Acordo no chão do hospital. Meu corpo ainda dói imensamente, porém meu braço melhorou bastante e isso já é o suficiente. Tenho sangue seco por todo o corpo e um corpo destruído aos meus pés. O corpo fede, -Não que eu esteja diferente- e a podridão faz meus olhos arderem. Não sei há quanto tempo me encontro aqui, porém sei que se passaram boas horas, o que me alarma; Eles ainda não me acharam. Perigo, muito perigo.
Levanto com um grande esforço, seguro minha katana e vou para a porta. Não há muito barulho, e se querem saber isso me espanta imensamente. Algo está errado, algo aconteceu de errado, e eu não estava lá. Saio para o corredor e me deparo com corpos. Corpos jogados para todo lado. Seja lá o que aconteceu aqui, levou os bestantes consigo. Vou andando até a saída, sem encontrar uma única alma viva -Ou morta- no caminho. É até gratificante quando encontro uma boa quantidade de bestantes perto da saída. Corto um dos que vem em minha direção enquanto chuto outros dois, parto um, dois, três, quatro crânios; esmago cabeças que caem aos meus pés enquanto ouço o sangue respingando em meu rosto. Quando termino, tenho ao menos 12 corpos espalhados pelo chão e não me importo quantas cabeças esmagadas nas minhas botas.
Abro as portas da entrada com um chute estridente. Parte do meu grupo e várias outras pessoas param o que estão fazendo. Vejo expressões de medo até mesmo dos meus amigos. E é ai que uma figura surge atrás de mim
Alguém: De todas as coisas que eu já vi nesse apocalipse, jamais iria imaginar que você fosse à mais assustadora.
Me viro com a arma em punho e dou de cara com um sorriso familiar.
Eu: Guilherme?
Continua...