele se inclina sobre o câmbio e o beija. Porque Greg também beija muito bem, e Louis não tinha a intenção de dizer qualquer um dos pensamentos em sua cabeça. Não dura muito, é apenas um beijinho nos lábios, e tudo que Louis podia lhe dar em resposta é um desajeitado, mas saudável sorriso e aceno quando ele se direciona para dentro de sua própria casa, sua pele formigando com arrepios e uma sensação estranha, oca em seu peito.

Zayn está pronto para sair quando Louis entra na sala de estar, ele está sentando na beira do sofá colocando suas botas. "Hey, como foi?"

Louis limpa sua garganta. "Bom. Vi aquele novo filme sobre um cara fugindo da CIA, foi legal."

"Bom, e Greg?"

"Hm? O que tem ele?"

Zayn olha para ele. "Louis, você foi a um encontro pela primeira vez em meses com um cara que realmente não está para foder você e nunca falar contigo novamente, detalhes."

"Não foi um encontro." Louis insiste quietamente, baixando suas chaves.

"É por isso que ele te beijou, então?"

"Como você- não me espione, Zayn." Louis diz, caindo esgotado no sofá ao lado dele.

"É o meu trabalho."

Louis suspira. "Não foi um encontro", ele diz novamente.

"Okay..." Zayn diz, claramente lendo Louis como um livro aberto, como ele sempre conseguiu, e de pé. "Você está indo no vizinho?"

Louis sacode a cabeça. "Nah. Tenho um artigo para enviar antes da meia-noite."

Zayn sorri e se inclina para baixo, pressionando seus lábios no canto da testa de Louis. "Veja, é por isso que você será bem sucedido na vida e eu serei o amigo estranho que vive em seu sofá."

Louis bate no ombro dele. "Pode ser assim mesmo, se você está indo para toda a coisa de artista esfomeado."

Zayn aponta para ele. "Você tem um ponto", ele diz com um sorriso rápido, em seguida, olha para o seu telefone que não parou de vibrar todo este tempo. "Niall continua me mandando mensagens de texto, eu deveria ir embora, você está bem?"

Louis acena com a cabeça, "estou bem".

E assim, eventualmente Zayn desaparece na porta ao lado para embebedar-se bobamente com Niall e Liam (e talvez Harry, Louis ainda está inseguro sobre sua presença em suas festas). Ele passa a hora seguinte terminando o artigo, conseguindo enviá-lo com tempo de sobra, então ele recompensa-se com um biscoito de chocolate que Niall trouxe esta tarde. Ele joga seu saco vazio de batatas fritas na lixeira perto de sua mesa, se inclina para trás em sua cama e liga seu celular - que estava desligado em caso de distrações - e ele tem uma mensagem não lida de Harry.

Harry: Você está por aqui ou...

A mensagem foi recebida quase uma hora atrás. Oh.

Louis: Estava com meu celular desligado, desculpe. De qualquer maneira, o que você estava dizendo?

Harry: Você está em casa? Ou você continua no seu não-encontro?

Louis: Isso foi você se convidando?

Harry: Sim

Harry: Então...

Louis: Pergunte educadamente, Harold.

Harry: Oh, meu Deus.

Harry: Louis Tomlinson, posso, por favor, ir para sua casa e chupar o seu pau?

Louis: Hm... Eu suponho.

. . .

Harry cheira a vodca quando ele sobe na cama ao lado de Louis, e Louis acentuadamente enruga nariz. "Quão bêbado você está, eu estaria tirando vantagem?"

Harry enruga uma sobrancelha, levantando a cabeça de onde estava descansando no travesseiro. "Sóbrio. Algum cara derramou sua bebida em mim, eu estive em meu quarto entediado fora de minha mente porque alguém-" ele aponta para o lado de Louis, "não respondeu minha mensagem."

Louis lhe dá uma cotovelada. "Eu estava estudando, acho que é razão suficiente."

Harry suspira, exagerado. "Suponho", ele murmura sorrindo. "Então..."

"Então?"

"Como foi Greg?"

"Oh, me perguntei quando tempo levaria para você puxar esse assunto." Ele sorri, encontrando os olhos sempre tão expectantes de Harry. "Foi bom?"

"Qual é" Harry rola sobre seu estômago, descansando sua cabeça em seus punhos. "Onde estão os detalhes suculentos?"

Louis inclina sua cabeça para ele. "Vimos um filme, jantamos, elemeioquemebeijou e ele me deu uma carona."

"O que é que foi isso?"

"Ele me deu uma carona?"

"Não..."

"Ele meio que me beijou..."

Harry levanta as sobrancelhas, desviando o olhar desinteressadamente, o que é estranho para seu interesse anterior no referido tópico. "Mesmo? Huh. Isso é ousado."

"Eu suponho." Louis dá de ombros. "Não foi realmente nada, eu não sei."

Harry parece estar dando muita atenção à bainha de sua camisa. "Tanto faz, não é da minha conta."

Okay.

Louis se afasta desajeitadamente.

"Por que você tem isso?"

"Huh?" Ele olha de volta para Harry, para vê-lo segurando uma máscara de sono que ele cavou fora das gavetas ao lado de sua cama. "Oh, não tínhamos cortinas quando nos mudamos, então."

Ele olha Harry suspeitosamente enquanto seu rosto muda, o polegar passando sobre a máscara de seda preta suavemente.

"Eu me recuso a participar de seus fetiches estranhos, Harry."

"Não é tão estranho se eu apenas quiser que você use isso." Harry diz docemente, piscando inocentemente. Louis não deveria achar isso tão quente quanto acha.

Ele afasta os olhos das mãos de Harry. "O que você não quer que eu veja, exatamente?"

"Me deixe te surpreender." Harry diz, lambendo seus lábios. Ele empurra-se para cima e se posiciona no colo de Louis, sentando-se com a máscara pendurada em seu dedo. "Só vai ser eu, nada estranho, eu prometo." As palavras lambem como uma chama, e atiram diretamente para baixo da coluna de Louis.

As pontas dos dedos de Harry dançam delicadamente ao longo dos ossos expostos do quadril de Louis enquanto ele aguarda sua resposta, traçando ao longo da barra de sua calça jeans em sua posição no colo de Louis. Olhos esperançosos, contudo confiantes que olham para baixo nele. Louis poderia levá-lo a implorar, facilmente, mas ele não precisa. E aterroriza Louis o quanto ele confia nele.

Porra.

Ele não diz uma palavra enquanto ele levanta sua mão e tira a máscara da mão de Harry, seu pau se contorce quando a última coisa que vê é Harry mordendo o lábio inferior, antes de deslizar a máscara sobre os olhos e fechar o mundo em total escuridão.

Há um pouco de movimento onde Harry sai de seu colo, e Louis tem que lutar com a tentação de olhá-lo antes que o colchão mergulhe novamente. Harry está de volta para ele, mas ele não sente o tecido de sua calça jeans contra a própria de Louis, então ele assume que Harry está nu. Harry nu. Nele. E ele não pode sequer apreciar a vista.

"Isso não é justo." Ele se vê dizendo ao que as mãos de Harry brincam com a bainha de sua camisa. "Você está nu e rastejando em cima de mim e eu não tenho permissão para olhar."

"Isso é tudo parte da diversão, Lou." A voz de Harry é sedosa e Louis pode ouvi-lo sorrindo. Isso vai direto para o seu pau. "Agora fique quieto, você ficará? Ou eu posso apenas te deixar aqui."

Louis obedece.

Harry tira a camisa de Louis primeiro, fazendo-o sentir o ar fresco contra seu peito enquanto Harry passa os dedos pela pele dele, e ele já está tremendo sob seu toque, contorcendo-se antecipadamente e a menor sugestão de nervos. Isso é bom, entretanto, sempre é bom com ele.

Ele tira suas calças então, e Louis quase se derrete quando sente as coxas nuas de Harry contra as suas. Ele deveria se sentir vulnerável, ou exposto, mas há algo diferente acendendo em seu interior em vez disso, parece como excitação.

E então ele sente o calor de Harry contra seu estômago, seus lábios colocando beijos desde apenas abaixo do umbigo até todo o caminho até o pescoço dele,arrastando sobre seu abdômen como faíscas elétricas, abocanhando as clavículas, chupando sua garganta. Há uma descarga de ar quente e, em seguida, sua língua molhada está deslizando sobre a curva de seu pescoço, logo abaixo da mandíbula, seu nariz cutucando em sua bochecha. Perto. Puta merda.

É um processo lento, prolongado, provocador e Louis já está ficando desesperadamente duro. A mão de Harry se move para baixo em direção ao seu pênis inchado, liso com pré-gozo, e ele começa a masturbá-lo enquanto ele mantém sua boca em seu pescoço, beijando e beliscando ligeiramente, sua mão construindo um ritmo.

Louis geme, os quadris dele empurrando um pouco em antecipação. Ele sente o peito de Harry se pressionar contra o seu, gotas de suor já se formando, sua boca movendo-se sem parar, ocasionalmente enviando pequenas pitadas de dor, mas é uma boa quantidade, o suficiente para fazer seu pau contrair todas as vezes e sua pele explodir com arrepios. Harry presta atenção extra a um ponto logo acima de sua clavícula, e Louis sabe que vai ficar marcado amanhã. Ele espera que seja um dia frio.

Harry para, soltando o pau latejante de Louis de sua mão, respirando pesadamente acima da boca de Louis. Ele pode sentir as ondas quentes de ar se misturando com as suas próprias, ele se pergunta o quão perto Harry está de seus lábios. Quanto ele teria de se inclinar antes deles se beijarem, ele duvida que haja muita distância.

Harry se foi depressa demais, e Louis encontra-se ofegando, chupando ar frio, a ausência de onde ele estava. Ele mantém os lábios entreabertos.

Não é absolutamente calmo por causa da música ao lado, pulsando através da casa, e Louis está meio que agradecido por isso, porque ele tem certeza que seu coração está batendo muito fodidamente alto quando ele sente Harry correr suas mãos para baixo em seus lados, uma mão ainda molhada de masturbá-lo. E, mais suave do que nunca, ele sente uma onda de ar quente contra sua coxa interna, onde a boca de Harry está apenas mal o tocando. Isso é tão diferente de qualquer coisa que eles fizeram. Louis não sabe o que está acontecendo, mas ele não é exatamente contra, essa máscara pode ser a melhor ideia de Harry.

Os lábios de Harry roçam sua coxa novamente, provocando-o, e Louis solta um gemido quebrado. Ele empurra seus quadris um pouco para frente, perguntando-se porque Harry está sendo tão delicado com ele, perguntando-se porque isso está o excitando tanto.

"Essa é a sua desculpa para ser um maldito provocador, não é?" Louis maneja.

"Você parece gostar." Louis pode ouvi-lo sorrindo, por que isso é uma porra de um estímulo?? Bom Deus. "Você quer que eu vá mais rápido?" Harry questiona, quase em um sussurro, sua boca pressionada gentilmente nas regiões inferiores do torso de Louis. "Me diga o que você quer."

Louis mal pode respirar, seu coração está correndo enquanto Harry brinca com ele, o provoca, e ele nem sabe que prazer ele tira disso. "Não." Sua voz sai tensa, quebrada. "Não, apenas- apenas faça o que está fazendo- porra, me deixando louco."

Ele abre mais as pernas, e Harry envolve seus dedos em torno de seu pênis, apenas roçando em primeiro lugar, e então seu polegar pressiona em pequenos círculos, fazendo-o sentir como se correntes elétricas ardentes pulsassem através dele. Louis morde o lábio com dureza, se contorcendo sob ele, gemendo desesperadamente.

"Shhh" Harry diz suavemente, movendo-se de volta e pressionando os lábios contra seu pescoço novamente, Louis sente como se ele fosse explodir. Seu pênis latejante está doendo e a boca de Harry ainda não está nele. As mãos de Harry encontram as suas, e isso chama a atenção para o fato de que suas mãos estão em punhos, segurando o edredom sem o seu conhecimento. Harry o faz relaxar, laçando os dedos juntos. Parece estranhamente íntimo. Mas tudo bem.

Ele deposita um beijo suave no pescoço de Louis, e então se move para baixo, mantendo suas mãos trancadas juntas. O pau de Louis está encostando em sua barriga, implorando pela boca de Harry, agonizando - incrível.

Ele mal tem um momento para recuperar o fôlego antes que a boca de Harry esteja sobre ele.

Ele apenas leva a cabeça entre seus lábios no início, sugando suavemente e fazendo Louis gemer e sacudir seus quadris em resposta. Sua língua gira lentamente, e então ele afunda mais para baixo, levando-o em sua garganta, puxando para trás e deixando sua língua correr para o lado de seu comprimento.

"P-porra-" Louis engasga, imaginando-se flutuando em uma nuvem agora, em vez de sua cama, tudo está escuro e tudo o que ele pode sentir é Harry e sim, isso é de alguma forma completamente ok.

"Você gosta disso, não é?" Harry diz, e porra, a voz dele está destruída. "Gosta de ser provocado."

Ele está cavando seus dedos propriamente em Harry agora, e dá um rápido aceno antes que Harry o leve de volta em sua garganta, engolindo-o e tomando seu tempo enquanto Louis se contorce e se sobressai sob ele. Então ele sai no último segundo.

Ele sempre puxa para fora exatamente antes de quando Louis está prestes a explodir, suavizando suas mãos sobre Louis cada vez, em seguida, acelerando o mais rápido que pode antes dele começar a engasgar, deixando Louis se contorcendo, tremendo, ofegando e apertando as mãos até ficarem brancas. Harry geme em torno dele, e isso leva Louis a sacudir até seu núcleo, é abafado, assim Louis só pode imaginar o quão fundo em sua garganta ele está. Ele solta um gemido tão fodidamente estranho que quase não acha que veio dele, seu sangue começa a ferver e na escuridão tudo que ele pode ver é estrelas e galáxias.

Harry finalmente se acomoda para onde isso está indo, e pega o ritmo, sua boca se acelera em torno de seu pênis, e Louis nem mesmo se sente apertando mais forte em suas mãos, mas seus dedos do pé se enrolam e ele perde todo e qualquer controle que ele pensava que tinha sobre si mesmo. Harry apenas sabe o que fazer com ele, para deixá-lo assim. Ele geme novamente, soando todos os tipos de desesperado.

Ele goza inesperadamente, soltando um alto suspiro enquanto isso explode fora dele, e ele ouve a tosse de Harry enquanto ele puxa para trás, sente isso se espalhar em seu abdômen. O orgasmo rasga através dele, e ele sente suas mãos apertarem e relaxarem em apenas alguns momentos passageiros. Harry lambe de novo a cabeça, limpando o restante, sua língua girando sobre ele, e ele começa a respirar novamente.

E bem, Louis quer provar que gosto ele tem na língua de Harry.

Mas acaba muito rápido, porque Harry libera as mãos do aperto de morte de Louis e ele está se inclinando sobre ele, lentamente seus dedos escorregam sob a máscara, (Louis poderia estar imaginando que suas mãos estão tremendo), e ele está deslizando-a fora da cabeça de Louis.

Louis tem que apertar os olhos contra a luz, mesmo que o quarto esteja escuro.

Harry está bem acima dele, os lábios inchados e brilhando molhados, o peito arfando, os olhos cintilando. Louis poderia definitivamente se acostumar a vê-lo assim.

"Isso foi bom?" Harry pergunta com a voz rouca, um olhar estranhamente inocente e esperançoso em seus olhos para alguém que só fodidamente o devorou.

Tudo que Louis pode fazer é assentir, não confiando em si mesmo para falar.

Harry exala um suspiro árduo e cai pesadamente em suas costas, o peito subindo e descendo em respirações penosas. Louis se inclina sobre ele para pegar uma toalha do chão e limpar-se, e quando ele se deita ele encontra-se deitado no braço de Harry. Ambos estão pegajosos e quentes, exaustão espalhando-se pesadamente sobre eles, apenas respirando. Apenas respirando e existindo um com o outro.

"Você pode ficar se quiser, não vai conseguir dormir muito por lá." Louis murmura sonolento sem pensar.

Há uma batida de silêncio que segue, e Louis está repentinamente acordado - por que disse isso? Foda-se, ele deveria apenas expulsá-lo, como se ele sequer se importasse se Harry dorme ou não, honestamente para Deus --

"Okay. Estou roubando esse travesseiro, no entanto, é macio." Harry diz casualmente, sua voz lentamente trabalhando de volta ao normal enquanto ele apanha o travesseiro do lado de Louis e troca-o com o menor que ele estava descansando a cabeça.

Louis geme e tenta recuperar o travesseiro. Ele falha. "Você não pode apenas- Eu sou quem ofereceu para você ficar!"

Harry dá de omrbos, parecendo agradavelmente satisfeito consigo mesmo. "Eu sou um convidado necessitado", ele repousa na cama de Louis, ele não moveu seu braço para longe de debaixo de Louis e eles ainda estão tão perto. Alguém deveria se mover. E Louis é muito fodidamente preguiçoso e confortável para ser o único a fazê-lo.

"Convidado é uma maneira de chamar." Louis murmura alegremente na pele quente de Harry. Ele ainda está tremendo.

Se este tivesse sido um dia diferente, Louis só teria ficado nessa posição por alguns segundos, antes de resmungar uma observação grosseira enquanto um deles vai embora, e então ele tomaria um banho e tentaria viver sua vida como se nada disso tivesse existido. Ele simplesmente não tem energia agora, não quando ele captura o agitar das pálpebras de Harry na luz prateada da lua, o que estranhamente parece mais um estímulo para dormir.

"Isso não é muito legal", Harry murmura sonolento.

Louis olha para ele com olhos pesados. "Nós deveríamos provavelmente nos lavar antes de dormir... está tudo nojento..."

Harry boceja. "Sim. Embora, seja só a sua cama."

Há uma sugestão de um sorriso tolo em sua voz ao passo que ele se desloca abaixo dele, e Louis inicialmente pensa que ele está se afastando completamente, ele até vai se acomodar a isso, mas então Harry está do seu lado, o braço ainda apoiado nos ombros de Louis, seu corpo completamente pressionado contra o lado de Louis, respirações constantes contra o pescoço dele.

Louis poderia murmurar algo, mas as palavras se perdem rapidamente quando ele sucumbe ao sono, caindo em um padrão de respiração constante com o garoto ao lado dele.

. . .

Louis acorda com cabelo em sua boca.

O que é fodidamente nojento. Realmente. Mas ele se sente aquecido, embora sua língua tenha um sabor estranho e velho para isso e seu corpo sinta-se como se estivesse em extrema necessidade de uma lavagem, ele se sente quente, sua mente pesada e ancorada sobre um sonho.

Ele sente um corpo, meio esparramado sobre ele, um braço enfiado debaixo dele embalando seus ombros enquanto o outro descansa em cima de seu quadril, um peito quente pressionado contra o seu, respiração suave em seu pescoço. Suas pernas estão enganchadas juntas, pele lisa e suja em gozo seco. Nu. Completamente nu.

Harry, ele percebe resolvendo finalmente a equação. E o pensamento é tão instantaneamente calmante, e de alguma forma faz sentido. Ele quase se permite fechar os olhos novamente. Claro que é Harry, quem mais seria?

... E então tudo inunda para trás, como uma onda de maré para o primeiro plano de sua mente, emergindo em clareza. Ele abre os olhos secos, sentindo seu corpo inteiro tenso, respiração pegando, tomando tudo.

Harry.

Merda.

Sua mente turva acorda em um instante, captando a luz fraca que entra através das cortinas fechadas, o sol ainda não parece ter subido, e ele não sabe como ele acordou antes de Harry, mas não é como se ele pudesse deixá-los acordar assim, nus e emaranhados um no outro, como se estivessem malditamente se acariciando. Isso não é o que eles fazem, ontem à noite mal foi o que eles fazem. Uma espécie de dor parece se espalhar por ele, agarrando-o, puxando-o para baixo.

Tinha sido tão fácil para ele esquecer, no meio de tudo isso, o quanto ele sentia falta disso. Isso não. Quando ele conhecia Harry, eles nunca tinham feito isso, eles haviam acordado juntos, no entanto, mas isso foi depois de noites ficando acordados e conversando, porque Harry não queria ir para casa e Louis não sabia o porquê, pois sua família parecia perfeita, uma espécie de nível inalcançável que sua própria família nunca poderia alcançar. Eles olhavam para as estrelas pela janela, as luzes brilhantes, e eles falavam sobre o que significava, mas nenhum deles nunca disse muito, e isso estava bom, porque Louis pensava que seria capaz de segurar Harry - sua amizade - por muito mais do que ele realmente conseguiu, e que ele seria capaz de preencher todos os espaços em branco antes que tudo fosse a merda.

Madito inferno. Por que Harry faz ele se sentir tanto? Por que, depois de tudo, ele ainda está sofrendo por esse garoto? Isso lava sobre ele, de uma só vez, como uma onda tão forte que vai agarrá-lo e ele nem sequer será capaz de pensar antes de se afogar.

Louis engole com cuidado, seu peito doendo em pânico, surgindo em si mesmo - muito confortável, muito, muito.

Seus olhos fecham novamente, mesmo quando ele se desloca, erguendo a cabeça em um lento e cuidadoso arquear, deslizando lentamente ao longo dos lençóis sob Harry, sentindo o cabelo de Harry se escovar ao longo de seu peito enquanto ele se move, lembrando-se de continuar a respirar, lembrando-se de ter cuidado sobre como ele faz isso, então ele não irá acordá-lo, então ele não percebe o quão bom isso é, e como fodidamente horrível é ao mesmo tempo.

Ele é capaz de livrar seu braço de debaixo de Harry, e ele está furioso com ele mesmo porque ele nem sequer acha que ele quer isso, ele está olhando para Harry, seu rosto pacífico e lindo e ele não pode simplesmente deixá-lo afundar e ser feliz. Ele não pode apenas relaxar de volta para baixo e acordar novamente com este menino fitness que ele está regularmente dando a si mesmo, é absolutamente enlouquecedor cada vez que ele tenta considerar. Como se dar seu coração a alguém e obtê-lo de volta ensanguentado e mutilado não tivesse sido doloroso o suficiente na primeira vez, não há nenhuma maneira que ele poderia ter isso com Harry - isso é loucura, é um pensamento insano e ele está furioso consigo mesmo por considerá-lo.

Ele está muito distraído em seus próprios pensamentos para ouvir a maneira como Harry está respirando - a maneira como suas pontas dos dedos começam a se mover, assim como Louis está no meio de arrastar as pernas para longe, os dedos suaves escovam em seu quadril no topo de sua coxa, e o peito de Louis aperta. Ele se aquieta, observando Harry, desejando Harry - uma sonolenta semi-excitação começando a se formar, pensamentos vagando, ainda doloroso, ainda soando em seus ouvidos - completamente, completamente subjugado pela onda de calor em seu estômago.

"Por favor, fique." Harry sussurra, os olhos se abrindo, sua voz tão suave que Louis quase a perde.

Ele inspira profundamente, sua missão de tentar escapar de Harry julgada inútil, Harry puxa-o de volta, Louis fecha os olhos, Harry se desloca ainda mais para cima dele, murmurando "fica", de novo e de novo, arrastando seus lábios sobre sua garganta, suas clavículas, seu peito. Louis reposiciona as pernas, torcido no edredom, imediatamente flexível para Harry, sem dizer uma palavra, nenhum deles falando, apenas suave, calmo, prazer e orando que Zayn tenha ficado na casa ao lado.

Mas o que são pensamentos racionais de qualquer maneira?

"Haz," ele geme silenciosamente, apenas um sussurro, olhando para Harry - ou, a cabeça de cabelos desarrumados que está trabalhando em seu estômago. Ele move os quadris para frente uma vez, suas mãos encontrando os cabelos de Harry, seus músculos se esticando sob o toque de Harry, até que não há nada, exceto calor cegante, até que seu mundo tenha sucumbido à respiração irregular, e não há nada em sua cabeça mais, pronto para se perder completamente, pronto para prender a respiração e esperar em Deus que ele não se afogue.

. . .

Um banho, roupas limpas e uma xícara de chá depois, e Louis está sentado em sua cama feita - porque Harry é o tipo de idiota que faz a cama depois do sexo - e ele está mandando mensagens para os outros, chechando se Zayn não morreu ou qualquer coisa na festa de Niall, considerando o quarto vazio. Niall responde com uma foto de Zayn dormindo no sofá. 'ele está são e salvo, não se preocupe, Harry dormiu com você?'

Louis engole, se perguntando se seria ao todo suspeito dizer seu texto: 'bem, ele está comigo, mas ele não está comigo', então em vez disso ele apenas responde com um rosto sorridente e, 'yup, ele está aqui.'

Ele escuta o chuveiro ser desligado, e Harry entra no quarto com uma toalha frouxamente enrolada em torno de seus quadris, apenas cobrindo a borda das tatuagens de samambaia lá, cabelo pingando em seus ombros, pelo seu peito, olhos procurando por suas roupas espalhadas por todo o quarto. Louis deveria ter organizado-as enquanto ele estava no banho, para que ele não tivesse que encontrar seus olhos grudados a Harry enquanto ele pegava seu jeans e camisa e meias e- porra, quanto esse menino veste? Nunca pareceu muito, isso é indubitável.

E então Harry deixa a toalha cair ao chão.

O qual. Bem. Louis poderia ter realmente passado sem ver isso depois da manhã que eles acabaram de ter, depois dele gastar uma boa quantia de tempo tentando convencer a si mesmo que não significou nada, que ele estaria completamente bem o vendo com outra pessoa. É simplesmente rude para Harry ficar de pé ali, nu, curvando-se enquanto ele puxa as calças, jeans ajustando-o como uma luva, camisa solta e pousando em seus ombros perfeitamente, cobrindo sua pele dourada pálida da luz de ínicio de manhã atravessando por entre as cortinas de Louis.

"Posso pegar emprestado um suéter?" Harry pergunta, e Louise chacoalha como se ele estivesse sendo acordado de um longo sono. "Está frio lá fora."

Louis acena com a cabeça. "Sim, tudo bem." Ele se levanta e escava através de suas gavetas encontrando um de seus maiores suéteres para encaixar a figura mais alta de Harry.

Então agora Harry também está vestindo roupas de Louis, fantástico.

Eles têm sobras para o café da manhã, reaquecendo recipientes tupperware e sentando na varanda sob a sombra fria do toldo, suas pernas cruzadas, enquanto as de Harry estão estendidas, encostando-se à cerca da varanda, observando como as pessoas começam a deixar a casa ao lado, parecendo que foram atingidas por um caminhão. Os copos soltos espalhados pela grama, e o vento fica um pouco forte demais então eles recuam para dentro depois que Harry apareceu na casa ao lado para pegar seu laptop.

Há duas canecas vazias ao lado da cama de Louis e Harry está deitado de costas contra a parede com seu laptop em seu colo, Louis ocasionalmente o pega para preencher os pedaços em falta de sua tarefa, e pelo meio-dia, eles estão feitos.

Harry faz para eles um prato de sanduíches para o almoço - "Como uma recompensa por terminar antes do prazo" ele disse, quase emitindo brilhantes raios de orgulho - e há bastante para a escolha de Louis, diferentes combinações de queijo brie, relish, molho de alperce, pesto e Louis rola seus olhos em como sobre o topo Harry é. Eles bebem um pouco do Punch roubado da porta ao lado, sentados na grama quando o sol tinha finalmente quebrado através das nuvens, falando sobre nada em particular e de alguma forma, por algum grande mistério, a conversação vira na direção de conversa sobre família.

"Então, como está a Lottie? E as gêmeas? E a Jay?" Harry pergunta, e Louis pode dizer que ele está querendo perguntar isso por algum tempo pela estranha sensação de urgência em sua voz.

Louis suspira, inclina-se para trás em suas mãos. "Eles estão... bem. Na verdade, não os vejo há algum tempo."

"Por que não?"

Louis encolhe os ombros. "A vida, eu acho. Acontece com o melhor de nós."

Harry acena com a cabeça, seus olhos estão um pouco distantes e olhando para a cerca que os separa dos outros vizinhos, onde a videira e o musgo estão comendo o fundo. "Sim, eu entendi."

Louis se inclina para frente, rasgando a grama ao redor do lado de Harry, mantendo sua voz hesitante. "Você nunca fala sobre sua família."

"Eu sei", é tudo o que Harry diz, depois de uma pausa.

"Bem,"

"O quê?"

"Eu não sei, alguma coisa? Como estão todos? Eles ainda estão respirando?"

Ele tinha pensado nisso como uma brincadeira, mas a mandíbula de Harry se ajusta ainda mais, os olhos ficando mais escuros. "Nós realmente precisamos conversar sobre isso?"

Louis desvia o olhar. "Não, eu acho que não."

Abaixando o copo, eles encontram-se de volta para dentro, limpando a cozinha, movendo-se em perfeita harmonia com Harry que é estonteante. É vertiginoso estar perto dele. Louis suspira, pesado, e abaixa a toalha de prato depois de secar o último pedaço de talheres, pressionando um par de dedos para a dor nas têmporas.

"Hey," Harry diz, voz calma, nivelada. "Você está bem?"

"Sim. Por quê?"

"Você está todo-" Harry gesticula vaguamente, "tipo, estranho. Desligado."

Isso é muito, Louis pensa, vindo de você.

"Eu só tenho uma dor de cabeça." O que é realmente verdade, ele tem.

"Tem certeza?" Harry pergunta, franzindo as sobrancelhas, olhando para Louis intensamente.

Louis acena com a cabeça. "Eu realmente-um. Tenho que ir sair."

O quê?

Isso foi uma mentira e ele não sabe por que ele disse isso.

Harry apenas franze o cenho "Louis-"

"Trabalho- Eu tenho trabalho." Louis diz rapidamente.

"Você não trabalha hoje."

Merda. É claro que Harry sabe disso.

"Jade está doente, estou cobrindo o turno dela." Louis acrescenta apressadamente, pegando as chaves do balcão. "Eu vou, hum. Te mando uma mensagem."

"Louis-"

"Eu vou te ver hoje à noite, sim? Vou deixar você sair sozinho, você sabe o caminho." Louis faz uma saudação fingida, não reconhecendo a expressão no rosto de Harry, aquela que diz: "Eu não acredito em você", e ele corre para a porta.

Ele definitivamente não se senta na praça de alimentação pelo próximo par de horas. Ele não.

. . .

"Petiscos, petiscos, petiscos," Niall canta, correndo pela porta da frente com sacolas de compras em suas mãos e desaparecendo na cozinha gritando, "fiquem à vontade!" atrás dele.

Louis ri, sacudindo a cabeça e saltando sobre o lado do sofá, Zayn está na outra extremidade, seu corpo torcido para olhar para trás para onde Niall está, e há espaço no meio, suficiente para duas pessoas, como eles sempre parecem sentar-se agora. Liam já se fez confortável no puff, um grande cobertor roxo puxado em torno de seus ombros.

Então, Niall quer fazer noites de filmes uma coisa.

É aparentemente algo que eles deveriam fazer, ele informou Louis por uma ligação no tempo em que Louis estava fora profundamente evitando Harry por nenhuma razão real e racional, algo que eles, como um grupo - ou uma panelinha como Niall vem os chamando - deveriam fazer para "aproximar suas almas", e Louis não pôde deixar de bufar naquele fraseado, mas ele concordou de qualquer maneira.

Então sim, noite de filmes. E temáticas. Ele está começando a tradição hoje à noite, horror sendo seu primeiro gênero. Ótimo.

"Você vai adorar isso." Harry diz com sarcasmo pesado enquanto ele se senta ao lado de Louis no sofá, a estranha atmosfera da manhã parece ter passado, e Harry ainda está vestindo seu suéter e Louis está realmente, realmente esperando que Zayn não perceba.

Louis suspira pesadamente. "Mm."

"Louis." Niall diz, vagando de volta para o salão e deslizando um disco para o aparelho de DVD. "Louis, vamos lá. Estamos assistindo a alguns clássicos filmes de facadas, ele são ótimos!"

"É apenas filmes de terror no geral, eles são apenas-" Louis enruga seu rosto, "você entende?"

"Você literalmente não mudou." Harry diz, um tom de diversão em sua voz, e Louis não pode deixar de notar Zayn virar para olhar para ele quando ele diz isso, uma expressão estranha em seu rosto.

"Eles assustam você ou algo assim?" Liam pergunta, enquanto Niall volta para a cozinha.

"Não, eles apenas geralmente tendem a ter enredos fracos, e eles são previsíveis. Oh, não, quem salvará o personagem feminino unidimensional, poderia ser o cara que exibe os ideais masculinos socialmente construídos?"

Harry coloca a mão em seu coração. "Você tem lido meu livro", ele diz com seriedade.

"Hey, um monte de filmes esses dias são previsíveis, você apenas tem que se deixar aproveita-los." Liam diz, ignorando o comentário de Harry.

"Como você sabe disso, Harry?" Zayn questiona.

"Fizemos uma aula de cinema juntos no colégio, tivemos que fazer um projeto de grupo e eu meio que obriguei Louis a fazer um de terror."

"Foi horrível." Louis acrescenta. "Tenho certeza de que lhe falei sobre isso, tivemos que ficar naquela casa assustadora, aparentemente assombrada durante a noite para filmar."

"Oh, eu me lembro disso. Não sabia que vocês fizeram isso juntos." Zayn diz, e há um ligeiro vinco formando entre suas sobrancelhas, mas sua atenção volta para a tela.

Agora que Louis pensa nisso, ele não acha que ele tenha mencionado Harry a Zayn nesses primeiros dias, de volta para quando ele voltava da escola e conversava com Zayn no telefone por horas, não foi até que tudo aconteceu para que Zayn se tornasse consciente da existência de Harry, e então mencionar a história deles antes disso não parecia tão importante. Ou tudo isso parecia muito importante. Ele não tem certeza.

Ele vai falar com Zayn sobre isso mais tarde.

Niall se apressa com uma tigela de M&M's, desliga as luzes e se ajeita entre Harry e Zayn, empurrando Harry ainda mais no espaço de Louis no sofá que mal dá para acomodar três pessoas. Ele puxa o cobertor para fora da parte de trás do sofá e drapeja-o sobre todos eles.

Liam tira alguns da tigela e depois afunda de volta em seu puff, e é uma visão incrivelmente divertida ver Liam completamente enrolado em um cobertor como um burrito e com um rosto que está tão pálido quanto nunca. O filme está apenas na música angustiante de abertura, resolução vintage inconstante através da tela.

"Jesus, porra, quão velho isso é?" Zayn pergunta.

Niall encolhe os ombros. "Não sei, mas é bom, aparentemente."

"Aparentemente?" Liam questiona.

"De acordo com o Google."

"Oh, maravilha."

Louis coloca os pés no mesmo descanso de pé que Harry está usando, todo o lado de seus corpos estão pressionados juntos, ele percebe. Harry cheira como malditas flores, e ele está incrivelmente quente. Louis realmente não pensa sobre isso.

Eles estão vendo o filme há dez minutos quando Louis decide que já deu para ele. É uma trama básica, personagens de papelão e - ah sim, o clássico grito descomunal da garota enquanto ela é empalada, seguido por uma cena de meninas em lingerie demasiadamente pequenas, parecendo um cenário perfeito para assassinato. Louis se pergunta quantos meninos adolescentes os escritores falaram a fim de conceituar algo tão suave, mas hey, ele está fazendo o seu melhor para não julgar.

Ele bate no ombro de Harry e se inclina para sussurrar em seu ouvido. "Me acorde quando acabar."

Harry acena com a cabeça, desloca-se um pouco e seus ombros esfregam e Louis realmente, realmente não pensa nisso.

Quando ele abre os olhos novamente, depois de superar o choque inicial de estar tão perto de Harry, ele percebe os espaços vazios onde tanto Liam quanto Niall deveriam estar, embora a tela ainda esteja passando o filme, e se o uso excessivo de sangue e violência é algo para avaliar, Louis está feliz que ele escolheu dormir em vez disso.

"Onde eles foram?" ele pergunta, sonolento, sentindo sua garganta áspera e soltando uma tosse.

"Niall disse que precisava mostrar a Liam algo em seu quarto, eu não sei." Zayn murmura.

"Eles vão voltar?"

Harry encolhe os ombros. "Duvido. Eles morrem de medo de terror."

Louis franze o cenho, e isso chama a atenção de Zayn também. "Niall escolheu o filme, mas que diabos?"

"Podemos ir incomodá-los?" Zayn pergunta.

Eles desligam o filme de terror e vagueiam até o quarto de Niall, e tudo bem. A visão que eles conseguem quando eles abrem a porta é verdadeiramente algo.

Niall e Liam estão enrolados na cama de Niall sob seu edredom, os sons familiares de High School Musical 2 passando em sua TV. E depois de um longo momento de apenas, bem, encarar, Niall levanta a borda do cobertor. "Bem, entre."

Eles se aglomeram na cama de Niall, e de algum modo Louis termina na borda e ainda ao lado de Harry, que - provavelmente acidentalmente - puxou o cobertor ainda mais sobre Louis, uma vez que ele está lá corretamente, e que também pode ter algo a ver com o espirro que Louis deu quando eles andaram pelo corredor.

Louis se sente estranho. Eles são realmente uma pequena família, não são? Todos presos sob o edredom de Niall, observando Zac Efron passear através de um campo de golfe, e Louis está, esmagadoramente, começando a perceber - sem ser repugnantemente sentimental - que ele realmente precisa fodidamente desses meninos bobos e efervescentes. Provavelmente mais do que ele gostaria de admitir, embora ele nunca dissesse isso em seus rostos, mas ele pode sentir o peso de seu coração cheio contra suas costelas, e ele se inclina mais contra o ombro de Harry. Ele pensa em como isso é fácil, imagina o quão fácil isso poderia ser, e isso faz tudo parecer tão drasticamente absurdo, sentir-se tão perdido e, no entanto, tão seguro de uma só vez.

Não faz sentido, e Louis acha que talvez ele pudesse usar um pouco disso enquanto ele é embalado pelo calor da estranha vida em que ele de alguma forma caiu, e ele fecha os olhos.

. . .

"Zayn, eu acho que estou morrendo." Louis chama de seu quarto.

Os espirros de ontem levaram a mais espirros, sem surpresa, e um nariz entupido, uma garganta tão áspera quanto uma lixa e um Louis muito, muito infeliz. Ele esteve na cama o dia inteiro enquanto Zayn esteve no trabalho e na sala de aula, e só voltou há uma hora.

Zayn vem em balando uma xícara de chá, que ele colocou ao lado da cama de Louis. "Aqui está o pequeno príncipe. Tem certeza que posso ir aqui do lado? Você não precisa de mim para ajudar em todas as suas necessidades?"

"Sim", Louis resmunga, ignorando o sarcasmo na voz de Zayn e tomando um gole de seu chá. "Sim, eu estou bem. Eu só preciso tipo, descansar e outras coisas-" Um espirro escapa de sua garganta antes que ele possa terminar e Zayn salta mais rápido do que Louis jamais o viu se mover em sua vida.

"Jesus, não me olhe como se eu tivesse um maldito vírus."

"Eu não gosto de pessoas doentes. É nojento."

"Eu peço perdão pela minha doença." Louis diz sem rodeios.

Zayn sorri fracamente, mas afetuoso. "Eu vou hum, eu vou falar com Niall para lhe trazer uma sopa ou algo assim."

"Okay. Faça isso. Um amigo tão bom."

Zayn não precisa ouvir duas vezes antes de desaparecer na porta ao lado, Louis puxa o edredom mais sobre si mesmo. Ele está no meio de um ataque de tosse quando Harry entra em seu quarto.

"Merda. Você está realmente doente." Harry diz, encostado ao batente da porta.

"Sim, eu realmente estou."

"Pensei que Zayn estava apenas dizendo isso como uma desculpa para alguma coisa. Mas não, você parece horrível."

"Obrigado."

"Tipo, mais parecido com um ouriço do que de costume."

"Obrigado."

Harry estende um reciepiente de tupperware. "Niall fez sopa."

Louis contorce seu rosto. "Eu realmente não estou com apetite agora."

"Vou colocá-lo na cozinha, então."

Harry volta alguns minutos mais tarde e coloca uma xícara de mel e chá de limão ao lado da cama de Louis, ele bebe muito rápido e isso queima sua garganta, mas ele já pode sentir que limpa suas vias aéreas.

"Quer que eu fique?" Harry pergunta, após um momento.

Louis balança a cabeça. "Só estarei espirrando e dormindo. Não quero que você pegue qualquer coisa."

"Você está com frio? Você está tremendo."

Louis quase ri, puxando os cobertores para cima. "Estou fodidamente congelando, eu não acho que é o tipo que cobertores podem corrigir, só tenho que esperar até que a febre venha."

"Eu vou te trazer um heat pack, Liam tem montes para suas coisas de terapia muscular."

[heat pack/ pacote de calor > Um pacote de calor é projetado para aquecer seu corpo para evitar o inchaço de lesões. Pode ser um bloco de gelo que é aquecido (contendo um líquido ou um gel com calor específico elevado) ou uma almofada de aquecimento que aquece quando você inicia o processo de cristalização.]

"Está tudo bem, você não tem que-"

"Volto em um segundo."

Quando Louis abre os olhos novamente, ele está quente. Admitidamente, ele suou muito de sua febre, mas ele tem um heat pack descansando em seu estômago e debaixo de seu pescoço. Sua garganta parece áspera e seu nariz está bloqueado, o quarto está escuro e ele está sozinho, mas pelo menos ele não está frio.

. . .

Leva quase duas semanas de dor de garganta e nariz entupido antes de Louis ficar melhor.

A primeira noite está bem, ele apenas dorme muito, pensando que talvez o pior tenha passado. Zayn não-tão misteriosamente desaparece e Harry lhe traz algumas caixas extras de lenços e mais remédios contra a gripe de Niall. Louis é grato, e ele realmente tenta muito expressar, mas sua voz desaparece completamente. Harry faz uma piada sobre ele sempre falar muito de qualquer maneira antes de Louis estar jogando um travesseiro nele enquanto ele está saindo, sorrindo para si mesmo. Louis realmente odeia estar doente.

A segunda noite é notavelmente pior, e Liam sacrifica um de seus cobertores térmicos favoritos que ele usa para acampar, trazendo-lhe uma variedade de chás de ervas e enfiando-o como uma criança. Isso é, após um dia inteiro de assistir filmes dos anos 80 que Harry havia trazido no dia anterior, no caso de Louis ficar entediado, embora Louis tenha seus próprios filmes, eles aparentemente não eram bons o suficiente. Harry não vem naquela noite, mas ele manda uma mensagem - espero que você não esteja morto. É doce, realmente.

Os próximos dias passam de forma semelhante, tossindo, morrendo, dormindo, Liam trazendo-lhe um monte de vitaminas aterrorizantes e insistindo para ele ver um médico, embora seja apenas um resfriado, ele está tipo, propriamente preocupado, (Louis não vai desperdiçar dinheiro para ter alguém dizendo a ele o quê ele já sabe, muito obrigado). Niall lhe traz comida, ele come metade e depois vomita dois minutos depois, ele se sente terrível, porque a comida de Niall é fodidamente ótima, e definitivamente não pertence ao vaso sanitário, mas sim, é aí que ele está constantemente esvaziando o conteúdo do seu estômago. É nojento.

Zayn sai bastante, e Louis definitivamente entende sua decisão de ficar longe dele enquanto ele está doente, ele tem Harry lá para correr por ele de qualquer maneira, fazendo-lhe muitas xícaras de chá, lavando as xícaras de chá, repetindo, repetindo, repetindo. Ele provavelmente deveria adicionar a presença constante de Harry como um problema, mas sua mente está muito nebulosa e pesada e o sentimento é uma merda então ter alguém lá é uma coisa positiva para o momento, independentemente de quem é.

Louis definitivamente fica pior antes que ele fique melhor, e Harry fica com ele na pior noite, porque Zayn se recusa a estar na mesma vizinhança, e Harry garante que ele tem um forte sistema imunológico. Embora, ele não está prestes a dormir na mesma cama, o que, sim, Louis é provavelmente grato por isso. Ele puxa um colchão ao lado da cama no caso de Louis se levantar e desmaiar, mas isso resulta em Louis quase tropeçando sobre ele no seu caminho para vomitar no banheiro.

Harry o ajuda a chegar lá sem cair, ele o ajuda a tomar banho também, porque a água quente faz com que Louis fique tonto. A ideia de tomar banho com Harry de uma maneira não-sexual faz Louis rir. Ele tenta fazer uma piada fraca fora dela, e Harry apenas rola seus olhos enquanto esfrega o xampu no cabelo de Louis.

Harry empresta algumas das roupas de Louis novamente e muda a roupa de cama 'infestada de germes' enquanto Louis se seca. Ele termina subindo na cama com ele e assistindo a um filme, mas ele não fica lá quando Louis volta a dormir. Provavelmente por causa do trabalho e da aula, e ele está trazendo notas para Louis poder acompanhar, e sim, Louis é realmente grato por ele às vezes.

Durante os próximos dias, Louis progressivamente fica melhor, Harry fica novamente e os caras não parecem questionar muito, eles apenas trocaram de colegas de apartamento aparentemente. Louis percebe, em um dia chuvoso -- "Onde está Zayn?" ele pergunta, enquanto Harry entrava na sala segurando dois pratos e parecendo suave vestindo roupas de Louis, "ele tomou conta do sofá na casa ao lado. Não me dê esse olhar, ele disse que é mais confortável do que sua própria cama" -- então talvez ninguém esteja reclamando.

Louis sabe que ele está bem e verdadeiramente melhor quando ele dura um dia inteiro de volta no trabalho, e até mesmo vai a uma de suas aulas, capaz de respirar pelo nariz novamente. E, bem, há uma coisa que ele provavelmente sente mais falta do que ser capaz de respirar adequadamente.

Para não dizer uma das primeiras coisas que ele faz quando ele está de volta ao sentir-se cem por cento é dar a Harry uma desesperada e muito aguardada rapidinha.

Mas sim, isso é exatamente o que ele faz.

. . .

Harry acaba de correr para baixo para agir como indiferente quando Zayn chega em casa inesperadamente, mordendo o lábio inchado, as bochechas coradas, mas sua presença em sua casa tornou-se tão normalizada, Zayn apenas cumprimenta-lo como de costume antes de desaparecer em seu quarto.

"Isso é uma declaração de moda?" Louis pergunta, descendo depois de Harry.

Harry lhe lança um olhar confuso, antes de olhar para a camisa que ele rapidamente jogou de dentro para fora, ele ri quando ele faz uma rápida mudança, e Louis leva os últimos remanescentes de sua roupa 'doentia' para a lavanderia, olhando para algumas de suas camisetas rodando com as de Harry, e ele sorri para si mesmo.

. . .

É um dia até a festa de aniversário de Niall. Louis terminou no trabalho e dirigiu-se a casa ao lado, jogando sua mochila no sofá e sentando-se na bancada de café da manhã onde Niall e Zayn tinham acabado de enviar um convite em massa e agora estão se divertindo na cozinha, corpos fluindo em harmonia perfeita, e algo quente se instala no peito de Louis enquanto os observa.

Além dos convites, há também a questão da lista de compras para a festa escrita em um pedaço de papel amarelo preso a geladeira - o que é outra coisa Louis percebeu: com encontros regulares de jantar, noites de cinema e coexistindo, vem também compras conjuntas de supermercado - isso realmente acabou por ser uma coisa boa, no entanto, na opinião de Louis.

Harry está passando a lista enquanto Niall começa a cozinhar seus hambúrgueres para o jantar, Zayn sendo seu diligente chefe de Sioux ao lado, todos esperando por Liam para chegar em casa do trabalho.

"Vocês querem que eu pegue qualquer outra coisa no supermercado?" Harry pergunta.

Niall imediatamente gira em seus calcanhares e começa a olhar através da despensa, a geladeira, o freezer, concentração fixa em seu rosto. "Liam está sem o seu estranho material proteico e eu preciso de sorvete."

Harry assente com a cabeça, saindo de seu banquinho, agarrando as chaves. "Certo."

"Oh, Louis, você quer acompanhar ele? Precisamos das coisas habituais lá de casa." Zayn diz, com a cabeça para baixo enquanto corta alface, algo que Louis honestamente nunca pensou que veria.

"Okay." Ele diz, sentindo seu rosto ruborizar um pouco, ele se levanta de seu banquinho, seu quadril roçando contra o de Harry acidentalmente.

Niall faz uma pausa agitando o tempero em uma tigela de carne picada. "Se você está indo com a van, precisamos abastecê-la."

"Por que você não pega nosso carro?" Zayn sugere.

Louis se vira para olhar para Harry, e ele está olhando para ele, seu rosto principalmente ilegível, mas em um tipo de expectativa. "Sim, tudo bem." Louis diz rapidamente e pega suas próprias chaves.

O passeio para o supermercado é bastante curto e sem intercorrências, exceto para Harry brincando com seu aparelho de som -- "A estação na qual você estava era uma merda." Harry disse, torcendo os botões do rádio velho até que caia em algo que ele gosta, "Você está arruinando a aura do meu carro, é apenas triste, Haz", Louis resmungou e Harry bufou "Você é literalmente o pior, você sabe, né?" E Louis se virou quando ele sorriu -- Claro, Harry também brincou com seu ar condicionado, virando-o até que Louis estava tremendo e batendo a mão dele longe. Então, sim, ele ainda é um idiota.

O céu está escuro no momento em que eles chegam ao estacionamento, praticamente vazio, e Louis estaciona sob uma luz de rua piscando. Ele termina seguindo Harry como um cachorrinho perdido pela loja, suas longas pernas indo um pouco depressa demais para Louis caminhar confortavelmente em sincronia com, mas ele não se importa. Harry pergunta a ele sobre marcas diferentes -- "mas como eu sei que é livre de gaiolas?" Harry franziu o cenho, virando uma caixa para verificar os ingredientes, e Louis se inclinou para dar uma olhada, colocando a mão em cima da mão de Harry. "Se ele não diz, então não entendo" -- e ele é aparentemente muito inútil, mas oh bem.

Harry escava através dos freezers por uns bons minutos para pegar o sorvete de Niall e eles obtêm o intenso pó de proteína de Liam no corredor de alimentos saudáveis que Louis pode confortavelmente dizer que não sabia que existia até agora. Então eles pegam tudo da lista monstruosa de compras, livrando o supermercado de copos solo e estocando em bebidas e batatas fritas. Harry se esconde atrás de Louis enquanto ele pega os poucos itens que ele e Zayn precisam em sua casa, estranhamente lembra-o de quando iria fazer compras com a mãe e escolheria comida adequada para os diferentes gostos de suassuas irmãs - exceto que desta vez ele está comprando para três meninos que são possivelmente mais necessitados do que qualquer coisa que ele teve que lidar com suas irmãs.

[solo cups / copos solo: aqueles copos vermelhos de festas]

Ele espanta esse pensamento, no entanto. Agora não.

Uma vez que eles pagaram, eles voltam para o carro, escapando do ar frio da noite, escapando das estrelas, e ele liga o carro para deixá-lo aquecer, o baixo zumbido de música preenchendo o silêncio entre eles.

"Hey," Harry diz de repente, e Louis se vira para ele ver que ele está entregando-lhe uma barrida de chocolate Bounty. "Foi dois por um", ele acrescenta enquanto toma uma mordida do seu, e Louis se inclina para trás em seu assento, e devora a barrinha, doce contra a língua, cheio de coco açucarado, e ele olha para fora do pára-brisa, procurando estrelas no abismo negro acima delas, só tendo-o marcado pela luz da rua acima delas. O qual - ele só percebe, está começando a cintilar como um louco, enviando-os para a escuridão dentro e fora até finalmente desaparer completamente e deixando-os no escuro, nada mais que o brilho azul da iluminação do carro.

"Estranho", Louir murmura, olhando para Harry que parece radiante, iluminado pela luz distante contra sua pele, acentuando perfeitamente sua estrutura óssea, seus olhos felinos brilhantes e fascinantes- que porra.

"Iluminação de humor", Harry diz astutamente, balançando as sobrancelhas.

Louis resmunga, ignorando as ondas de calor. "Mais como iluminação de assassinato, honestamente Harold estamos nos primeiros cinco minutos de um episódio Criminal Minds."

Harry sorri e está de repente se movendo, inclinando-se sobre o assento de Louis, seu peito a centímetros do rosto de Louis, que deve parecer completamente confuso. Ou isso é, até que Harry aperta a fechadura principal na porta do lado de Louis, e depois vira o rosto para Louis. Tão perto. Seus lábios vermelhos e macios estão tão perto- fuck fuck fuck.

"Lá vai você." Harry diz suavemente, em silêncio, em um tom sedoso, tirando os olhos de Louis longe de sua boca. "Ninguém pode te pegar agora."

Ele deixa sua mão cair para a coxa de Louis. Ele não está pressionando para baixo, mas o peso dela se sente imenso e é tipo tudo que Louis pode pensar sobre. A mão de Harry em sua coxa, seu polegar movendo-se em círculos lentos e sutis, e os olhos de Harry encarando dentro dos seus, ambos repentinamente respirando muito mais pesado do que antes, a mão de Louis pairando acima da mão de Harry, até que ele finalmente deixa descansar em cima, os dedos de Harry cavando em sua palma. O calor abrasador derruba a coluna de Louis e ele realmente quer fodidamente beijá-lo, Deus, ele quer - ele sabe que não pode, sabe que não há jeito disso acontecer. Ainda assim, ele solta uma exalação constante, porque ele sabe para onde está indo.

"Eu..." Louis exclama. "Eu não acho que nós-"

"Temos tempo." Harry diz firmemente, uma estranha sugestão de... importância escondida em sua voz, Louis não consegue entender isso.

Eles ficam quietos por um momento, e Louis vê algo pesado nos olhos de Harry, alguma coisa, o menor sinal disso passando por baixo - como a sombra de algo grande, nadando em águas profundas, e um momento de afinidade estranha e mútua passa entre eles.

Fique.

Louis não quebra o contato visual, e depois de um último olhar aquecido ele sem esforço salta para o banco de trás. Ele se volta para abrir espaço para Harry, um clicker de cinto de segurança escava em seu lado e de repente ele desejava ter tomado a van em vez disso. (Sexo na van, ele acha, é sempre bastante confortável.)

Harry se levanta também para o banco de trás e Louis tem que ignorar o que a visão de seus bíceps pulsando quando ele se levanta sobre eles faz para si, ele se senta em frente a Louis, recostando-se contra a porta, desabotoando seu jeans, e as mãos de Louis se encaixam sobre as dele, ajudando-o a acelerar o processo, murmurando "deixe-me..." e uma energia carregada inunda o carro quando ele puxa as calças jeans de Harry e se inclina entre suas pernas. Ele percebeu que, estando com Harry, ele esteve a ter mais boquetes do que na maioria das vezes, o que é bom, certamente, isso só significa que ele tem muito a fazer.

A música suave inunda o carro, e ele começa a acariciar o pau de Harry em movimentos lentos e apertados, sua outra mão correndo sob a camisa de Harry, deslizando sobre o abdômen liso e os quadris definidos, e ele olha para cima para ver o menino com sobrancelhas franzidas e observando-o, olhos pesados, meio-fechados, e mordendo para baixo em seu lábio inferior para que haja um flash de branco em toda a pele, e Louis sente tempestades de relâmpago e fogos de artifício disparar em seu cérebro, seus olhos vão um pouco selvagem, e seu peito surge com uma necessidade estranha e frenética.

Louis aperta seu quadril, mantendo sua mão se movendo em um ritmo constante lentamente construindo em ritmo como ele masturba-o e Harry solta um gemido ofegante, mergulhando a cabeça contra a janela enevoada coberta por uma camada de condensação do calor do corpo. Louis sente o prazer se assentar nas profundezas de seu estômago, uma espécie de calor insistente, inexplicável, florescendo e se espalhando. Ele abre suas bochechas e ele o leva para dentro.

Ele aperta os ossos do quadril de Harry, trabalhando a boca com firmeza no início, apenas tomando na cabeça, agonizantemente lento, e Harry responde debaixo dele, gemidos profundos escapando de sua garganta, seus quadris incostantes e sacudindo, sua respiração esfarrapada. Louis trabalha gradualmente, até que ele está levando-o completamente, o calor úmido de sua garganta afundando sobre ele, liso, lento, esmagador, familiar e ainda tão novo de alguma forma.

Os dedos de Harry cavam as costas de Louis em algum ponto, e Louis geme em torno de seu pênis - Harry suspira, uma espécie de respiração ofegante, se contorcendo debaixo dele, gemendo, "Deus, Lou."

Neste ponto ele está tão perdido em tudo, em Harry, em seus próprios pensamentos nebulosos, que nem sequer sabe a respiração que está ouvindo, nem sequer se lembra de que diabos de planeta ele está.

Fique.

E porra, eles estão no meio de um estacionamento vazio. Ele quer que isso dure. Ele quer que Harry dure, fique - qualquer que seja a forma como ele quer dizer isso, ele sabe que é verdade.

Ele puxa para fora de Harry com um ruído escorregadio, respiração trêmula, o coração batendo tão rápido que ele pode facilmente imaginar ele quebrando através de seu peito e em suas mãos, e talvez até mesmo acolher a noção de que seria de Harry se ele quisesse. Mas ele não faria, porque não é isso que é. Um peso enche seu peito, um que realmente não deveria estar lá, e Louis olha para Harry, seus olhos estão fechados, boca aberta. Ele não deveria querer chorar quando olha para ele, mas seu coração se sente tão pesado - um desespero silencioso se instalando lá, é intoxicante, e ele toma conta de tudo dele.

Sem pensar, ele começa a desabotoar a camisa de Harry, não muito seguro de onde ele está indo com isso, mas ele mantém uma mão em volta do pau de Harry, trabalhando lentamente, saboreando os gemidos que escapam da boca do outro menino. Ele começa a depositar beijos suaves em seu abdômen, sua língua brincando sobre a pele quente de Harry, Harry juntando-se à parte de trás da camisa, seus olhos fechados.

Ele começa a trabalhar o seu caminho até o peito de Harry até que ele está completamente inclinado sobre ele, seus peitos nivelando e sua boca encontrando o pescoço de Harry, beijando-o lá enquanto sua mão trabalha em seu pau, a outra embalando sua cabeça. Sua língua gira suavemente sobre a pele de Harry, meio que se perdendo nela, deixando-se lamber as curvas do pescoço de Harry, seu nariz cutucando a mandíbula de Harry, Harry grunhindo e se movendo sob ele enquanto ele se aproxima e aproxima de-

Harry goza. Em uma liberação alta de gemidos e choramingos, Louis libera o pau do garoto e Harry cai solto sob ele, as mãos trêmulas ainda agarradas à camisa e ofegando em perfeita harmonia com Louis, cujo coração está batendo mais rápido do que ele gostaria de admitir, ao longo com o ritmo da música. Ele está tremendo, ainda beijando o pescoço de Harry porquê - bem, é bom, né? E Harry não o empurrou para longe, na verdade, ele pode até estar puxando-o para mais perto.

Ele está. Suas mãos pressionam mais as costas de Louis, o dedo se afundando, então Louis se afunda nele, chupando e até mesmo mordendo o pescoço de Harry e ficando tão completamente perdido nisso, perdido em tudo, perdido em Harry - deus. Uma inundação esmagadora de sensações lava através dele, mais do que ele sentiu antes, muito mais, muito melhor.

"Porra," Harry geme, ofegante, e ele continua puxando Louis mais perto, e no escuro do carro, Louis olha rapidamente para cima para ver Harry com os olhos fechados e mordendo o lábio inferior mesmo que tudo o que eles estão fazendo é isso. Reconhecido, é ridiculamente quente.

Então ele continua trabalhando sua boca sobre o pescoço de Harry, e tudo o que ele pode pensar é que ele realmente, realmente quer colocar sua boca na de Harry, para fechar essa lacuna finalmente - mesmo que só para ver se ele pode. Ele não acha que seria muito diferente, certamente não mudaria nada, é só beijar - não. Deus, não, ele não podia fazer isso.

Ele retrocede, respirando contra o peito de Harry, e então ele trabalha seu caminho de volta para onde as coisas se sentem mais familiares, e ele se inclina com a testa apenas pairando acima do peito de Harry, esperando para que seu coração se acalme e para as mãos pararem de tremer. Ele sente o aperto de Harry afrouxar em suas costas e eventualmente suas mãos caem para seus lados.

Louis não olha para ele. Porque era bom, era muito bom, e isso faz com que o coração de Louis se aperte ao pensar que tudo isso está ficando muito bom, demais, e ter que assistir Harry desmoronar na frente dele novamente. Então Harry realmente não pode vê-lo ser o primeiro a fazer isso. Ele ainda encontra seus dedos envolvendo as magras coxas de Harry e dando-lhes um aperto rápido, um pouco reconfortante antes de voltar e subir para o assento do motorista, seus lábios, sua pele e as pontas de seus dedos formigando.

Ele começa a dirigir, para distrair sua mente de onde quer que ela esteja indo, as mãos apertadas firmemente ao redor do volante até que seus nós dos dedos fiquem brancos, e eventualmente ele ouve Harry fechando seu jeans e ele se joga para frente também.

O passeio para casa é silencioso, e Louis espera que sua frequência cardíaca diminua, mas ele não tem certeza se sequer irá. Ele não sabe - Ele não sabe o que Harry está pensando, ele não tem certeza se ele realmente faz, e isso é provavelmente uma coisa boa, é uma coisa boa que eles não compartilham os pensamentos estranhos e distorcidos e confusos que eles têm. E talvez Harry nem sequer tenha esses pensamentos. Talvez ele apenas tome isso como é, como eles já discutiram, o entendimento mútuo entre amigos com benefícios. Talvez sua pele não queime com eletricidade sempre que ele pensa em Louis, talvez nem sequer doa. E mesmo que seja esse o caso, Louis acha... Ele acha que algo aconteceu aqui.

Eles puxam para a entrada de automóveis assim que Liam está saindo de seu carro, e no momento em que eles guardam os mantimentos, Niall aquece os seus hambúrgueres e eles sentam-se na frente da TV com os outros rapazes para assistir reprises de Friends.

"Que merda?" Eles de repente ouvem gritar Niall da cozinha.

Liam inclina a cabeça na direção, sobrancelhas franzidas. "O que? Qual é o problema?"

Os passos aumentam de volume, e Niall entra na sala segurando um recipiente de sorvete, fazendo beicinho com o lábio inferior como uma criança. "Está derretido!"

Louis sente seu rosto ruborizado, seus olhos estalando para Harry sem pensar duas vezes.

Harry apenas encolhe os ombros casualmente. "Hm. Deve ter sido os freezers deles."

*

Autora original: @ thecoloursneverfade no ao3 (lia)

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