A LIBERTINA- Livro 1/ Série:...

By EdnaMoreno8

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Contará a estória de Cristina (Tina) e Vitor Pimentel. Corpo de mulher e alma de menina, boca sensual e olhos... More

Capítulo 01- O destino
Capítulo 2- A armadilha
Capítulo 3- Dia de caos
Capítulo 04- Fica.
Capítulo 5- Diaba esperta

Prólogo

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By EdnaMoreno8

Boa Leitura!

*Sem Revisão

"É apenas uma existência cruel como se não houvesse esperança, baby. Baby, eu me sinto um  louco acordado a noite toda,  toda a noite e todos os dias...Me pergunto se evitei uma bala ou simplesmente perdi o amor da minha vida... " (  I Don't Wanna Live Forever/  Taylor Swift & Zayn Malik)

Ela cheirava a flor de laranjeira, pimenta e luxúria.

Sua voz sussurrada  pronunciando meu nome parecia música a soar nos meus ouvidos. Suas mãos pequenas ainda estavam entretidas com meu pau, mesmo que não soubesse muito o que fazer com ele, e o inferno se isso não era quente...

- " Vitor... Eu quero... preciso..." Balbuciou erguendo seu quadril de encontro ao meu pau, teso, sedento por sua boceta.

Por um momento descolei a boca de seu pescoço e encarei seus olhos castanhos.

Suas pupilas dilatadas , era um de seus sinais que indicavam o quanto queria continuar - " Eu sei... Eu também quero! Também preciso de você Tina!" Sussurrei encarando seu olhar.

Eu sabia que minhas técnicas de sedução eram infalíveis. Também sabia que não demoraria mais... Eu necessitava estar dentro dela.

Tirei a camisa por cima da cabeça expondo meu corpo nu.

Observei seus olhos me beberem como sempre faz quando me ver, e me apressei em abrir seu robe vermelho.

A libertina a minha frente estaria completamente nua, não fosse a porra de uma calcinha que nem sei se poderia denomina-la assim devido ao seu minúsculo tamanho. Sim! Eu estava de boca aberta e Deus sabe que me controlei para não soltar um gemido. 

Eu não demonstraria prazer, não quando tudo se tratava apenas de um negócio...

Seus seios eram grandes e redondos, os mamilos estavam eriçados pelos meus toques por cima do tecido que acabei de arrancar de seu corpo, deixando-o cair em piscina aos seus pés.

Uma maldita sereia.

Era isso que aquela meretriz era.

Ela me enfeitiçou, fincou suas garras em minha pele, por isso estava aqui, por isso eu quebraria minha principal regra: 'Nunca, jamais e em hipótese alguma pagar por sexo'...

Sua cintura fina possuía uma curva que me fez agachar e lambe-la por inteiro até chegar ao cós de sua pequena calcinha.

Encarei seus olhos expressivos, quando raspei a boca por sobre a renda vermelha delicada, me deliciando com seu cheiro, e quando ela gemeu manhosa mordi de leve seu monte e cheirei com força sua feminilidade. Quase gozei neste instante!

Então me apressei em morder o cós de sua calcinha e baixa-la, repeti o mesmo do outro lado, lentamente percebendo que ela parou de ofegar, e agora segurou a respiração.

Sorri maliciosamente quando tive sua calcinha baixa até as coxas, expondo meu desejo obsessivo de consumo desde que ela lançou seu feitiço sobre mim.

Eu queria mais, e eu teria tudo dela esta noite...

Observei por alguns segundos sua boceta depilada na altura do meu rosto, e sem mais poder me conter abri os grandes lábios com os dedos antes de abocanha-la, faminto.

Seu gosto era agridoce, ela cheirava tão bem que ao apoiar uma perna sua sobre meu ombro – a abrindo mais- aprofundei minha língua ouvindo-a gritar meu nome alto...

- "Vitoooor!" Ela berrou adentrando seus pequenos dedos em meu cabelo.

Gemi sentindo sua boceta palpitar em minha língua. A lambi, chupei seu pontinho delicioso e enfiei minha língua mais vezes em seu núcleo molhadinho, quando a tive tremendo me pus de pé murmurando - "Ainda não, Cristina! Vai gozar apenas quando eu disser que poderá fazer, entendeu?!"

O som de desgosto que saiu de seus lábios grossos me dizia que sim, ela entendeu e não gostou nada da ideia. Mas assim que era, eu mandava, eu decidia, sempre!

- "Mas... Vitor!" Ela resmungou ofegante.

Sorri daquele jeito que a fazia suspirar e a empurrei sobre a cama.

Retirei a calcinha enganchada ao seus tornozelos e quando a tive ali, completamente nua, me querendo, eu me senti o homem mais poderoso do mundo.

- "Shiiiii!... Da sua boca quero hoje quero ouvir apenas meu nome sendo gritado e seus gemidos, caipira!" Ordenei subindo por seu corpo.

Minhas mãos apertaram suas curvas, desde suas coxas torneadas até seus seios vistosos. Suguei seus mamilos fortemente. A queria marcada, para que todos soubessem que ela foi minha, que ela É minha...

Abri suas pernas pondo-as acopladas ao meu corpo. A ouvi suspirar quando posicionei meu pau na sua entrada encharcada.

Ela engoliu seco quando forcei a primeira vez sem parar de dar a devida atenção aos seus seios.

Sua boceta era apertada demais, e a senti esmagar meu pau quando na segunda tentativa adentrou a cabecinha.

- "Ahhhh!... Não cabe, Vitor! Por favor... Não cabe!" Ela gritou.

- "Calma! Relaxa!" Disse antes de ocupar sua boca com a minha.

Empurrei um dedo para seu clitóris e brinquei com seu botãozinho de prazer até que tive ofegante e distraída o suficiente para arremeter tudo de uma vez...

- "AAAAIIIIIIIIIIII!" Ela gritou cumprindo seu papel de boa virgem que ela era até este momento.

Eu me sentia na porra do paraíso, e por Deus! Não tive como conter o grunhido rouco que escapou da minha boca - "Porraaaa, Cristina! Sua boceta é... Oh Deus! É tão gostosa!"

Não esperei que se acostumasse com meu tamanho. Eu não aguentaria mais um minuto a mais sem poder fodê-la, então eu o fiz. Cada arremetida forte na sua boceta me deixava mais a beira do meu orgasmo, e quando ela gemeu alto jogando a cabeça para trás eu sabia que havia gozado, parei de dedilhar seu clitóris e segurei sua cintura para que pudesse ir mais firme.

- "Vitor... Vitor... Aii, aiiii!" Ela gemia sem parar.

Mas foi quando ela segurou meu rosto entre suas mãos e me olhou daquele jeito que me deixava confuso e sem forças que eu gozei dentro dela chamando por seu nome desesperadamente.

- "Cristina... Oh merda! Cristinaaaa!"

Nossos corpos estavam suados, o cheiro dela e o meu estavam misturados ao de sexo e sangue. Eu ainda descansava meu rosto em seu pescoço, ainda estávamos unidos e eu ainda tentava entender por que meu coração parecia disparado como se tivesse corrido uma maratona de 2 mil quilômetros.

 Me sentia vitorioso, feliz, tão feliz que meu peito parecia querer explodir...

Foi quando senti lágrimas quentes escorrerem por meu rosto que eu me dei conta que ela estava chorando. Me apressei em sair de dentro dela e procurar seus olhos.

- "Hei... O que há? Porque está chorando, linda?" Perguntei assim que meus olhos encontraram os seus cor de mel que transbordavam.

- "Por que..." Ela soluçava abraçada a mim como se soubesse o que estava por vir... - "Por que eu estou apaixonada por você!"

Eu paralisei.

Não, não podia estar acontecendo!

Ela não me amava! Mulheres como ela não amam!

E homens como eu não poderia ficar tão feliz em ouvir aquele absurdo!

Sai de seus braços apertados em torno de mim relutante. Precisava me recompor, precisava sair dali e ser exatamente quem eu costumava ser antes de cruzar o caminho daquela maldita sereia...

Atordoado, comecei a catar minhas roupas apressadamente.

Seus soluços era a evidência que ela ainda chorava, e uma metade de mim queria consolar a mulher sentada na cama aos prantos, que me pedia pra não ir enquanto eu vestia minhas calças...

- "Por favor! Por favor, Vitor, não vai... Fica... Fica comigo, eu te amo!" Ela implorava com voz embargada e seu sotaque enrolado que aprendi a amar.

Meu peito por um motivo ainda desconhecido, ardia, e uma porra se não me senti ferido por ser a causa de suas lágrimas. Porém, assim que tinha que ser! Um homem como eu não poderia se envolver com uma mulher daquelas...

Vestia a camisa quando suas mãos abraçaram-me por trás e me apertaram contra seu corpo ainda quente. Suas lágrimas molhavam a manga da roupa de grife que comprei há alguns dias e guardei para uma ocasião especial, hoje!

- "Não vai! Por favor, fica!" Ela soluçou em meu ouvido direto.

- "Eu..." Respirei fundo soltando o ar em seguida.

Eu poderia ficar?

Sim, eu poderia!

Mas não deveria. Não vou ficar!

- "Eu não posso!" Desvinculei-me de suas garras sentando para sentar os sapatos.

- "Por que não?... Victor, eu sei que você tem seus problemas, mas por favor me entende! Nós podemos dar certo!" Ela tentou nua, de pé, parada a minha frente.

Seus cabelos pretos sedosos eram grandes e parte deles cobriam seu seio esquerdo, perfeitamente redondo. Suas bochechas estavam vermelhas e molhadas do choro, seus olhos apertados estavam inchados e sua boca carnuda tremia enquanto ela tentava me convencer.

Você tem que ser forte, Vitor! Tentava me concentrar...

Não posso e não vou me deixar levar!

Não por uma meretriz novamente!

As lembranças me invadem mais uma vez. Aquelas que eu pensava estarem seguras e distantes...

Flashback on

Gritos eram ouvidos pela casa. Lucio tapava meus ouvidos com as duas mãos, mas ele não sabia que ainda dava para ouvir Fernando implorar para a mamãe soltar as malas no chão. Até que ela enfim se desvinculou dele e caminhou decidida até a porta. Lúcio chorando ainda a chamou, mas fui eu que corri até ela e a abracei pelas pernas...

- "Não vai mamãe, por favor!... Eu te amo!" Eu disse com a voz embargada.

Porém, lembro bem do seu olhar de repulsa quando me empurrou para o chão e destilou - "E de que me serve a droga do seu amor, bastardinho de merda?! Seu pai não te quis, e eu também nunca te quis, só queria a grana daquele filho da puta que morreu e não te deixou nenhum vintém! Eu te odeio! Odeio, todos vocês e esse bordéu de merda. Espero que você e seu maldito amor, se fodam!" Estas foram suas últimas palavras antes de cruzar a porta e nos deixar ali nas garras do desgraçado do Fernando.

Ela não ligou, não escreveu, simplesmente sumiu. Deixou apenas o cheiro do seu perfume barato. Era como tudo ali cheirava, a perfume barato, doce, enjoativo... Foi neste mesmo lugar que eu falei 'Eu te amo' a última vez, para quem deveria ter me amado, cuidado de mim, entretanto ela preferiu ser prostituta, assim como Cristina o fez...

Raiva, rancor, fúria tinem em meus ouvidos como sinos em noite de Natal.

Elas são todas iguais!

São apenas Profissionais do sexo, e minha linda sereia não é diferente!

Chega dessas lembranças, chega deste lugar, chega de desilusões... Chega!

- "... Eu sei que começamos errados. Eu escolhi ficar aqui, mas como você agora bem sabe, eu era pura. Você foi o primeiro! Vamos conversar e acertar tudo, eu sei que você me ama e..." A interrompi com uma risada desdenhosa que aos poucos se transformou numa gargalhada.

Cristina se afastou um pouco receosa procurando um lençol de linho vermelho para cobrir-se...

- "Vitor..." Ela novamente tentou...

- "Acha mesmo que eu amaria uma puta barata feito você?" Murmurei baixinho ainda sentado na cama.

A ouvi respirar fundo - "Acho sim! Você só está magoado e confuso. Mas nós nos amamos e...!" A cortei furioso encarando seus olhos.

- "Quem você acha que é pra falar comigo assim, meretriz?!" Uma lágrima escorreu de seu rosto e ela me encarou como se nunca tivesse me visto, mas isso não me impediria de continuar - "Não tente me enganar, sei que esse é apenas mais um dos seus teatrinhos. Mas não vai rolar, e sabe porque?! Porque homens como eu sabem muito bem o que esperar de vagabundas igual você. Nós não nos envolvemos com mulheres de bordéis, namoramos e casamos com as mulheres de vergonha, não com prostitutas, essas nós apenas comemos!" Murmurei friamente levantando e me aproximando de seu corpo nu.

Ela respirava com dificuldade e suas lágrimas caiam em cachoeiras...

- "Não preciso do seu amor, Cristina! Preciso apenas disto..." Retirei algumas notas de dinheiro do bolso do paletó e joguei sobre seu corpo.

Eu sabia que aquilo não pagaria por uma noite, eu queria humilhá-la, queria que ela soubesse que jamais teria absolutamente nada com uma mulher feito ela, queria magoá-la como um dia fui magoado...

- "Dinheiro! Por ele você vai abrir suas pernas para mim sempre que eu quiser. Não me confunda com os otários para os quais você vai foder, porque eu não sou! Sobre sua virgindade?! Não se preocupe! Eu já paguei ao meu irmão o 'prejuízo' que causei a casa antes mesmo de adentar este quarto, foi um preço razoável e esta é uma gorjeta, afinal você merece, sabe gemer direitinho e tem uma boceta apetitosa." Vi horror em seus olhos, e nem eu mesmo me reconheceria neste momento.... - "Seu noivo tinha razão, você não é o tipo de mulher que sobe no altar, você é uma puta! Gostosinha e semi-virgem agora que a fodi, mas ainda sim uma puta, uma vadia xexelenta, uma vagabunda barata que... !" O tapa estalado que ela deu no meu rosto me fez perder o que me restava de discernimento, e me arrependi no momento em que minha mão o devolveu, acertando seu rosto a fazendo cair sobre a cama.

Jesus!

Eu bati nela.

Eu bati numa mulher, a única que mexia comigo de um jeito que não sabia explicar.

Um grunhido me escapou quando vi seu corpo deslumbrante se envolver numa bola sobre a cama e seu choro se tornar compulsivo.

O que eu fiz?

Droga!

Sabia o que viria agora, sabia que sua crise de pânico não passaria se me aproximasse, sendo que eu fui a sua causa...

- "Cristina... "Eu a chamei, mas ela não me olhou. - "Desculpa! Desculpa, eu... Você me bateu e eu perdi a cabeça..." Murmurei angustiado aproximando da cama.

- "Sai daqui!" Seu sussurro dolorido me deixou ainda mais arrasado.

- "É que você não entende... Não podemos ficar juntos! Não podemos! Você é uma..."

- "SAI DAQUI..." Ela gritou fora de si como eu nunca vi. Seu corpo se encolheu um pouco mais e suas mãos tapavam seus ouvidos enquanto ela continuava gritar - "SAI DAQUI! SAI! SAI! SAI DAQUIIIIIIIIII!"

A porta se abriu num rompante antes que eu tivesse a oportunidade de aconchega-la em meus braços...

- "O que diabos está acontec... Tina?" Lúcio invadiu o quarto parando abruptamente  ve-la.

Seguido dele estavam Tereza e Mary que vieram em socorro de sua amiga que gritava cada vez mais alto.

- "O que houve? O que você fez?" Lúcio me olhava acusadoramente.

- "Eu não fiz nada! Eu... Eu... Preciso ir!" Passei por meu irmão sem esperar sua reação.

Precisava sair dali. Não conseguia respirar, não conseguia pensar...

Escutar o choro e gritos de Cristina não me deixava pensar friamente e era isso que eu era, um fodido frio, sem sentimentos e que não se envolvia com Profissionais do sexo.

Vai passar, pensei eu naquele momento. Mas não aconteceu, o aperto sobre meu peito só aumentava a cada dia que passava sem vê-la... Dias depois a lembrança de seu corpo grudado ao meu, sua boca na minha, suas lágrimas e seus gritos não saíram da minha cabeça, e eu me sentia louco, fora de mim...

Eu não poderia amá-la, poderia?! perguntei-me pela milésima vez, mesmo já sabendo a resposta.

A dor no meu peito me fez ter certeza de que sim, poderia, e os sete dias que eu mal me alimentava, bebia, não ia ao trabalho, não fazia a barba, não atendia o telefone ou dormia, me faziam entender que provavelmente já a amava bem antes de perdê-la, de afastá-la para sempre...

Aquela maldita enfeitiçou cada parte do meu ser, cada milímetro do meu corpo, da minha mente!Nada seria mais como antes, não depois dela me fazer quebrar minhas regras e fazer meu coração bater mais forte!

Por isto estou aqui, parado como um idiota onde tudo começou.

Onde encontrei com A Libertina a primeira vez, e tenho minhas suspeitas que foi bem aqui, neste mesmo lugar, onde comecei a amá-la... 

******************************************************

Então meninas. animadas?

Eis aqui o prólogo do nosso amadinho, que já começou mauzão neh?! 

Ai, ai! Esses meus amados...

Bem, Sejam bem vindas a nossa mais nova aventura! 

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