Bad Daddy? // Larry Stylinson

By Tommenstruada

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- O que acha de Louis? Era isso que você queria não é? Um nome parecido com o dela... e já que era para ser L... More

Prólogo
Spewing your sorrow
Leaving Daddy angry?
Sorry, I can't.

He's a Lady

925 68 43
By Tommenstruada

Alguns anos depois

Era o aniversário de 17 anos do pequeno Louis, que continuava delicado e lindo como uma pequena rosa. O pouco que Harry o vira durante esses anos, ele se impressionou com a graciosidade do menor, obvio que ele não admitiria em voz alta. Mas como os outros 16 aniversários do garoto, Harry não moveu uma folha sequer, para fazer algo especial para o lfilho. Apenas o deixou a mercê da data.

Pouco se importando se realmente seria bom para o menor. Ele apenas estava, nem ai. Gemma que sempre insistira em comprar um pequeno bolo de chocolate com morango e velas com a respectiva idade de Louis, em cada um de seus aniversários.

Harry nunca se sentiu pai de Louis. Para ele, o adolescente era apenas um inquilino em sua grande e espaçosa casa. Ele ainda sentia raiva do garoto, por te tirado-lhe o que era de fato, a coisa mais preciosa para si. A sua pequena Louanne. Sempre que lembra da ex mulher, Harry se sente amuado.

Era uma mulher tão doce e bondosa. Ela cuidaria tão bem do seu bebê. Mas Harry era egoísta, pensou apenas em sua dor. Esquecendo-se de realmente saber como filho sentiria-se sem o pai.

Louis sabia que seu pai não gostava de si, ou que sentia orgulho. Mas ele apenas tentava. Pelo menos conseguir o mínimo de atenção.

E o cacheado pouco se importava se o garoto crescerá enfurnado naquele quarto cor-de-rosa no fim do corredor, com bonecas e ursos espalhados por todos os cantos. Quando o filho ficou maior, não podendo mais utilizar o berço, acham que ele sequer se importou? Ou comprou uma cama adequada? Se engana quem respondeu que sim. Harry apenas deu de ombros para a reclamação de Gemma.

O irmão era rico, ela não. Ela morava de certa forma, de favor na casa do mais velho. Não, Harry não tem o mínimo de escrúpulos. Ele sequer ajuda a família necessitada. Eles os ama? Claro que sim, mas ao seu ver, o dinheiro era inteira e exclusivamente dele.

Louis tinha dez anos e dormia em um berço de madeira lilás. A sorte era que o menor, era realmente pequenino. Mas ainda assim, ele ficava encolhido e dormia muito mal.

Depois de um tempo, Gemma conseguiu comprar uma cama. A família Styles não era rica, como mencionado. Harry era.

Os pais dos dois não sabiam da existência de Louis. Ele fez questão de esconder o menor. Dizendo que a esposa e a filha haviam morrido no parto. Como os Styles mais velhos viviam longe de Londres, eles apenas mantinham contato por telefone. Uma sorte para a mentira de Harry continuar em pé. Pois os pais não o vinham visitar por falta de dinheiro.

E na verdade o de olhos verdes mal aparecia em casa, estava sempre bebendo com os amigos depois do trabalho. No qual saía realmente tarde. Quando chegava em casa podre de bêbada, fedendo a whisky e maconha, tomava um banho e se jogava na cama. Acordava cedo no outro dia, apenas tomando um remédio para a ressaca e indo trabalhar. Tomando café na empresa.

Quando mais ele evitasse aquilo, melhor... ou pelo menos, ele achava isso.

Gemma acabou virando mãe do pequeno -nunca contaram-lhe a verdadeira história da mãe, ou seja, ele acreditava veemente que Gems era mesmo sua mae. A Styles mais nova, vivia reclamando para o irmão, que o menino era muito quieto, introvertido e tímido. "Todas aquelas palhaçadas depressivas", como dizia Harry. Dizendo também ao irmão, que o garoto precisava de um pai. Coisa que o cacheado dava de ombros e murmurava um "sinto muito, mas não posso no momento".

A de cabelos coloridos recomprou todas as roupas do pequeno, ainda no estilo feminina. Pois era assim que o garoto preferia. E assim continuou ao longo dos anos. E Harry? Ah... Segundo ele, nunca investiria no garoto. Um centavo que fosse. O que era bem revoltante para todos a qual ele contava sobre isso, mas ele apenas não ligava.

Ele só gastava dinheiro com suas bebidas, charutos, drogas e colocando comida em casa. Gemma se sentia alivia por não precisar pagar as contas da enorme casa também.

A porta foi aberta, pela mais nova dos Styles cheia de sacolas e o garoto tímido em seu enlaço. Eles riam divertidos, falando sobre o dia no shopping. Louis retirou delicadamente os tênis colocando-os alinhados ao lado da porta. Como sua mãe -Gemma- o havia ensinado. Ele se apressou e pegou as sacolas das mãos delicadas da mãe. Dizendo que era um menino grande e podia sim ajudar a mamãe em certas coisas.

Louis, era muito quieto. E acabou crescendo, porém, ficando na infância. Ele não via maldade nas coisas. Ele ia a escola, mas só confiava em uma pessoa, que era seu amigo Stan. Que era um pouco -muito- mais velho que ele. História para outra hora...

—Precisamos fazer isso mais vezes meu amor. Uma vez ao ano não é suficiente. –Gemma disse acariciando amorosamente os cabelos lisos e sedosos do garoto. Louis assentiu e fez um biquinho adorável.

—Sim mamãe. Lou adoraria. – A garota pressionou os lábios, desde os 14 anos, Louis falava dessa forma. Ela nunca conseguiu mudar isso. Quando ela o repreendia, seus lindos olhos azuis marejavam e ela logo amolecia. Uma vez ela pediu para Harry o fazer. E o cacheado gritou com Louis, dizendo-o para falar direito. Que ele não era nenhuma criança... depois daquilo, Gemma acalmou o sobrinho e o deixou falando daquela maneira.

Harry apenas ignorou a irmã e o filho entrando em casa, atirado no sofá, olhando o jogo com um copo de whisky na mão. Ouvindo quando os dois largaram as sacolas na sala e foram para a cozinha.

Era um ritual de aniversário. Compras, bolo, parabéns e irem para a sala conversarem e desenharem. E hoje não seria diferente. Gemma retirou o bolo da geladeira, pegando as velas e colocando-as no bolo pequeno e redondo e com glaçagem colorida, com o nome escrito em glacê azul em volta do bolo. A irmã tentou chamar o cacheado, mas ele apenas ignorou os chamados, fazendo o sorriso dos dois na cozinha vacilarem. Depois do bolo já cortado, Gemma abraçou o corpo pequeno de Louis, lhe dando um beijo no topo da cabeça e dizendo que o amava demais. E que mesmo sem demonstrar, seu papai também.

Após se ajudarem com a louça, Louis e Gemma foram para a sala. Ambos falando e atrapalhando o futebol de Harry, que apenas bufava irritadiço. Mas se negava sair da sala. Pois bem, a casa era sua. Eles que saíssem. O cacheado se mantinha submerso em seus pensamentos primitivos enquanto o garoto correu pela escada, abrindo a porta do seu quarto cor-de-rosa e puxando uma maleta com canetinhas coloridas e folhas de baixo de sua cama. Ele tinha ganho no seu aniversário de 14 anos. E como era cuidadoso, ainda as mantinha intactas. Um ou outra falhava de vez em quando, mas nada que ele não conseguisse resolver, colocando as pequenas pontas coloridas na língua as fazendo pegar de novo.

Ele correu novamente pelas escadas, agora descendo, sendo repreendido por sua mãe. Que alertava-o sobre se machucar. Louis praticamente de joga no carpete fofinho da sala, abrindo o primeiro botão da calça jeans justa que usava. Ele cruza as pernas e se curva desenhando, coloca a ponta da língua para fora em forma de concentração, Gema apenas aprecia seu sobrinho.

Ele é lindo. Um garoto carinhoso e amável, como pode Harry não gostar dele?

O cacheado se anima no sofá, se time esta prestes a fazer um gol, quando ele se sentou corretamente no sofá, para comemorar. Uma cintura fina ficou na frente da sua visão. Ele ergueu os olhos e viu Louis estendendo uma folha para si, ouvindo o comentarista gritar "GOL". Harry olhou com extrema raiva para o menino, caramba, ele estava muito zangado por ter perdido esse gol.

Ele pegou o desenho das mãos miúdas e delicadas de Louis, que correu para se esconder. Harry olha para o papel cheio de brilhos e corações e em seguida olha para a escada, onde o garoto sumiu. Colocou o polegar e o indicador das duas mãos na folha, sentindo a textura do glitter e rasgou o desenho sob o olhar reprovador de Gemma.

—O que esta fazendo Harry? Ele fez esse desenho com todo o carinho! – Ela grita e o cacheado apenas continuar rasgando o papel em vários pedaços.

—Ele me fez perder a porra do gol, Gemma. Ele é um inútil, além de não fazer nada que preste, faz as coisas erradas nos momentos errado – Grita de volta, sem se importar se o garoto iria realmente ouvir

Gemma eleva mais ainda -se possível- o tom de voz, irritando profundamente seu irmão. Que apenas joga seu corpo contra o sofá confortável dando de ombros a cada xingamento da irmã.

—Gems da licença, quero assistir ao jogo. – A garota continuou na sua frente gritando, até que Harry levantou, vermelho de raiva e segurou os ombros da mais nova — Cala a boca porra, eu quero assistir o jogo caralho!

Gemma arregala os olhos, e morde os lábios de forma nervosa, Harry quando percebe o fez tira as mãos do corpo tremulo da irmã e se joga novamente no sofá suspirando pesado.

—Hazz, por favor... ele é seu filho – Ela fala derrotada, suspirando trêmula

—EU. NÃO. LIGO – Harry esfrega as mão no cabelo, cansado daquela conversa. Então ouvem barulhos na escada e ambos olham o pequeno corpo descendo lentamente. Como se estivesse com medo

Quando chega na sala ele vê seu desenho no chão e faz uma expressão amuada, Gemma abraça o garoto de lado, que sorri fraquinho. O de olhos azuis olha para a mãe e fica na pontinha dos pés para acariciar o rosto da Styles.

—Não brigue com o papai, Lou não gosta... – Ele fala corado e baixinho, formando um bico manhoso — Foi culpa do Boo, ele não vai mais fazer desenho se o papai não pedir

A garota tenta negar, mas Louis apenas sorri, sentindo Gemma encostar suas mãos geladas nas suas bochechas gordinhas e as apertando, salpicando beijos por todo o seu rosto. O menino sorri e infla as bochechas. Ele beija as mãos da mãe e se solta da mesma

—Louis vai dormir. Boa noite mamãe.... Han, boa noite papai?

O menino se atira contra o corpo do pai, o abraçando com força. Abraço esse que não é retribuído, ao contrário. Harry apenas o afasta de si, e o olha com reprovação. Louis apenas assente e se afasta um pouco.

— De boa noite ao seu filho Harold.

—Eu posso ver meu jogo? – Ele suspira e bufa. O menino nega para a mãe e corre de volta para as escadas, parando ao ouvir a Gemma perguntar se ele iria jantar.

—Não mamãe. Lou não esta com fome. — Volta a correr nas escadas hora ou outra tropeçando. Para na frente da sua porta e segura a barra da saia delicadamente, como se fosse um pequeno vestido. Cruza os pés e fazendo uma pequena reverência, abre a porta rindo e coloca seus ursos em cima da cama, juntamente com algumas xícaras de porcelana brancas com alguns desenhos de rosas, as coloca em frente a cada convidado. Os serve com algum tipo de chá, conversando sobre os príncipes e as princesas nojentas dos reinos vizinhos. O menino acaba adormecendo entre as pelúcias e as pequenas xícaras. Do outro lado da porta, Gemma o olhava com adoração. Prometendo a si mesmo que o protegeria, até mesmo do próprio pai se fosse preciso.

Gemma volta para o andar de baixo e cruza os braços, batendo o pé no chão com uma expressão chateada.

—Eu sei que um dia você ainda vai dar valor ao filho que tem... eu sinto isso – Ela fala, apenas para continuar sendo ignorada pelo irmão que estava "concentrado" no jogo, que agora ja estava no final. Mas no fundo, ela sabia que ele havia a escutado. E mais no fundo ainda, ela sabia que estava certa.

[Harry's Voice] Oh yeeaaah!

Julie: Pxx_JulieMalik
Duda: TommoGozado

Falooow 💚

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