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Era estranho como o príncipe se sentia, teve dificuldades em ser real a sua traição. Não poderia deixar parecer que era um plano para atrai-los para uma armadilha. Ele negociou Jesus por um preço referente ao da escravidão no país. Vendeu por trinta moedas. Acompanharia os fariseus até onde estava Jesus e seus discípulos e o entregaria frente a frente.
Ele se uniu aos fariseus e seguiram até onde o salvador estava com seus discípulos. Seguiram também alguns sacerdotes e alguns soldados com ele. Chegando no local onde estavam todos, Judas tomou a frente e seguiu até Jesus, aproximando de seu rosto. Deu um toque suave em seus lábios, mordendo devagar a ponto de arrancar uma pequena gota de sangue.
- Traído por um beijo? – Os olhos de Deus não o acusavam.
- Não, não é apenas isso. O senhor sabe.
- Que seja feita a vontade do pai.
Os soldados agarram Jesus para leva-lo até Anás. Um dos discípulos revidou, e com um golpe cortou a orelha de um dos soldados. Jesus mais que de imediato repreendeu seu discípulo, e tocando na ferida do soldado o curou. Seus discípulos conseguiram fugir, mas Jesus havia sido levado para ser julgado.
Judas permaneceu no local, estava sentindo algo diferente, seu corpo estava mudando e ele podia sentir isso, ia caminhando pelos locais onde esteve com Jesus e passara pelos melhores momentos de sua vida. As lembranças o atormentavam a todo momento. Era um traidor, decepcionara a todos. Traiu Jesus, matara sua melhor amiga com suas próprias mãos, era um miserável que merecia morrer.
Ele caminhava e lembrava, foi quando começou a sentir-se frágil, lágrimas começaram a escorrer em sua face. Talvez fosse o sangue de cristo purificando seu corpo e levando todo mal embora, talvez esse momento tão aguardado tivesse chegado da forma errada e ele deveria ter lutado contra a monstruosidade em seu corpo e resistido. Eram muitos os pensamentos e muita culpa assolando o coração do príncipe nesse momento. Então ele saiu da cidade, escolheu uma árvore alta e se enforcou no pôr do sol do dia seguinte, ficando seu corpo pendurado por muito tempo.
Enquanto Judas se matava, Jesus enfrentava um julgamento totalmente desonesto, pois assim como pagaram a Judas, também pagaram outras pessoas para mentir sobre ele. Foram muitas testemunhas fazendo falsas acusações, e sem chegar a uma conclusão definitiva por si só, Anás enviou Jesus para outro líder julga-lo.
Após novo interrogatório foi enviado novamente a outro, pois este não havia encontrado nada de errado em Cristo que o levasse a julgamento. Sem muita demora, Jesus havia sido levado de volta. O líder em questão assim com o o anterior, não encontrou nada de errado que merecesse ser julgado.
O povo estava eufórico, exigiam que alguma coisa fosse feita. Nas mãos de Pilatos, pela segunda vez, ele o levou diante da multidão. Disse-lhes que não encontrara nada de mal naquele homem e que não tinha acusação alguma para que o levassem a julgamento. A pessoas se revoltaram, gritaram e causaram tumulto. Ele então trouxe um condenado por assassinato e deixou que o povo escolhesse quem deveria ser solto.
A multidão escolheu então a Barrabás. Exigindo a crucificação de Jesus. Pilatos não tinha muito o que fazer, condenou Cristo então a morte, satisfazendo a decisão do povo. Desse momento para frente começa o mártir de Jesus, ele foi espancado, açoitado, humilhado, isso e muitas outras atrocidades até carregar a cruz no dia de sua morte.