O Traficante Dos Meus Sonhos.

By CamilaAndradeAmor

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Se divirtam e se emocionem com a história de Fernanda uma garota rica que ver sua vida transformada depois qu... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo Especial 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35

Capítulo 24

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By CamilaAndradeAmor

Fernanda

   Já tem dois meses que a tal Leandra apareceu por aqui e pra sorte de todos ainda na aprontou nenhuma, Faby, Isaac, Luuh e Pedro voltaram de viagem mais grudados do que nunca é passaram o Ano Novo com a gente na casa de praia do pai da Luuh. Faby provavelmente terá o bebê daqui a um mês mais ou menos já eu ainda faltam dois meses e meio, tudo parece estar dando certo o Carlinhos se transformou em um irmão pra mim já que passamos a maior parte do dia juntos, agora menos porque as aulas voltaram e ele sai de manhã pra estudar, Verônica ainda não aprontou nada e parece ter virado amiga da tal Leandra que ainda não me desce na garganta.

    Hoje é aniversário do Isaac o que merece uma comemoração especial, estamos preparando tudo pra um churrasco na casa do Calebe que tem um quintal espaçoso. Estamos eu, Lele, Faby, Luuh e Nina conversando e preparando tudo pro cerração e enquanto isso meu irmão e o Felipe conversa na sala e tomam conta do meu sobrinho que é lindo diga se de passagem. Depois que preparamos o Feijão de corda, a farofa, e o molho a campanha fomos nós sentar pracinha rara com os meninos que já pareciam bem introzados conversando e rindo o tempo todo, me sentei ao lado do Felipe no sofá quando o aniversariante chegou com Pedro e Calebe e se jogaram pelo chão e assim ficamos até a assim hora do churrasco que foi marcado pra umas quatro da tarde.

    Quando deu três e meia já tinha gente chegando e tivemos que acender o fogo e começar o churrasco.

- Tá tendo dificuldades aí Samuca? - eu perguntei vendo meu irmão todo atrapalhado na hora de montar o pula pula pras criança que iam não ficarem sem fazer nada.

- Claro que não! Eu sou o mestre do pula pula! - ele falou e a corda soltou e veio na cara dele.

- Tô vendo mestre! - zoei ele é fiquei ali rindo da cara dele.

   Depois de muitas tentativas ele finalmente montou o pula pula pra felicidade das crianças, os meninas chegaram com as caixas de cerveja e refrigerantes e claro nem eu nem Faby e nem Nina tomamos nem sequer um gole, passamos todo o churrasco bebendo água e suco.

    Estávamos todos sentados ao redor da mesa conversando o som alto já estava me dando dor de cabeça, o cheiro da bebida náuseas e todos aquele movimento de pessoas dançando ao meu redor tontura e o calor escaldante só piorava a situação. Depois de algumas horas ali conversando e brincando eu resolvi entrar pra tomar um banho já que eu na estava aguentando de tanto calor.

- Amor eu vou tomar um banho e já volto! - eu avisei a Felipe que apenas assentiu.

   Passei pelas pessoas esbarrando em algumas e fui direto pro quarto, já fui tirando o vestido e entrando debaixo da água fria que corria pelo meu corpo me dando calafrios quando sai do banheiro enrolada em uma toalha senti uma forte dor abaixo do umbigo que me fez cair na cama. Assim como a dor veia ela passou do nada, vesti um outro vestido que agora era o que eu mais usava, vestido tava sendo a peça curinga do meu guarda roupa terminei de me arrumar desce novamente.

     Quando estava na escada outra pontada mais desça vez mais forte me fez recuar e me apoiar no corrimão da escada e logo veio na minha mente de contar os intervalos já que podiam ser contrações, e de novo ela foi ficando fraca até sumi por completo e eu terminei de descer as escadas indo até o Felipe que estava na churrasqueira. Quando eu ia chegando perto outra pontada e e essa foi tão forte que veio gosto de sangue na boca,e essa me contorce e caia no chão e logo o Felipe estava do meu lado.

- O que foi?! - ele perguntou eufórico ao meu lado.

- Eu acho que são con....tra...ções! - eu fale pausadamente a última parte que foi quando veio outra desça vez mas fraca.

- Mas já?! Como assim vice só tem... - ele contou nos dedos - Sete meses e meio! - ele tava desesperado.

    Outra pontada mais forte e desça vez eu senti um líquido quente descendo pelas minhas pernas.

- Felipe eu fiz xixi. - Eu sussurrei no seu ouvido e aí ele ficou desesperado mesmo.

- A bolça estorou! - ele falou me levantou - Vamos até o hospital, Isaac me ajuda aqui! - ele falou falou e Isaac passou a mão pelas minhas costas jogando meu braço em seu ombro pra eu me apoiar.

    Todos que estavam na festa pararam e ficaram olhando curiosos pra saber o que tinha acontecido, os menino me colocaram no fundo do carro junto com o Felipe e quem dirigiu foi Calebe o único que ainda não tinha bebido na festa. Chegamos na frente do hospital do Leblon que é onde eu ia ter o bebê e o Felipe saiu do carro correndo e me deixou com Calebe, veio outra contração mais desça vez forte eu eu gritei.

- Ahhhhh! FAZ ISSO PARAR - eu gritei desesperada e Calebe ficou mais nervoso do que já estava.

- O QUE EU FAÇO?! - ele gritou de volta e eu agarrei sua mão e a apertei quando veio outra contração e ele gritou de dor mais na puxou a mão.

    Felipe chegou com dois enfermeiros com uma cadeira de rodas onde me colocaram e me levaram até uma sala, Felipe ficou pra fazer a ficha e o Calebe voltou pra pegar a bolça do bebê que já estava pronta no armário desde que eu entrei no sexto mês de gestação. Uma médica alta, loira e magra apareceu e veio até mim com uma prancheta e uma malhinha.

- Você é o Fernanda Monttanari? - ela perguntou olhando a prancheta.

- Sim. sou. eu! - eu disse pausadamente e sentindo dor.

- Quando de intervalos de uma contração pra outra? - como assim eu tô morrendo de dor e ela vem fazer perguntas? Que merda.

- Quadro, cinco ou seis minutos não... sei... ao... certo...! - outra contração e eu gritei me remexendo na cama e logo em seguida outra.

- Ta vamos ver quanto de dilatação você tem! - ela falou e abriu as minha pernas e tirou minha calcinha e fez o famoso exame do toque - Você tá com três de dilatação.

- Jura?! - eu fui sarcástica e e ela saiu da sala me deixando sozinha com minha dor.

   De repente chegou dois enfermeiros a médica das perguntas e o Felipe que veio pro meu lado quando o enfermeiro me colocou na maca. Eles me levaram ate uma sala com vários aparelhos um refletor e uma cama com lenços azul escuro, ao lado da cama tinha uma mesinha com várias negócios que pareciam pra tortura, me colocaram na cama e percebi que o Felipe não estava.

- Cadê o meu namorado? - eu perguntei a um dos enfermeiros.

- Eu tô aqui amor! - ele falou usando uma roupa de hospital pra acompanhante, luvas, máscara e toca.

- Eu tô com dor! - eu falei quase chorando.

- Ja ja vai passar! - ele falou passando a mão na minha cabeça.

   A médica chegou con uma roupa de hospital braça e pediu que eu tirasse toda a minha roupa e colocasse somente a que ela me deu e assim eu fiz. Ela colocou uma luva e uma máscara, abriu bem as minhas pernas colocando elas em suportes que tinham dos dois lados da cama. Nesse momento veio uma contração que não passou era como se eu tivesse sendo contada de dentro pra fora e eu queria tirar desenrolar de mim quem estava me cortando.

- Tudo bem Fernanda agora voce vai colocar o maximo de fraca que você conseguir. Ok! - a médica fala com as mãos na minha perna.

- Sim...! - eu falei meio arrastado.

     Coloquei o maximo de força que eu podia s só se tia a dor ficar mais forte, Felipe apertava a minha mão pra mostrar que estava ali, coloquei força mais uma vez e nada. Já tinha duas horas de relógio eu aqui colocando força e nada desça criança nascer.

- Vai Nanda voce consegui! - a médica falava mais eu na tinha mais força.

- Vai meu amor... Você consegui! - Felipe falou no meu ouvido e eu tentei mais uma vez.

     Toda a força que eu tinha e a que eu não tinha também eu coloquei pra fora e senti a dor forte e do nada eu não senti mais nada só ouvi um choro fraco e o Felipe me beijou todo feliz, eu olhei pra cima exausta e toda descabelada e vim o pacotinho pequenino enrolado em um pano azul escuro.

- Eu posso segurar ela? - eu perguntei e o enfermeiro trouxe ela ate a mim e a colocou no meu colo.

- Ela é tão linda! - Felipe falou visivelmente chorando com um celular na mão - Eu tenho que resistrar esse momento! - ele falou batendo várias fotos em sequência.

    A médica veio e pegou a bebê do meu colo dizendo que tinha que leva-la pra incubadora já que ela nasceu prematura. Quando a médica saiu do quarto eu vi a luz se apagando e aos poucos fui perdendo os sentidos até desmaiar.

    Acordei em uma sala toda branca em uma cama super macia e sozinha, olhei ao redor e na tinha ninguém sentei na cama sentindo um desconforto e entao o Felipe entrou na sala com um copo na mão e um enfermeiro logo atrás com uma bandeja.

- Oi amo! - ele falou sentando na poutrona ao meu lado.

- Oi amor! - eu fale e o enfermeiro colocou uma banteja com um mingal encima da mesinha ao lado e saiu.

- Tudo bem? - o Felipe perguntou tomando o líquido do copo que eu reconheci como sendo café.

- Sim... cadê a bebê? - eu perguntei olhando ao redor e não vendo nenhum sinal dela.

- Amor! Você sabe a quanto tempo você está desacordada? - ele perguntou está aí eu percebi percebia voz cansada e as olheiras dele, apenas neguei - Você tá a treze horas e quarenta minutos desacardada! - ele falou e eu fiquei boquiaberta.

- Nossa eu não fazia idéia! - eu fale ainda meio atordoada - Mais onde está nossa filha? - eu perguntei só mais uma vez.

- Ela tá na incubadora já que nasceu de sete meses... - ele passou a má no rosto - Vocês vão ficar aqui até amanhã. - ele terminou e eu percebi que ele estava exausto.

- Se quizer pode ir pra casa eu fico aqui não tem problemas! - eu falei ele negou.

     Olhei mais e percebi que ele está com a mesma roupa do churrasco e que ele estava tão cansando que não consegui nem manter os olhos abertos.

- Não tá tudo bem comigo...- ele falou e foi interrompido por alguém que abriu a porta com tudo.

    Olhei e vi Faby com um vestido longo florido e com uma mochila preta nas costas e uma sacola plástica na mão, ela veio até a mim e me deu um abraço jogando a mochila encima do Felipe.

- Tá aí! Tem roupa pra você hoje e me deu amanhã e pra ela quando for sair da maternidade! E toma eu trouxe uma  quentinha pra você. - ela falou apontando pra mochila e entregando a sacola pro Felipe.

- Ja falei que te amo Faby? - Felipe falou dando um beijo na bochecha dela.

- Para sua mulher ta na sua frente e eu sou casada com sei melhor amigo! - ela falou rindo.

- Vou lá! - ele falou saíndo do quarto.

- Iae como você tá? - ela perguntou se sentando ao meu lado na cama.

- Dolorida, e querendo ver minha filha! - eu falei e ela riu.

- Sua puta era pra eu ter bebê primeiro! - ela falou e me deu um tapa no braço.

- Me desculpe mais não tive culpa! - falei me fazendo de vítima e rimos juntas.

- Sabe ela é uma bebê muito linda! - ela falou e eu a encarei.

- Quer dizer que ate você já viu minha filha? - eu falei e ela assentiu.

- Tomara que o meu bebê minha seja menina! - ela suspirou.

     A Faby não sabe o sexo do bebê ainda já que toda vez que ela vai fazer a ultra pra saber o sexo o bebê tá sempre com as pernas cruzadas.

- Tomara que seja um menino! - eu fale e ela arqueou a sobrancelha - Não quero uma filha lésbica! - eu falei e ela riu.

- Aí tá certo!

- Eu quero ir pra casa! - reclamei.
- Quando vai ter alta?

- Amanhã! - falei e ela ficou animada de repente.

   Ela levantou e foi até um canto do quarto onde tinha uma cadeira de rodas e trouxe ate a mim, e me ajudou a levantar e sentar na cadeira e ela começou a emburra-la. Fomos pelo corredor até chegarmos a uma parede de vidro e paramos na frente, la dentro havia várias incubadoras com bebês e aparelhos dos lados.

- Como eu vou saber qual dessas é a minha filha? - eu falei vendo aquele monte de crianças.

- Tem o seu nome! - a Faby falou.

    Entramos na sala e a Faby me levou até uma incubadora com uma menininha enrolada em uma mantinha rosa e com um tubinho no nariz, não consegui conter as lágrimas que desciam descompensadas mais não de tristeza e sim de alegria por ver aquele serumaninho pequenino dormindo e saber que era minha, coloquei meu braço pelas aberturas que havia e sorri ao pegar pegará mão dela.

- Ela é tão linda! - eu falei fungando.

- Realmente! - olhei pra minha amiga que chorava.

    Fiquei mais um tempinho a olhando e só fazendo carinho em sua cabeça, ela tem os cabelos bem pretinhos e lisos como o meu e a pele bem clarinha também, mais o nariz e a boquinha é igual a do Felipe eu notei também que ela tem a mesma mancha pequeninha meio rosada no pescoço que o Felipe e o Carlinhos.

     Passamos o resto da tarde revezando entre a sala da incubadora e o meu quarto, tomei um banho no hospital mesmo e dormi ou mais ou menos já que qualquer barulho eu acordava assustada. Felipe passou a noite no hospital comigo e não saiu um minuto do meu lado, e foi aí que eu vi que ele realmente se importa comigo já que largou o comando do morro nas mãos do Pedro e do Isaac só pra ficar aqui comigo, o olhei ali sentado meio torto dormindo parecia um anjinho.

    Como eu amo esse homem!

   Eu pensei antes de pegar no sono de vez.

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