Me Apaixonei... Pela Nerd!

By Autora_Jessica_Souza

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Capa feita por: iPunker - Capas Chavosas Isabella Albuquerque, mais conhecida como a nerd do colégio, sofre c... More

Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Continuação de "Me Apaixonei... Pela Nerd!"

Capítulo 33

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By Autora_Jessica_Souza

Isabella

Ontem descobri que o sobrenome da Kath é Vasconcelos, Roberta já tratou de saber quem são os pais dela e ela é filha do Antony Vasconcelos, ele era um advogado muito importante em Joinville, ele condenou o pai do Leonardo por tráfico de drogas, porte de arma e outros. Na cadeia o pai dele foi morto e ele se tornou esse garoto de hoje. Não acho que o pai da Kath tenha alguma coisa a ver com isso, mas para o Leonardo e companhia sim, para eles foi Antony que mandou matar o pai e com isso eles fizeram algo no carro da família, e por conta disso ocorreu o acidente que acabou tirando a vida dos pais de Kath, eles me contaram como se fosse a coisa mais normal do mundo matar as pessoas. A frieza deles me assusta. Estava indo no quarto quando Kath parou na minha frente, ela estava estranha.

— Como você pôde fazer isso, Isabella? — me encarou brava.

— O que foi que eu fiz? — perguntei confusa.

— Não se faça de boba, você é pior do que eu imaginava.

— Eu não entendo o que está querendo dizer — cruzei os braços.

— Eu não estava a fim de explicar uma coisa que você sabe, mas vamos lá. Eu sei muito bem que você está envolvida na morte dos meus pais porque eu e minha irmã estamos investigando há três anos e quando chegamos em você, como se fosse em um passe de mágica, os assassinos apareceram. Primeiro foi Roberta, depois Leonardo e agora o Igor, não adianta negar, você era a namorada do Leonardo na época e agora ele voltou e vocês estão junto novamente, tenho até medo de descobrir mais coisas que você fez, o pior é que todos acham que você é uma garota boa mas no fundo é igual ao Leonardo e aos irmãos — disse com ódio.

— Eu não fiz nada, você acha que eu teria coragem de matar alguém? Você está me julgando por algo que eu não fiz! — as lágrimas já saíam dos meus olhos.

— Não venha se fazer de coitada porque isso você não é, eu odeio você e aqueles desgraçados vão pagar por tudo que fizeram — me deu um tapa no rosto.

— Eu não tenho que ti provar nada, se você fosse minha amiga de verdade saberia que eu estou falando a verdade — saí andando.

— Ok, coitada! Se eu fosse uma pessoa tonta acreditaria em você, mas eu não sou, Isabella! E avisa pro teu namorado que os dias de vocês estão contados — falou mais alto para mim escutar.

Como ela pode achar isso de mim? Será que ela se aproximou de todos para descobrir sobre Leonardo? E o lance dela com Samuka, será que é só fingimento? Acho que não, eles se gostam, mas se bem que eu acabei de constatar que não conheço Kath, ela também mentiu sobre a morte dos pais já que faz anos que eles morreram. Entrei no quarto e estava vazio, meu rosto está vermelho, lavei o mesmo e sequei com a toalha, passei uma maquiagem para tampar a marca na minha pele, peguei meu gravador e fui até o quarto de Cecília, coloquei para gravar e bati na porta.

— O que você quer? — perguntou assim que abriu a porta.

— Conversar. Licença! — entrei no quarto vazio.

— Quem disse que você podia entrar? — se virou para mim.

— Eu não ti perguntei nada, agora fecha essa porta e se senta aqui — ela parecia assustada.

— Credo, que estresse! — fechou a porta e se sentou na cama.

— Quem é o pai do seu filho? — fui direta.

— O Samuka.

— Eu quero saber o verdadeiro e não o falso — bufei.

— O que você tem a ver com isso?

— Eu só não gosto de mentiras e o Samuka gosta da Katherine. O que custa você deixar os dois viverem feliz?

— Daniel nunca vai assumir o nosso filho, para ele eu sou só uma garota para levar pra cama e não uma garota responsável para se formar uma família — seus olhos se encheram de água.

— E porque acha que o Samuka vai ser um bom pai?

— Não sei! Você vai falar para ele que o filho não é dele, né? — assenti.

— Antes você vai falar com o Daniel, tenho certeza que ele vai ficar feliz e depois que conversar fala para mim, ok? — assenti.

— Obrigada! Até que você não é tão chata — me abraçou.

— Digo o mesmo de você — rimos.

Saí do quarto dela, voltei para o meu e tranquei a porta, peguei meu notebook e conectei o cabo USB no gravador e cortei algumas falas, passei para um pendrive meu sem arquivos só a parte que ela diz que o  ebê não é do Samuka, é só isso mesmo que ele quer saber. Voltei para fora e Leonardo veio até mim.

— Eu vi tudo que aquela garota falou e ti fez, princesa. Quem ela pensa que é? — ele estava bravo.

— Eu não me importo, Leonardo.

— É logico que você tem que se importar, ela ti bateu e isso me deixa com raiva.

— Não faça nada com ninguém, Leonardo!

— Eu não faço, mas você não vai poder conversar com nenhum deles mais, muito menos com o Thiago.

— Eu não falo com mais ninguém, mas só preciso fazer uma coisa primeiro.

— Vai demorar? — neguei — Eu vou ali falar com o Diego, mas eu estou de olho em você — me deu um selinho e a minha vontade era de socar sua cara por ter feito isso.

Diego estava sentado em cima da mesa ali perto, Leonardo se juntou à ele. Eu me sinto muito mal em ter que parar de falar com o pessoal, tenho certeza que Kath vai falar para eles, sei que não é verdade mas eles vão preferir acreditar nela. Não tenho como provar que não participei de nada, só Leonardo poderia dizer a verdade mas ele nunca faria isso, ele prefere que as pessoas me vêem como o mal, do que desmentir tudo. Estava observando as coisas quando Cecília veio correndo até mim e só pelo sorriso da para ver que ela está feliz.

— Ele disse que vai assumir nosso filho e ele está contente que vai ser pai — disse alegre.

— Que bom, eu quero que você seja muito feliz com o seu filho — ela me abraçou.

— Eu tenho certeza que você vai ser muito feliz e construir uma familia com a pessoa que ama — me soltou do abraço e saiu.

Quem me dera ser feliz com a pessoa que eu amo, seria sonhar demais. Procurei o pessoal com o olhar e os vi conversando, fui até eles.

— Está aqui a prova de que o bebê não é filho do Samuka — joguei o pendrive para a Karina.

— Como você conseguiu descobrir? — pegou dela.

— Não interessa, agora vocês podem ser felizes para sempre — olhei para Kath.

— Pode ter certeza que sim — Kath falou sendo cínica.

O pessoal olhou estranho para ela quando falou isso, mas eu nem me importei. Me sentei em um lugar afastado do acampamento, a minha vida já estava ruim com Leonardo e os irmãos dele, agora só vai piorar. Peguei o meu celular e tirei a lâmina que estava na capinha, eu já me cortei algumas vezes e de uma forma os cortes me aliviam fazendo eu esquecer um pouco dos problemas da vida. Fiquei brincando com a lâmina enquanto pensava: Me corto ou não me corto? Passei bem devagar no meu pulso, o sangue pingava no chão igual as lágrimas que saía dos meus olhos.

— Você está louca? — Diego tirou a lâmina da minha mão.

— Me deixa aqui, Diego. Eu gosto de ficar sozinha! — falei irritada.

— Olha o seu pulso, Bella. Para que fazer isso? — limpou o meu pulso com a camiseta que ele estava na cintura.

— Eu não sinto dor, Diego, o corte é como um alívio para mim.

— Não faz mais isso, Bella. O que aconteceu para ti estar assim? — secou minhas lágrimas.

— Kath acha que eu ajudei a matar os pais dela — Diego se sentou do meu lado.

— Como ela pode pensar isso de você? Ela não ti conhece para saber que você nunca faria isso? — perguntou óbvio.

— Acho que não. Leonardo ouviu tudo o que ela me disse e me proibiu de falar com os outros, talvez seja melhor porquê não quero que algo aconteça à eles e quando Kath falar o que acha de mim, eles não vão querer olhar na minha cara.

— Mas o que ela vai falar é mentira, se eles forem seus amigos de verdade não acreditariam nela.

— Eles não me conhecem, apenas Thiago sabe de algumas coisas que eu passei com Leonardo, mas matar alguém eu nunca seria capaz. Eu quero ir embora — me levantei.

— Não tem como, Bella — veio atrás de mim.

— Eu preciso, Diego. Agora meu corte está doendo! — ergui meu pulso.

— Eu vou pegar o kit de primeiros socorros, me espera ali na mesa — assenti.

Fui até a mesa mais próxima e me sentei, meu corte não estava tão fundo, mas mesmo assim está doendo, prendi meu cabelo em um coque.

— Vai doer muito — Diego parou na minha frente.

— Sério? Não me diga! — ironizei.

— Pelo menos eu sou realista! Quando eu era criança, minha mãe me levava para tomar vacina, aí a enfermeira dizia: É só uma picadinha, não vai doer nada! Tudo mentira, porquê aquela porra doía muito. Eu odiava tomar vacina! — soltei uma risada.

— Você tem medo de agulha? — perguntei rindo.

— Não é medo. Eu só queria que as enfermeiras falassem a verdade, o que custava elas me dizer que ia doer muito? Nada! — rimos.

— O que houve com você, princesa? — Leonardo se sentou.

— Nada, é só um corte — dei de ombros.

— Um corte porquê eu cheguei antes dela fazer outro — colocou um negócio no meu pulso que ardeu muito.

— Já resolveu o que tinha que resolver, princesa? — Igor chegou.

— Sim, vou ter que trocar de número.

— Eu tenho dois chips novos, pode escolher um — Igor tirou do bolso e me entregou.

— Para que andar com chip no bolso? — Leonardo olhou para o irmão.

— Vai saber quando alguém precisa? Ando previnido! — justificou.

— Pronto, acho que não vai sangrar — Diego terminou o curativo no meu pulso.

— Obrigada! — agradeci.

— É super comum andar com chips no bolso — Leonardo ironizou.

— Agora vai ficar pegando no meu pé porquê eu ando com chip no bolso? Eu ia guardar na mochila, mas esqueci — rimos juntos.

Às vezes (quase nunca) é legal conversar com eles, mas mesmo assim eu prefiro os outros.

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