PLÁGIO É CRIME
Art.184 Do Código Penal Brasileiro.
Nesta nova aventura irei lhes contar sobre quatro garotas que até então eram simples e normais estudantes com suas vidas e sonhos pela frente que inusitadamente vão parar em um lugar extremame...
-Edmundo! - Pedro gritava em plenos pulmões pelos corredores tentando alcançar o irmão. Ao virar um corredor mais afastado ele gritou novamente.
-ME DEIXA EM PAZ! - urrou Edmundo virando furiosamente em direção ao irmão, o que fez o loiro dar alguns passos para trás. Edmundo avançava como se Pedro fosse o culpado de tudo. Agarrou o irmão pela gola da camisa. Pedro olhou amargurado para ele.
-Vai me bater agora Eddie? - lhe perguntou com os olhos rasos d’agua. - Por que se for, bate logo, pois eu prefiro levar uma surra de um batalhão do que ver você dessa maneira. - seus olhos emanavam lágrimas. - Eu preferia ser pisoteado por mil centauros do que ter visto a cena que vi agora a pouco. - Falava o loiro com tanta dor que fez Eddie o soltar ainda furioso o olhando talvez um pouco surpreendido.
-E eu? - Edmundo rodeou o corredor e voltou a frente do irmão. - Eu prefiro morrer do que ver novamente aquela garota que é tudo, menos minha doce Gleice.
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No impulso de irmão mais velho Pedro abraçou Eddie que por alguns segundos aceitou mais logo empurrou o mesmo.
-Sai!!! - gritou exaltado. - Você fala de feridas mas nunca sentiu a dor. - Disse limpando as lágrimas e sentindo o gosto de sangue em sua boca como resultado do soco dado por Gleice. - Você sempre foi superior em tudo Pedro! - Eddie tentava parar de chorar mas era em vão. Lágrimas caiam e ardiam o corte em sua boca. - Você é um grande hipócrita! - gritou apontando o irmão que ficou surpreso com as palavras dele.
-Hipócrita, eu? - perguntou totalmente incrédulo. - Eu podia ter ficado naquela sala com a Rany e estar pouco me lixando pra você mas vim atrás porque eu te amo. - dizia indgnado pela insinuação do irmão mais novo e lágrimas caíam.
-Você só ama a si mesmo Pedro. - desdenhou limpando as lágrimas na manga de sua camisa. - E só abre exceção para aquela ruiva dos infernos. - urrou completamente exaltado fazendo o irmão se perguntar quem era aquele que estava a sua frente.
-Não coloque em mim a culpa por Gleice ter esquecido você! - irritado Pedro apontava para o próprio peito e para trás sinalizando a sala onde estava Gleice. - Muito menos em Rany, que nunca fez nada para você a não ser o bem.
-Você diz isso porque não sente a dor que eu estou sentindo. - desdenhou abrindo os braços e os deixando cair sobre o corpo dando alguns passos para trás.
-Eu não sinto a dor? - perguntou Pedro incrédulo dando um passo a frente e apontando para o próprio peito. - Você não se lembra Eddie? - perguntou novamente com sua face vermelha de raiva. - Rany morreu, Edmundo. MORREU! - e desta vez quem urrou foi Pedro. - Eu a vi morrer nos meus braços sem saber se ela poderia voltar ou não. - ele olhava para seus próprios braços logo pousando os olhos nos de Eddie. - Eu senti o ultimo respirar dela em meu rosto, Edmundo. E você me diz que eu nunca senti a dor? - Pedro avançou segurou os braços de Edmundo exaltado olhando nos olhos do moreno que apenas o olhou com dor mas também com raiva.
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-Pelo menos ela lembra de você. - desdenhou dando ênfase na palavra lembra bem próximo ao rosto do irmão. O cheiro de sangue de seu corte inebriou as narinas de Pedro. - Como sempre nao é? - levantou uma de suas sobrancelhas em desdém se soltando das mãos do irmão facilmente. - Você sempre foi o superior. O magnifico. O grande Rei. - Fez aspas no ar dando passos para trás.
-Isso não é verdade. Nós somos iguais. - ele se acalmava limpando suas lágrimas que caíram naquele momento.
Por mais que ele quisesse socar a cara do irmão pelas palavras que ele disse ele tinha maturidade o suficiente para saber que o irmão estava em choque e que não estava em seus plenos pensamentos. Pedro sabia que ele estava alterado e o que ele tinha que fazer agora era ajuda-lo do jeito que o mesmo o ajudou nas noites que ele mal conseguia dormir.
-Somos irmãos. Sangue do mesmo sangue. Você vive em mim e eu em você e não é só por sermos irmãos mas sim porque somos parte um do outro e por mais que você não queira minha ajuda eu vou te ajudar porque como eu disse, eu te amo. E não a nada nesse mundo, nem ninguém que vai mudar isso ou conseguir nos separar. - Pedro dizia se aproximando do irmão e dizendo as palavras mais sinceras que já havia dito a ele.
Eddie o olhava analisando nos mínimos detalhes. Pedro colocou as mãos sobre o rosto de Eddie segurando o mesmo.
-Confia em mim. Vai dar tudo certo. - ele olhava ao fundo os olhos do irmão e quando percebeu que ele estava quase cedendo continuou. - O mundo se encarrega de tudo Edmundo. O bem sempre vence. - mas ao contrário do esperado, a fúria de Eddie voltou aos seus olhos e em milésimos de segundos ele empurrou as mãos do irmão o empurrando novamente.
-O mundo não é nosso amigo, Pedro! - urrou ele alterado se virando pelo corredor a frente indo embora.
-Edmundo!!! - o loiro gritou novamente e deu alguns passos atrás de seu irmão mas desistiu ao perceber que nada faria Eddie se acalmar naquele momento. Então decidiu voltar a sala de aula mas não sem antes colocar aos mãos sobre a cabeça e fechar os cotovelos sobre a mesma puxando alguns fios de seus cabelos, chutando a parede com raiva por ter falhado com seu irmão naquele momento.
~~~(*^▽^*)~~~
NOTAS DO AUTOR Uffaaa, até que em fim cheguei heim. Espero que tenham gostado. Tenho umas perguntinhas. Vcs gostam quando respondo seus comentários? As vezes me sinto estranha respondendo kkkkk. Vc estão gostando dos Gifs? Esta ajudando a entender melhor? Vcs tem algum pedido específico? Espero as respostas. Kisses 🥰🥰🥰
