Entre Vírgulas

By DricaFernandes7

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Sinopse: Após incontáveis brigas, incontáveis barracos, incontáveis litros de lágrimas, finalmente Harry e Vi... More

Prólogo
Capítulo 1: Nova Geração
Capítulo 2: Inocente
Capítulo 3: Extracurricular
Capítulo 4: Saudade
Capítulo 5: Ser Isso
Capítulo 6: Corda Bamba
Capítulo 7: Just Hold On
Capítulo 8: Impulsos
Capítulo 9: Don't think twice-Bônus
Capítulo 10: Insano
Capítulo 11: Inquieto
Capítulo 12: BlueLights
Capítulo 13: Quase
Capítulo 14: Silêncio
Capítulo 15: Talvez
Capítulo 16: Sunshine
Capítulo 18: Não sou
Capítulo 19: Entender
Aos meus leitores!!!
Capítulo 20: Abrigo
Capítulo 21: Minha linda
Capítulo 22: Festival das Flores
Capítulo 23: Flores Murchas
Capítulo 24: Pancakes
Capítulo 25: Liberdade
Capítulo 26: You Only Live Once
Capítulo 27: HC High News
Capítulo 28: The Captain
Capítulo 29: Presença
Capítulo 30: Sign of the times
Capítulo 31: Turbulências
Capítulo 32: Minuto no Céu
Capítulo 33: Não saio da sua
Capítulo 34: Caminho
Capítulo 35: The Box
Capítulo 36: Expectativas
Capítulo 37: Vazio
Capítulo 38: Tequila
Capítulo 39: Reconstrution
Capítulo 40: Rei da Bad
Capítulo 41: Sorvete
Capítulo 42: Only You Know
Capítulo 43: Passado
Capítulo 44: Mess
Capítulo 45: Bolinho
Capítulo 46: Gota D'água
Capítulo 47: Ice
Capítulo 48: Vestiário
Capítulo 49: Superficial
Capítulo 50: Sixtape
Capítulo 51: Príncipes
Capítulo 52: Verdade
Prólogo- Parte 2: Entre Vírgulas
Capítulo 53: Reborn
Capítulo 54: Nocaute
Capítulo 55: Jones-Miller
Capítulo 56: Mais cinco
Capítulo 57: Inveja
Capítulo 58: Hobbie
Capítulo 59: Estúdio
Capítulo 60: Food and Love
Capítulo 61: Sr. Wayne
Capítulo 62: Close your eyes
Capítulo 63: Wolf
Capítulo 64: Girl in Love
Capítulo 65: Forget
Capítulo 66: The First Kiss
Capítulo 67: Coragem
Capítulo 68: Believe
Capítulo 69: Não somos
Capítulo 70: Who you are?
Capítulo 71: Satisfaction
Capítulo 72: Now or Never
Capítulo 73: Redenção
Capítulo 74: Emergência
Capítulo 75: Essencial
Capítulo 76: Be Happy
Capítulo 77: Liability
Capítulo 78: Nova Chance
Capítulo 79: Voar
Capítulo 80: Agridoce
Capítulo 81:No shirt, no blouse
Capítulo 82: Afogar-se
Capítulo 83: Enfim
Capítulo 84: Hard Feelings
Capítulo 85: Ao seu lado
Capítulo 86: Something New
Capítulo 87: Grow up
Capítulo 88: New Year
Capítulo 89: Good old days
Capítulo 90: I see my future in your eyes
No Quarto ao Lado
Nova História/ Continuação
Bônus: O Casamento Williams-Miller
No Quarto ao Lado-Livro 2

Capítulo 17: Arriscar

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By DricaFernandes7

~ ****~

Todos estavam meio grogues pela noite anterior. O vinho daquele festival tinha algum ingrediente secreto que fez todos perderem o juízo. Só podia ser. Tudo ficou de cabeça para baixo.

- Leah, me conta agora porque essa foi a melhor noite da sua vida. - Sam seguiu a garota até o quarto que ela estava e fechou a porta.

- Ai Sam, eu senti que algo tinha sentido. Que eu não estava sozinha no mundo. Que eu posso ser feliz. - ela falou jogada na cama, com seus olhos fechados e sorriso bobo nos lábios.

Sam parou encarando-a com os braços cruzados e cenho franzido.

- Desembucha!

- Aaaa Sam, eu quero dormir e ao mesmo tempo não, porque tenho medo de que seja só um sonho...- ela abriu os olhos e viu a expressão do seu amigo- Está bem, eu falo. - respirou fundo.

Ele sentou-se na cama, próximo a ela.

- Aposto que tem garoto envolvido, como você achou alguém naquela festa? Eu juro que não conseguia enxergar de tanto vinho que bebi.

- Não encontrei ninguém...- ela respondeu e sorriu mais logo depois.

Sam uniu as sobrancelhas, pensou por algum tempo e logo depois entreabriu sua boca. Ele pensou em alguém mas não, não podia ser. Mas era.

- Me conta - ele pediu.

- Eu e Ben nos beijamos outra vez, ele me levou para uma cafeteria e depois fomos no monte ver o nascer do sol, foi perfeito e... Por que você está me olhando com essa cara?- Leah cerrou os olhos.

O garoto estava com mil coisas em sua mente.

- Ele te beijou ou você roubou outro beijo dele? - questionou.

- Nós dois nos beijamos.

- Leah... Eu nem sei o que dizer - Falou sem conseguir organizar seus pensamentos. Seu tom de voz chocado demais.

- Que tal '' que bom que está feliz Leah, eu como seu melhor amigo só desejo isso para você '' - ela falou um pouco chateada pela reação do amigo.

- Olha Leah, talvez você esteja em alguma espécie de fantástica fábrica de sonhos ou sei lá, e juro que não consigo compreender o que Ben estava pensando, mas vocês não podem...- ela o interrompeu.

- O que? Sam, não estou acreditando, você é louco? Quantas vezes te contei que gostava do Ben? Um milhão? E você nunca me julgou, o que é isso agora? - ela aumentou um pouco o tom de voz.

- Mas existe uma enorme diferença entre ter um crush em alguém e ficar com alguém.

- Agora você não está nem fazendo sentido. Por que não disse nada quando eu tentei beijá-lo da primeira vez?

- Porque eu só soube depois!- ele afirmou enfático- Leah, não me entenda mal, eu só não quero que você sofra. - ele segurou o rosto da garota, mas suas mãos foram jogadas para longe.

- Acho que já acordei do meu sonho perfeito. Obrigada Samwell. Pode sair. - Jones apontou para a porta.

Ela deitou-se no travesseiro e apagou. Não queria ter que pensar em nada naquele momento.

Sam saiu mal humorado, dirigiu-se ao seu quarto. Olhou para sua cama... Charlie não estava mais lá. Como ele previa que aconteceria. Sentia que ele não ia querer nem olhar em sua cara, como da primeira vez. Tentava pensar em como aqueles beijos foram bons, para sentir que valeu a pena.

Deitou na cama, se enrolou e adormeceu. Acordou apenas na hora do almoço quando Victoria foi chamá-lo.

- Você e Leah se divertiram ontem não é? Os dois deveriam se inscrever para o elenco de The Walking Dead. Estão parecendo zumbis. - A mulher brincou com ele.

- A noite foi intensa. - Sam respirou fundo enquanto se levantava.

- Sei bem como são essas noites da adolescência. Aproveitem mesmo! - Sorriu animada e saiu do quarto.

Sam foi até ao banheiro, escovou seus dentes e passou uma água em sua cara. Victoria Jones tinha razão, ele estava com cara de morte.

Harry estava sentado na varanda, pensativo, preocupado com a semana que estava por vir, sua esposa chegou por trás, acariciou sua nuca e sentou-se em seu colo.

- Miller, eu te disse que se era para vir passar o fim de semana aqui, era para relaxar, não foi? - ela olhou nos olhos dele.

- Eu sei, mas é difícil esquecer que na próxima semana já é o festival das flores. - suspirou.

- Posso te fazer esquecer? - Os olhos de Victoria queimaram em desejo para os de Harry. Ela sabia que conseguia fazê-lo esquecer, ele também tinha certeza disso.

Os dois beijaram-se apaixonadamente. Harry passou a mão nos cabelos dela e teve certeza que não importava o que acontecesse, ele já era o homem mais feliz e sortudo do mundo. Nada podia destruir isso.

George fez a chamada final, e logo todos já estavam em volta da mesa. Leah estava com cara de poucos amigos, pelo cansaço e porque odiava discutir com Sam. Era a pior coisa para ela. Ben estava avoado, silencioso, diferente do comum, ele sempre estava com um sorriso no rosto, era uma das pessoas mais alegres e divertidas, não naquele dia.

Sam evitou olhar para Charlie, não sabia como estava sua expressão e muito menos o seu humor. Mas o filho mais velho dos Jones-Miller sentou-se ao lado do garoto.

Começaram a comer a famosa macarronada da família, mesmo as pessoas não tendo genes para masterchef, aquela receita era infalível, sempre ficava uma delícia.

Depois de devorarem tudo, chegou a hora da sobremesa. Era torta de morango.

Leah olhou para aquilo e lembrou-se da noite que teve, podia sentir o gosto daquela torta de framboesa, a doce felicidade de estar ao lado de Ben. Mas ele evitou olhá-la durante toda a refeição.

- Hum, eu amo essa torta mãe, obrigado! - Harry agradeceu satisfeito. E cada um da mesa já degustava aquela benção em forma de torta.

- Eu também adoro essa sobremesa... - Charlie disse e Sam quase deu um pulo de susto ali na mesa.

A mão de Charlie foi de encontro a sua coxa, apalpando e acariciando aquela parte escondida debaixo da mesa. Um segredo dos dois. Mais um para a coleção.

A cadeira de Sam deslizou no chão fazendo um barulho. Foi difícil disfarçar seus olhos arregalados.

- Eu posso pegar mais um pedaço? - foi o que disse para justificar o seu mini pulo.

- Que pergunta... - Anne balançou a cabeça - Você é da família Sam, coma o quanto quiser.

E ele encheu mais uma vez seu prato com o pedaço da torta.

Leah foi lavar a louça ao fim da refeição. Ben foi dormir um pouco. Victoria e Harry foram passar um tempo no estúdio, segundo eles, só iriam cantar...

Anne e George ficaram na varanda conversando.

Sam entrou no quarto que estava, decidido a passar o resto daquele sábado na cama. Foi no guarda-roupa pegar a roupa de cama e mais uma vez tomou um susto com aquelas mãos fortes passeando pelo seu corpo, de forma selvagem.

Charlie virou-o fazendo com que ele o encarasse. Aproximou-se e beijou Sam com toda vontade e desejo. Sua língua explorava a boca dele como se soubesse os melhores caminhos. Williams ficou sem fôlego, até que o outro para e afasta-se.

- O que foi isso Charlie? - Sam perguntou olhando para o chão tentando se recompor.

- O que? - Charlie sorriu de canto, aquele sorriso safado que só ele tinha.- Isso sou eu conseguindo o que eu quero. - piscou e andou em direção a porta.

Sam permaneceu parado. Sua mente estava uma confusão.

- Então... Você gosta de mim?- sua voz saiu baixa e nervosa.

A gargalhada de Charlie alcançou rapidamente seus ouvidos.

- Eu? Gostar de você? - Balançou a cabeça com aquele sorriso irônico nos lábios- Você também não faz meu tipo Sawell... Mas até que você beija bem. - Soltou mais uma risada e saiu pela porta.

Sam pegou um edredom em sua cama, deitou nela, olhou para o teto e só conseguiu se sentir usado. Tentou não pensar dessa forma mas não conseguiu. O jeito como Charlie riu dele, não foi nada gentil, foi como se ele fosse mesmo capaz de passar por cima de qualquer um para ter o que deseja.

Ficou ouvindo música no celular, até que pegou no sono.

~Leah On~

Estava sentada na sombra, debaixo de uma árvore enorme que eu adorava subir quando era mais nova. Estava pensando na minha vida, em como ela despontou em tão pouco tempo. Nunca tinha feito nada de errado, sempre fui super responsável, sempre tive meu foco nos estudos, praticamente nunca tinha bebido ou ido a festas de gente da minha idade, nunca tinha me arriscado.

Arriscado não somente minha dignidade, como arriscado muito mais que isso. Eu simplesmente explodi de uns tempos para cá. Fiz o que nunca achei que tivesse coragem de fazer e agora?

O jeito como meu melhor amigo falou comigo... Foi como se tudo que eu fiz, tudo pelo que me arrisquei, foi um enorme erro.

- Leah, eu queria falar com você - Já sabia que ele viria. Já sabia que eu sentiria esse nervosismo no pé da minha barriga. Mas era só isso que eu sabia. Nada mais.

Ben sentou-se ao meu lado, encostando no tronco daquela árvore.

- Esses dias estão sendo loucos... - ele falou como se em poucos segundos, mil flahs viessem em sua mente e ele só conseguisse dizer aquilo. Concordo.

- Sim. Ás vezes nem sei o que estou fazendo da minha vida. - Desabafei respirando fundo.

- Nem eu. Tem horas que eu me perco em mim mesmo. Não devia te envolver nisso, de forma alguma. - ele me olhou, seus olhos azuis cheios de carinho e preocupação.

Não sei se é fácil para alguém de fora entender. Mas Ben e eu tínhamos uma ligação muito forte. Era inexplicável como eu queria estar sempre próximo a ele.

- Eu que te envolvi de uma forma que você nunca iria esperar... - Fechei meus olhos. Sentia o impulso para as lágrimas se tornando mais forte na minha garganta.

- Hey...Aconteceu. Não quero que se sinta mal, de jeito nenhum. Você sempre vai ser a minha pessoa preferida no mundo.

Seu sorriso abraçou minha dor. E então, logo eu estava abraçada a ele. Sentindo seu carinho, sentindo que não importa que caminho a vida nos leve, não importa se a gente se afunde certas vezes, sempre vão existir pessoas ou sentimentos que te trazem de volta à superfície.

Tudo iria ficar bem.

Ao anoitecer, nossa família resolveu se unir para comer fondue na varanda. Estava bastante frio e sentamos no tapete fofinho com nossos cobertores. Eu ainda não estava falando direito com Sam e isso me afligia demais.

Me acabei de comer pãozinhos caseiros mergulhados no fondue de queijo. Meu pai começou a falar do Festival das Flores. Ele definitivamente estava obcecado por esse evento.

- Sabe quem vai vir para o festival? - Seu rosto se encheu de alegria. Isso deixou todos curiosos.

- Fala pai! Fica fazendo suspense- Pressionei-o a dizer.

- Phillip e as crianças!!! - Revelou animado e eu também fiquei feliz.

Crianças... Meu pai fala como se eles tivessem três anos de idade. Bem... Talvez agora já tenha alguma de três anos.

- Mas a Gabrielle vem? - perguntei receosa. Minha mãe riu.

- Gabrielle já era. Phillip já fez a fila andar, de novo. Você sabe que ele não para com uma mulher só - Mamãe falou rindo. - Agora ele deve trazer outra, mas todas as crianças vem, até o Parker que estava no intercâmbio na Suiça.

Na mesma hora, espontaneamente eu e Charlie nos olhamos. A família Parker sempre foi umas das melhores visitas que recebíamos. Eles moraram em Holmes Chapel por uns meses , mas a verdade é que eram uma família do mundo. Phillip gostava muito de viajar, e além de ter os negócios na nossa cidade, expandiu para várias partes do mundo.

Eles eram bem ricos. Muito mesmo. Mas todos, ou quase todos, eram bem tranquilos em relação a isso. Pelo menos desde a última vez que passaram aqui, eram cinco.O mais velho era Parker que tinha dezenove, nós o chamávamos de Parker ao quadrado, ele odiava. Assim como ele, Pamela também tinha os cabelos loiros em um tom quase chegando a um castanho bem claro, se ela não pintou.

Pamela foi quem mais mudou, na minha opinião. Ela se tornou alguém que se preocupa mais em aparência do que em conteúdo. Tinha a mesma idade de Charlie, dezessete anos. Nas últimas visitas deles, ela mal ficou conversando comigo, só queria saber de Charlie e mais Charlie, eles se mereciam, dois cabeças de vento.

Pam e Parker foram os filhos que Phillip teve com a Tia Megan, ela é até bem legal, soube que já se casou novamente depois que os dois se separaram. O relacionamento deles não deu certo, durou uns cinco anos. E aí, uma bomba chamada Petrine surgiu. Fruto de uma pulada de cerca com uma modelo brasileira maravilhosa. O casamento foi para o espaço.

Phillip e a modelo nunca chegaram a realmente serem namorados. Ela estava no auge de sua carreira, ele nem pensou duas vezes, quis ficar com sua filha, quis criá-la. Petrine é a filha mais diferente em todos os sentidos, é morena, com os traços mais lindos que já vi na vida, um mistério no olhar, algo quase indígena, não sei explicar. É um ano mais nova que eu, e dentre todos os filhos, ela é minha preferida.

Trine e eu somos muito amigas, até hoje nos comunicamos, foi difícil para ela entender porque era tão diferente de seus irmãos, mas hoje acho que nem tem distinção alguma. Eu acho que ela é a queridinha do pai também, afinal, enquanto as outras crianças passam metade ou mais do seu tempo com suas mães, Trine morava com seu pai integralmente.

Os mais novos são Paige e Pierce, ela tem doze e ele dez. Acho que Phillip quis criar uma família multidiversa já que os dois são ruivos, assim como a mãe. Foi um relacionamento tão curto que nem lembro muito bem da mãe dos dois. Foi a última, até o que eu sei, que teve filhos com Phillip. Após isso, ele só trouxe algumas namoradas, umas legais, outras insuportáveis, de vez em quando nem trazia ninguém. Ás vezes era até melhor.

Todos começam com a letra P. Eles são como os Kardashians de Holmes Chapel. E por que eu e Charlie nos olhamos? Parker e Pam foram nossos primeiros beijos. Foi uma coisa de criança, foi só um beijo, agora que me liguei, acho que sempre preferi caras mais velhos... Ao contrário de mim e Parker, Charlie e Pam continuaram se pegando, em todas as vezes que eles vem nos visitar.

Após algumas conversas, todos resolveram ir dormir, já passava das uma da manhã, que família animada.

Todos foram entrando para dentro da casa, e antes que Sam fizesse muito, toco seu ombro. Precisávamos conversar.

Nos sentamos em uma namoradeira da varanda. Era como um balanço pendurado na varanda, com lugar para dois, acolchoado. Bem romântico, mas nunca usei romanticamente.

- A gente não pode ficar sem se falar para sempre. - Comecei, ás vezes tudo que precisávamos era de uma iniciativa.

- Verdade. Desculpa por ter falado aquilo, daquele jeito. - ele falou e vi que estava triste.

- Não, okay. Eu entendo porque falou, eu só... - respirei fundo- É uma situação complicada, e acho melhor não pensar nisso agora. Só quero viver. - Afirmei convicta.

- Tudo bem. Você sabe que sempre estarei ao seu lado, em toda e qualquer situação.

Ouvir aquilo dele já acalmava meu coração de um jeito inexplicável, era o que eu precisava. Nos abraçamos. E agora eu podia aproveitar o domingo feliz com meu melhor amigo.

- Por que a gente não assiste alguma série agora? Você podia dormir lá no meu quarto. Vovó e vovô já devem ter ido dormir. - Sugeri animada, e ele pensou um pouco... Não tinha o que pensar.

- Tudo bem... - ele assentiu.

Sorri e entramos para casa. Ficamos acordados até umas quatro da manhã e depois dormimos.

Acordamos umas dez horas com meu pai e minha mãe cantando uma música do tempo deles. Levantei e fui no banheiro, escovei os dentes e voltei para acordar Sam. Mas ele já estava acordado, com os cabelos para cima.

- Bom dia nenê, vamos comer. Estou faminta - falei e troquei de roupa.

Sam foi até o quarto que estava pegar uma roupa. Tadinho, deve ser horrível ter que dividir o quarto com alguém tão desagradável como meu irmão. Da próxima vez vou ter uma conversa séria com meus avós, não dá para eles separarem dois melhores amigos, só porque acham que Sam e eu vamos nos pegar de madrugada.

Fui para a cozinha. Dei bom dia aos meus avós, Ben e meu pai foram passear na trilha ou algo assim e minha mãe estava nadando no lago. Meu irmão ainda estava dormindo.

Comi dois bolinhos de baunilha e enfim Sam surge.

- Você demorou. - eu pontuei.

- É... Estou meio lento essa manhã.

Comemos e o domingo foi calmo e tranquilo. Passei o dia todo com Sam. Só vi Ben durante as refeições, ele estava mais calado, mas no final das contas, estava normal. Meus pais nos animaram para irmos ao lago e ficamos lá até o sol se por.

Meus pais decidiram viajar ás sete da noite, assim conseguiriam chegar em casa a tempo de ter uma boa noite de sono e descansar.

Com os preparativos para o Festival das Flores, a semana na escola e mais minhas indecisões sentimentos, essa semana prometia...

Continua...

******************************************************

aaaaa

voltei mais cedo

Obrigada pelas estrelinhas no último caps e para todos que comentam, leio todos os comentários e fico morrendo de rir aqui, vocês são demais

Gosto mesmo quando vocês expoem as opiniões e o que querem, eu levo isso em consideração sim, mas a base do que vai acontecer, já está formada em minha mente desde o inicio 

Esse capítulo foi mais uma transição, não tem tanto acontecimento nele, mas os Parkers surgirammmmm aehhhh A família do Phillip, que vocês pediram tanto para retornar à história.

No próximo quase certo que farei Caleb On okay?

Bjos

All the love

Drica

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