Uns dias depois
Hoje tive teste e até me correu bem, mas o resto nem se fala. A Inês não me fala desde que isto tudo aconteceu, o João deve andar a bater mal da cabeça, qual era a necessidade de ele ter contado tudo à Inês? E ainda por cima o gajo não me larga e anda a dizer cenas sobre mim e o André aos amigos dele. Mas ignorando isso, estou mesmo a precisar de desanuviar. Pego no meu telemóvel e tenho uma mensagem do André.
Bae: Olá, princesa. Anda cá a casa. Tenho saudades tuas. Amo-te, baby.
Eu: Estou a ir. Também te amo.
Chego a casa do André e ele abre-me a porta e dá-me um beijo.
-Olá, Matilde. Como correu o teu teste, de biologia, certo?
-Certo. Correu bem. Como é que sabias de que era o teste?-pergunto.
-Eu estou sempre atento ao que tu dizes. Queres lanchar?- pergunta dirijindo-se para a cozinha.
-Pode ser- digo dando-lhe a mão.
Depois de lancharmos sento-me no sofá. E fico a olhar para a TV até que o André se senta ao meu lado e beija-me o pescoço, o que me faz arrepiar. Ele repara nisso e sorri olhando-me nos olhos e depois olha para os meus lábios e eu cedo beijando-o e ele deita-se em cima de mim sem fazer peso e continua a beijar-me pondo as suas mãos na minha cintura e eu levo as minhas mãos ao pescoço dele, intensificando os beijos. Ele vai descendo uma das suas mãos até à minha coxa e volta a subir pousando a mão no meu rabo, apalpando-o, e depois sobe a mão dele por dentro da minha camisola o que me faz arrepiar. Eu desço as mãos até às costas dele e ele olha para mim a sorrir, parando o beijo:
-Posso?- pergunta apontando para a minha camisola pedindo autorização para a tirar.
-Podes- digo sussurrando e ele tira-a e começa a beijar o meu peito. Eu retiro a sua camisola e beijo o seu pescoço deixando lá uma pequena marca e desta vez é ele que se arrepia o que me faz sorrir vitoriosamente.
-Tu deixas-me louco, miúda- diz pegando em mim ao colo e lavando-me para o seu quarto.
...
Estou neste momento deitada no peito do André enquanto ele me faz mimos no cabelo.
-André, posso fazer-te uma pergunta?- pergunto olhando para ele.
-Claro baby, diz lá.
-Como foi a tu primeira vez?- pergunto a medo.
-Eu andava no 11º ano e como já jogava no Porto uma gaja fez-se a mim só por eu ser um pouco conhecido e aconteceu. Os cinco minutos que aquilo durou até correram bem- diz rindo- E a tua?- eu escondo a cabeça no seu peito e ele levanta-me a cabeça- Diz lá quem foi o sortudo.
-Foste tu, André- digo corada.
-Eu? Uau, Matilde.
-Isso é um uau bom ou mau? -pergunto confusa.
-É um uau bom, Matilde, obrigado por eu ter tido essa honra. Eu amo-te muito.
-Estive bem?- pergunto.
-Se estiveste bem? Se bem é um bocado de relva, então tu és o relvado inteiro. Se bem é uma cadeira da bancada, então tu foste o estádio inteiro- diz e beija-me até que tocam à campaínha- Eu vou lá- diz saindo da cama e vestindo os boxeres.
André
Abro a porta e vejo a minha mãe. Que timing bom, asério.
-Olá, querido- diz dando-me um beijo na bochecha- Porque é que estás assim vestido, ou devo dizer, despido?
-Esquece, mãe. O que é que vieste aqui fazer?
-Eu vim convidar-te para ires com a tua namorada, que eu vi na gala contigo e é muito gira, jantar lá a casa amanhã. Já combinei com o teu irmão e ele também vai levar a namorada dele.
-Está bem, mãe, depois eu digo-te alguma coisa- digo tentando despachá-la, pois a Matilde está no meu quarto.
-Estás a tentar despachar-me, André?- pergunta a minha mãe.
-Quem era à campaínha?- pergunta a Matilde aparecendo na sala com apenas a minha camisola vestida. E agora?
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Olá, olá. Espero que estejam a gostar da história e obrigada pelas mais de 2000 leituras. Muito obrigada. Qual será a reação da mãe do André?