Não, Fonsinho.

968 56 3
                                    

-Estás parvo, Diogo?- pergunto ao ver quem mandou o murro ao André.

-Era parvo se deixasse a minha miúda voltar para o ex dela- diz e nesse momento André tranca o maxilar.

-Ela é a minha miúda, não tua- diz dando-lhe um murro de volta o que leva a que os dois comecem à porrada.

-Parem com isso- digo metendo-me no meio.

-Eu paro por ti- diz o André voltando para dentro de casa.

-Vai-te embora, Diogo- digo.

-Eu vou, Matilde, mas eu não vou desistir de ti- diz dando meia volta e indo embora.

-Anda desinfetar isso- digo puxando o André pelo braço até à casa de banho. Ele tem o lábio a sangrar.

-Não é preciso, Matilde.

-É sim- digo puxando-o para ele se sentar na sanita e eu sento-me na beira da banheira com a água oxigenada na mão.

-Ai, isso arde- diz o moreno quando encosto-o o algodão com o líquido no seu lábio inferior.

-Não sejas maricas, André- digo rindo e atirando o algodão para o caixote do lixo, mas como tenho uma péssima pontaria este cai ao chão e quando me levando após o apanhar os nossos rostos ficam super próximos.

-Sabes bem que eu não sou maricas- diz e aproxima-se para me beijar.

-Vamos, meninos? Vamos perder o avião- diz o Afonso chegando à casa de banho- Interrompi alguma coisa?

-Não, Fonsinho. Vamos lá digo levantando-me juntamente com André e saindo de casa.

Já no Hawaii

Saímos do avião e vamos em direção ao aeroporto onde apanhamos um taxi até ao Hotel. Como já é fim de tarde já não temos tempo de ir à praia hoje, então decidimos ir arranjar-nos para ir jantar para depois dar-mos uma volta pelo centro da cidade. O Afonso e a Maria ficam no mesmo quarto, logo eu e o André temos que ficar juntos. É óbvio que eu ainda gosto dele mas vou fazê-lo sofrer um bocadinho. Entro no quarto e atiro-me para a cama atirando as minhas sapatilhas para o chão.

-Antes de irmos jantar podíamos aproveitar um bocadinho para namorar- diz o André deitando em cima de mim e começando a beijar o meu pescoço.

-Pois, mas esqueceste que nós não somos namorados- digo ao mesmo tempo que viro o jogo e me deito eu por cima dele, sentando-me em cima do seu "Andrezinho" fazendo força. Ele põe as mão na minha cintura e desce-as até ao meu rabo apertando-o. Eu baixo a minha boca até ao seu ouvido, mordendo-lhe o lóbulo da orelha e sinto-o a bufar.

-Sabes que não vai passar disto, não sabes?- digo saindo do seu colo e pondo-me de pé.

-Tu não me vais fazer isto, Matilde. Estás a ser má- diz abraçando-me por trás pois eu vou até à minha mala.

-Não, não estou- digo tirando a camisola e pegando num vestido simples da mala.

-Matilde, estás a brincar com o fogo- diz visivelmente excitado- ainda por cima despes-te à minha frente. Queres que eu fique como?

-Não tenho culpa que não te saibas controlar- digo passando a mão pelos seus abdominais.

-Logo à noite vais gritar bem alto o meu nome- diz ao meu ouvido com uma voz extremamente sexy.

-És mesmo iludido. Mas porquê? Vais violar-me?- pergunto olhando para ele.

-Não, porque tu também queres.

Oops...I love you- André SilvaWhere stories live. Discover now