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By rrbeatrice

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LIVRO NEW ADULT (+18) Nina não ficou nada feliz quando sua mãe a levou para uma nova cidade para morar com se... More

Recado
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Resultado
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
AVISO
Aviso II
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 40

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By rrbeatrice

Abro os olhos e pisco diversas vezes por causa da claridade que me incomoda.

A última coisa que me lembro é de Hardy ajoelhado ao meu lado me dizendo que eu ficaria bem.

Meus olhos se acostumam com a luz e eu olho ao redor. Estou em um quarto de hospital e estou sozinha.

Meus pensamentos rapidamente se dirigem para Cam. Eu preciso saber se ele está bem.

Faço uma tentativa de me levantar e sinto um incomodo em minha barriga. Levanto-me do mesmo jeito e deixo que meus pés descalços encontrem com o chão gelado.

Vejo a bolsa de minha mãe na cadeira juntamente com um casaquinho de lã, o visto por cima da roupa de hospital e saio do quarto.

— Nina! — Ouço a voz de Hardy e olho para minha esquerda, ele caminha em minha direção.

— O que você está fazendo em pé? Deveria estar descansando.

— Preciso ver Cameron. — Digo.

— Você precisa descansar, pode vê-lo mais tarde. Ele está bem, Nina, mas também precisa de repouso.

— Minha cabeça está doendo. — Digo, passando os dedos por minha testa.

— É claro que está, você levou uma bela pancada. Além do tiro, mas por sorte foi apenas de raspão.

— Por favor, Hardy, preciso vê-lo.

— Ele está dormindo agora, ele apanhou muito, Nina.

— Mas ele vai ficar bem?

— Fizeram vários tipos de exame, parece que ele estava bem desidratado e bem machucado. Duas costelas quebradas, nariz quebrado e uma leve concussão, além de vários hematomas. Aquele maldito o espancou bem feio.

— Oh não! — Sinto as lágrimas nublando meus olhos.

— Mas disseram que ele vai ficar bem, ele só precisa descansar por algumas semanas.

— E o que aconteceu com Albert?

— Ele está ali. — Hardy diz obviamente com raiva, ele aponta para o final do corredor e só então percebo um homem de uniforme em pé ao lado de uma porta.

— Ele está no quarto em frente ao do homem que ele quase matou. E ainda dizem que existe justiça!

— Ele vai ser preso, a justiça será feita. — Digo.

— Sim, ele vai ser preso, mas não há garantias que ele permanecerá vivo muito tempo. — Hardy diz de forma sombria.

— O que você quer dizer?

— Acho que você sabe exatamente o que quero dizer.

— Hardy, não, por favor, não quero que você o mate. — Sussurro para que ninguém nos ouça.

— Nina, vá e veja o estado do Cameron e então me diga se aquele porco não merece morrer.

— Eu sei que pra você isso não deve ser nada, mas pra mim é, não estou acostumada com pessoas que fazem justiça com as próprias mãos.

— Não pense mais nisso, deixe que eu cuido daquele porco que machucou uma pessoa importante para nós dois. Quero aproveitar para te pedir desculpas.

— Desculpa pelo que?

— Eu disse que não deixaria nada de ruim te acontecer e olha só para você agora.

— Hardy...por favor, você salvou o Cam e eu, nós te devemos a nossa vida. Eu nunca vou me esquecer do que você fez.

— Fico feliz que vocês dois estejam bem.

— Eu também, mas... eu realmente preciso ver ele, será que você me dá licença?

— Claro, ele está no último quarto, mas cuidado. Ele está bem machucado, não se assuste.

— Tudo bem, obrigada.

— Vou estar na sala de espera se precisar de mim.

Hardy se afasta e eu caminho, meio lentamente já que ainda estou dolorida, em direção ao quarto de Cam.

Paro na porta e olho para o outro quarto, onde Albert está nesse exato momento.

Não quero nem pensar no que Hardy irá fazer com ele, mas tenho certeza que será horrível.

Sinto-me culpada por querer que ele sofra, mas ele machucou e quase matou o homem que eu amo e isso eu não posso perdoar.

Entro no quarto e vejo Cam deitado em sua cama, dormindo.

— Oh, Cam! — Levo a mão até a boca e tento conter as lágrimas.

Seu rosto está tão machucado e ele parece tão cansado.

Aproximo-me e seguro sua mão.

— Meu amor, eu fiquei com tanto medo de te perder. — Digo, mesmo que ele não esteja me escutando. Sinto lágrimas escorrendo por meu rosto.

— Eu te amo, Cam, vou te amar para sempre.

— Nina! — Ouço a voz de mamãe quando ela entra no quarto junto com Garrett.

— Só fomos tomar um café e você tinha sumido. — Ela vem e me abraça.

— Sinto muito, eu precisava ver se ele estava bem.

Garrett me abraça assim que mamãe me solta.

— Como você está, querida?

— Estou bem, mamãe.

— Você ficou louca? Ir atrás do Cam sozinha...

— Eu não estava sozinha. — Digo.

— Ah sim, aquele homem assustador que está esperando lá fora. Ele é seu namorado, filha? Porque se for, eu tenho que dizer que ele parece ser bem...

— Não, mãe, Hardy é apenas um amigo.

— Ufa, que bom! — Ela diz aliviada.

Sei que chegou a hora, não posso mais esconder. Preciso contar para eles sobre Cam e eu, não posso guardar esse segredo, não depois de tudo que aconteceu.

— Mãe, Garrett, preciso contar uma coisa.

— O que foi?

— Cameron e eu estamos juntos.

— Juntos como? Do que você está falando? — Garrett pergunta.

— Ele e eu estamos apaixonados. — Digo e os dois me encaram sem reação.

Espero por vários segundos e nenhum dos dois diz algo.

— Nós nos apaixonamos muito tempo atrás, quando nós mudamos para a casa do Garrett. É uma longa história, mas eu vou contar tudo...

E foi o que eu fiz. Bem, contei tudo menos a parte em que Cameron dormiu com Alyson.

O tempo todo mamãe e Garrett se olhavam e gaguejavam perguntas e diziam surpresos o quanto foram bobos por não terem desconfiado de algo.

Foi difícil saber qual seria a reação deles, se eles iriam nos apoiar ou não.

— Por favor, eu espero que vocês entendam e nos apoiem. Nós nos amamos muito.

— Meu Deus, Nina, isso é tão...

— Inapropriado. — Garrett diz.

— Mas eu o amo, Garrett.

— E eu amo ela. — Cam diz, acordando.

— Cam! — Exclamo e o abraço, fazendo-o gemer de dor.

— Oh sinto muito, me perdoe.

— Tudo bem, amor, vale a pena sentir dor se for para te abraçar. Venha cá.

Abraço-o, mas dessa vez com mais cuidado. Beijo seu rosto machucado várias vezes e não consigo evitar, choro de alivio por tê-lo em meus braços novamente.

— Eu te amo. — Sussurro para ele.

— Eu também te amo.

— Meu Deus, vocês realmente se gostam, não é? — Garrett pergunta, olhando o modo como estou agarrada a Cameron.

— É mais do que isso, pai, ela é a mulher da minha vida. Por favor, não fique contra nós.

— Bem, eu...eu acho que...já que vocês se amam, bem...isso é o que importa, não é? Quero que vocês dois sejam felizes.

— Sério? Obrigada, Garrett!

— Bem, eu também só quero a sua felicidade, querida, e se vocês se amam então...acho que me resta dizer que estou feliz por vocês dois.

— Muito obrigada, mamãe.

— Mas, por favor, nunca mais vá enfrentar sequestradores armados, mocinha. — Mamãe diz tentando parecer zangada e eu rio.

— Será que posso falar com a Nina a sós, por favor? — Cam pergunta.

— É claro.

Mamãe e Garrett saem do quarto, nos deixando sozinhos.

Dou um beijo gentil nos lábios inchados de Cam e acaricio seus cabelos.

— Você me salvou. — Ele diz.

— Na verdade foi Hardy quem o salvou.

— Que pena, porque eu estou tão agradecido que quero beijar loucamente a pessoa que me resgatou e seria bem estranho beijar Hardy. — Cam diz e eu rio.

— Nesse caso, fui eu quem te salvou sim. — Digo e o beijo mais uma vez. Cam geme e eu me afasto.

— Sinto muito, você está com muita dor? Posso chamar uma enfermeira e...

— Não, quero ficar só com você agora.

— Tudo bem.

— Me diga... — Ele diz, entrelaçando nossos dedos. — Como você achou Hardy?

— É uma longa história, mas Brian, Mia e eu fomos à Las Vegas e...

— Brian? — Cam pergunta e eu reviro os olhos.

— Não comece com seu ciúmes.

— Mas eu sempre estou com ciúmes de você, principalmente quando você está perto daquele cara. Odeio saber que ele esteve ao seu lado quando eu não estava.

— Isso é passado, Cam, eu te amo e quero ficar com você para sempre.

— Tudo bem, sinto muito, continue.

— Bem, nós fomos ao Paraíso e falamos com Hardy e ele aceitou nos ajudar a encontra-lo. Não poderia esperar a policia te achar, eles estavam demorando demais, eu tive que recorrer a ele.

— Então você conheceu a Laura?

— Sim, ela é encantadora.

— Não mais que você.

— Não deixe Hardy te ouvir falando isso. — Brinco e Cam tenta rir.

— Ele é louco por ela. Nunca vi um homem tão ciumento, e olha que sou eu falando.

— Eu percebi que eles se amam muito, assim como nós. — Sorrio e o beijo delicadamente. Não consigo tirar minhas mãos dele.

— Você se machucou muito? Está parecendo meio cansada.

— Eu estou bem, amor.

— Eu fiquei com tanto medo de te perder. Quando estava lá deitado no chão, e aquele maldito te ameaçando...queria tanto te proteger, mas doía demais.

— Eu sei, amor, sei que você teria pulado nele e me salvado se você pudesse.

— Eu teria matado ele. — Cam diz de forma sombria, o que me lembra de Hardy.

— Hardy disse que vai cuidar dele.

— Ótimo, ele é um bom amigo.

— Eu só quero esquecer tudo o que aconteceu e seguir em frente.

— Eu também, amor.

— Eu já disse que te amo muito?

— Já, mas nunca me canso de ouvir.

— Te amo, Cam.

— Eu também te amo, Nina, é por isso que assim que eu me recuperar irei te pedir em casamento.

— O que?

— Quero me casar com você, meu amor.

— Cam, isso são os remédios falando.

— Não, estou falando sério, você é a mulher da minha vida e eu quero ficar ao seu lado pra sempre, então quando chegar a hora, vou pedir sua mão.

— Oh Cam!

— Qual será a sua resposta, quando eu te pedir em casamento?

— Acho que você vai ter que esperar para saber.

— Tudo bem, eu faço uma boa ideia de qual vai ser. — Ele diz e nós rimos, então me inclino e o beijo mais uma vez.

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