Desculpem pela nota logo no início, seguinte eu ando pesquisando muitooo pra poder entregar algo digno pra vocês e nesse momento em que vocês estão lendo, eu estou tão surpresa quanto vocês, gente eu achei tanta informação dos Volturi! Que eu quero achar os livros que a Meyer publicou descrevendo tudo.
Eu gosto de tudo muito perfeitinho então não briguem comigo ok? Prometo que vão gostar dor que está por vir ;)
Quando chego em casa tudo está apagado, creio que minha mãe deva estar dormindo, era por volta das onze. Penduro meu casaco a luz da sala se acende e eu me assusto:
— Isso são horas mocinha? — Minha mãe tenta bancar a rigorosa e eu acabo rindo.
— Dormiu no sofá?
— Sim, meu pescoço dói! — Ela passa a mão no seu pescoço e vem na minha direção. — E então? Como foi?
— Legal. — Tiro o sapato e coloco no tapete debaixo do cabideiro. Penduro a bolsa e olho pra minha mãe que tinha a feição de tédio.
— Você sabe que não vou me contentar com somente "legal" não é? — Começamos a subir as escadas.
— Mãe.... Eu to cansada, amanhã eu juro que respondo tudo que perguntar ok!? — a abraço de lado e ela beija minha testa. — Boa noite.
— Boa noite querida. — Ela entra em seu quarto e eu vou para o meu, vou direto para o banheiro trocar de roupa e lavar o rosto.
Quando retorno pro meu quarto encontro Justin sentado da minha cama com uma foto minha em suas mãos:
— Você parecia uma criança muito levada! — Ele me olha divertido e minhas bochechas se aquecem. Vou até ele e tomo a foto de suas mãos e ele ri, se deita na cama com os braços debaixo da cabeça.
— Deveria me preocupar em como entrou aqui? — Desconverso.
— A janela não estava trancada. — Ele olha para o teto e suspira.
Me senti na beira da cama e prendo meus cabelos:
— Aro não ficou com raiva de você ter se juntado à família que ele odeia?
— Aro não odeia os Cullens, odeia a ideia de que Carlisle pode ter poder contra ele. Aro não gostou de fato, mas Baltazar o convenceu de que estava cansado de viver apenas a noite e que queria conhecer o mundo, a minha amizade com os Cullens aconteceu no decorrer disso.
— Vocês ainda se falam? — Brinco com meus dedos e vejo ele se mexer na cama, ele se senta ao meu lado.
— Todos os dias, de vez enquando eu volto para Volterra é quando Aro tenta se assegurar que não serei um "inimigo".
— Quando você falta na escola... É porque você está...
— Eu vou explicar isso a você... — Seu polegar encosta na minha pele e meus corpo inteiro se arrepia, fecho meus olhos apreciando a sensação. — Eu odiava o que era em Volterra, Baltazar me falou dos Cullens e eu fiquei curioso, eu os procurei. Carlisle me acolheu e me ensinou uma outra forma de me alimentar, ainda é difícil para ficar perto de humanos, o sangue é muito mais... quente, saboroso. — Abro meus olhos e encontro os seus. — Eu preciso me alimentar mais que o suficiente de animais para estar com você.
— Me desculpa por ser dessa forma... — Lamento.
— Está tudo bem, eu tenho um ótimo controle sobre mim... Mas eu quero testar meu limite ao máximo com você! Preciso saber até onde posso ir. — Suas mãos estavam em meu rosto e hálito doce que saia de sua boca era muito convidativo, não conseguia desviar de seus olhos nem uma vez sequer.
— Me beija! — Eu peço. Ele parece estar de volta a realidade. — Me beija Justin!
Ele vem mais perto de mim e uma mão sua desliza para minha cintura, eu puxo seu pescoço e finalmente colo nossas bocas.
Era algo inexplicavelmente bom, Justin se afasta de repente:
— Me desculpa! Eu não devia... — Digo e Justin estava na porta do meu quarto.
— Isso foi... Nossa! — Ele ri e passa a mão no cabelo. Eu acabo rindo mesmo sem fôlego.
— Consegue ficar perto de mim? — Pergunto receosa e recebo o silêncio como resposta. Ficamos nos encarando de longe e eu começo a me sentir uma idiota inútil.
— Hey... — Ele diz. — Eu só preciso de um tempo ok? Isso é muito recente pra mim, ser bom.
— Tudo bem.
Justin senta no chão e percebo que ele não está respirando, olho para ele preocupada:
— Conseguimos segurar a respiração, isso é um hábito pra mim, já que estou na escola. Você só não percebe porque eu mexo os ombros. — Ele movimenta os ombros como se estivesse respirando.
— Há tanta coisa que eu quero saber..
— Eu sei, mas tem que ser paciente. — vou para o meio da minha cama e cruzo as pernas. Justin faz o mesmo só que no chão.
— Você dormia de dia na Itália? Disse que vivia a noite...
— Vampiros não dorme Jas... — Ele da uma risada.
— Como assim? Então o lance do caixão é uma mentira? — Descontraio e rimos. — Ok vocês tem todos os sentidos aguçados então vocês correm rápido de mais, o que já percebi. Visão, audição. Como é ser um... Vampiro novato? É assim que fala? — Ri sem jeito.
— Chamamos de recém-criados, eles ainda tem sangue humano correndo nas veias até um ano da sua criação, então são muito fortes para qualquer vampiro mais velho. Não precisa de muitos para vencer uma guerra.
— Fique aqui, só vou trocar de roupa.
Mecho no meu guarda roupa procurando um pijama que não fosse vergonhoso, corro pro banheiro e faço a troca, certifico que minha mãe está em sono profundo e retorno pro meu quarto. Já na cama pego o edredom dobrado e arrumo sobre meu corpo, Justin levanta e senta na ponta da minha cama.
— Renesmee. Ela é uma híbrida. Eu vi Bella grávida. Mas Bella já era uma vampira, como isso é possível?
— O que você viu Jas?
— Quando Edward me tocou, assim que ele saiu eu tive uma série de visões, eu estava com Bella quando aconteceu. Estávamos na escola, no refeitório, ambos se encaravam, depois estávamos no laboratório e Edward segurava a respiração. No outro flash, Bella agonizava de dor assim como você quando... você sabe. — Murmurei. — Eu tava quase voltando quando Bella me tocou e prolongou as visões. Vi ela grávida.
— Certo. Bella teve Renesmee ainda humana, então acho que quando ela estava agonizando em dor. Mas isso aconteceu anos depois de quando um nômade rastreador a raptou e tentou matá-la. A família de Edward o matou. Quando os Volturi soube de Renesmee acharam que eram uma criança imortal, e ali estava a oportunidade perfeita de destruir o clã de Olympic.
— Como assim?
— Crianças imortais, isso aconteceu antes de mim, as leis de Aro são verbais,mas são as mais valiosas, dentre elas a criação das crianças imortais. Quando são transformadas elas param de envelhecer, tornando-se um perigo...
— É como o filme entrevista com o vampiro? — Ele pensa um pouco e da uma risadinha afirmando com a cabeça.
— Eles acharam isso impossível, mas Carlisle reuniu amigos pelo mundo e pediram pra testemunhar, Renesmee tem a capacidade de através do toque conversar com você e mostrar todas as suas lembranças. Foi assim que Aro se convenceu.
— Há outros?
— Ao redor do mundo deve ter com certeza, Aro queria provar a teoria e Alec um dos guardas do alto escalão teve seu filho. O que é bizarro pois ele tem a aparência de um cara de quinze anos. — Faço uma careta tentando imaginar esse tal de Alec.
— Bizarro.
— Muito. — Rimos. A luz do corredor acende e eu deito cobrindo minha cabeça. A porta se abre por uns instantes e depois fecha.
— Ela acordou ouvindo nossas risadas. — Justin diz baixinho o suficiente para eu ouvir, ele estava perto da janela. — É melhor eu ir. Amanhã eu venho buscar você para irmos pra minha casa.
— Verdade! Renesmee queria que eu fosse! — Me sento na cama e bato a mão na testa.
— Ela vai entender. E amanhã ela com certeza vai roubar você de mim como vingança, descanse. — Ele se aproxima e beija minha testa.
— Boa noite Jus...
— Boa noite. — Quando abro meus olhos eu estou sozinha no meu quarto.