O Traficante Dos Meus Sonhos.

بواسطة CamilaAndradeAmor

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Se divirtam e se emocionem com a história de Fernanda uma garota rica que ver sua vida transformada depois qu... المزيد

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo 24
Capítulo Especial 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35

Capítulo 14

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بواسطة CamilaAndradeAmor

Fernanda

    Eu estava com medo do Felipe ele não era uma pessoa boa ele era como os outros ele era ruim e eu não queria ficar com uma pessoa com a qual eu não me sentiria segura. Enquanto lavava a louça da manhã esse tipo de coisa passava na minha cabeça e eu havia tomado a decisão de morar com a Faby por um tempo pelo menos até eu me sentir segura novamente com o Felipe. Depois de arrumar as coisas na minha mala eu sai e na porta de casa eu topei com o Felipe.

- O que você está fazendo? - ele perguntou olhando de mim pra mala.

- Eu vou embora? - eu falei tentando achar passagem entre ele e a parede.

- Não, você não vai! - ele falou colocando o fuzil na mesa.

- Felipe eu resolvi passar uns dias na casa da Faby! - eu falei colocando a mala no chão.

- E porque você decidiu isso? - ele perguntou me encarando.

- Por que eu estou com medo, medo de você se exaltar de mais e acabar fazendo comigo o que você fez com a Verônica! - eu falei já sem paciência nenhuma.

- Eu nunca faria aquilo com você... entenda por favor o que eu fiz com a Verônica é como se fosse um castigo pra ela não ficar por aí ameaçando as pessoas! - ele falou em tom de súplica.

- Eu entendo que vocês do tráfico fazem esse tipo de coisas mas eu não estou acostumada com isso e eu estou assustada, eu não posso ficar aqui não por agora! - eu falei em tom de súplica também.

- Por favor! não vai! - ele falou e eu me aproximei dele.

- Desculpa! mas eu tenho que ir! - eu falei tocando seu rosto com a mão esquerda.

- Tudo bem! - ele falou em tom de derrota.

- Desculpa mesmo! - eu falei lhe dando um beijo na bochecha.

    Eu peguei a mala e sai deixando ele na porta, quando cheguei na esquina não pude evitar de chorar e várias lembranças da praia vieram na minha mente. Eu promete pra mim mesma que ia entender o lado do Felipe é eu estava tentando ao máximo não dar meia volta e ir de novo pra casa dele e desistir de ir pra casa da Faby. Cheguei no portão do casa da Faby e toquei a campanhia e ninguém atendeu, toquei de novo e nada quando alguém falou atrás de mim.

- Esse não é um lugar fácil de achar mais me lembrei que já havia vindo aqui um vez a muito tempo, e o GPS me ajudou é claro? - quando me virei um homem alto com cabelos grisalhos estava parado na minha frente com um terno que eu tenho certeza que era importado, mas ai eu olhei seu rosto e vi ele.

- Pai? o que faz aqui? - eu perguntei assustada e muito surpresa.

- Precisamos conversar. - falou me olhando de cima a baixo.

- Não tenho mais nada pra falar com você! - eu falei me virando e tocando a campanhia de novo.

- Não tem ninguém em casa, já toquei a campanhia... eu preciso falar com você! - ele falou e eu o olhei de esgrelha.

- Ja falei que não tenho nada pra falar com você... pai! - eu falei colocando a mala no chão.

- Por favor me de uma hora é tudo que eu peço uma hora! - ele falou e eu o encarei pegando a mala novamente.

- Uma hora e nada mais! - eu falei e ele me guiou até a Land Rover branca dele.

    Entrei no carro em silêncio e ele também mais quando estávamos chegando perto da saída do morro ele resolveu quebrar o silêncio.

- Droga! - ele falou do nada.

- O que foi? - eu perguntei olhando a frente.

- Tem uns meninos aqui que me impediram de entrar e disseram que se eu entrasse eu não ia sair sem o chefe deles. - ele falou e eu sorri - O que é tão engraçado? - ele perguntou.

- Deixa comigo, eu resolvo! - eu falei vendo o Marlon e o Silvo vindo em nosso direção.

    Eu já havia pego uma a miséria com os meninos daqui, na verdade o Felipe me apresentou todos e eles me apelidaram de patroinha, foi por segurança eles poderiam achar que eu sou alguma espiam e tal então o Felipe disse a eles que eu sou a mãe do filho dele e que tenho "Passe livre" no morro.

- Nois avisou pra tu que tu não ia sair do morro sem o chefe! - Marlon falou quando meu pá encostou com o carro.

- Mano é a patroinha! - o Silvo falou colocando a mão no braço do Marlon quando me viu dentro do carro.

- Oi meninos! - eu falei acenando pra eles - está tudo bem, ele é meu pai. - eu falei e e eles assentiram.

- Tá tudo bem mesmo patroinha? - o Marlon perguntou olhando pra meu pai que me olhava confuso.

- Tá sim, eu vou visitar minha mãe e meu pai veio me buscar. - eu falei e ele me olhou desconfiado - Fala pro Felipe que eu sai com meu pai, e que mais tarde eu estou de volta... Há e diz que eu fui pro shooping com meu pai.

- Vou falar sim patroinha! - ele falou desincostando do carro e meu pai deu partida.

    Eu acenei pros meninos e meu pai me olhou com cara de confusão total.

- Patroinha? O que isso significa? - ele perguntou olhando da estrada pra mim.

- Quando se está grávida do dono do morro é assim que você fica conhecida...pai! - eu falei e ele freio com tudo me fazendo ir no painel do carro e volta.

- Dono?! Você tá grávida do dono? - ele perguntou me encarando.

- Sim e todos ali me conhecem e me respeitam! - eu falei e ele me olhou e seguiu o caminho até o shooping.

    Em menos de vinte minutos estávamos no shooping que não estava muito cheio por ser ainda 13:14 da tarde e ser quanta-feira,  saímos do carro na caragem e fomos direto em direção a uma das lojas de eletrônicos do meu pai. Quando chegamos lá todos me olhavam e cochichavam afinal de contas todos as vezes em que eu estive naquela loja foi sempre com uma roupa de alguma grife Francesa e algum salto alto de marcas famosas, e hoje eu eu estou com um shorts jeans e uma camiseta justa preta que marca o pouco de barriga que aparecia em mim e um chinelo havaiana rosa que eu e havia comprado na Licci, a lojinha de roupas e sapatos que tinha perto de casa.

- Vamos até meu escritório! - ele falou depois que deu uma ordem pro gerente da loja que estava fazendo de tudo pra puxar o saco dele.

- Vamos sim! - eu falei entrando no elevador com ele e indo pra parte superior da loja onde tinha um escritório enorme que ele usava pra fazer reunião com interessados em fazer parceria com a loja.

    Chegamos em seu escritório e ele tirou o palitó colocando o colocando atrás da cadeira e me indicando a cadeira a frente pra que eu pudesse me sentar.

- Eu ainda não consigo acreditar que você mora em um lugar tão...tão pobre como aquela favela! - ele falou me encarando.

- Pode acreditar, pois é lá que está a minha família. - eu falei cruzando a perna.

- Sua barriga mal da pra perceber! - ele falou olhando pra minha barriga.

- Você me chamou aqui pra comentar sobre o tamanho da minha barriga? - eu perguntei perguntei e ele negou com a cabeça.

- Não! me desculpe! - ele falou e eu assenti - Eu te chamei aqui pra te fazer uma proposta! - ele falou e eu o encarei especulativa.

- Que proposta? - eu perguntei descrusando a perna e cruzando a outra.

- Eu e sua mãe conversamos sobre sua condição e resolvemos que você merece uma segunda chance! - ele falou e eu me perguntei do que ele estava falando.

- Que chance? - eu perguntei e ele cruzou os dedos a sua frente.

- Nois te aceitamos de volta em casa. - ele falou abrindo a gaveta e pegando um envelope branco - Mais com uma condição.

- Que condição? - eu perguntei já sabendo qual era condição dele mais querendo ter certeza da insanidade dele.

- Que você use o dinheiro desse envolve pra tirar esse bastardo, não precisa se preocupar com a clínica que vai fazer o serviço... Já temos uma clínica que irá fazer o serviço e ela de total confiança! - ele falou e empurrou o envelope pra mim.

    Eu não posso acreditar que meu pai esta me pedindo pra tirar o meu filho o neto dele só porque não é filho de um playboy qualquer, peguei o envelope da mesa e me levantei.

- Pega esse dinheiro e enfia no seu... Quer saber? - eu falei com ódio saindo pelos póros - Não precisa fazer nada eu vou fazer! - eu falei pegando o envelope novamente.

- O que você vai fazer? - ele perguntou me seguindo escada abaixo.

- Você vai ver! - eu falei separando o dinheiro em dez partes.

    Separei o dinheiro em dez partes e quando cheguei na frente da loja onde só estavam os fucionarios eu sai destruindo o dinheiro entre eles e o homem que um dia eu chamei de pai me olhava supreso.

- Você está maluca? Você sabia que neste envelope havia trinta mil em notas de cem? - ele pergutou com raiva.

- Isso é pra você saber que eu nao vou aceitar dinheiro seu pra tirar o meu filho, e a próxima vez eu te denuncio! - eu gritei e todos os fucionarios olhavam de mim pro Júlio.

- Vamos conversar no meu escritório! - ele falou entre dentes.

- Eu não vou voltar no seu escritório aliás nunca mais eu volto na sua loja de novo e por favor não me procure mais pra fazer esse tipo de proposta! - eu falei alto e sai da loja dele e ele vindo atrás de mim.

    Ele me seguiu até a garagem onde eu pedi pra ele abrir o porta malas pra que eu podece pegar minha mala, fui até a frente do shooping onde peguei um táxi até a subida do morro e fui até a casa da Faby mais na porta da casa dela quem estava era o Felipe.

- A Faby ainda na chegou? - eu perguntei chegando perto dele que estava deitado na moto com o boné no rosto e o fuzil no peito.

- Você... Você tá bem? - ele perguntou no depois de ter tomado um susto com a minha aparição repentina.

- Eu tô bem sim! Você não respondeu minha pergunta! - eu falei e ele sorriu arrumando arrumando o boné.

- Eu ligue pra ela e fiquei sabendo que ela vai passar um mês na casa de praia do pai dela com o Isaac e Luuh e Pedro. - ele falou e colocou o fuzil nas costas.

- Que droga! - eu falei passando a mão no cabelo.

- Eu fiquei sabendo que você saiu do morro com um homem e que disse ser seu pai?! - ele falou como quem não quer nada olhando para um ponto qualquer.

- Como você ... Marlon! - eu falei entre dentes - Sim eu sai com meu pai ele queria conversar comigo sobre o bebê. - falei tocando a barriga por instinto.

- O que ele queria? - perguntou mais interessado.

- Felipe eu tô cansada e essa mala tá pesada, já que eu não vou poder ficar na casa da Faby vc pode me levar pra sua casa? - perguntei meio sem jeito por estar voltando pro lugar de onde eu queria ir embora.

- Tá bom! Eu te levo mais depois você vai me falar o que seu pai queria! - ele falou e eu concordei.

   Subi naquele monstro preto que era a moto do Felipe e me arrependi amargamente quando ele acelerou como se estivesse atrasado pra tirar o pai da forca, em menos de um minutos depois estávamos de frente casa enorme do Felipe.

    Desci da moto e fui direto pro quarto já que a casa estava vazia, coloquei minha mala na cama e a desfiz tirando um shorts jeans e uma regata solta até a cocha com as mangas cortadas até a barra do shorts preta do NIRVANA. Tomei um banho e desci pra comer algo estava faminta, depois de comer uns três sanduíches de queijo eu fui até o quarto onde encontrei o Felipe que saia do banheiro secando o cabelo com uma toalha.

- Então vai me falar o que seu pai queria com você? - ele perguntou se sentando ao meu lado na cama.

- Ele me chamou lá pra me fazer uma proposta! - eu falei simplesmente.

- Isso eu já entendi eu quero saber é que proposta foi essa? - ele perguntou colocando o colar de ouro dele da grossura do meu dedo mindinho.

- Ele disse que me aceitaria de volta em casa... - eu falei e ele me encarou... Assustado? - Mas pra isso acontecer eu teria que... tirar o bebê. - terminei a frase um pouco receosa pela sua reação.

- O que?!!! - ele gritou levantando pra me olhar melhor - Quem esse cara pensa que é? Você não aceitou não é? Porque ele faria isso?! - ele falava sem nem pensar direito.

- Porque ele é um idiota, claro que eu não a aceitei eu distribui o dinheiro entre os fucionarios dele e falei muito. - eu falei me levantando também.

- Aquele filho de uma pu... - eu o olhei de cara feia - Mãe,quem ele pensa que é? Eu vou matar aquele desgraçado! - ele falou furioso.

- NÃO, VOCÊ NÃO VAI ENCOSTAR UM DEDO NO MEU PAI! - eu gritei e ele socou a parede me fazendo da pular e dar um passo pra trás.

- Ele não tinha o direito! - ele falou entre dentes mais eu estava assustada demais pra responder.

   Eu apenas o olhava sem conseguir ter nenhuma reação. Eu estava muito assustada, ele socou a parede pra não me socar e isso me fez ter ainda mas medo dele. Medo! Essa é a palavra pra definir o que eu estou sentindo pelo Felipe agora. Medo.

- Eu... quero ficar... sozinha! - eu falei com a voz embargada.

- O que mais seu pai te falou? - ele perguntou mais calmo agora.

- Ele não disse mais nada! - eu falei seca - Agora eustoumbargada preciso ficar sozinha. - eu falei e ele saiu com a cabeça baixa.

   Quando ele saiu me joguei na cama passando a mão pelos cabelos e lembrando de tudo que meu pai me falou e o que o Felipe fez com a Verônica, eu sei que é o jeito deles da uma "lição" nas pessoas aqui mas aquilo me deixou assustada de verdade eu nunca vi ninguém fazer isso com outra pessoa e agora eu vejo o pai do meu filho fazer isso com uma menina, por mais que eu não goste dela acho que ninguém merece passar pelo que ela passou. Olho pro teto até sentir meus olhos pesarem e eu acabei pegando no sono.

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