My little, sweet and loyal Em...

By Marta___Tata

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Dipper Pines acabara de ser despejado de casa. Sem ter para onde ir e acolhido por um homem macabro, agora t... More

A história de como eu fui totalmente apanhado por um triângulo - Literalmente.
The Madness
Well, hello "Persons who I need to work with"
Trust no one, é confiar numa ruiva relaxada e num cara que parece um texugo.
Impressão minha, ou eu entrei num jogo de provocações com o meu inimigo?
Tornando-me praticamente um escravo, parte 1
Motivos porque eu odeio o oxigenado triangular demónio
Okay then. Let's play, Cipher
O demónio mais sem sentimentos da história toda!
O oxigenado dorito está a virar-me a cabeça ao contrário!!
Num só capítulo eu tirei boas notas, humilhei e descobri uma loli misteriosa.
Pacífica - Uma menina com um sorriso tão falso como o seu segredo.
As memórias de Bill Cipher.
Um beijo, várias memórias, muitos segredos e um sentimento - CONFUSÃO!
Um verdade ou desafio com amigos retardados... O que pode correr mal?
Um plano feito por Mabel e uma personagem principal cu doce. Nada de novo.
Um suco de limão, tomando juntamente com Cipher.
Se achavam que a minha vida estava confusa, então ainda não leram este capítulo.
Yahooo!! Vejam um capítulo super-ultra-mega DIVERTIDO! ...Ou então sofrido.
A peça final do meu puzzle de teorias.
E o traidor é.... Tambores, por favor!
Literalmente... Estamos todos lixados. Enfim. Que tal uma missão suicida?
A batalha final. E o final épico.
O registo de Pines.
Algumas curiosidades finais do livro!
A pedido de leitores.

Eu fui praticamente morto por quem?!

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By Marta___Tata

{Eu não sei expressar a felicidade que sinto ao ver a quantidade de comentários e sucesso que esta fanfic está a ter!! Só ontem, tive 200 notificações!! DU-ZEN-TAS!! Agradeço do fundo do coração e  aquelas coisas lindas que eu não sei como agradecer ;A; 

Maaaas (Insira o Mas do Luba aqui) Eu tenho uma novidade!! ~Barulhinho dos tambores~

Os Domingos Loucos!!

"Ain, mas Tata, o que são os domingos loucos?"

Num domingo, a cada dois meses, eu posto até nove fanfics.

Sim. Você não leu errado. Nove. Fucking. Fanfics.

Eu explico melhor lá em baixo~ Boa leitura e morra de curiosidade!!~

Ah, e hoje também tem maratona de três ou quatro caps, logo vejo!]

.

.

.

" – Só podes estar a brincar comigo, oxigenado!! Seu bostão!!". – Gritei de raiva, olhando-o todo vermelho.

" – Wow, wow!! Acalma-te lá stressadinho!". – E levantou os braços, deixando-os lado a lado à sua cabeça e com as palmas das mãos viradas para a frente, em sinal de defesa. – "Só estou a dizer a tua tarefa de hoje!".

Olhei-o mortalmente, de canto, cruzando os braços.

" – Tu usaste-me ainda há pouco e estás mesmo a querer que continue a trabalhar para ti?!". – Queixei-me, completamente chocado.

Cipher limitou-se a encolher os ombros, materializando a bengala na mão esquerda e ficando a girá-la no ar, distraído.

" – Eu usei-te?". – E fez-se de desentendido.

Cerrei os dentes.

" – Não te faças de cínico!!". – Exigi. – "Desisti de poder sair daqui por ti, porque achei que fosses ficar arrasado e para não sacrificares grandes coisas por mim!!".

" – Oh, então, sempre admites que acreditaste em mim!". – E lançou um sorriso rasgado de orelha a orelha, olhando-me de alto a baixo.

" – Cala a boca! Eu mereço, no mínimo, um pedido de desculpas!!". – E bati o pé, cruzando os braços.

Ele levantou uma sobrancelha para mim, parando de brincar com a bengala e a fazer aspas com os dedos, na palavra desculpas.

" - ...Queres mesmo que eu te peça 'desculpas' ou lá o que vocês humanos dizem?".

" – Quero!!". – Respondi, continuando de braços cruzados.

Estava-mos no meio de um corredor qualquer. O oxigenado tinha aparecido do nada, dizendo-me que hoje deveria ajudar Carlie, a irmã de Charlie que não tem nada cara de grandes amigos, no jardim.

O mais alto suspirou.

" – Se eu te pedir esse tal "desculpa", tu vais voltar a obedecer-me?". – Perguntou.

" – Eu também não disse isso, abelha!". – Retorqui, deixando os olhos dele ficarem levemente alaranjados.

" – Pinetree, não me queiras desafiar...". – Ameaçou, fechando a cara.

Fiz uma cara confusa e curiosa, com um sorriso de canto.

" – Porque raios tu odeias que te chamem abelha?". – Atrevi-me a questionar, vendo-o tremer muito. Depois, ficou completamente direito e com o olho muito aberto.

" – Por nada!!". – Gritou muito alto, com a cartola a tremer para os lados. Ele agarrou rapidamente nela, irritado, com os olhos num tom leve de laranja, graças à mistura do vermelho com o amarelo das suas orbes. – "E para de te mexer, sua chata!!".

Depois olhou para mim e deu uma risada sem jeito, esfregando a nuca. Limitei-me a cruzar os braços, levantando uma sobrancelha.

" – Você não me engana, oxigenado". – Admiti, assumindo uma pose de alguém que não ia desistir tão cedo.

Ele libertou um sorriso maldoso.

" – Mas eu te enganei hoje de manhã muito bem, não?".

Cerrei os punhos, com vontade de o matar de muito mais do que 3654 formas diferentes.

Eu odeio-o com todas as minhas forças.

Mas isso continua a não explicar porque é que eu, lá no fundo, fiquei tão desiludido. Okay, não é momento para pensar nisso. O Cipher pode ler pensamentos.

"Ah, mas como raios é que consegues desviar os pensamentos da tua mente, sem ele ler?"

Simples. Pensando em algo ou alguém que eu nutro sentimentos fortes. E, obviamente, esse alguém era o Cipher.

...Claro. Sentimentos de ódio. De. Ódio. Não pensem outras coisas, pelo amor de Deus.

Abri a boca para reclamar, mas ele calou-me quando me interrompeu a fala, cruzando os braços e com um sorriso convencido.

" – Não precisas de continuar, Pinetree. Eu sei que vais dizer que me odeias".

" – Eu odeio-te a ti e a essa leitura de pensamentos, sua abelha!".

Ele ficou com o olhar cada vez mais avermelhado.

" – Pinetree, é melhor não utilizares muito esse 'apelido' carinhoso...". – Sussurrou, fazendo aspas com os dedos novamente e com uma enorme vontade de substituir todos os buracos da minha cabeça por cabecinha de bebés (Maneira de matar nº 2773).

Voltei a insistir.

" – E posso saber porquê, senhor chefe que só gosta das cores amarelo e preto?". – Levantei mais a minha sobrancelha direita, fazendo-o cuspir alguns murmúrios.

" – Nunca na minha vida e nem mort...".

" – Ele é alérgico a abelhas".

Rapidamente, Cipher olhou para trás de mim e eu segui o exemplo.

Carlie, a menina que estava sempre no jardim estava atrás de mim. Vestia as suas roupas comuns de empregada e com uma orquídea roxa na orelha esquerda, com os seus headphones enormes e verdes demasiado grandes para a sua cabeça. Levava um pequeno regador de todas as cores nas mãos e com padrões que se estavam sempre a alterar, enquanto olhava, indiferente, para Bill.

O oxigenado começou a tremer mais e mais de raiva, ficando completamente com a coloração vermelha, pronto para lhe lançar uma praga qualquer.

Mas a menina foi mais rápida.

" – Por favor, Master, não esconda o seu medo por elas com fúria".

O seu tom de voz era surpreendentemente calmo e sem emoção alguma. Falava quase em sussurros, sem esboçar, nunca, um único sorriso ou qualquer reação.

" – Oh, por favor!!". – O loiro virou-se de lado para nós, cruzando os braços e fechando o olho. – "Eu, definitivamente, não tenho medo de abelhas!".

O que era mentira, segundo a sua cartola.

Carlie esboçou a sua primeira reação anormal – Semicerrou muito levemente os olhos, estalando os dedos na mão direita.

Rapidamente, uma pequenina abelha surgiu da sua flor, como por magia (Espera aí, acho que isso era realmente magia).

Cipher, que outrora era bronzeado, tornou-se tão branco quanto eu. O pequenino inseto voou lentamente até ao mais alto, que tentava não se mexer (Ou gritar, não sei o que raios era aquela cara, mas só sei que era muito hilária!), com os lábios comprimidos um no outro, numa pequena e fina linha.

Mas, assim que a abelha pousou calmamente por cima do tecido do seu braço direito, ele deu um grito abafado pelos lábios e foi para trás de mim, encolhendo-se para se esconder.

" – O-Okay, venceste, Carlie, mas agora recolhe imediatamente essa maldita!!". – Gritou o meu suposto chefe, apontando descontroladamente para a abelha, que voava lentamente até ele.

Carlie bateu duas palmas e a abelha foi rapidamente até ela. Agora, senhoras e senhores, o inevitável aconteceu – Ela deu um sorriso de leve.

" – Obrigada, Cassie". – Sussurrou, enquanto a abelha voltou a entrar na flor e desapareceu. Depois, o sorriso apagou-se drasticamente e olhou de lado para nós dois. – "E para de te esconder atrás dele, Bill. É ridículo o Master esconder-se atrás de alguém como ele".

Corei de raiva, semicerrando os olhos. O alto limpou a garganta com o punho direito cerrado em frente à boca, ajeitando-se, um pouco vermelho e a olhar para os lados constantemente.

" – Se alguém fosse para ser picado, que fosse ele, não, Carlie? Se me protege-se atrás de ti, tu é que serias o escuro humano". – Sussurrou. A menina assentiu.

" – Tem razão, Master. Os escudos humanos são sempre os inúteis".

" – Hey!!". – Gritei, queixando-me e cruzando os braços. – "Eu ainda estou aqui, que eu saiba".

" - ...Infelizmente". – Completaram os dois, olhando-me de lado. Olhei bruscamente para Carlie e, depois, para Bill.

" – Pois é. Mas ainda, hoje de manhã estavas a fingir-te de todo triste porque eu disse que ia embora!!".

Carlie levantou uma sobrancelha para Bill, que ficou com os olhos muito arregalados.

" - ...O que significa isso, Master?".

Ele ficou todo atrapalhado e a esfregar constantemente a nuca, enquanto o chapéu, descontrolado, mexia-se para todos os lados.

" – Err, bem... É que...". – Ele, então, olhou para a flor dela e teve uma grande ideia. – "Ele ia trabalhar com você hoje e por isso é que eu estava triste por perder o meu empregado pessoal por um dia! Exatamente!!".

Demorou uns segundos para eu e a Carlie absorvermos a frase.

" – O quê?!". – Gritei, abrindo muito os olhos e com vontade de o matar ainda mais. Colei os braços lado a lado ao meu corpo, cerrando muito os punhos. – "Eu e ela?! Por favor! Ela não me suporta!". – E apontei para a menina mais baixa que nós dois, de cabelos muito curtos e de um rosa com pontas esverdeadas e amareladas.

A menina olhou-me, indiferente, e depois para Bill com uma pose mais séria.

" – ...Essa foi uma forma genial de se escapar, Master".

" – Ahahah!". – Riu nervosamente Bill, batendo palmas abafadas pelo tecido preto e grosso das luvas. – "Foi não foi...?".

" – No entanto, posso saber o que você está a tramar?". – E levantou de leve a sobrancelha, com um leve tom de curiosidade na voz, mas ainda assim, desanimado e calmo.

" – Eu hoje preciso do dia para... Pensar". – Murmurou, enquanto olhava de forma distante para as luvas. – "Preciso de tratar de uns assuntos um tanto... Pessoais".

Abri a boca para perguntar, mas Carlie calou-me com um chute delicado na perna direita.

E com delicado refiro-me a com muita forma que tive de me aguentar para não me queixar de dor.

" – ...Não vou negar então, Master". – Sussurrou Carlie, fazendo uma referência breve a Bill. – "Eu hoje cuido dele, então". – E voltou à pose normal, ainda a segurar o regador com força. – "O que eu tenho de fazer?".

O dorito ficou pensativo, posicionando o indicador e polegar esticados abaixo do queixo, agora com um sorriso maldoso.

" – Hmmm... Faça o que tiver de fazer para ele corresponder às suas ordens, Carlie".

" – Como é que é?!".

Ela assentia duas vezes a cada fala do loiro.

" – E, claro, se for preciso, pode assumir a pose de superior e obriga-lo a fazer coisas. Se for preciso, use a força".

" – Ah, só pode ser brincade...".

Mas fui interrompido quando Cipher estalou os dedos e colou uma fita adesiva cinzenta na minha boca.

" – Obrigada, Master. Já não o aguentava".

" – Nem eu!"

Eu sofro de bullying, no meio disto.

Olhei para os dois de olhos semicerrados e apenas cruzei os braços novamente, a ouvir as indicações do que eu teria de fazer e aguentar, que, basicamente, era ouvir sem questionar o que Carlie pedia/exigia, caso contrário, eu é que sofria.

" – Alguma dúvida, vocês dois?". – E sorriu de canto, animado, a olhar para mim. Mesmo que quisesse questionar, eu não conseguia tirar aquele maldito adesivo que o oxigenado tinha posto (E, acreditem, eu tentei tirar a conversa inteira, até que desisti). – "Perfeito!".

E estalou os dedos. O adesivo desapareceu, de um momento para o outro, enquanto eu o olhava mortalmente.

" – Eu odeio-te".

Ele sorriu ainda mais.

" – Eu sei disso".

Carlie pareceu um pouco surpresa com a conversa, apontando para mim.

" – Não o vai punir por ter dito aquela coisa cruel, Master?".

Ele encolheu os ombros.

" – Deixa para lá. Ele é o meu novo experimento".

" – ...Experimento?".

A abelha Maia ignorou-me.

" – De qualquer forma, Carlie, hoje você é a responsável por esse garoto aqui!!". – E deu duas palmadas nas minhas costas com força, empurrando-me para o pé dela. O loiro ergueu a mão aberta para o lado, materializando, novamente a sua bengala, brincando com ela. – "E vou andando!".

Ele juntou o dedo indicador e o do meio, da mão direita e juntou à testa, em sinal de despedida.

" – Lembrem-se! Reality is an ilusion! The universe is an hologram! Buy Gold! Até logo~!"

E desapareceu, numa luz forte.

Carlie ficou calada, a olhar para mim sem qualquer motivação. E, acreditem, se os olhos dela já eram frios o suficiente, comigo, ainda eram piores.

" – Err... Então... Como vai...?". – E libertei um sorriso amarelo, esfregando a nuca, tentando meter conversa. Mas a menina limitou-se a libertar um "hmpf" e seguiu caminho pelo corredor da direita. Eu fiquei ali, parado, a olhá-la a andar.

A certa altura ela parou e olhou ligeiramente para mim.

" - ...Vai continuar aí ou vem comigo?". – Perguntou, muito baixinho. Achava estranho o facto de ela me tratar por "você" e não "tu", como era o comum. Corri rapidamente até ela, meio vermelho e atrapalhado e segui lado a lado com ela, sem falar mais nada.

Andamos por muitos corredores completamente iguais – Pretos, amarelos e dourados – com muitas janelas que davam para o jardim, que era enorme e de todas as cores possíveis e imaginárias. Apesar de tudo, era muito elegante.

Consegui ver bem de longe um portão branco e dourado, enorme. Confuso, apontei para ela e olhei para Carlie, pronto para abrir a boca.

Mas ela foi mais rápida.

" – Pergunte ao Master, se quiser saber. Não sou guia turística da mansão".

" – Que grossa". – E cruzei os braços.

" – Lamento. Não tenho esse órgão genital para confirmar".

" – E tarada!". – Comentei, vermelho.

" – Pelo menos, é assim que a Charlie responde, quando dizem isso. Eu não sei o que significa". – E encolheu os ombros, sempre a manter a voz baixa, calma e desmotivada.

" – A Charlie é uma tarada?!". – Gritei, chocado. – "Estás mentindo!! Ela é muito amorzinho!".

Ela parou de andar, ainda mais séria do que eu pensei que ela podia ser. E, num piscar de olhos, na mão dela, surgiu uma lança grande e muito afiada, dourada, com detalhes cor de rubi.

Ela deslizou rapidamente para a minha frente, girando a lança na mão direita.

Então, ela perfurou-me o estômago.

Tossi com força bastante sangue, enquanto ela continuava a carregar ainda mais a lança cravada nos meus órgãos, sentindo a maior dor que já tinha sentido na vida.

Carlie tirou rapidamente a lança, ficando apoiada nela, com a outra mão na cintura. Deixei-me cair de joelhos, cravando as unhas no peito de dor, de olhos muito abertos, a lutar pela vida.

Eu vou morrer, pensei. Eu vou morrer aqui.

Nunca poderia explicar o que me tinha acontecido a Mabel. Não poderia salvar o Ford e o Stahn, como estava a trabalhar, todas as noites, assim que Lunger ia dormir. Não teria o prazer de vencer a Cipher naquele desafio. Jamais poderia voltar a falar com Wendy e Soos.

" – Para de teatro". – Soou a voz de Carlie, indiferente. – "Você já está normal".

Era verdade.

Num piscar de olhos, assim que a sua frase foi dita, sangue que eu tinha tossido desapareceu e o meu estômago voltou ao normal – A dor tinha ido embora. Porém, as minhas roupas, ficaram rasgadas e manchadas de um vermelho sangue tão escuro que até me questionei como é que o meu sangue era assim.

" – O... O que...?". – Não consegui falar, tocando lentamente na minha barriga. Com os dedos delicados sobre ela, com medo de ela ainda estar aberta e estraçalhada, ela estava completamente normal, sem qualquer cicatriz.

Aquilo foi real demais para ser um sonho.

" – Você é imortal". – A lança de Carlie foi recolhida e voltou a ser um regador comum, de várias cores. A rosada deu um passo em frente, olhando para baixo, com desprezo.

Olhei para as minhas mãos, ainda a tremer.

" – O... O que...".

" – O Master não te explicou nada?". – Perguntou, ainda com o mesmo tom de voz. Eu neguei lentamente com a cabeça, sem coragem para continuar. – "Hmpf... Ele deixa sempre as apresentações para mim".

Olhei para ela, branco. Tremia muito e parecia que ainda sentia a dor, mas eu sabia que era psicológico.

" – Você nunca se questionou porque é que eu ando sempre sozinha, na mansão?".

Não respondi. Na verdade, eu nem tinha tido tempo para pensar fosse em quem fosse, por causa de Bill.

" – Então". – Ela libertou um leve sorrisinho sádico bem fraco. – "Sou eu que mostro o lado negro dela. E as pessoas não gostam do lado negro das coisas, Dipper...".

A voz ficou áspera e os seus olhos tornaram-se num vermelho sangue, sedento por ver.

Sedento por ver o meu sangue.

Aquele vermelho era o vermelho sangue do meu sangue.

Atrapalhado, levantei-me e corri pelo corredor fora, em desespero, gritando por ajuda de todos os lugares. Ela simplesmente andava lentamente atrás de mim e teleportava-se, sem muito esforço.

Já eu lutava. Lutava pelo desespero de não sentir aquela dor de novo.

Então, a minha luz ao fundo do túnel!:

Avistei, bem ao longe, Charlie.

" – Charlie!!". – Gritei, em profundo desespero na voz e a correr mais do que eu conseguia aguentar.

Mas a menina continuou a andar, sem ouvir.

" – Charlie, por favor!!". – Berrei, tentando alcança-la. Conseguia ouvir os passos da sua gémea atrás de mim; Lentos. – "Charlie, sou eu!!".

E, então, as suas Pigtails mexeram-se, aos saltinhos, por serem cacheados; E olhou para mim.

Sorri de orelha a orelha, e ela sorriu de volta.

Mas o sorriso lindo de Charlie apagou-se, quando olhou para trás e viu a irmã.

" – Carlie!!". – Repreendeu a mais alta, enquanto a menina, rapidamente, parou de andar, um pouco surpresa.

E não foi preciso nem cinco segundos para eu estar atrás de Charlie, num desespero profundo.

Wow. Agora já entendi o medo enorme do Cipher por abelhas. Mas o meu medo é pela Carlie.

Charlie colocou as mãos na cintura, dando uma advertência na irmã gémea mais nova.

" – Quantas vezes eu te disse que o Dipper é confiável?!". – Começou, com o tom de voz levemente irritado. – "E não é preciso assusta-lo daquela maneira!! Basta fazer como fez com todos os convidados!".

" - ...Eu comecei como com todos os convidados". – Sussurrou a voz da menina, apontando para mim. – "Mas ele chamou a minha irmãzinha de tarada".

Engoli em seco, branco.

" – B...Bem... Eu talvez possa ter dito algo do género...?". – E sorri sem jeito. A cabeça de Charlie virou-se lentamente para mim. E, se eu já estava mal por ter uma irmã assassina atrás de mim, em breve, eu teria duas.

Mas, num piscar de olhos, Charlie desapareceu. 

E eu estava tramado.

[...]

" – Merda!!". – Exclamei, num sussurro baixo, escondendo-me por entre as flores do jardim. – "Mas o que raios deu naquela Carlie?!".

Eu já tivera o braço amputado, a barriga estraçalhada, a cabeça decapitada, o coração arrancado das minhas artérias e os pulmões retirados do corpo.

Eu não queria experimentar, em breve, o meu cérebro a ser frito.

" – Pinetree, precisas de uma mãozinha~?".

Cantarolou a voz do demónio.

Lindo, já só cá faltava este aqui para completar a festa.

" – O que te parece, oxigenado?!". – Gritei, para o nada. Eu só conseguia ouvir a voz dele e nada mais. – "Óbvio que estou a adorar ser torturado desta forma!"

" – Então, ainda bem! Posso ir embora e continuar a ver a diversão~!".

" – E-Eu estava a brincar, maldito!!". – Queixei-me, atrapalhado. Rapidamente, a minha cara de irritação desfez-se. – "Espera aí... Diversão...?!".

" – O quê? Achas mesmo que eu não estou a controlar a Carlie para te fazer esse monte de coisas?".

Que grande filho da puta, hein?

" – O quê? Já não bastou me teres quase morto a família toda e o mundo?!". – Gritei, agora fora de mim. Eu cerraria os punhos com mais força, mas o meu estado de dor não mo permitiu.

" – Nah". – Soou a voz dele, indiferente. Se o pudesse ver, tenho a certeza que estaria no meio do ar, deitado, de pernas cruzadas e a comer qualquer coisa, divertido.

" – Okay, okay, mas e as tuas boas ações?!"

" – Dã! É óbvio que isto é uma boa ação!".

Levantei as sobrancelhas.

" – Wow". – Assobiei. – "Tu precisas mesmo de rever o teu senso de boas ações!".

" – Não é isso, idiota!!". – Reclamou, possivelmente a revirar os olhos. – "Isto é uma espécie de... Teste".

Fiquei confuso.

" – Teste?".

" – Para ver o quanto aguentas, numa situação de vida ou morte!".

Continuei na mesma, sem entender nada.

" – Ouve, é complicado de explicar... Mas isto vai dizer-me o teu nível de força e em, como eu disse, numa situação de vida ou morte".

" – Eu derrotei-te!!". – Gritei, tentando procura-lo, a mexer rapidamente os braços. – "Isso não chega?!"

Toquei no ponto fraco dele. Hehe.

" – Não, não chega, porque não foste tu e sim o Stahn".

...Nem doeu mesmo.

" – Além disso, vocês só me conseguem derrotar todos juntos. E eu preciso de te ver a salvares a tua vida por ti próprio".

Levantei uma sobrancelha.

" – Mas porque raios?!".

Ouvi uma risada baixa que foi aumentando conforme o interesse dele.

" - ...Achavas mesmo que esta mansão era só para trabalharem para mim, Pinetree?".

" – C-Como assim?!".

Mas ele não respondeu; Tinha desaparecido.

Ótimo, pensei. Estou sozinho enquanto ele controla o corpo de Carlie.

Então, fez-se luz na minha cabeça.

" – Ele controla o corpo de Carlie...". – Sussurrei, pensativo. – "Se a Charlie disse para ela agir de forma comum e como fazia com todos os convidados...!!".

Aquele merdoso.

" – Tsc, ele está a fazer-me sofrer muito mais!! Oxigenado maldito!!". – Mas abanei bruscamente a cabeça, tentando focar-me. – "Se eu tirá-lo do corpo de Carlie, eu consigo fazê-la voltar ao normal e venço... Mas, como?".

Ouvi os passos de Carlie se aproximarem de mim, enquanto eu estava de costas.

Eu precisava de um plano rápido.

Olhei em volta, desesperado. Como raios é que eu venceria o Cipher num corpo humano e sem ninguém?

Então, eu percebi que ele tinha razão.

Eu não era nada sem a Mabel, ou o Ford, ou o Stahn.

Mas eu tinha, aliás, precisava de provar que ele estava errado.

Enquanto pensava rapidamente e analisava todas as hipóteses e situações que podiam acontecer, vi que o pequeno regador que Carlie carregava os braços transformara-se num grande arco e flecha prateado com safiras e com várias setas a serem materializadas, sempre que desejava.

Tsc, eu odiava mesmo o Bill. Ele fazia de tudo para me irritar, fazer sofrer e agoniar até à morte e...

Espera aí!, interrompi a minha linha de pensamentos para pensar.

O Bill.

...O Bill.

Eu tenho de derrotar o Bill, não a Carlie.

E qual é a minha única arma contra o Bill Cipher?

" – O diário!!". – Exclamei alto, começando a correr com todas as forças em direção ao meu quarto.

Muita coisa passou-me pela mente, enquanto tentava, desesperado, alcançar o meu quarto, seguido de várias flechas que passavam rentes ao meu corpo.

Porquê é que o Cipher só me fazia sofrer a mim, nesta mansão? E o que ele quer dizer com experimento novo?! Além disso, ele bem que me podia ter advertido desta situação, assim, eu estava em pé de igualdade, como todos os outros!

Mas, agora, não era tempo de pensar nisso; Estava quase a chegar ao quarto.

E eu ia derrota-lo, pela primeira vez, sozinho.

.

.

.

.

Sou eu outra vez <3

Enfim, os domingos loucos não terão lugar este domingo, infelizmente, mas sim no próximo, se tudo correr bem! <3

Então, eu vou postar o prólogo de cada fanfic domingo e todas elas têm um dia específico por semana, para serem atualizadas:

.

Por favor, comentem ao lado de cada fanfic qual é a vossa teoria para a sinopse de cada uma <3 Vou adorar ver-vos a tentar acertar!! >>>

.

.

Segunda: Dyslexia ▲  BillDip (5 shot)

Terça: Soul Link ▲  BillDip (5 shot*)

Quarta: Cards ▲  BillDip (5 shot)

Quinta: My rommate is a fucking fuck boy ▲  BillDip (5 shot)

Sexta: One shots day ▲ 

Sábado: Coffee ▲  BillDip (Sim. Ela já faz parte dos domingos) (10 shot)

Domingo: Paper Friends ▲  BillDip (?? Shot)


Agora que liberei os nomes das fanfics, espero que estejam já a contar os dias para o próximo domingo, porque serão nove fanfics liberadas, a partir desse dia!!~ 

Espero que tenham gostado da ideia <3 Comentem a vossa opinião sobre!!

E espero muito bem que isto tenha dado como agradecimento da quantidade de reviews~


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