De Repente Em Nárnia.

By RarissolCosta

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PLÁGIO É CRIME Art.184 Do Código Penal Brasileiro. Nesta nova aventura irei lhes contar sobre quatro ga... More

Elenco
Ambas Personalidades
De repente... Nárnia
Primeiras impressões!
Amigos... Não confiem.
Sentimentos Estranhos
O Jantar
Sangue Real
Entregamos a nós mesmos.
Conversando Com Rany
Conversando com Gleice
Conversando com Fernanda
Conversando com Gabriela
O Evento
Uma Surpresa
A Revelação
No Subsolo
Acontecimentos.
Lilith
A Desconfiança.
A Briga.
A Briga (Parte II)
A Descoberta.
Águas Profundas
O Baile.
A Profecia.
A luz se acendeu
Já não há mais jeito.
Acerto de contas
O Funeral
Natal em Nárnia
2ª Temporada / Elenco
Um Recomeço
A Garota
Bem Vindos Ao Sant' Lucida
Uma mentira bem contada
As três regras...
O mundo não é seu amigo.
Nem tudo são flores

Minas sweet Minas

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By RarissolCosta

***^_^***
Rany Part

   "Pensa Rany, pensa". Falava para mim mesma tentando lembrar de algo que talvez eu possa ter esquecido de pôr na mala. "Já sei" corri para a gaveta e peguei meu ipod sentei na cama peguei meu notebook e passei todas as músicas que eu gostava para ele, peguei minha câmera e um pen drive pois para onde eu iria não poderia levar celular nem notebook "saco". Peguei também outra mala menor e escolhi alguns livros para levar, uns que eu já havia lido e uns que nem desembrulhar eu desembrulhei.

    Desci as escadas da minha casa e fui para o carro prata que me esperava, minha mãe já estava no volante, coloquei minhas malas no porta malas e deixei um espaço pois iriamos passar na casa de minha sobrinha para leva-la também, entrei no banco do passageiro e fomos para casa de minha irmã Alícia, ela colocou as malas da pequena junto com as minha e eu e ela agora vamos no banco de trás com minha irmã no banco do passageiro, passei na casa de Fernanda para que pudéssemos chegar juntas. Avisei que todas nós vamos? Pois é, logo saberá o destino! Estou levando um mini bônus, vugo minha sobrinha Liliam, e Fernanda está indo com Fran, sua irmã mais velha. Depois de esperar todas, nós seguimos como uma carreata. Acho que estava engraçado pra quem visse de fora.

    Na estrada peguei meu ipod pra e caiu justamente na música "The Call", "pronto é agora que eu choro", virei para a janela e fiquei observando a paisagem e lembrando daquele dia horrível onde descobrimos que tudo que aconteceu era um sonho. Pensava também no novo lugar onde iriamos ficar, estávamos indo para um novo internato que abriu na cidade, Internato "Sant' Lucida" alias, que ficava bem no final da cidade e era bem deserto. Lá iriamos ter aulas normais de escola e mais atividades extras, dormiríamos e nos fins de semana voltaríamos para casa ver nossos pais e na segunda de manhã deveríamos estar lá novamente.

    Bom eu não gostei da ideia, queria ficar com minha família, mais quase todos os adolescentes da cidade estavam indo para lá e o diretor tinha uma boa fama. Voltei a lembrar de Pedro será que o veria novamente? Será que tudo foi mesmo um sonho? Será que se não foi sonho irei voltar ao meu posto de rainha de Nárnia? Adormeci pensando nisso.

***^_^***
Narrador

    Numa noite fria em Nárnia Pedro se remexia em sua cama sofrendo com um sonho, o sonho da pior noite da sua vida até então. Flashes da noite passavam por seu sonho. O grito da pessoas. O grito das rainhas ao cair naquela fenda. Ao cair das quatro rainhas tudo se cessando e a fenda se fechando. Pedro caindo sob seus joelhos com um grito que ribombou por todo reino. Um Grito sofrido cheio de dor. Um " VOLTA" de partir o coração de qualquer um. Ao seu lado Eddie e Caspian acordam com seus gemidos de "volta" "não me deixe" " porque se foi?".
  
   Já havia se pessado várias noites em que Pedro tinha os mesmos sonhos e seu irmão estava em pedaços por vê-lo assim. Sentado na cama Eddie se entreolhava com Cas e logo decidiu sentar a beira da cama de seu irmão. Lágrimas escorreram de seus olhos. Seu irmão estava em cacos assim como Eddie por sua namorada Gleice. Sentou-se sobe a cama e olhou seu irmão que ali estava agarrado ao cobertor com uma expressão de dor. Rugas eram vistas em sua testa, a camisa toda molhada de suor assim como seu cabelo grudado em sua face. Pálido e com os lábios roxos ele se remexia dizendo palavras sem nexo. Havia 4 dias em que Pedro não se alimentava direito. Aliás nenhum deles. Edmundo tocou o ombro dele a qual nem se importou pois o sonho ainda o importunava. Então Eddie passou a mão pela testa suada dele retirando o suor e o chamou:

-Pedro, meu irmão. Acorde.

    Assustado, Pedro sentou na cama desnorteado mas logo recebeu o abraço de seu irmão lhe dizendo que tudo iria ficar bem.

-Eu não aguento mais. - seus pulmões buscavam o ar. - isso está acabando comigo. Com todos nós . - Pedro olhou ao fundos dos olhos seu irmão que também chorava abatido e olhando de soslaio viu que Caspian chorava em silencio.

-Tudo ira ficar bem garotos. - disse o mais velho - Aslam dará um jeito. Agora precisamos dormir. Estamos exaustos. Deitem e descansem. - suspirou fundo e deitou em sua cama. Suas palavras eram na intenção de consolar os irmãos, mesmo que ao fundo era ele que precisava de consolo.

   O sono chegou para Pedro e Caspian, mas Eddie ficou ali a chorar baixinho por sua amada.

Na manhã seguinte em Nárnia....

   Susana e Lúcia tentavam convencer seus irmãos, Caspian e Eustáquio a irem fazer um pique nique na floresta. Nenhum deles queriam ir, estavam tristes, mais ao olhar aqueles olhinhos verdes de Lúcia, Pedro e Eddie se convenceram a ir por ela que estava muito triste também. Caspian não queria mais sair da biblioteca lá ele dizia que podia passar o tempo sem lembrar da dor de perder Fernanda e o único que entendia seus sentimentos era o Pégaso, Ash.

   Às vezes Caspian passava as tardes com ele conversando e lembrando como Fernanda era mandona e chata, mais a mandona e chata mais linda do mundo e que eles amavam. Então por fim ele decidiu não ir e ficar com seu mais novo fiel companheiro.

-----Na floresta-----

    Sobe o quase cair da tarde lá iam os irmãos Pevensies e seu primo, Eustáquio. Lúcia levava alegremente uma cesta com doces ao lado de Eddie que segurava sua mão. Pedro ia com as mãos no bolso de cabeça baixa com a irmã Susana ao lado levando mais uma cesta e uma toalha xadrez azul. Eustáquio ia logo atrás deles chutando algumas pedras que haviam sobe seu caminho há pensar em Gabriela. O silêncio pairava no ar, eles já estavam quase no meio da floresta e Susana começou a puxar assunto com seu irmão, tocou o ombro do loiro e lhe disse:

-Não fique assim. Ira ficar tudo bem. Você tem que se animar e comer mais, olha como esta pálido e magro. Não só você mais Eddie também. - tocou o rosto dele com o cenho preocupado e os lábios apertados. Seus olhos percorreram também seu irmão que estava mais a frente com Lúcia a tentar brincar com ele.

-Sei disso. - sequer olhou para ela pois o chão parecia mais interessante. Pelo menos ele não tocava em suas feridas. Respirou fundo e olhou para ela. - Mais ainda assim não consigo me convencer. Será que elas estão vivas em algum lugar pelo menos? - seus olhos estavam vermelhos pelo choro da noite anterior e seu cenho enrugado na mais pura tristeza.

-Certamente que estão. Vai ver o tempo delas acabou por aqui e elas voltaram para seu mundo. Quem sabe um dia elas voltem. - sorriu amarelho encolhendo os ombros.

-Talvez. Mais tenh... - antes de dizer algo mais o grito agudo de Lúcia o assustou.

    Parada estava a ruiva a olhar para uma figura negra que passou correndo entre as árvores.

Pedro sacou sua espada assim como Eddie.

- Vamos pega-lo, pode ser um ladrão ou algo pior. - Pedro foi a frente em direção aonde a figura havia ido, sendo seguido por seu irmão, primo e irmãs logo atrás.

    Correndo pela floresta com a espada em punho, iam eles atrás da criatura. Seguindo ela acabaram por entrar em um lugar muito apertado e cheio de folhas, os Pevensies iam seguindo Pedro  que ia cortando os arbustos a frente que pareciam os puxar e agarrar. Logo eles viram uma luz  no final e se esgueirando por meio das folhas foram em direção a ela. Quando finalmente se livraram do importuno eles já não estavam mais em uma floresta e sim na beira de uma estrada com um matagal atrás de si.

    Do outro lado haviam duas casas pobres, com várias roupas estendidas e uma senhora na janela de uma das casas sorrindo. Ao olharem para si próprios os Pevensies estavam aos trapos, com as roupas rasgadas e as espadas não estavam mais em suas mãos. Sem pensar duas vezes eles atravessado a estrada indo em direção as casas.

-Olá? Poderia nos dizer onde estamos? - assustada Susana colocou a mão sobre a boca com os olhos arregalados. O que tinha acabado de dizer? Certamente não eram palavras no bom e velhos inglês e ela sequer imaginava como havia dito elas.

-Ahh mais cês demoraram hem? - disse a senhora com um sorriso amarelo com apenas dois dentes em sua boca, um vestido estampado cobria seu corpo, com o semblante enrugado emanava alegria com seu lenço verde amarrando em seus cabelos brancos. - Ahh meus fios... cês tão em Minas... Cês não sabiam não? - coscou o nariz e fungou.

-M-minas? Onde fica isso? - Disse Lúcia que por incrível que parece pode entender a língua portuguesa e aquele sotaque. E o mais incrível é que conseguia falá-lo assim como todos eles.

-É isso mesmo cabelo de foguinho. Descurpa mais cê é muito forfa garota. - disse a velha abrindo seu sorriso amarelo. - Entrem crianças. Vamo... querem um cafezim? - disse ela saindo pela porta e os chamando com a mão. Os Pevensies mesmo sabendo que não se pode entrar em uma casa desconhecida, entraram.

    A casa queimou os pelos de suas narinas com o cheiro de mofo. Era pequena e tinha móveis velhos mais parecia ser confortáveis.

-Sentem-se ai. - apontou para um sofá arranhado por gatos.

-Desculpe senhora mais como minha irmã perguntou, onde estamos? Sei que é Minas, mais o que é Minas? - disse Susana com o cenho em rugas.

-Ôia pelo que eu esturdei quando era pirralhinha é um estado do Brasil fia.

-Brasil? - Indagou Pedro assustado.

-É meu fio. Cê é surdo? - ela riu com as mãos na cintura. Logo começou a olha-los de cima em baixo. - Cês tão nos trapo né? - ela colocou a mão na cabeça e coçou, os Pevensies envergonhados encolheram os ombros e sorriram de lado. - Ôia... eu tinha uns filhos que morreram num acidente nessa estrada aqui. - disse ela apontando pela janela e o ar de tristeza veio em seu rosto. - Mais enfim... Eu ainda tenho as roupas deles. Cês treis... - disse ela apontando para Pedro, Eddie e Eustáquio. - Eram iguarzinho a eles. Cês quê umas roupinhas?

-Obrigado mais... - Começou Eddie mais ela interrompeu.

-Não prisisa ficar nervoso não meu fio. - disse a senhora que parece ter adivinhado que ele estava mesmo nervoso.

-Ôia vem cá... ficam ali no quarto que eu vou arrumar umas trouxinhas pro cêis. Agora rorpa de minina eu não tenho. Mais minha irmã tem duas filhas que tem o mermo tamanho delas e deve dar umas rourpinhas pra elas. Pêra um pouco... - disse a senhora indo para a janela:

-ÔÔÔÔÔ Jurema. - disse em direção a outra casa. - JUREMAAA! Ô mula véia aparece ai fia. - Logo uma senhora mais gordinha apareceu na porta com uma tigela nas mãos aparentemente amassando um bolo.

-Que foi Julesca. - disse a senhora rabugenta.

-Ôia tem duas mininas aqui que tão precisando de umas roupas. Será que você não pode fazer uma trouxinha pra elas com algumas das roupas da Juliane e da Camile? - disse a senhora magra. Os Pevensies apenas se entreolhavam confusos.

-Ara mais craro... vem cá meninas entrem vou arrumar umas coisinhas pro cês. - Pedro olhou para elas preocupado mais com o olhar disse para Susana "Vá. Sempre é bom ajuda", como os dois eram muito ligados ela rapidamente entendeu e seguiram a senhora gordinha. Assim que saíram a senhora magra virou e lhes disse:

-Vem cá... - ela pegou três mochilas abriu um baú que ficava no pé da sua cama e tirou três calcas jeans em tons diferentes, uma camisa vermelha, uma azul e uma verde, três par de tênis e de meias, sabe-se lá como a senhora sabia as medidas de cada garoto, entregou a eles e começou a encher as mochilas com outras roupas. Logo saiu para sala para dar liberdade para se trocarem. Algum tempo depois eles estavam um pouco melhores.

-Espero que ocês fiquem bem... Há alguns quilômetro daqui abriu um novo internato, talvez eles acolham vocês lá, se bem que eu ouvi dizer que ele é particular mais cês tenta, vai que dá certo? - disse ela ainda com seu tom roceiro.

-Obrigado. Muito obrigado mesmo. - disse Eustáquio. Os três meninos se viraram indo em direção a porta e ao saírem se deparam com as garotas saindo da outra casa cada uma com uma mochila nas costas. Susana saiu na frente puxando seus shorts EXTREMAMENTE curtos. Pedro e Eddie se entreolharam com ciúmes da irmã. Mais deixaram porque era uma roupa doada então não podia desdenhar. Lúcia saiu logo atrás com um vestido rosa fofo.

-Obrigada Jurema. Você é um amor. - Disse lúcia beijando a bochecha da senhorinha.

-Agora andem meus fios. A estrada é longa até o internato. E o sorzim tá quente. Vão queimar os miolos assim.

-Obrigada mais uma vez Jurema. - Disse Susana.

   Pedro então agradeceu mais uma vez Julesca e Jurema e seguiram em diante rumo ao internato. Alguns metros adiante Lúcia ousou olhar para trás pois havia gostado muito de Jurema e queria dar o último "Thau". Mais ao se virar viu apenas duas mulheres lindas com asas que deram "Thau" para ela e logo voaram para o céu e as casas que antes ali estavam viraram um pó prateado.

-PEDRO! - a ruiva gritou e todos se viraram assustados.

-Elas sumiram... - disse os outros ao mesmo tempo.

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