Atração Perfeita

By Alex-Hudson

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" A vida é um ciclo constante de términos e inícios" Enfim chegou o tão esperado terceirão para os nossos per... More

PRÓLOGO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo Bônus - Bastidores Da Festa
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 27

315 43 23
By Alex-Hudson

Ainda naquele mesmo dia....


(Megan narrando)

Depois de ter passado o resto de tarde que ainda nos restava conversando com Louis e Ricardo, sobre tudo e depois de longos desabafos, eu e Anna voltamos aos nossos quartos.

Eu tentei ligar para Dylan a tarde inteira, mas não estava nem chamando, o celular provavelmente estava desligado.

Quando deu 20:00 horas, que é o horário proibido das pessoas fora dos seus dormitórios, eu e Anna voltamos ao nosso quarto. Ao chegarmos, fui direto para o banho. Ao sair do banho eu e Anna ainda ficamos um bom tempo conversando.

Às 21:57 recebi uma ligação de Patrícia:

[Ligação on]

Megan: Alô Patrícia, tudo bem? - atendo o telefone e pergunto com um certo peso no coração, como se aquela ligação não fosse para dar uma boa notícia

Patrícia: Alô Megan, é a sua mãe! - Patrícia diz com uma voz chorosa e aflita

Megan: O que tema minha mãe Patricia? - minha voz soa trêmula

Patrícia: Há algumas horas sua mãe foi internada com uma queda muito grande de batimentos cardíacos. - sinto um certo aperto no coração - O caso dela estava bem arriscado e então o Doutor Alano Macêdo decidiu que iriam transferir sua mãe para um outro hospital com mais recursos e que logam iriam começar a entubá-la para poder ser transferida. - ouço um barulho semelhante com o de choro vindo de Patrícia

Megan: O que aconteceu com minha mãe Patrícia? Ela foi transferida? Por favor me diz o que está acontecendo! - falo chorosa e com uma voz super fraca e com medo da resposta que estava a vir

Patrícia: Megan, eu vou pedir para o John conversar com você!

John: Megan!? - a voz de John está diferente

Megan: O que está acontecendo com minha mãe John? Por favor, me diz - imploro

John: Há algumas horas quando Patrícia me ligou dizendo que sua mãe iria ser transferida e que iriam começar a entubar a mesma, eu vim correndo para cá. Um pouco antes de começarem a entubar sua mãe, eles me deixaram entrar na sala para conversar coim a mesma por alguns instante antes de iniciarem o processo. Eu e sua mãe conversamos por alguns instantes e infelizmente ... - John deu uma pausa na sua fala e respirou fundo - ... e infelizmente ela faleceu! - John parece não ter aguentado e começou a chorar

[Ligação off]

Deixo meu celular cair no chão fazendo com que o mesmo se desmontasse.

- O que aconteceu Meg? - Anna me pergunta preocupada

Meus olhos logam se enchem de lágrimas enquanto eu fico incrédula com a notícia que acabo de receber

- Ela se foi! - foi o que consegui dizer antes que eu começasse a chorar desesperadamente

Apoio minha cabeça na parede mais próxima que havia de mim enquanto ando de costa.Coloco minha mão no rosto e começo a chorar descontroladamente, sem teto, sem esperanças, sem vida.

Corro até minha cama, deito na esma, abraço u travesseiro e fico abraçada no mesmo chorando muito. Eu gritava, gritava muito durante o choro, eu não conseguia crer em tudo que está acontecendo. Eu perdi a minha mãe. Isso não pode ser verdade.

Sinto Anna sentando ao meu lado na cama passando as mãos em meus cabelos. Eu me virei para a mesma e comecei a chorar abraçada na mesma, eu não consigo crer. É o pior dia da minha vida.

Anna tenta me acalmar de todas as formas possíveis mas nada funciona, eu não quero ficar calma, eu quero a minha mãe de volta.

Fico mais de uma hora chorando descontroladamente, sem saber o que fazer, dizer ou agir. Meu rosto está inchado, meus olhos vermelhos e minhas roupas encharcadas de tanto chorar. Anna, depois de muito tentar, consegue me levantar da cama e me leva até o banheiro. A mesma fala para eu tomar um banho, e enquanto isso ela avisaria os garotos do ocorrido. Aceito.

Durante o meu banho, minhas lágrimas se misturam à água do chuveiro, não podendo assim, diferenciá-las. Caio no chão do banheiro e fico ali, chorando por alguns minutos sem saber qual rumo tomar. Após muitos minutos, saio do banheiro enrolada na toalha com meu rosto mais inchado do que quando eu entrei no banheiro.

Anna ficou me olhando o tempo todo sem saber o que dizer ou fazer. Visto meu pijamas ainda chorando muito. Anna me entrega um remédio para que eu posso tomar. Recuso o tempo todo a tomar, mas a mesma diz que será para mim. Acabo cedendo e tomo.

Novamente eu abraço Anna e volto a chorar. Ela me pede para deitar na cama, deito. A mesma deitou ao meu lado e ficou cantando algumas músicas para eu para dormir enquanto passava a mão em meus cabelos despenteados. Durante todo o tempo em que Anna ficou cantando, eu chorei em silêncio abraçada em meu travesseiro, pude perceber que a mesma também estava chorando porque sua voz foi mudando e ficando mais fraca a medida que ela cantava, mas mesmo assim ela não parou de cantar. Acabei dormindo em meio ao choro e ao canto de Anna.

[...]

Acordo na minha seguinte sentindo minha cabeça doer muito. O tempo ainda está escuro, acho que não amanheceu. Olho no relógio que há encima do criado mudo e vejo que ainda são 4:30 A.M. Eu não consegui dormir muita coisa. Pego meu celular que ainda estava desmontado no chão do meu quarto e o monto novamente. Ligo para John.

O mesmo diz que o corpo da minha mãe foi direto para a funerária assim que saiu do legista, após ser liberado pelo hospital. Ele ainda disse que o corpo chegou ás quatro da manhã e foi direto para a minha casa, local aonde está se velado e que será sepultado às quinze e meia.

Desligo o telefone e vou tomar banho. Após terminar meu banho, visto uma calça jeans azul escura com detalhes desfiados, calço uma mini nota preta, uma blusa de manga longa preta e coloco um gorro cinza. Deixo um bilhete encima da minha avisando Anna que fui para minha casa e que minha mãe está sendo velada lá. Agora são cinco e quinze da manhã. Saio andando pelos corredores indo em direção à portaria que foi aberta há alguns minutos.

Saio andando sozinha pela cidade contendo as lágrimas. Após quarenta minutos andando , chego em minha casa. Somente John, Patrícia e o corpo de minha falecida mãe estão lá.

Abraços os dois e logo depois vou em direção ao caixão, aonde choro horrores sem conseguir me conter, John me abraça por trás e choro ainda mais com o mesmo.

Agora são exatas sete e dez.Estou sentada em uma cadeira ao lado do caixão da minha mãe com John ao meu lado. Há alguns parentes e amigos de John e minha mãe aqui. Quando olho para a porta vejo Anna vindo abraçada em minha direção abraçada em Ricardo com Louis ao seu lado. Ao ver os três, me levanto do lugar aonde eu estava sentada e vou em direção a eles. Abraço todos e acabo chorando mais. Eles desejam seus sentimentos e ficam todo o tempo ao meu lugar. Depois de alguns minutos, Ricardo disse que precisava fazer uma ligação, e se afasta um pouco de nós.

(Dylan narrando)

- Vou me arrumar para o colégio - digo aos meus pais me levantando da mesa de café da manhã

Vou em direção ao meu quarto, e quando olho para meu celular encima da cama, vejo que Ricardo está me ligando.

[Ligação on]

Dylan: Oi Ricardo?

Ricardo: Dylan, sei que esse não é o melhor jeito de se dar uma notícia, mas é o que temos. A mãe de Meg faleceu na noite de ontem! - fico totalmente pasmo e sem reação

Dylan: Como assim? Não estou crendo nisso. Aonde ela está sendo velada? -pergunto aflito

Ricardo: Aqui na casa de Megan. Eu, Anna e Louis estamos aqui com ela! - ele diz com a voz triste

Dylan: Em alguns minutos eu chego aí

[Ligação off]

Visto uma calça jeans preta, calço um vans e visto uma blusa social azul escura lisa. Pego as chaves do meu carro e meu celular e desço correndo para a garagem.

- Pai, mãe, a mãe de Megan morreu e esta sendo velada na casa dela. Estou indo para lá.

- Como assim? - Samantha, minha irmã pergunta surpresa - Eu quero ir lá!

- Nós também! - meus pais dizem em uníssono

- Samantha, pega seu carro e me segue. Pai, mãe, vão com a Samantha! - digo indo para a garagem

Saio em direção a casa de Megan com meu carro e Samantha me segue.

Às sete e cinquenta eu chego na casa de Megan. A casa da mesma está bem movimentada. Entro na casa e da porta eu já avisto Megan de pé abraçando algumas pessoas que se dirigiam até a mesma, e ao me ver, ela se surpreende.

(Megan narrando)

Enquanto eu estava a abraçar uns de meus tios e tias, vejo Dylan chegando na porta da minha casa com sua família. O mesmo está lindo e eu não esperava que ele viesse.

Ele e sua família vem andando em minha direção. Seus pais e Samantha me abraçam e desejam seus sentimentos, agradeço. Dylan fica cabisbaixo entrelaçando seus dedos uns nos outros em movimentos repetitivos

- Eu ... eu sinto muito Megan! - ele diz com os olhos pesados e com a voz triste

Ao ouvir a voz do mesmo, acabo me emocionando. Olhamos dentro dos olhos uns dos outros, até que Dylan abaixa o olhar e se vira de costas começando a andar. Lágrimas começam a rolar pelos meus olhos

- Dylan! - chamo com a voz fraca e o mesmo se vira sem responder

Abraço apertado o mesmo, e ele retribui o abraço na mesma intensidade.

Silêncio.

- Por favor me perdoa, agora eu sei da história toda. Sei que você não fez nada e que eu deveria ter acreditado em você. Por favor me perdoa! - imploro chorando enquanto abraço Dylan

- Hey, não se preocupe com isso. Eu nunca deixei de amar você, em nenhum momento de minha vida! - ele diz parecendo estar chorando também

Ficamos abraçados por longos minutos.

Dylan passou todo o velório ao meu lado, na hora de levar o caixão ao cemitério, eu entrei em desespero, não queria que fechassem o caixão, então eu pedi mais dois minutos e eles me concederam.

- Mãe - digo olhando o corpo de minha mãe abraçada em Dylan - Obrigada por tudo que a senhora tens feito por mim em todos esses anos de sua vida. Obrigada por ter sido essa mãe maravilhosa que a senhora foi. E por favor me perdoa por não ter sido a filha que a senhora merecia ter, eu lhe peço desculpas pelas drogas, pelas bebidas e por todas as palavras ofensivas que eu disse à você. Eu não sabia que tudo que você fazia era para me proteger. Obrigada apelas palavras e por tudo, e principalmente por nunca ter desistido de mim em nenhum momento se quer. Eu amo muito a senhora, não sei o que será de mim sem a você daqui para frente, mas promete ser a melhor Megan para a senhora sentir orgulho de mim de onde você estiver. Seus netos saberão da mulher esplêndida que a senhora foi! Obrigada por tudo. Eu amo você! - digo as palavras chorando durante todo o tempo

Quando acabo de dizer, dou um sinal para que podem fechar o caixão. Encolho-me no peito de Dylan e fico chorando.

Depois de alguns minutos fomos para o cemitério que será sepultado o corpo de minha mãe. Ao chegar no mesmo, o caixão já estava sendo colocado na sepultura =. Choro desesperadamente sem conter os soluços nos braços de Dylan.

- Eu te amo! - digo

Começam a enterrar o caixão e o cemitério vai se esvaziando. Fico até o final.

Olho para Dylan e vejo minhas vistas se escurecerem, lembro que eu não havia comido nada. Caio desmaiada nos braços do mesmo.

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