Me Apaixonei... Pela Nerd!

By Autora_Jessica_Souza

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Capa feita por: iPunker - Capas Chavosas Isabella Albuquerque, mais conhecida como a nerd do colégio, sofre c... More

Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Continuação de "Me Apaixonei... Pela Nerd!"

Capítulo 55

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By Autora_Jessica_Souza

Isabella

É tão bom estar em casa com a minha família! Ainda sinto um pouco de dor, mas o doutor disse que é normal. Hoje é o ultimo dia de aula, depois de muita conversa os meus pais e o meu irmão, eles me deixaram ir, parece que eu vou me quebrar se eu for pra lá novamente. Já pronta, desci as escadas com Zeus em meu colo, me sentei à mesa.

— Achei que tivesse desistido — Júnior revirou os olhos.

— Desistir não é comigo, maninho — peguei uma xícara.

— Cachorro na mesa não, Isabella — meu pai me repreendeu.

— O Francis vai ti levar pra escola, hoje eu não tenho nenhuma cliente pra ir — minha mãe avisou.

— Tchau, Zeus — fiz carinho em seus pêlos.

— Está pronta, Isa? — Francis perguntou.

— Sim! Tchau, família! — me despedi em voz alta para eles me ouvirem.

— Quer que eu ti busque no final da aula? — Francis parou o carro em frente à escola.

— Não, eu vou embora com o Thiago e com o Alan.

— Ok, qualquer coisa me liga. Tchau, Isa! — acenou.

Acenei de volta e fechei a porta. Entrei no colégio, é como se tudo voltasse a minha mente olhando para esses corredores, mas eu amo essa escola mesmo não tendo os melhores momentos aqui, mas hoje é o último dia.

— Desculpa, professor! Achei que a turma estava sozinha — me desculpei quando entrei sem bater na porta, ele estava no fundo da sala com os alunos.

— Não se preocupe, hoje vocês estão liberados para fazer o que quiserem, mas nada de quebrar a sala — concordei, soltando uma risada.

— Achei que não fosse vir pra escola — Thiago comentou.

— Por meu pai e Júnior, eu não viria, mas eu não queria perder o último dia — sorri.

— Oi, pequena — Erick beijou minha testa.

— Oi, Erick — beijei sua bochecha.

— Estão animados para a formatura? — o professor questionou caminhando para a frente da sala.

— Quem não fica animado sabendo que vai se formar e sair da escola? — Marcelo perguntou sendo óbvio.

— Você não vai fazer faculdade?

— Aff, tem faculdade ainda, tinha me esquecido.

— Acho que você não tem cérebro, mano! Como a pessoa pode esquecer da faculdade? — Júlio zombou o amigo.

— Álcool demais danifica o cérebro — todos riram da piada de Thomas.

— Quem já tem uma faculdade em mente levanta a mão, os que estão indecisos não erguem — erguemos as mãos — Que bom que a maioria quer fazer faculdade, eu como professor, fico muito feliz — sorriu.

— Acho que o único professor que vamos levar como lembrança é o senhor, porque os outros não foram do meu agrado — Marcelo falou.

— Dessa vez ele usou o cérebro — Daniel brincou, me levantei e fui até Cecília me sentando ao seu lado.

— Eu fiquei muito preocupada com você — suspirou.

— Erick disse que você queria ir no hospital, mas o Daniel não deixou, sorte que você tem ele do seu lado. Como está a Alyne? — passei a mão em sua barriga, já estava bem visível.

— Bem, amanhã eu vou fazer o ultrassom! Quer ir comigo? — assenti.

— Claro, só me lembra de falar a hora, eu comprei duas roupinhas pra Alyne. Amanhã você vai estar em casa?

— Depois das cinco eu estou em casa.

— Ok, eu vou nesse horário — me despedi dela e voltei para o meu lugar.

— Vamos no shopping comigo amanhã às duas? — Agatha olhou para mim.

— Sim, vai comprar vestido?

— Vou, estou em dúvida do modelo.

— Nada de vestido curto — Thiago olhou sério para ela.

— Eu não gosto de vestido longo e nem muito curto também — deu de ombros.

— O meu é no meio da coxa mais ou menos — expliquei.

— Eu acho desnecessário ser traje formal, eu odeio terno e gravata — Samuka bufou.

— Eu tambem, é como se eu estivesse indo pro meu casamento — Alan falou e nós rimos.

O bom do último dia é que a gente fica todas as aulas conversando. Saímos pro intervalo e os meninos foram para o refeitório, eu e a Agatha fomos no banheiro. Quando saímos, por coincidência, nossos celulares apitaram juntos, peguei o meu e era um novo e-mail que havia chegado.

— Eu vou para Nova York! — falamos em uníssono.

— Eu não acredito! Me belisca? — deu alguns pulinhos, vibrando com a notícia.

— Acho melhor um abraço! — nos abraçamos.

— Eu não estou acreditando ainda — olhou para a tela do celular.

— Nem eu! Se eu estiver sonhando não me acorde, por favor — sorriu.

— Eu preciso comer alguma coisa, se não, vou desmaiar de tanta felicidade — saiu me puxando para o refeitório.

Tem como não ficar feliz sabendo que seu sonho vai se realizar? Acho que não, não tenho nem palavras pra descrever a minha felicidade.

— O que vocês estão aprontando? — Thiago olhou para Agatha e para mim.

— Depois a gente conversa, amor — bebeu um pouco de suco.

— Já sei o que quer conversar. Parabéns! — saiu da mesa.

— Droga! — foi atrás dele.

— Vocês vão pra Nova York? — assenti.

— Recebemos há alguns minutos o e-mail — lhe entreguei meu celular.

— Fico feliz por ti, pequena — Erick me abraçou de lado.

— Que bom, Erick! — afaguei seus cabelo.

Mesmo ele dizendo que ficou feliz da pra perceber que não, só espero que Thiago e Agatha se resolvam, não quero eles brigando, mas ele também não pode impedir que ela vá.

— Você quer ir lá pra casa hoje? — Erick passou os braços em volta da minha cintura.

— E o que você tem em mente?

— O que eu tenho em mente é proibido para menores — sussurrou no meu ouvido.

— Erick! — o repreendi dando um tapa em seu braço.

— Desculpe! Eu estava pensando em um filme, pipoca, chocolate, sei lá, a gente vê o que faz — sorriu.

— Está bem! Vai ter alguém na sua casa?

— Não, vamos ter a casa só pra nós dois — me deu um selinho.

Eu e Erick sozinhos? Eu confio nele, mas eu não sei se estou preparada para o que pode acontecer, mas sei que ele vai respeitar se eu não quiser.

— Aonde você vai, Isabella? — Júnior me perguntou, eu fiz de tudo para ele não me ver passando pelo corredor, mas não adiantou nada.

— Vou passear! — respondi, ele saiu do escritório.

— Passear onde? — arqueou uma sobrancelha.

— Eu vou visitar a Cecília! — menti, eu era péssima nisso.

— Você está aprontando, Isabella! Você não vai encontrar aquele moleque, né? — franziu a testa.

— Quer saber? Eu vou encontrar o Erick sim! Tchau, Júnior! — passei por ele, descendo as escadas.

— Você é uma trouxa, Isabella! Parece que gosta de sofrer! — esbravejou.

— Se eu sofrer, vou dizer que me avisou, Júnior! — bati a porta de casa.

Passei a mão pelos cabelos, o prendendo com um lacinho, respirei fundo e fui andando mesmo para a casa do Erick.

— Oi, pequena! Você está bem? — Erick fechou a porta atrás de mim.

— Sim — sorri de lado.

— Vem, vamos escolher um filme — pegou na minha mão, me levando para o seu quarto.

— Eu amo esse! — mostrei na tela da televisão o filme Um Amor pra Recordar e Erick negou.

— Esse é mais legal! — selecionou Esposa de Mentirinha e eu me deitei na sua cama.

— Depois vamos assistir o que eu falei — concordou.

— Você e a minha cama fazem uma bela dupla — sorriu.

— Ata! Você diz isso para todas! — brinquei.

— Todas quem? Acha que outras garotas já entraram no meu quarto? — se deitou ao meu lado.

— Eu não duvido!

— Você está muito enganada! Você é a única garota que já entrou no meu quarto, minha mãe e a minha irmã não conta.

— Estou surpresa!

— Minha mãe me mataria se eu trouxesse alguma garota aqui.

— Então é melhor eu ir embora, não quero que você morra.

— Com você é diferente, ela ti conhece — me puxou para deitar a cabeça em seu peito.

— Vou confiar nisso, então — ergui meu rosto para olhá-lo.

— Por que eu não consigo me lembrar de onde conheço esses olhos? — fez carinho em meu rosto.

— Acho que você pode estar me confundindo com algum olho que esbarrou contigo por aí — brinquei.

— Não sei, eles são muito familiares — beijou meus lábios.

Me aconcheguei em seu peito e decidi prestar atenção no filme. Será que ele não vai se lembrar de quando me conheceu? Se bem que faz tempo e aquele beijo só foi mais um na lista dele, não deve ter sido tão especial para o Erick, como foi para mim.

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